Abro a porta e a vejo, está reclinada no braço do sofá, com uma mão atrás da cabeça, totalmente nua… aquela deusa parece dormir. Os olhos fechados, a respiração leve e compassada. Meus olhos obscenos descem por aquele corpo de pele morena e formas perfeitas, os seios médios, firmes, com mamilos mais escuros que a pele e bicos pontudos que apontam pra o alto e se mostram a mim em toda a sua pujança e formosura, a cintura fina dá destaque aos quadris largos e arredondados, um pé está no outro braço do sofá enquanto o outro se encontra fora dele, a perna dobrada pousado no tapete, com isso suas coxas se encontram levemente abertas, deixando à mostra a vulva levemente mais escura que a cor morena da pele.
É uma vulva diferente das das outras mulheres, os lábios são de grossura média e textura acetinada e o corte entre eles está levemente aberto deixando entrever um pouco da entrada rosinha da vagina. Devido a posição, na parte de cima um grelo que se adivinha duro desponta entre eles, como se querendo mostrar e gritar pra o mundo que é uma mulher pronta para o sexo e desejosa de viver a plenitude da vida.
Me aproximo lentamente e mais lentamente ainda me ajoelho junto ao sofá, quase entre suas coxas, mas sem tocá-las. Agora aquela joia está apenas há alguns centímetros do meu rosto, observo bem de perto aquela mulher e meu pau pulsa tomado por um desejo quase insano, a sensação do poder, do sonho se realizando me assalta, mas, deixo meus olhos percorrerem mais uma vez seu corpo e me quedo naquela contemplação, principalmente nos bicos dos seios que, como que adivinhando minha presença ou sentindo minha presença, perto lá na vagina, se avolumam e se esticam mais ainda.
Aproximo mais meu rosto daquela vulva e minha respiração quente agora acaricia ela por inteira, fazendo-a estremecer, é como se me aguardasse, estivesse à minha espera… Coroando aquela xoxota angelical está seus pentelhos, pretos, lisos, rebaixados com uniformidade, formando um triângulo que sombreia a parte superior do seu púbis e descem pra se encontrarem bem junto ao grelo, onde terminam. Vejo que os lábios vaginas estão lisinhos, totalmente desimpedidos, com minha respiração tão perto e os aquecendo, eles se arrepiam e se avolumam, a umidade se faz presente entre eles numa gota translúcida que teimosa se mostra na entradinha da gruta.
Sua entrada vaginal se abre um pouco mais e vejo que se molha mais, orvalha… qual flor outonal nas madrugadas... Talvez sonhe algo erótico, ou talvez seja somente o calor da minha respiração que a faz desejar um contato maior, estou quase a encostar meus lábios naqueles outros lábios que sei... me esperam!
Mas algo me contém, olho aqueles lábios vaginais, morenos, desejosos, cálidos e que tanto poder tem sobre mim. Observo-os bem, mais uma vez, bem de perto, cada dobra da pele, cada reentrância, cada curva. A consumação do sexo que começaria com um beijo no botão intumescido e culminaria com a posse total num prazer explosivo e gritado, seria talvez a realização do sonho, sonhado naquele instante.
Mas aquela cena é mágica e inusitada, trás em si uma força incomum, mística. Como se tirada de um romance surrealista medieval e eu simplesmente, me deixo dominar, quedo-me contemplativo não me atrevendo a quebrar aquele encanto. E, apesar de todo o desejo que ferve no meu íntimo, a bela ali adormecida e lânguida, acalma a fera que sedenta de prazer ruge dentro de mim. Hesitante... Levanto-me... E afastando-me de costas, lentamente, sem ao menos ser percebido por ela... Vou-me!!!!!!