Ruan estava ótimo, nem parecia que tinha ficado dias no hospital. A mãe dele não nos atrapalhou em nenhum momento, mas toda vez que a gente ia para sala, ela tentava cuidar de Ruan, que na frente da mãe ficava parecendo um menino mimado.
Carla ligou algumas vezes durante aqueles dias, Ruan sempre atendia e dizia que estava ocupado e responderia as mensagens dela depois. Eu fazia questão de ler escondido as trocas de mensagens entre eles e eram coisas normais, que eu já sabia. Ruan dizendo que estava muito apaixonado por mim e precisava viver essa paixão e Carla sempre falando mal de mim e mandando ele se afastar. Ruan também dizia que sabia que não daria certo minha convivência com Carla, mas ele não deixaria de conviver comigo. Tudo o que eu já sabia sobre os dois. Em nenhum momento Ruan falava em terminar com ela, nem ela tocava nesse assunto. Atendi a ligação dela duas vezes e nas duas eu não deixei ela falar comigo, só atendia rápido e dizia "amor, a outra tá ligando", só pra ela ouvir e ficar com raiva, eu sei muito bem como fazer uma pessoa perder a cabeça.
No sábado a noite ouvi uma conversa entre Ruan e mãe que deixou super irritado. Eu dormi depois de uma das nossas maratonas de sexo e acordei sem Ruan no quarto. Fui para sala e antes que eles tivessem me notado eu ouvi a seguinte conversa entre mãe e filho:
- Mas meu filho, me conta o que aconteceu de verdade. Cada um fala uma coisa, mas você nunca mentiu pra mim, eu quero ouvir de você como você foi parar naquele hospital. Quero saber de cada detalhe, não me esconda nada.
- Não sei se é bom a senhora saber, a senhora vai ficar preocupada atoa...
- Preocupada eu estou sem saber o que aconteceu e imaginando mil coisas... Meu filho, cheguei a pensar que você está sendo ameaçado por algum bandido muito poderoso que está ameaçando a gente, por isso você não pode falar nada sobre o que fez você ir parar no hospital...
- A senhora viaja muito, mãe. Isso é coisa de filme. Tá bom, mas não precisa se preocupar com nada... Eu tava com ciúmes do Biel, ele estava dando atenção para todos lá da casa, menos pra mim...
- Mas o Bielzinho é solteiro, né? Ele pode escolher com quem quer ficar sem precisar te avisar...
- Até a senhora, mãe? A questão não é essa... Eu fiquei com ciúmes e fui beber, isso era domingo pela manhã. Passei o dia bebendo, gastei todo meu dinheiro do mês... Quando foi a noite, apareceu aquele cuzão que eu briguei na faculdade, eu tava travado de bêbado, ele se aproveitou disso e me deu uma surra, o otario nem sabe bater, mãe. Ele não conseguiu quebrar um osso meu, mas acabei desmaiando e foi aí que Pedro me achou e me levou para o hospital de gente rica lá.
- Meu filho, você precisa denunciar esse rapaz, ele pode querer voltar a te bater novamente. Você não está seguro naquela faculdade...
- Relaxa, mãe. Eu sei me defender.
A conversa entre eles continuou, mas eu não fiquei ouvindo, pois eu fiquei puto de raiva por ter sido feito de idiota pelo homofóbico do Júlio. Custava ele me falar que viu Ruan inconsciente pelo chão? Não precisava dizer que ele tinha agredido Ruan, só de saber uma localização de Ruan já ajudava muito nas minhas buscas. Eu não costumava fazer isso, mas fiquei com tanta raiva que liguei para Ricardão, um policial que tinha sido meu amante e pedi um favor pra ele.
- Fala meu gostoso, tenho um favor pra te pedir e é urgente.
- Por você eu faço o que você quiser. Eu ainda gozo lembrando da gente trepando gostoso no fundo daquele carro, oh dias de glórias!!!
- Eu também, você foi o macho que mais soube me comer, pena que nossos caminhos não se cruzam mais. - Mentira pura, ele até conseguiu ir bem, mas não foi o melhor.
- É, você foi fazer faculdade, quer mudar de vida, ganhar a vida honestamente... Já falei que com o rabo que tu tem, não precisa trabalhar nunca na vida, não faltaria macho pra te sustentar... Mas fala aí, qual o favor. Eu vi tua mensagem falando que achou teu colega...
- Então, é sobre esse caso ainda. Ruan apareceu, história longa, depois posso te contar tudo, mas o pior é que ele foi agredido por um filho da puta que estava me perturbando na faculdade e Ruan se meteu pra me defender, ou seja: Ruan só apanhou, perdeu a consciência e ficou sumido porque me defendeu do cara e o cara não gostou e foi atrás dele... Eu tô me sentindo...
- Não precisa dizer mais nada, me fala só o nome desse cara que eu mato ele, igual matei o outro lá que não te deixava em paz...
- Não, não precisa matar. Eu mesmo quero dar uma lição no cara, vou descer a porrada nele. Só preciso de você pra duas coisas: atrair o cara para um lugar deserto e ser minha proteção para o caso do cara querer me denunciar... Sabe como é, eu poderia pedir para um bandido fazer isso, mas não teria o mesmo peso dele saber que tem um policial que me protegendo.
- Entendi, você quer sentir o gostinho do sangue dele.
- Isso. Quero que ele fique sabendo com quem ele se meteu. Tu sabe que sou da paz e costumo lidar com esses trastes ignorando, mas esse aí foi longe demais.
- Beleza, Biel. Me manda as informações sobre ele e o horário que tu quer pegar ele. Vai ser difícil eu não resolver a parada por mim mesmo, mas por você eu consigo me segurar.
- Só mais uma coisa: o cara não mora aí na nossa cidade, ele mora onde estou estudando, lá tu não é policial...
- Relaxa, eu resolvo, eu sou policial onde eu for, é meu DNA. Mas tenho muitos amigos na polícia lotada lá, caso precise, a gente se protege.
Passei todas as informações para Ricardo, o nome do cara, o Facebook, onde o cara trabalhava, tudo o que eu sabia, e deixei ele resolver. Ele disse que o que eu queria daria muito trabalho e eu queria tudo para o dia seguinte, então seria complicado, mas ele daria um jeito.
Passei aquela noite e madrugada comendo Ruan com raiva, minha vontade era brigar com ele e falar tudo o que ouvi, mas preferi que ele não soubesse dos meus planos. Ruan gemia de dor com minhas investidas mais pesadas, mas não cheguei a machucar o cu dele.
No domingo, o diretor Adrian ficou de nos levar de volta para cidade da faculdade, achei estranho esse interesse todo de Adrian em nos dar uma carona, mas como não sou burro, logo entendi o que Adrian queria. Ele chegou antes do almoço e apesar da insistência da mãe de Ruan, Adrian insistiu pra gente não almoçar, ele só deixou a gente comer um pedaço de bolo com café. A justificativa dele era que iríamos almoçar na casa de uma pessoa da igreja dele que precisava conversar e a casa ficava no caminho. Mal entramos no carro e Adrian já foi soltando:
- Vamos fazer um desvio e só vamos chegar na cidade no começo da noite.
- O senhor não precisa se incomodar com a gente, podemos pegar um buzão, diretor. Eu não sou crente, então vou ficar lá moscando nessa conversa com o carinha da sua igreja... - Ruan falou.
- Deixa de ser inocente, Ruan. Adrian quer é trepar com a gente, acho que nem deve ter carinha nenhum. Kkkkkk - Falei, rindo muito.
- Nosso Bielzinho aqui está certo. Nossa pausa é em um motel, comprei bastante lubrificante, porque quero passar a tarde dando pra vocês. - Adrian falou e apertou meu pau, eu estava no banco do carona e Ruan atrás.
- Não sei se estou muito afim, eu e Gabriel transamos muito ontem a noite... - Ruan começou a falar.
- Então você fica olhando, eu adoro ser admirado enquanto transo. - Falei, sabendo que Ruan iria querer participar.
- Meninos, eu tô com muito tesão, mas não quero ser motivo de briga entre vocês.
- Mas o senhor não é, a gente não tem nenhum compromisso e Ruan entende isso.
- De verdade Ruan? - Adrian perguntou olhando pra Ruan pelo espelho retrovisor do carro.
- Sim. Nós adoramos uma putaria. Eu só falei porque achei que Biel tivesse cansado de ontem, transamos tanto, ele gozou duas vezes e me comeu com tanta vontade que achei que não teria energia pra hoje. - Dava pra ver que era mentira pela cara dele.
- Pois estou morrendo de tesão em poder dividir o diretor com você. - Falei e puxei Ruan para um beijo.
Partimos para o motel, eu já conhecia aquele motel, fui algumas vezes com um tio meu quando eu nem tinha idade pra isso. Mas Ruan parecia encantado com o lugar.
- Puta que pariu, diretor, não tenho dinheiro pra isso. - Ruan disse.
- Eu convidei, eu pago. - Adrian falou.
O quarto do motel era realmente luxuoso, tinha até piscina privativa, além daquelas cadeiras diferentonas para fazer posições sexuais, algemas nas paredes, banheira gigante, cama também enorme e um cardápio ao lado do telefone que tinha vários tipos de comidas e bebidas que a gente poderia pedir.
Puxei Ruan para um beijo, enquanto o diretor tirava nossas calças. Adrian começou a revezar entre nossos paus, chupando e lambendo um de cada vez e punhetando o pau que não estava na sua boca.
Ruan começou a relaxar e se entregar a putaria. Ele passou a fazer Adrian se engasgar no pau dele, vi que Adrian gostou e passei a fazer o mesmo, só que meu pau é bem maior que o de Ruan, então Adrian quase perdeu o fôlego algumas vezes, precisando fazer pequenas pausas.
Eu queria foder logo, então coloquei uma camisinha, mandei Adrian ficar de 4 na cadeira, passei lubrificante no meu pau e no cu dele, enfiei um pouco de lubrificante por dentro do cu de Adrian, fazendo meus dedos girar dentro dele e meti meus 21 centímetros grosso sem pena naquele cu arrombado. Vi o pastor Adrian soltar um gemido alto, pensei que ele pedir pra tirar, mas ao contrário, Adrian falou:
- Isso Biel, mete assim, mais forte que eu aguento.
Ver aquele macho me pedir pra meter com força me dava muito tesão. Então comecei a meter o mais forte que eu conseguia, tirando tudo e metendo muito rápido. E cada vez que eu atingia o fundo daquele cu, Adrian gemia muito e muito alto, pedindo mais e mais, e eu metia cada vez mais.
Ruan cansou de ficar só olhando e passou a colocar o pau pra Adrian chupar, abafando os gemidos dele. Adrian mal conseguia chupar o pau de Ruan, de tanto que eu metia forte nele, porque cada vez que eu metia, o corpo de Adrian ia pra frente com tudo e ele engasgava no pau de Ruan.
Ruan aproveitava que Adrian gostava de algo mais intenso e batia com o pau na cara dele, além da dar muito tapas na cara do pastor safado e mandar ele falar coisas do tipo:
- Fala quem são teus machos
- São vocês... - Adrian tentava falar com o pau de Ruan na boca.
- Não entendi... Seu puto, safado... Quem são os machos que vão te arrombar hoje?
- Vocês. - Adrian ainda tentava falar com o pau de Ruan abafando sua voz.
- Tu gosta disso, né? Gosta de ser tratado igual um puto, vadio...
- Anram
Eu apenas observava a conversa deles, sem parar de meter freneticamente. Eu tava com tanto tesão vendo Ruan dar uma de macho alfa que tive que fazer uma pausa pra não gozar logo no começo da foda. Tirei meu pau de dentro de Adrian e falei:
- Preciso de um minuto pra não gozar agora, mete nele Ruan.
Ruan assumiu meu lugar e também meteu com tudo em Adrian, mas logo Ruan falou:
- Porra, tu deixou isso aqui muito largo, foder um cu depois de tu a gente tem que se esforçar ainda mais.
- Mas pode meter que tá gostoso também. - Adrian falou.
Abri o frigobar, tomei um energético e disse:
- Quer saber, a gente tem tempo, posso gozar agora e voltar a meter depois. Vem diretor, vem sentar em mim.
Mal eu fechei a boca e Adrian saiu do pau de Ruan e veio pra cama, sentar no meu pau. Ele nem posicionou o cu sobre meu pau direito e já foi descendo com tudo.
Adrian descia, subia e rebolava com muita habilidade, nós dois soltávamos altos gemidos naquele quarto. Ruan subiu na cama e começou a colocar o pau dele pra mim e pro Adrian chupar. O pau de Ruan babava muito, uma baba bem gostosinha.
Deitei na cama e mandei Ruan me comer enquanto Adrian sentava no meu pau. Ruan amou a ideia, puxou minhas pernas, colocou um travesseiro embaixo de mim e começou a chupar meu cu. Adrian não quis esperar e já veio sentando no meu pau e quicando novamente.
Ruan ficou ali chupando meu cu e minhas bolas e alargando meu cu com os dedos. Quando ele achou que meu cu já estava bem largo, ele começou a meter em mim. Nossos gemidos ecoavam pelo quarto, nós três morrendo de tesão, Ruan metia em mim e Adrian sentava no meu pau em ritmos completamente diferentes, isso aumentava muito meu tesão. Tanto que não demorei e gozei fartamente, deixando os dois ainda se divertindo com meu corpo, já que meu pau não baixou e meu cu estava livre para Ruan meter.
Logo Adrian gozou, me sujando por completo, e foi tomar banho. Ruan terminou de me comer de ladinho enquanto beijava minha boca. Ele gozou daquele jeito e ficamos um tempo nos beijando. Até que Adrian nos disse:
- Pedi uma batatinha frita pra gente comer e enganar o estômago pra poder continuar fodendo sem passar mal. Vão tomar banho pra gente comer.
Eu e Ruan fomos tomar banho juntos, mas não demoramos. Quando a gente saiu a batata frita já estava nos esperando. Comemos pouco, só pra enganar a fome e podermos voltar a foder.
Ficamos os três pelados em cima da cama, assistindo e comentando os pornôs héteros que passavam na televisão, alguns eram tão toscos que a gente ria. Adrian e Ruan também sentiam tesão em mulher, então eles se excitaram rapidinho e sobrou pra mim satisfazer os dois.
Eles vieram me chupar e meu pau logo ficou completamente duro novamente. Adrian continuou chupando meu pau e Ruan veio me beijar, deixando o pau dele livre pra Adrian chupar também. Aquele coroa safado sabia fazer um boquete muito bem feito. Em questão de poucos minutos eu já tava louco pra foder novamente.
Coloquei uma camisinha, passei lubrificante no meu pau e no cu do meu diretor. Adrian ficou de quatro em cima da cama e eu meti nele novamente sem dó. Ruan não deixou barato e veio meter em mim, sem camisinha e sem lubrificante.
- Porra, Ruan. Vai me arrombar assim, coloca um pouco de lubrificante primeiro.
Eu falei isso, mas adorei sentir o Ruan mais másculo. Ele passou bastante lubrificante e voltou a meter em mim. Engatamos em um trenzinho delicioso. Eu controlava o ritmo das metidas, Ruan e Adrian ficavam só rebolando, deixando eu fazer todo o trabalho. Como eu metia forte e rápido em Adrian, o pau de Ruan entrava forte em mim também. Estava gostoso demais sentir o cu de um e o pau do outro ao mesmo tempo, até que Adrian falou:
- Meninos, quero os dois metendo em mim ao mesmo tempo.
- O pastorzinho quer uma dp?
- Quero não, preciso muito sentir os dois dentro de mim...
- É pra já. Ruan, troca a camisinha e deita com o pau pra cima, Adrian, senta no pau de Ruan e deita em cima dele. Eu já vou meter em você também.
Eles me obedeceram, deixei Ruan comer o cu de Adrian por um tempo, depois passei lubrificante no meu pau, no pau de Ruan e no cu de Adrian. Tentei colocar meu pau algumas vezes no cu de Adrian, mas estava difícil de entrar. Adrian mandava forçar mais que ele aguentava e eu forcei, forcei mais um pouco até que entrou.
Quando consegui meter no cu do pastor Adrian, ele pediu pra esperar um pouco, porque estava doendo muito. Esperamos, mas esperamos rebolando. Não demorou pra Adrian pedir pra gente começar a entrar e sair. Obedecemos e começamos a nos mexer dentro de Adrian, que gemia muito de tesão. Eu e Ruan também gememos bastante metendo nele. Meu pau roçava no de Ruan, quando eu metia, Ruan ficava parado e quando Ruan metia, eu ficava parado.
O nosso prazer foi tão grande que Adrian gozou sem encostar no próprio pau. Eu e Ruan tiramos o pau de dentro de Adrian e fomos gozar na boca dele.
Ficamos em pé em cima da cama e nos masturbamos um pouco, Adrian ficou de joelhos, esperando nosso néctar jorrar. Não demorou e começamos a gozar na boca de Adrian, que bebeu tudo, sem desperdiçar uma gota e limpou nosso pau no final.
Estávamos exaustos. Fomos nos lavar e pedimos comida. Antes da comida chegar, eu e Ruan ficamos nos beijando na piscina. Adrian começou a se arrumar e reclamou muito que o cu estava doendo, mas a gente não poderia fazer nada, afinal foi o próprio Adrian que pediu pra gente meter sempre forte.
Comemos e nos arrumamos pra voltar. Já era por volta das 18:40, Adrian iria se atrasar para o culto, ele chegaria bem na hora da palavra, então ele mandou Vitor pregar no lugar dele. Ruan voltou dirigindo, porque o pastor Adrian estava muito incomodado com cu, então ele foi deitado no banco de trás, com o cu pra cima. Ainda paramos para comprar uma pomada anestésica antes de deixarmos Adrian na casa dele, porque nem pra igreja ele foi naquele dia.
Naquela noite chegamos na casa dos estudantes e já tinha um circo armado, João e Carla estavam brigando. Passei correndo por eles e me tranquei no quarto. A confusão continuou por mais de uma hora. Thiago ainda não tinha chegado de viagem para colocar ordem na bagunça.
Tomei um banho, me arrumei e fui ao encontro de Ricardão, o policial que iria me ajudar na vingança contra Júlio. Ricardo me esperava na rua de baixo. Foi difícil fugir da confusão de Carla, mas consegui, ainda dei um beijinho em Ruan antes de sair.
Ricardo já tinha deixado tudo certo, eu nunca quis saber o que Ricardo tinha feito pra atrair Júlio, mas quando eu cheguei ao local, Júlio estava tranquilo, como se esperasse algo positivo.
- O que você está fazendo aqui? - Júlio falou espantado.
- Vou te dar a última chance: Você sabe o que aconteceu com Ruan? - Falei o mais sério que eu consegui.
- Como é que eu vou saber? - Ele falou gritando.
Júlio tentou sair do local, mas Ricardo apontou a arma pra ele. Ricardo estava fardado de policial.
- Fica aí, pianinho. - Ricardo falou.
- Que merda é essa aqui? - Júlio perguntou.
- Ricardão aqui é minha garantia de defesa, ele é policial militar, então se você pensar em denunciar, você some do mapa, mas diferente de Ruan, você não vai voltar. - Falei.
- Então Ruan sobreviveu?
- Para seu azar, Ruan está ótimo. Já está em casa, bem saudável, não quebrou nenhum osso...
- Vaso ruim não quebra.
- Vamos ver isso com você, se você não quebrar isso é verdade...
Eu nem terminei de falar direito e já fui descendo a porrada em Júlio, ele não esperava, então nem conseguiu se defender dos meus socos. Dei tanta porrada em Júlio que ele não conseguiu ficar de pé. Eu treinei diversos tipos de luta quando era mais novo, então sabia exatamente onde bater pra causar muita dor, sem tirar a vida. Minha vontade era bater muito mais, mas preferi me controlar. Júlio já tinha aprendido uma lição. Esperei ele tentar levantar e falei:
- Seguinte: você vai esquecer que eu existo, vai esquecer que Ruan existe, vai esquecer que me xingou, vai esquecer que Ruan bateu em você, vai esquecer que você bateu em Ruan e que eu te bati. Você vai fingir que essa história nunca aconteceu. Entendeu? ... Entendeu? Responde.
- E se eu tentar me vingar de vocês? Vai fazer o que?
- Aí eu entro na jogada, malandro. Olha pra mim. Isso aqui é um distintivo, sou policial, além de sua denuncia não ser registrada, eu ainda descarrego minha arma em você. - Ricardo falou.
- Tá, tá, entendi. Vou me afastar de vocês.
Júlio falava muito arrastado, por causa das dores que sentia. Eu e Ricardo saímos do local e deixamos Júlio lá, caído
Ricardo ainda fez questão de me comer no carro, pra lembrar os velhos tempos. Ele adorou ver que meu cu tinha sido fodido naquele dia, assim ele poderia foder com mais pressão. Ricardo me comeu gostoso em várias posições, cavalgando no pau dele, deitado no banco de trás, fora do carro, apoiando no capô... Ele demorou pra gozar e quando fez isso gemeu muito alto. Ricardo era tirado a macho alfa, mas me masturbou até eu gozar também. Quando acabamos Ricardo falou:
- Esse tal de Ruan é igual o outro lá?
- Não entendi.
- Entendeu sim. A última vez que tu me pediu um favor por causa de macho foi porque a merda já estava grande e aquele traficantezinho não estava deixando vocês em paz. Biel, tu sabe que pode contar comigo sempre, mas te dou um conselho: se tiver ficando feio pro teu lado, larga mão desse carinha antes que dê ruim pra ele e tu fique maluco outra vez.
- Obrigado, mas dessa vez é diferente. Não me envolvi com ninguém perigoso.
Nos arrumamos e Ricardo me deixou na Casa dos estudantes. Vanessa estava na porta, fumando, tentei passar por ela, mas ela me chamou:
- Ei, garanhão. Você tá conseguindo tudo o que quer né?
- Não entendi.
- Claro que entendeu. Eu já saquei a sua, você tem todos na sua mão, os que você não tem na sua mão, como eu, você dá um jeito de chantagear.
- Entendi agora. Você fala das fotos que tirei de você com outra mulher...
- Fala baixo, disgraça.
- Olha Marcela, eu não gostaria de fazer isso, mas você estava pegando muito no meu pé. Eu só quero paz, se você me deixar em paz, eu nunca vou mostrar a foto pra ninguém.
- Com isso você me cala, né?
- Essa é a intenção.
- Só isso? Você nunca vai querer nada de mim?
- Isso é questão de futuro, minha querida. Por enquanto eu só quero paz.
- Você não presta, Gabriel. Eu vou te dar a sua paz, mas você ainda vai encontrar alguém pra mostrar ao mundo quem você é.
- É muito engraçado mesmo! Você pega no meu pé e tenta atrapalhar minha vida. Eu me defendo e viro o vilão? Eu deveria o que? Deixar você me encher o saco até o resto da minha vida?
- Vá para o inferno, Gabriel.
- Você vai primeiro.
Entrei na casa e já estava tudo silencioso. No dia seguinte eu teria um colega de quarto chegando, um dos caras que foram aprovados na seleção para ser morador da casa, então, teoricamente, eu não poderia trancar meu quarto, mas eu não iria ficar esperando Carla invadir meu quarto durante a noite. Coloquei uma música no fone de ouvido e dormi o sono dos justos.
...
Continua
...
Comenta aí o que achou das atitudes de Gabriel. E essa conversa com Ricardão? O que vocês acham que aconteceu no passado de Biel? Será que ele pediu para Ricardo apagar o tal traficante? Teorias, quero ler as teorias de vocês.
Mais um conto perfeito, pena q o povo daqui n costuma comentar, mas teus contos são um tesão acho q Biel fez o q deveria ser feito, independente de tá certo ou errado, n vou julgar
Biel tem sido humano, ele fez certo, se fosse eu tb daria uma surra no carinha mas na frente de todo mundo
Essa dp me deu um tesão da porra! Gozei pra caralho lendo, n tem como n gozar com teus contos