Há ainda diversos sistemas do corpo. Sistema Esquelético, Sistema Muscular, Sistema Nervoso, Sistema Circulatório, Sistema Respiratório, Sistema Digestivo, Sistema Urinário, Sistema Endócrino, Sistema Linfático e o Sistema Reprodutor. Temos também Tecidos e Células e Órgãos Vitais, entre eles Coração, Pulmões, Fígado, Rins e Cérebro. O corpo humano é uma máquina incrivelmente eficiente e adaptável, capaz de realizar uma vasta gama de funções que nos permitem viver, crescer e interagir com o mundo ao nosso redor.
Mas quando tudo isso deixa de funcionar de harmoniosa, o que resta? Apenas um corpo inerte, frio, sem vida. Quando me deparei com Anastácia, no auge dos seus 45 anos, dentro de um caixão coberta de flores, com seus amigos e familiares consternados com a sua prematura partida, refleti muito sobre nossa relação de mais de 10 anos de convivência, respeitos, carinho, admiração. Aquela mulher que vivia a vida de forma tão intensa, singular e verdadeira não poderia se resumir a gelada e pálida figura que ali estava na minha frente. Não ela tinha muito a contar, muito a compartilhar. Há se aqueles que se despediam soubessem da metade das histórias que eu tinha para contar, certamente a veriam com outros olhos.
Eu não estava triste como eles, eu poderia até estar até chocado. Mas minha mente me levou a uma grande volta ao passado. Lembrei-me dela na primeira vez que a vi, tímida, perdida, cheia de dúvidas, carregando bolas de ferro nos pés. Elegantemente vestida, com um sorriso meigo encantador, rosto emoldurado por um cabelo pouco abaixo dos ombros, seios fartos, bunda esculpida pelo próprio GADU. Fascinante, uma flor desabrochando para vida.
Ver seu corpo nu pela primeira vez foi extasiante. Suas curvas perfeitas, seus seios firmes e fartos, sua bunda maravilhosa, sua cintura fina, uma verdadeira mulher pera. Seu cheiro doce, seu hálito quente. Sua boca carnuda típica das mulheres negras mestiças. Quantas vezes a beijei, quantas vezes aquela boca havia engolido meu pau, sugado minha porra, pedindo leitinho para a cadelinha. Quantos hora passamos em inúmeras tardes nos chupando para descarregarmos nossos gozos um na boca do outro. E aqueles peitos fantásticos, agora gelados, mas outrora suguei, mamei, arranquei suspiros, depositei meu esperma. Aquele pescoço e aquelas orelhas que tantas vezes se arrepiaram aos meus sussurros, beijos e mordidas agora sendo velados.
Aqueles pés, pernas, coxas onde quantas vezes me alojei. A bucetinha úmida, quente, volumosa, fonte de tanto prazer. De tardes, noites e finais de semana em que nos deliciamos fodendo de todas as formas possíveis. Num verdadeiro balé de pau e buceta famintos, falando todo tipo de putaria. Aquela bunda gostosa que escondia um cuzinho delicioso tantas vezes invadido por mim, por plugs, dildos, vibradores e tantos outros visitantes tão desejados. A pele morena marcada com tons vermelhos das palmadas que recebia enquanto se deliciava sendo fodida de quatro.
Todos ali estavam tristes, sofrendo. Eu mergulhado em lembranças tinha a completa certeza de que não era somente um corpo cujo a vida havia se esvaído. Não ela permanecia tão viva na minha mente quanto no primeiro dia que vi, na primeira vez que se desnudou, nos seus gritos famintos e gemidos profundo enquanto gozava. Não estava ali para me despedir, estava ali para reviver, ressuscitar todas as maravilhosas lembranças dos memoráveis momentos em que gozamos vivendo a vida como se ela nunca fosse acabar. De tristeza restou somente a impossibilidade de não podermos repetir amanhã a tarde o nosso encontro previamente agendado.
Coisas da vida, coisa da morte, coisas que acontecem de forma rápida e imprevisível. Mas um corpo, mesmo morto, inerte é sempre muito mais do que um corpo. É um conjunto de momentos bem vividos e nesse caso de fodas deliciosas.
Em homenagem a ANASTÁCIA, ONDE QUER QUE ESTEJA.