Nas culturas polinésias, como a samoana e a maori, as tatuagens têm um significado profundo e são usadas para contar histórias de vida, linhagem e status social. O termo "tatuagem" deriva da palavra taitiana "tatau". No Japão, as tatuagens (irezumi) têm uma longa história, inicialmente associadas a rituais religiosos e, mais tarde, a atividades criminosas. Hoje, a arte da tatuagem japonesa é altamente respeitada e reconhecida por seus designs detalhados e simbólicos. Entre os povos indígenas da América do Norte, as tatuagens eram usadas para rituais de passagem, proteção espiritual e como símbolos de identidade tribal.
As tatuagens podem ter uma variedade de significados, dependendo da cultura, do design e da pessoa que as usa. Muitas culturas usam tatuagens para indicar pertencimento a um grupo ou tribo. Elas podem simbolizar a identidade cultural, familiar ou social. Em muitas tradições, as tatuagens são parte de rituais de passagem, como a transição para a idade adulta, e podem ter significados espirituais ou religiosos. Algumas tatuagens são feitas com a crença de que oferecem proteção contra o mal ou trazem boa sorte. Tatuagens podem ser usadas para homenagear entes queridos falecidos ou para marcar eventos significativos na vida de uma pessoa. Na sociedade contemporânea, as tatuagens são frequentemente uma forma de expressão pessoal, permitindo que as pessoas mostrem suas crenças, paixões e experiências de vida.
No século XX, a tatuagem passou por uma transformação significativa, especialmente no Ocidente. De uma prática marginalizada e associada a marinheiros, motociclistas e criminosos, a tatuagem tornou-se uma forma de arte amplamente aceita e popular. Hoje, tatuadores são reconhecidos como artistas talentosos, e estúdios de tatuagem são encontrados em quase todas as cidades ao redor do mundo. Astrid é uma mulher que sabe o que uma tatuagem simboliza, ela tem uma dama de espadas gravada na costela. Uma carta do baralho que simboliza inteligência, independência e força. A dama de espadas é frequentemente associada a uma mulher forte e independente, que confia em sua própria inteligência e habilidades para enfrentar desafios. Pode simbolizar a capacidade de superar adversidades e manter a compostura em situações difíceis. A espada é um símbolo de clareza e discernimento, indicando uma mente afiada e a capacidade de tomar decisões racionais. Também pode ser vista como um símbolo de proteção, representando a defesa contra influências negativas ou ameaças.
É exatamente assim que ela se sente, assim que ela se vê. Empresária, bem-sucedida, rica, forte, independente. Se os homens podem ter suas putinhas, Astrid tem seus putinhos. Não aceita rédeas, comando, imposições sociais. Ela manda, determina. Ela pisa o mundo e os patriarcado com seus sapatos Christian Louboutin, Manolo Blahnik, Chanel ou Prada. Seu planeta, conforme o dia tem seu cheiro característicos, Chanel No. 5, Dior J'adore, Gucci Bloom ou Viktor & Rolf Flowerbomb. Veste-se com Virgil Abloh, Alessandro Michele, Demna Gvasalia ou Pierpaolo Piccioli para ter o prazer de desnudar-se mostrando a exuberância de seu corpo. Um corpo que ama foder com força, ama ser penetrado, ama gozar intensamente.
Diverte-se com os machos que acham que podem “possui-la”, eles no máximo podem ser seus brinquedos por uma noite. Solidão é objeto de riso, ela pode comprar todas as companhias que desejar, sejam elas pessoas físicas ou jurídicas. Adora escravizar os valentões musculosos, é especialista na arte de transformar rottweilers em poodles comendo seus cus com sua cinta peniana da Gucci. Não só ela tem logo da italiana, sua roupa de couro, seu chicote e os arreios também contam com a assinatura da grife. Seu calabouço está aberto para um seleto grupo de amigos e amigas que sabem e respeitam a sua condição de Donna. Todos lambem seus pés, imploram pela sua atenção, por compartilhar a sua cama, orbitar seu planeta de majestosa riqueza.
Literalmente ela pode tudo, ela fode tudo. Boca, bucetas, cus, animais. Não existem regras sociais, dogmáticas, religiosas ou políticas. Tudo é dela, todos a obedecem. Astrid chama isso de transcendência, ela não definiu seus limites e não deu poder para ninguém o faça. Família, o que é isso? Na sua visão algo limitante, castrante e principalmente distante. Sua mãe, seu pai, seus irmãos vivem num passado distante. No seu novo mundo teriam espaço somente para uma relação incestuosa, mas o maior ato neste sentido eles praticaram quando tentaram foder a sua mente com a sua visão estreita e limitada do mundo. Todas as vezes que lembra deles, olha para sua costela, para sua tatuagem, para tudo o que ela representa.
A Dama de Espadas não é somente um símbolo, é um caminho que ela resolveu trilhar. Está gravada na costela porque na mitologia judaico cristã foi dali que Deus fez a mulher ao retirar a costela de Adão. Ela não é feita de barro como o homem, nasceu do osso e da carne. Justamente por isso sente-se superior, uma versão melhor. Sexo frágil é o masculino, ela é poderosa, sábia, inteligente e sagaz. Então ajoelhem-se e curvem-se diante da Dama de Espadas, Astrid – a poderosa.