Nietzsche via suas críticas à moralidade tradicional, à religião e à filosofia como uma forma de libertar as pessoas das convenções opressivas e abrir caminho para uma nova forma de pensar e viver. Ele desafiava as normas e buscava uma transformação profunda na maneira como os indivíduos entendiam a si mesmos e o mundo ao seu redor.
O grande amor de Friedrich Nietzsche foi Lou Andreas-Salomé, uma escritora e psicanalista russa. Nietzsche conheceu Lou em 1882, e ficou profundamente encantado por ela. Ele chegou a propor casamento a Lou, mas ela recusou. A relação entre eles foi intensa e complexa, marcada por uma profunda admiração intelectual mútua, mas também por desentendimentos e frustrações.
Lou Andreas-Salomé teve um impacto significativo na vida e no trabalho de Nietzsche, e sua relação é frequentemente citada como uma das mais importantes na vida do filósofo. Mesmo após a separação, Nietzsche continuou a pensar e escrever sobre Lou, e ela permaneceu uma figura importante em sua vida até o fim.
Todo nós temos nossas Lou Andreas-Salomé, aquelas mulheres que “possuímos” por breves instantes e depois partem livres nos deixando saudades. A minha atende pelo nome de Maristela. Nos conhecemos muito jovens, ela apesar da pouca idade era madura, inteligente, uma intelectual nata. Pintora, escritora, oradora. Nossas famílias eram amigas, eu um moleque tímido do interior ao vê-la pela primeira vez confesso que achei seu rosto feio, mas o seu corpo era espetacular.
Participamos de um concurso de pintura. O primeiro lugar foi dela, o segundo meu. Então viramos amigos, estávamos juntos. Passávamos dias entre livros, tarefas escolares e nos agarrando nos cantos e quartos de sua casa. Neste momento só nos esfregávamos, chupava seus peitos, sua boca, dedava sua buceta, a fazia gozar com meus dedos. Ela era virgem, queria casar-se assim. Eu um tarado juvenil pegando todas a menininhas que podia, algumas defloradas imaginando que teriam algo “sério” comigo. Para mim não há nada mais sério do uma mulher gozando no pau, o resto são piadas que via conta.
De tanto nos agarrarmos na “sessão coruja”, aquela que ó entende quem namora, como escreveu Cazuza, ela cedeu. Numa tarde de primavera fomos até o quarto do seu irmão e transamos. Um trana infantil amadora, feita por quem teria muito a aprender. Uma cópula meio sem sal e sem açúcar, mas de uma entrega sem precedentes. O amor, o primeiro amor, estava consumado. Muitas fodas intensas viriam depois, muitas chupadas, muitas gozadas, muito de tudo, mas aquela não foi nada disso. Juras eternas foram ditas no desabrochar daquela mulher, nunca foram cumpridas.
Garotos são assim, sempre preocupados com quantidade e tamanho, eu era a própria encanação da música do Kid Abelha. Maristela não. Sempre focada, estudiosa, um exemplo, um modelo a ser seguido. Confesso que hoje entendo por que adoro “dinamitar” modelos, dogmas, conceitos, filosofias limitantes. Tenho verdadeiro ódio por tudo isso, por essa sociedade hipócrita que mente sobre tudo e todos. Esta história contada por vitoriosos.
Mari era diferente de mim. Éramos água e óleos. Não se misturam, mas interagem. Um ficando em cima do outro. As vezes eu metendo em sua bucetinha num maravilhoso papai e mãe, de quatro ou num frango assado. Outas vezes ela cavalgando o meu pau, oferecendo seus seios para serem mamados. E quando chacoalhados havia uma aparente e ilusória mentira de porra e fluidos vaginais sendo trocado. Nossas vidas, ideias, opiniões, estilos, tudo era diferente. Mesmo sendo tão diferentes, nos amávamos ou pelo menos assim acreditávamos.
Até que minha Salomé partiu, me abandonou, cansou das nossas diferenças. Tudo o que eu fazia a leva ao sofrimento, a dor, ao desespero daqueles que anciã de controlar o incontrolável. Ela implodiu nossa relação e desde então uso minha força para detonar dinamites tesão em corpo, mas adoro mesmo explodir mentes, detonar conceitos. Não sou Nietzsche, confesso que gostaria de sê-lo, mas pelo menos estou sempre com isqueiro na mão pronto para acender o pavio.