Jogando com tacos e bolas

Assistindo a novela “Sangue bom” me senti menos estranha, menos em dívida com a sociedade no que diz respeito às práticas sexuais. Nasci e cresci em uma família evangélica e meus valores foram rígidos. Amor só depois do casamento, casar virgem, não ficar namorando com um e outro, enfim, uma moça pra sociedade e de família. Identifiquei-me com Gládis, personagem da novela, uma senhora sem falsos pudores. Não sou a mulher mais gostosa do mundo, mas também não sou uma coisa qualquer, sei usar os atributos que tenho e com isso me faço necessária, desejada e como sou desejada. Não acho que a mulher deva ser submissa ao homem, que tem que ter apenas um por vez. Se temos buracos é pra ser preenchidos e faço dessa filosofia minha ideologia de vida.
Adoro assistir futebol e ver muitos homens correndo e depois todos suados, pingando. O cheiro do suor desperta em mim um desejo, uma devassidão, um espírito de puta, de fêmea no cio. Sempre fui aos estádios assistir jogos, mesmo não entendendo nada de futebol, mas de bola, ou melhor, de bolas entendo muito, principalmente duas. Estádios de cidade pequena que é show, jogadores amadores que se sentem profissionais e jogam com vontade, jogam muito. Em uma de minhas idas a um destes espetáculos fui visitar o vestiário do time visitante, esperei que ficasse vazio, queria apenas sentir o cheiro de macho no ar. Quando entre estava silêncio total, logo imaginei que estivesse vazio. Comecei a tocar nas toalhas, a cheirá-las. Estava tão e empenhada em fazer isso que não percebi que o chuveiro estava ligado, que tinha alguém tomando banho.
De repente alguém fala algo e eu me assustei, tentei correr, mas a curiosidade foi mais forte que o medo. Fui olhar de espreita, mas ser amadora é foda. Fui percebida por um dos rapazes que estava se banhando, eram três. “Olha o que temos aqui”, disse ele. Os outros dois olharam e o primeiro veio em minha direção. Não fiz nada, fiquei ali paradinha, vendo aqueles corpos e desejando cada um deles. “E aê, com qual você quer fazer amor?” me perguntou sorrindo. “Com nenhum”, respondi, “faço sexo, amor não”. “Só quero se for os três”. Acho que se assustaram, pois se olharam como se não acreditassem no que ouviram. “ÊITA CABLOCA RETADA SÔ”, falou um deles. “É sério moça?, você quer nós tudo? Você dá conta de nóis?”. Nossa, homens másculos, viris, gostosos e burros, uma combinação perfeita. Quem disse que cérebro é bom, em alguns momentos até pode ser, mas na hora do sexo não faz falta. Adorei perceber o quanto eram “ignorantes, brutos”, não no sentido de estupidez, mas de falta de conhecimentos linguísticos. Contudo, sabiam usar bem a língua, coisa que descobri com prazer.
Ajoelhei-me, não para rezar, mas pra preencher minha boca com aquelas varas lindas e disponíveis. Meio tímidos foram chegando e passando seus pênis em mina boca, meu roto. De pronto coloquei um na boca e fiquei acariciando os outros dois e fui revezando. Ficamos alguns minutos nessa brincadeira. Então um deles foi me posicionando e começou a passar a língua em minha vagina, foi muito bom sentir uma língua bem viril e rústica, como eram rústicos, mas eram fantásticos. Perdi a noção de tempo, mas foi bom. Mudei de posição e um deles começou a me penetrar, de início bem de vagar, mas aos poucos foi aumentando e logo parecia um touro. Os outros foram tomando suas posições também e eu estava toda preenchida, um na boca, um na vagina e outro em meu rabo. Como foi intenso aquele momento. Os jogadores mostraram que entendiam de tacos e bolas e eu também mostrei minhas habilidades, é claro. Depois de ser fodida e bem fodida eles finalmente gozar em meu rosto, mesmo não gostando muito do gosto de esperma passava a língua e sentia aquele leite cremoso e quente em na ponta dela. Ainda frequente estádios para ver se rola algo semelhante, mas até hoje não encontrei nada igual.