Se descobrindo.


A sociedade é em si preconceituosa e hipócrita. O que vou contar-lhes aconteceu faz algum tempo não tanto tempo, é claro, digamos uns 3 ou 4 anos. Sou um homem sexualmente bem resolvido e acho o ato de rotular as pessoas disso ou daquilo o fim da picada. Bem, vamos aos fatos.
       Fui a um setor de uma repartição pública, pois tinha que entregar um documento, já que pretendia fazer um estágio em determinada área. Quando cheguei fui atendido por um rapaz simpático, uma pessoa aparentemente legal e educado. Depois de entregar os documentos passei para pedir uma informação ao rapaz, sem segundas ou terceiras intenções, é claro. “-Desculpe-me amigo, por favor, onde eu posso pegar um ônibus para a Lapa?, perguntei. “Você saindo aqui, vira a direita e segue mais ou menos uns 200 metros, logo à frente tem dois pontos, você espera no segundo, ou se preferir, pode esperar uns 5 minutos, pois estou indo pra lá Tb, pode ser?”. “Certo”, disse eu. Esperei uns 5 minutos e fomos. Quando nós estávamos indo em direção ao ponto meu celular toca, era um amigo que era muito a fim de ficar comigo, mas que nunca havia dito que sim ou que não ficaria com ele, apenas levava, como se diz, na esportiva, na brincadeira. Conversando com esse amigo, que sempre achava uma maneira de tocar no assunto eu disse pra ele ir procurar com quem “fuder”, pois eu não estava disponível e acabei falando o nome dele alguma vezes, em voz alta, sem me tocar que o meu acompanhante estava ouvindo e o que é pior, interessado no papo alheio. Depois que desliguei o celular me dei conta de que eu não estava sozinho. Pedi desculpas e ele riu, riu muito, chegando a gargalhar. Como não estava entendendo perguntei o que estava acontecendo e ele disse: “Não se preocupe, não quero tomar você de seu namorado, relaxe!” fiquei fulo, “Meu namorado, fala sério?!” Resumindo a situação não nada confortável. Depois de um tempinho, que pareceu relativamente extenso chegamos ao ponto. Agradeci a ele e ele perguntou se eu bebia alguma coisa, respondi que sim com a cabeça. Ele pediu meu telefone e eu dei um número que não existia. Ele, é claro ligou na hora e percebeu o que eu tinha feito, não disse nada, apenas pediu meu celular emprestado com o pretexto de acertar a hora do dele. Dei sem perceber qual era a real intenção. Ele pegou meu celular e discou para o número dele, olhou pra mim e disse: “Agora si, tenho seu número, posso te ligar quando?” Respondi que quando quisesse, embora não visse sentido naquilo. Ele disse que gostava de fazer amigos, apenas isso.
       Fui pra casa pensando no que tinha ocorrido e sem acreditar. Um pouco depois ele ligou e disse que gostaria de sair pra beber algo comigo. Perguntei com que propósito e ele até então alegava só amizade. Alguns dias depois saímos e nos divertimos muito, o cara era realmente uma boa companhia. No fim da noite, se é que depois de 3 da manhã é fim de noite ou início da manhã já estávamos altos e sugeri que fôssemos embora. Ele como se estivesse fazendo o convite mais simples e inocente do mundo sugeriu que fôssemos terminar a noite em um motel bem discreto que ele conhecia. Claro que não aceitei. “O que você está pensando que sou cara, que sou viado?” “Nada a ver ver”, disse ele. Disse que era um cara como qualquer outro e gostava de mulher e tudo o mais, mas sentia atração por homens também e que estava muito atraído por mim. Eu argumentei que sem chance, que se ele quisesse ser meu amigo não tinha problema algum, mas somente amigos e sem outra intenções. Ele aceitou, fomos embora. Ele ficou um tempinho sem me ligar,mas depois de algumas semanas voltou a me ligar e convidar pra sair. Saímos várias vezes e nossa amizade começou a se fortalecer, tanto que ele passou a freqüentar a minha casa e eu a dele. Éramos realmente amigos. Isso nos dava liberdade de falar sobre tudo ou sobre nada. Um dia quando estamos conversando e soltou que ainda não havia desistindo de mim, o que me deixou sem graça. Mas nada pior do que o tempo pra abalar algumas coisa ou solidificar outras. Confesso que fiquei abalado com o papo e disse a ele que poderíamos tentar, mas seria do meu jeito, ou seja, sem presa e sem frescuras. Eu ira ver até onde eu poderia ir e ele teria que respeitar meu espaço. Ele concordou e começamos aí uma nova etapa na nossa amizade, uma amizade com um toque de ousadia.
       Um certo dia ele me pediu que fosse na casa dele com o pretexto de ajudá-lo em uma atividade de língua estrangeira. Fui sem a menor intenção de putaria. Quando chequei lá ele estava sozinho. Entramos e fomos estudar no quarto. Quando estávamos estudando ele se levantou e disse que iria colocar um DVD, e por conta disso acabei chamando sua atenção dizendo-lhe que na hora das atividades não era hora pra coisa fútil. Ele simplesmente riu e colocou o DVD. Como não estava ouvindo nada, pois estava no mudo eu pedi a ele que aumentasse um pouco, também queria ouvir. Ele rindo disse que não era pra ouvir e sim ver e pediu que eu virasse. Quando virei fiquei sem ação, era um filme de sexo entre homens, que choque! Ele rindo se aproximou e me beijo no pescoço, tentei resistir, mas acabei retribuindo suas carícias e quando me dei conta já estávamos pelados. “Pára”, disse eu. “Por que, cara? Está tão bom, relaxa e deixa acontecer, você não disse que....”, disse ele. Percebi que eu queria tanto quanto ele e pela primeira vez fiz sexo com alguém igual a mim, fiz sexo com outro homem. Era a primeira vez de muitas. hoje ainda somos amigos e mantemos uma relação sadia, não existe fronteiras nem besteira entre nós dois. Continuo me relacionando com mulheres, aliás, estou noivo no momento e pretendo me casar no final do ano e ele está casado e tem duas lindas filhas, que por sinal adoro. Respeitamos o limite, um do outro e respeitamos nossos relacionamentos. Não cobro e ele não me cobra nada. Quando estamos a fim saímos e fazemos um sexo gostoso entre homens. Sexo seguro e com muito amor e carinho. É isso aí, sou um homem que sente desejo e atração por apenas um único homem, meuá amigo.
OS: HOJE TENHO 28 ANOS E ELE 29.
Foto 1 do Conto erotico: Se descobrindo.


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Comentários


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peterchris Comentou em 24/05/2014

Votado !

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Comentou em 11/11/2012

Gostei e votei Leia e comente meus contos, vote se gostar

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Comentou em 04/02/2012

Gostei muito de sua história e vc esta de parabéns por manter esse tipo de vida, sonho com uma dessas para minha vida...Um grande Abraço. entre em contato.




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Ficha do conto

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villysalvador

Nome do conto:
Se descobrindo.

Codigo do conto:
8957

Categoria:
Virgens

Data da Publicação:
22/01/2010

Quant.de Votos:
10

Quant.de Fotos:
1