Sentadas na cama de frente uma para outra íamos maquiando-nos e rindo de nossas invenções. Com os nossos rostos bem próximos um ao outro aconteceu algo inexplicável. De repente paramos de nos maquiar, olhamos bem fundo em nossos olhos — ela nos meus e eu nos dela. Como dois imãs a se atraírem, nos beijamos. Delicadamente, suavemente nossas bocas se encontraram.
Foi um beijo gostoso, de gosto desconhecido... Afastamos nossos lábios um do outro lentamente. Nossos olhos se encontraram outra vez e... caímos na gargalhada.
“—Que foi isto”? Perguntou Sandra. “—Não sei e não me faça perguntas difíceis”. Respondi rindo. “—Foi bom, não foi”? Voltou a perguntar Sandra com expressão preocupada. “—É... Sim foi”. Respondi sincera. “—Acredita que eu temi que você dissesse que não”? Comentou Sandra. “—Acho que nunca diria isto”. “—Na verdade é estranho, mas muito bom”. E continuei. “—Melhor que beijar Rodolfo”. Critiquei um menino conhecido e caímos outra vez em risos.
Continuamos a treinar nossas maquiagens e não falamos mais no acontecido.
À noite nos encontramos no clube e fomos nos divertir e dançar muito com os rapazes. Muitos rapazes, mas poucos, e duvidosos, que nos chamaria a atenção. O mesmo diziam as outras meninas que estavam na festa.
Vi Sandra falar ao telefone. Logo depois me procurou. “—Mamãe vai dormir fora”. Contou. “—Posso dormir em sua casa”? Pediu. “—E precisa perguntar”? Respondi.
Quando a festa já estava a desanimar resolvemos ir embora. Um de nossos amigos nos levou em casa. Ao chegar desci e Sandra ainda ficou conversando dentro do carro. O menino deixava claro o tanto que estava interessado em Sandra.
Depois de um tempo Sandra entrou indo direto para meu quarto. Emprestei-lhe um de meus baby-dolls, fomos ao banheiro e tiramos nossas maquiagens e a chamei para irmos a cozinha fazer um lanche antes de irmos dormir. “—Assim”? “—Está louca”? “—E se aparecer alguém”? Indagou toda preocupada. “—Fique tranquila”. “—Papai e mamãe quando dormem pode cair a casa que não vão ver. Tranquilizei-a. ainda preocupada me seguiu até a cozinha.
“—E aí”? “—Rolou”? Perguntei curiosa. “—O que”? “—Com Alfredo”? “—Nunca”! Respondeu. “—Porque nunca”? “—Não quer nada com ele”? Insisti. “—Por enquanto estou a estudar o caso”. Deu como resposta. "—Sei...”. Concordei. Acabamos o lanche. Terminamos nosso lanche e fomos deitar.
Sempre que Sandra dormia em casa eu colocava um colchão de inflar ao lado de minha cama para ela. Aí ficávamos conversando, no escuro, até vir o sono.
“—Manu”? Indagou na escuridão do quarto. “—Qual a sua opinião sobre o que aconteceu”? Continuou. “—Sobre o que”? Quis saber. “—O nosso beijo, esqueceu”? “—Não, não esqueci, mas não tenho opinião”. “—E você”? “—Tem alguma”? Perguntei-lhe. “—Também não”. “—Será que somos gays”? Perguntou preocupada. “—Acho que não, pois gostamos de rapazes também”... Respondi. E isto era uma verdade indiscutível. “—No máximo somos "bi", concorda”? E começamos a rir da possibilidade. E foi rindo que pegamos no sono durante aquela conversa insólita.
Dormimos até a hora do almoço. Sandra telefonou para a mãe, mas ela ainda não havia chegado e o celular só dava caixa postal.
Resolvemos passar a tarde daquele domingo no shopping. Cinema, praça de alimentação. Encontramos rapazes conhecidos e nos divertimos até a noite quando Sandra telefonou outra vez para a mãe e encontrando-a pediu para nos buscar. Deixaram-me em casa com Sandra prometendo, por todos os anjos e demônios, que me devolveria as minhas roupas que usava limpinhas, passadinhas. Ela é, e sempre será assim: toda preocupada.
Encontramo-nos no dia seguinte na biblioteca da faculdade. Depois de procurarmos vários artigos em livros resolvemos trabalhar juntas no projeto. Chamei-a para irmos para minha casa. Eu não gosto muito de ir para a casa de Sandra. A mãe é meio estranha.
Sandra almoçou comigo. Depois fomos dar uma descansada antes de começarmos nosso trabalho.
Deitadas, conversávamos na minha cama... e lógico, o ‘assunto meninos’.
Mas Sandra não deixava a preocupação e a curiosidade do que tinha acontecido com a gente: o beijo.
“—Manu”? Chamou-me. “—Você já pensou sobre o caso”? Perguntou. “—Que caso”? Respondi distraída. “—A gente se beijando, ora”! Reclamou. “—Não, não mais pensei e acho que você deveria se despreocupar. As coisas acontecem quando tem de acontecer e nem sempre se tem, na hora, uma resposta convincente”. Disse-lhe.
Sandra se pôs pensativa.
“—E quer saber”? “—Somos amigas, gostamos uma da outra e eu não acho nada demais se tivermos um relacionamento”. Disse tentando lhe dar uma luz. “—Há! Há! Então você andou pensando”! Concluiu Sandra. “—É, andei, mas não queria você preocupada e fiquei quieta”. Afirmei. “—Será que andou pensando também que seria bom tirássemos a prova do que sentimos”? Virei o rosto e fitei Sandra. Nossos rostos, deitadas uma ao lado da outra voltava a ficarem próximos. Nossos olhos ficaram a nos analisar.
“—Como assim, Sandra”? Quis entender. “—No que esta pensando”? Completei. Sandra não respondeu ficando a me olhar com doce olhar. Aquela força atrativa aparecia mais uma vez e lentamente nos entregamos a um beijo cálido que demonstrava um entusiasmo excessivo; que expressava uma paixão intensa; ardente.
E desta vez não foi rápido como o primeiro. Ficamos a nos beijar, a nos entregar uma à outra. Descobrimos ali que estávamos mesmo apaixonadas. E a esta paixão nos entregamos.
Cientes disto era hora de pararmos e irmos ao nosso trabalho para o projeto. Valeria nota e não poderíamos bobear. Mas mesmo trabalhando, estudando, tendo ideias, discutindo o projeto, não deixávamos de nos olhar com ternura, de nossas mãos se encontrarem de vez em quando e de olhares ternos uma para a outra.
À tardinha a mãe de Sandra veio buscá-la. Despedimo-nos, antes de sairmos do quarto, com um beijo gostoso e amoroso. “—Deixa, ou melhor, quer que eu durma aqui hoje”? Perguntou baixinho com a boca colada em meu ouvido. “—Adoraria”. Respondi da mesma forma e com sinceridade, pois realmente eu gostaria. Queria tê-la mais em meus braços e sabia que ela queria o mesmo.
À noite Sandra apareceu para passar a noite comigo. Ansiosas pelo que sabíamos aconteceria, fomos para meu quarto. Mal entramos, e fechando a porta atrás de nós, nos abraçamos e, claro, nos beijamos longamente e totalmente agora entregando com muito carinho nossas línguas a se acariciarem. Ninguém em casa estranhou irmos mais cedo para a cama porque no outro dia tínhamos aula cedo.
Colocamos nossos pijamas e Sandra nesta noite não dormiu no colchão inflável. Era meio apertado, mas ela dormiu na minha cama comigo. Queríamos mesmo ficar grudadas uma na outra.
Apaguei a luz e no escuro continuamos nossa sessão de beijos carinhosos. Nossos desejos foram se avolumando. Depois de vários beijos corri minha mão aos seios de Sandra por cima do pijama. Respondendo ao meu ato ela fez o mesmo. Sentir a mão de Sandra acariciando meus seios era uma sensação gostosa. O ato era delicado. Muito diferente ao de um menino.
Sandra também deveria estar sentindo o mesmo. Nossas respirações foram se alterando assim como a ânsia de mais beijos. Parecia que o beijo já não nos satisfazia. Arrepiei-me toda ao sentir Sandra enfiar a mão por dentro da blusa de meu pijama e tocar direto os meus seios e brincar com os meus biquinhos que, naquela altura, já estavam enpinadinhos, durinhos. Também fiz o mesmo que ela e enfiei minha mão por dentro de sua blusa de pijama lhe acariciando os seios pequenos e de biquinhos pontudos.
Ficamos nestes afagos durante um tempo. Mas logo tiramos nossas blusas à procura demais liberdade em nos acariciar.
A iniciativa de mamar foi minha. Empurrei Sandra a deitar-se e procurei com minha boca os seus seios, o biquinho de seus seios. Mamei alternando e arrancando suspiros dela. Altamente excitada deitei de costas e foi a vez de Sandra a mamar... Nossa! Era delicioso. Não fazíamos nada diferente daquilo que já tínhamos recebido de meninos, mas era diferente. Muito, muito mais delicado.
Sandra me deu beijos quentes e carícias mais quentes ainda em meus seios. Fui a um estado de excitação que deu até arrepios pelo meu corpo quando senti a mão de Sandra procurar e acariciar minha xota escondida dentro da calcinha e da calça do pijama. Sandra me beijava, mamava e acariciava minha xota. Fiquei louca.
Respirando forte, Sandra se deitou de costas deixando de me dar àquelas carícias. Então devolvi a ela os mesmos carinhos. Quando toquei a sua xota ela gemeu. Era estranho tocar um xota, mesmo que fosse por cima de tecidos da roupa. Era uma coisa macia, cheinha. Estava acostumada a tocar pintos. Eram sempre duros... diferentes.
Sandra estava mais excitada que eu. Sua respiração era intercortada. Ar que puxava através dos dentes fazendo ruído. Eu, mais excitada, enfiei a mão por dentro da calça do pijama passando pela calcinha e toquei diretamente a xota de Sandra. Ela soltou gemidos de agonia e se mexia igual a uma cobra. Uma mulher sabe onde estão os prazeres de outra mulher e foi o que fiz. Toquei com carinho os lugares de prazeres de Sandra que recebia através de sua xota. Brinquei com seu clitóris que eu nem sabia era tão grande quando excitado. Isto me fez conformar-me com o meu. Achava que somente o meu era grande assim.
Por fim, com beijos de língua e mamadas em seus seios parti mesmo para masturbá-la. Senti a sua xota me molhar a mão e aí tive a certeza de estar mesmo lhe dando prazeres.
Sandra foi até um ponto em que me fez parar dizendo que não queria gozar ainda. Parei e comecei a receber os mesmo carinhos que fizera a ela. Quando tocou minha xota por baixo dos tecidos do pijama e calcinha, foi como se um raio atravessasse todo o meu corpo. Deu-me uma vontade tremenda de gritar... Que delícia outra mulher a nos dar carinhos sensuais. Muito diferente de um menino.
Eu sentia um calor, uma vontade de liberdade... Arranquei a calça do pijama e a calcinha com a mão de Sandra grudada em minha xota. Agora nua, abri mais as pernas e Sandra me teve toda para ela. Em meio à masturbação que recebia de Sandra a fiz parar. Também eu não queria gozar ainda, e se continuasse... a mão de Sandra estava molhada de mim e senti ela, mesmo no escuro, a chupar os dedos. E logo me insultar, rindo, dizendo que era muito melhor que os dos meninos.
Deitei de costas e retirei toda a sua roupa. Levei a mão em sua xota. Molhei os dedos e chupei também. Realmente dava muito mais tesão do que quando tinha a boca inundada pelo gozo dos meninos.
Mas se nós estávamos acostumadas a mamar pintos dos meninos, porque não experimentar uma xota, pensei. E unindo o pensamento ao ato, fui para os pés da cama. Peguei as pernas de Sandra e abri levando a boca diretamente para sua xota. O tesão era tanto que Sandra chegou a chorar de prazer. Mamei seu clitóris com todo o prazer que estava sentindo. Sandra já estava molhada, mas aos meus carinhos com a língua se molhou mais ainda e... realmente o gosto de um mulher era melhor, mais excitante, aumentando o tesão.
Deixei Sandra amolecida. Mas logo ela se recuperou e foi para os pés da cama e me chupou como uma profissional. Mamou meu clitóris me levando a demência. Tomou meus líquidos. E sua língua quente e úmida andou por toda a minha xota.
Não cabia mais tesão em nós. Estávamos no êxtase dos carinhos sensuais. Estávamos emocionalmente, cada uma, fora de si tomadas por sensações adversas, intensas e contundentes... prazer, alegria, medo.
Sandra voltou a se deitar a meu lado. Nossas bocas com gostos de nós mesmas se encontraram deixando nossas línguas a se acariciarem.
Entrelaçamos as pernas. Com a xota de cada uma espremida na coxa da outra. Movimentos de vaivéns, como os meninos a nos comer, esfregava as xotas em nossas coxas.
O tesão foi aumentando. Os gemidos de prazer misturados aos beijos cada vez mais fortes. Nossa respiração cada vez mais difícil. Como algo sob pressão, que cada vez aumenta mais, nossos clitóris agradeciam serem esfregados daquela maneira.
E a pressão fez com que explodíssemos e gozos intensos. A xota de Sandra — que deveria estar sentindo o mesmo que eu —, molhava minha coxa e a minha devolvia molhando a dela. Molhávamo-nos e gozávamos. Orgasmos sem fim. Convulsivos. Todo o interior de minha xota era um vulcão. E gozamos por tempo que nem sabíamos poderia ser tão extenso.
Por fim exaustas. Caímos uma ao lado da outra. Abraçadas. De rostos colados. De mãos dadas Morpheus veio nos buscar e dormimos sem acordar até a hora de levantar para nos aprontar.
Temos nossos namorados. E paralelamente, Sandra e eu, somos amantes. Lógico que eles não sabem. Mas para nós foi uma descoberta que nos fez felizes e livres. Afinal agora temos a certeza do que somos... A maravilha de sermos Bissexuais.
Nossa delicia de conto. Super excitante. Votadissimo.
não deve ter coisa mais linda e gostosa do q ver duas mulheres assim
maravilha de conto mulher, tambem sou bi e leio todos os contos lesbo, mas com certeza esse foi o melhor conto lesbo que já li até hoje, vc conseguiu descrever nos mínimos detalhes as sensações de duas mulheres se alisando, se lambendo, se chupando e esfregando as xaninhas... amei seu conto e votei, pena só valer um voto, daria 100 se pudesse...bjs