Desventuras na Estrada - O Final

Chegamos ao fim de mais uma história rsrs
Já vou avisando, não esperem nada muito surpreendente, gostei muito de fazer esse final e espero muito que gostem também. Comentem o que acharam e se gostaram...beijos e até a próxima história!
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Heitor quis passar a noite comigo mas preferi ficar sozinho, sei que o melhor agora seria relaxar e esquecer mas era impossível, meu pai passava pela minha cabeça a todo momento e Heitor e Marcelo não ficavam pra trás.

A semana passou lentamente (pelo menos pra mim), Heitor e Marcelo não vieram mais a minha casa por pedido meu, precisava ficar sozinho e pensar em como retomar minha vida. Sabia que não podia ter os dois pra sempre, precisava escolher mas o meu amor pelos dois era igual (nem sabia que era possível amar duas pessoas ao mesmo tempo, mas pelo visto estava enganado). Não sabia o que fazer, os dois me ajudaram nos momentos mais difíceis da minha vida e eu não podia simplesmente virar as costas pra um dos dois.

Depois de um noite toda me revirando nos lençóis me levantei no domingo de manhã com sono, pela primeira vez desde que meu pai morreu eu tive fome. Segui pra cozinha e me assustei, Marcelo e Heitor estavam sentados na mesa da cozinha bebendo café, conversando e rindo.
Me aproximei:
- Invasão de propriedade privada é crime - falei me sentando à pequena mesa com eles e continuei falando - quanto tempo fiquei trancado em casa? Por que ver vocês tomando café juntos é uma surpresa!
Eles sorriram.
Mesmo brincando com eles eu não conseguia sorrir.
- Acho que...a gente se resolveu - falou Heitor.
- Por você - completou Marcelo.
- Bom saber disso.
Ficamos em silêncio, não tinha mais o que dizer.
Heitor quebrou o silêncio:
- Eeh, a gente trouxe pão, queijo e tem café!
- Poxa, obrigado to com fome mesmo!
Tomei café em silêncio, queria comer e voltar pra cama.
Marcelo e Heitor conversavam, tentando me inserir nos assuntos mas eu estava de boca cheia e só assentia com a cabeça a qualquer coisa que eles diziam.
- Otávio - Heitor disse - acho que já ta na hora de voltar a ativa não é?
- Como assim?
- Sair de casa, ver gente sei lá, acho que vai te fazer bem!
- Tomar um banho também - disse Marcelo rindo.
Pela primeira vez eu sorri.
- Ta falando que eu to fedendo?
- Claro que não, mas pela sua cara você precisa de água.
- Ta bom.
Depois de tomar café fui até o banheiro, parei de frente ao espelho e não me reconheci, eu estava pálido meus olhos estavam fundos e eu tinha olheiras enormes. Liguei o chuveiro na água quente e deixei a água cair até as pontas dos meus dedos ficarem enrugadas.
Depois do banho fiquei visivelmente melhor, mais relaxado e até meu ânimo melhorou. Saí do banheiro com a toalha na cintura, fui pro quarto coloquei shorts confortáveis e uma blusa larga.

Heitor e Marcelo agora estavam sentados na sala.
- A gente precisa conversa - disse Marcelo se levantando quando me viu chegar.
- Pode falar - respondi.
- Em particular, preciso te levar a um lugar.
Olhei pra Heitor e ele disse:
- Vai lá, eu espero aqui.

Entramos no carro e logo Marcelo estacionou na praça do centro da cidade, descemos do carro e Marcelo se sentou no mesmo banco em que nos conhecemos, me sentei ao seu lado com um sorriso no rosto e falei brincando:
- O que você ta armando? Vai me pedir em casamento?
Ele sorriu espremendo os lábios.
- Na verdade não!
Meu sorriso se foi ao ver seriedade em sua voz e ele continuou:
- Escolhi esse lugar pra dizer isso porque foi onde nos conhecemos e acho que tá na hora de cada um...seguir seu caminho!
Fiquei sem reação.
- Como assim?
- Otávio eu te amo e você me ama, mas eu sei que existe sentimento entre você e Heitor também.
- E isso quer dizer que você tem que me deixar?
- Não é isso, mas...você me conhece, sabe que não quero me prender a ninguém mas Heitor quer, ele quer você Otávio.
Não consegui conter as lágrimas.
- Então você quer simplesmente esquecer tudo que a gente viveu juntos?
- De jeito nenhum, nunca vou esquecer você e tudo que a gente passou, nossas viagens, nossas transas na beira da estrada - ele segurou meu rosto com as duas mãos - mas é justamente por isso que eu quero que você fique com ele, você merece um relacionamento sério com alguém que também queira um, não posso te deixar preso a mim pra sempre.
Ficamos em silêncio por um longo tempo.
- Um último beijo - ele sussurrou enquanto se aproximava e tocava meus lábios com os seus.
Seus lábios estavam melhores do que nunca talvez fosse porque nunca mais eu os teria. Eu não queria me afastar daquele beijo de jeito nenhum mas Marcelo se afastou.
- Não precisa ser o último beijo!
- Infelizmente precisa Otávio.
Marcelo não disse mais nada, entramos no seu carro e seguimos de volta pra minha casa, ele estacionou em frente ao meu portão e eu exitei em sair do carro, sabia que ele falava sério e depois dalí nós não teríamos mais nada.
Não conseguia conter as lágrimas.
- Ta na hora - ele falou, se inclinou sobre mim e beijou minha testa - Adeus!
- Adeus é muito tempo!
Falei e saí do carro, ele olhou pra mim e acelerou. Quando vi seu carro virar a esquina senti um pedaço de mim ir embora com ele, vivi muita coisa com Marcelo e agora era como se uma parte da minha vida tivesse sido jogada fora, mesmo passando mais de um ano com Marcelo não conseguimos construir algo juntos. Me senti fraco por não conseguir escolher entre um dos dois.
Atravessei o portão lentamente, entrei em casa e Heitor estava no mesmo lugar de quando saí, jogado de pernas abertas no sofá.
Quando me viu ele se levantou e me abraçou apertado por um longo tempo, por algum motivo senti o vazio que Marcelo deixara em mim ser preenchido, não por completo, seria impossível esquecer ele mas eu sabia que Heitor ia me ajudar.
- Como foi? - ele perguntou se sentando novamente e eu sentei do seu lado.
- Ele não quer mais nada comigo!
Heitor não pareceu nem um pouco surpreso
- Você já sabia? - perguntei.
Ele assentiu com a cabeça.
- A gente conversou bastante ontem - Heitor continuou - ele te ama de verdade mas sabe que o que você quer ele não pode dar.
- E vocês por acaso sabem o que eu quero?
- Acho que basicamente um relacionamento de verdade, acertei?
- Sim, e...você pode me dar isso?
Ele sorriu e me beijou.
- Você ainda tem dúvida?

Passamos o resto do domingo juntos e as semanas foram passando, saber que tinha alguém pra chamar de meu, de meu namorado, me dava vontade de continuar minha vida. Heitor não era o mesmo de quando o vi pela primeira vez, aquele homem mal educado e arrogante deu lugar a um homem apaixonado e gentil, que fazia de tudo pra ver um sorriso no meu rosto.

DOIS MESES DEPOIS:
Era um sábado de sol, estava sozinho em casa (mas por pouco tempo). Heitor entrou na minha casa.
- Tenho uma coisa pra te mostrar, vamos!
- Bom dia pra você também - falei rindo
- Vamos logo.
- Pra onde Heitor? Acabei de acordar.
- Não tem problema, anda.
Saí de casa praticamente sendo arrastado por Heitor, entramos no carro e ele dirigiu por uns trinta minutos, passamos pelo centro da cidade e entramos num bairro nobre na cidade, por todos os lados só se via casa enormes e lindas.
Entramos em uma rua sem saída e ele parou o carro em frente a última casa da rua, que também era a maior.
- Viemos fazer o que aqui?
- Ver um casa - ele disse rindo, tirou a chave do bolso e abriu o portão.
Dei de cara com um gramado bem cuidado e nele uma escada pra subir a pequena ladeira que levava à aquela casa monumental, subimos a escada e Heitor abriu a porta da casa pra que eu entrasse, era ainda melhor dentro, confortável, aconchegante e ao mesmo tempo muito sofisticada. Tinha o dobro do tamanho do apartamento de Heitor.
- Gostou? - Ele me perguntou enquanto eu apreciava a decoração.
- Adorei, ta pensando em comprar? - perguntei com os olhos arregalados.
O preço devia ser absurdo.
- Na verdade...já comprei - ele disse rindo - e como a casa é muito grande, eu não queria morar aqui sozinho.
Cerrei os olhos entendendo o que ele ia propor.
- Vem morar aqui comigo?
Eu gargalhei.
- Meu Deus, é claro.
Ele me deu um beijo, eu estava radiante de felicidade. Alguns poderiam achar que fiquei feliz por morar em uma casa tão grande e linda como aquela, mas a verdade é que eu poderia morar em qualquer lugar, desde que fosse com Heitor.
- Eer... Eu preciso pegar minhas coisas.
- Não precisa, tem tudo aqui - ele falou - e você pode comprar mais roupas novas.
- Você vai me deixar mal acostumado!

Os dias com Heitor iam cada vez melhor, mas algo ainda passava pela minha cabeça todos os dias. Marcelo. Não sabia mais qual era meu sentimento em relação a ele mas mesmo assim tinha saudades dele. É claro que não falava isso pra Heitor mas acho que ele percebia.

Era um dia um pouco nublado quando Heitor falou sobre a piscina da casa.
- Acho que a gente precisa contratar alguém pra limpar!
Desde que nos mudamos nunca tínhamos entrado na enorme piscina da casa.
- A gente nem usa Heitor!
- Mas é bom deixar limpa poxa.
- Então ta ué!
Ele ligou e disseram que o homem viria no mesmo dia a as seis da noite.
Nenhum de nós dois foi trabalhar no dia, era uma sexta-feira.

Passamos a tarde juntos, quando o relógio marcou seis da noite em ponto ouvimos um carro entrar na garagem, o homem da piscina. Heitor deixou o portão aberto pois disse que já o conhecia.
O homem passou pelo lado de fora da casa e foi pra piscina, depois de um tempo que ele já estava lá Heitor se levantou do sofá da sala onde estávamos e foi pra cozinha, também me levantei abri a porta de trás de casa e avistei de longe quem era o homem da piscina.
- Marcelo - sussurrei pra mim mesmo.
Sai de casa e me aproximei dele.
- O que você ta fazendo aqui? - perguntei sério, fingindo estar com raiva
- Não precisa fingir que não está feliz em me ver - ele disse sorrindo e eu também sorri - parece que está bem de vida né?
- É - falei.
Marcelo saiu da beirada da piscina e se aproximou de mim, segurando minha cintura.
- Não, Marcelo - falei tentando empurrá-lo - Não posso fazer isso.
- Não pode, mas quer.
- Ele agarrou minha nuca com força, puxou minha cabeça pra perto da sua e me beijou com muita intensidade.
- OU! - o grito de Heitor interrompeu o beijo e quando percebi ele vinha correndo em nossa direção com uma expressão séria, por um minuto pensei que ele e Marcelo começariam a brigar - Nem me esperaram pra começar a festa!
Sua fala me deixou abismado e pra minha surpresa os dois se beijaram.
Heitor e Marcelo se beijando, na minha frente. Sem perceber meu pau estava duro e meu cu piscando.

Pelo visto isso era tudo plano de Heitor, resolvi deixar o tesão me guiar e me juntei a eles
- Vamo entrar - Heitor falou.
Entramos em casa e subimos pro nosso quarto, assim que cruzamos a porta meus dois homens me jogaram na cama, Marcelo beijava minha boca e Heitor meu pescoço.
Nunca imaginei que teria os dois na cama de uma vez só, ainda mais depois de firmar um compromisso com Heitor, mas pelo visto ele estava curtindo e muito.
Suas mãos passeavam por toda a minha pele, eles tiravam cada peça de roupa minha lentamente, depois de tirar minha blusa eles passavam a língua pelo meu peito e minha barriga, vez ou outra suas línguas se cruzavam e eles davam longos e molhados beijos.
Tiraram meus shorts e minha cueca.
Heitor colocou seu dedo do meio em minha boca, eu o deixei bem babado e depois ele o colocou no meu cu, Marcelo continuava a me beijar, queria matar o tempo perdido.
Tirei a blusa de Heitor e Marcelo, seus corpos em cima do meu, suas mãos me tocando de um só vez.
Minhas mãos arravam as costas dos dois e sentir suas respirações no meu pescoço me deixava arrepiado.
Heitor se sentou na cabeceira da cama, fiquei de quatro e comecei a chupar seu pau enquanto Marcelo colocou sua língua no meu cu me fazendo gemer, suas mãos enormes apertavam minha bunda e vez ou outra ele dava fortes tapas em mim.
Heitor segurava minha cabeça ditando o ritmo que eu mamava, ele empurrava minha cabeça com força fazendo seu pau ir no fundo de minha garganta.
Os dois trocaram de posição e agora Heitor chupava meu cu enquanto eu chupava o pau de Marcelo.

Depois de enfiar muita língua da no meu cu, Heitor colocou a cabeça na porta do meu cu e empurrou com tudo, dei um grito alto e comecei a gemer com a pica do meu homem no meu cu. Marcelo agora estava de joelhos na minha frente, não era mais eu quem mamava mas sim ele que fodia minha boca sem dó.
Heitor batia na minha bunda e Marcelo me segurava pelos cabelos com força.
Novamente ele trocaram de posição e antes de me foder Marcelo falou:
- Que saudade desse rabo - e acertou um tapa forte na minha bunda.
Ele começou a me comer com força estocando seu pau no meu cu, eu gemia mas com a boca cheia pelo pau de Heitor.

Heitor se deitou na cama e eu me sentei sobre ele, a cabeça de seu pau estava dentro de mim quando senti Marcelo vindo por trás de mim e enfiando sua cabeça também.
- AAAAAH! NÃO, ESPERA.
- A gente vai devagar - disse Heitor ofegante.
As mãos de Marcelo acariciavam minhas costas enquanto as de Heitor estavam em minha bunda.
Ele começaram a enfiar devagar mas mesmo assim doía muito, eu gritava e pedia pra pararem mas eles ignoravam e continuavam a me penetrar, meu gemidos ficavam mais e mais altos até que aquelas duas picas grossas estavam enterradas no meu cu.
Eles começaram um vai e vem bem devagar, me inclinei e comecei a beijar Heitor colocando minhas mãos por seus cabelos e os lábios de Marcelo tocavam meu pescoço incansávelmente.
Aproveitando os beijos, eles começaram a aumentar o ritmo fazendo meus gemidos aumentarem mais ainda, a dor era forte mas o prazer era ainda maior, ter os dois homens que fizeram parte da minha vida me fodendo de uma só vez me levava a loucura.
Eles pareciam incansáveis quanto mais me fodiam mais queriam, eu gemia de prazer enquanto meu cu era arrombado.
Os dois também gemiam e me deixavam ainda mais ávido por prazer, eu rebolava nas picas.

Os dois gozaram juntos enchendo todo meu cu de pporra enquanto Heitor me punhetava, também gozei, na barriga e no peito de Heitor.
Marcelo se jogou na cama e eu me deitei ao lado deles.
- Gostou da surpresa? - perguntou Heitor.
Eu ri e fiz que sim com a cabeça.
Os dois me acariciavam e me beijavam.
Acabei pegando no sono mesmo sujo de porra.

Acordei perto da meia-noite e Heitor também dormia, e as luzes do quarto estavam apagadas (só um abajur acesso). Marcelo não estava mais alí e nem suas roupas estavam no chão, me levantei e vi um bilhete no criado mudo, dizia assim:

"Talvez eu volte algum dia pra "limpar a piscina", espero que vocês sejam felizes, de verdade "

Sorri depois de ler o bilhete de Marcelo, Heitor me agarrou por trás e também leu o bilhete.
Tomamos um banho juntos e descemos pra cozinha.
- To morrendo de fome - Heitor falou indo pra cozinha, eu o segui e me encostei na bancada.
Ele falava milhares de coisas e eu não conseguia tirar meu olhar dele.
- O que foi? - ele falou rindo - não gostou da noite?
- Gostei sim - falei ainda com os olhos nos olhos dele - na verdade essa noite foi muito importante.
- Ah é? - Heitor falou agora vindo em minha direção e parando de frente pra mim - pode dizer por quê?
- Hoje tive certeza, certeza absoluta que é você quem eu amo e quero você pra toda vida!
- Então você não sente mais nada pelo Marcelo?
- Sinto, mas ta mais pra um carinho enorme por tudo que passamos juntos, mas agora meu amor é só seu.
Um sorriso enorme se abriu no rosto de Heitor, pensei que ele ia me beijar mas falou:
- Espera aí - ele saiu correndo da cozinha.
Voltou dois minutos depois com uma das mãos nas costas.
- Fecha os olhos - ele disse e eu obedeci rindo.
Ele me beijou, como nunca tinha beijado. Podia ser impressão minha mas Heitor parecia ainda mais apaixonado, podia sentir seu amor por mim na sua mão (a que estava desocupada) que passava pelas minhas costas e me acariciava, nos seus lábios que tocavam os meus intensamente e no seu corpo que estava encaixado no meu.
Heitor interrompeu o beijo e se afastou um pouco, só o suficiente pra colocar a sua mão fechada entre nós.
- O que é isso? - perguntei ficando nervoso por seu suspense.
Ele abriu a mão e meu queixo caiu, já sabia qual seria a pergunta e minha resposta só poderia ser sim, sim com certeza.
As duas alianças de ouro refletiram com as luzes da cozinha e a voz de Heitor parecia nervosa quando me perguntou:
- Quer casar comigo?