Na berlinda depois do jantar



       O fim de ano passou e não tive mais contato com o Sr. Theo ou Debora. Estava enlouquecendo. O que teria feito de errado?
        No início do ano Mariana me contou que estava indo para o exterior. Faria um intercâmbio de um ano. Embarcaria naquela semana e fazia questão da minha presença no aeroporto, no dia da partida. Senti uma felicidade inexplicável. Não por ela, mas por ter certeza que nesse dia reencontraria o Sr. Theo. Eu era a pior amiga do mundo.
        No dia do embarque o carro do Sr.Theo estacionou na porta de casa. Eu já não me aguentava de ansiedade. Cumprimentei Mariana e suei frio quando encarei seu pai. Não sabia como reagir. Ela estava muito animada, mas não prestei atenção em uma palavra que disse.
        Já no aeroporto, chegado a hora do embarque, nos despedimos, choramos e fizemos juras de amizade eterna. Seu pai deu-lhe um abraço e um longo beijo na testa. Ao passar pelo portão de embarque, ela nos acenou e gritou:
        - Juízo vocês dois! – Ruborizei.
        No caminho até o carro não trocamos uma única palavra. Sentei no banco da frente e fiquei imaginando que o Sr. Theo dali me levaria para alguma nova aventura erótica. Esperava por isso. Meu coração estava disparado pela expectativa. Porém, pelo itinerário que seguia, estava claro que meu destino era minha casa. Ao estacionar o carro em frente ao portão, senti uma enorme frustação. Desesperada, coloquei uma das mãos em sua coxa e aproximei meu rosto do seu. Não adiantou.
        -Desça! – ordenou.
        Obedeci e entrei em casa. Naquela noite não consegui dormir.
        No dia seguinte tomei coragem e decidi ir até sua casa. Em minha cabeça ele me atenderia, ficaria nua na sua frente ajoelhada, e meu corpo, alma e imaginação seriam possuídos por ele.
        Não podia estar mais errada: Ele simplesmente não autorizou minha entrada. Novamente, fiquei arrasada.
        Tive certeza que nunca mais o veria.
        Naquela mesma semana enquanto voltava para casa do cursinho, Debora parou com seu carro ao meu lado. Desceu o vidro e disse:
        -Não é assim que funciona.
        Esticou o braço e tinha na mão dois envelopes. Quando eu os peguei ela arrancou sem falar nada.
        Olhei para os envelopes e fui tomada por uma palpitação. Abri-os ali mesmo, na calçada. Um tinha um cartão com um endereço de uma clínica médica, com horário e data marcados. Era naquele mesmo dia. Outro era um cartão de um salão de beleza, no Shopping, com horário marcado para a sexta-feira. Um bilhete continha instruções para depois de terminado, encontrar o Sr. Theo em determinado setor e vaga do estacionamento, com o envelope que a clínica me daria.
        Naquela mesma tarde fui até clínica. Fui atendida no horário combinado e disseram que não precisava me preocupar com nada. O médico me examinou, fez algumas perguntas de praxe, e depois pediu que eu tirasse a roupa e vestisse um avental. Pediu que me sentasse na cadeira ginecológica e me examinou. Depois as enfermeiras que o ajudavam colheram meu sangue e urina. Fui embora e devia pegar os resultados no dia seguinte.
        Não preciso dizer que passei os dias seguintes em uma ansiedade imensurável.
        Na sexta-feira mesma processo: a recepcionista me disse que elas só estavam me aguardando e não precisava me preocupar com nada. Me deram um roupão e fui para o salão, onde cortaram e fizeram luzes nos meus cabelos, enquanto outras duas pessoas faziam minhas mãos e pés. Depois me levaram para a depilação. Terminada, a recepcionista me deu uma sacola e disse para eu usar só o que estava lá dentro. Havia um par de saltos e um vestidinho preto. Era básico, mas ao mesmo tempo muito fino. Vestida, por fim, me maquiaram. Quando me olhei no espelho, quase não me reconheci. Estava linda, parecia ter saído de uma capa de revista.
        Ainda assim caminhei até o estacionamento insegura. Tinha pouca intimidade com saltos e estava preocupada se dava para perceber que não usava calcinha. Parecia que todos me olhavam. Tinha medo também de encontrar algum conhecido.
        Encontrei o carro do Sr. Theo e entrei.
        -Você está linda – disse com um sorriso.
        Entreguei o envelope dos exames para ele, que abriu e leu.
        -Está tudo bem com você, parabéns. Esses exames serão praxe daqui para frente. Eu e Debora também fazemos.
        Dali ele me levou para um restaurante chique. Todos lá o conheciam e o chamavam pelo nome. Ele me conduziu até uma mesa que estava reservada para nós. Afastou gentilmente a cadeira para que me sentasse, e depois sentou-se na minha frente. Não tirava os olhos de mim. Pediu um copo de whisky para o garçom e um vinho para mim. Concordamos em comer uma pasta. Diante da minha pouca experiência com álcool, em minutos já estava levemente embriagada e falando pelos cotovelos.
        -O que pretende fazer comigo? - perguntei atrevida.
        Levantou-se, estendeu a mão e disse:
        -Venha
Me levou até as toaletes. No corredor, deu uma nota de R$-100,00 para o Copeiro e disse:
- Zé, o banheiro masculino está em manutenção por alguns minutos.
O Copeiro, com um sorriso maroto, respondeu com uma piscadela de cumplicidade.
Sr. Theo não perdeu tempo: me ergueu colocando-me sentada na pia de mármore do lavatório. Ergueu meu vestido, enfiou a cabeça entre minhas pernas, e começou a chupar minha buceta. Como sempre, sabia bem o que estava fazendo. Não demorou e eu estava ensopada. Me trouxe ao chão, colocou-me de costas, agachou-se e começou lentamente a chupar meu cuzinho. Passava a língua lambuzada de saliva e lubrificação em movimentos circulares. Me arrepiei inteira. Depois começou a forçar a entrada com a ponta da língua. Ele se levantou, colocou seu pau para fora, e pincelou a cabeça na minha boceta encharcada. Em seguida encaixou a cabeça na entrada do meu cú e, com uma estocada, me penetrou. Continuou estocando sem dó. Enquanto o fazia, estimulava meu clitóris com os dedos. Eu gemia e gritava. Era impossível me conter. Pensava no copeiro do outro lado da porta. De repente foi inundada por uma onda de calor e tive um orgasmo intenso. Alguns músculos das coxas abdome e ventre, convulsionavam. Meu corpo parecia ter sido submetido a um grande esforço.
-Precisamos sair, vá na frente – disse.
Obedeci de maneira instantânea e hipnótica. Caminhei do corredor das toaletes até o salão principal pisando em nuvens. Só quando me deparei com meu reflexo no espelho de parede, me dei conta que não havia sequer me arrumado. Meu cabelo estava levemente bagunçado. Eu estava corada, quase vermelha e minha respiração era pesada. Meu colo estava suado. Assim como minhas costas, exposta pela fenda do vestido que ia até a cintura. Sentia minha buceta e meu cú melados. Ambos latejavam. Qualquer um que me olhasse, entenderia o que aconteceu.
Sentei na cadeira envergonhada. O garçom prontamente me serviu uma nova taça de vinho que consumi em um único gole.
O Sr. Theo chegou. Parecia que não havia acontecido nada, estava elegante e impassível como sempre. Terminou seu whisky e disse:
-Vamos, ainda não terminei com você.
Levantamos, o Sr. Theo pagou a conta, o manobrista entregou o carro e partimos. Estava embriagada e com tesão ainda. Desfaleci por um momento no banco do carona. Quando dei por mim, já estávamos no estacionamento do prédio onde conheci Debora. Será que ela estaria lá?
Tomamos o elevador até o apartamento 13. Erámos. Eu continuava embriagada, mas minha disposição tinha voltado completamente. Fomos até o quarto, cômodo que eu não conhecia. Era simples, grande, com uma cama enorme e o que parecia um móvel coberto com um lençol de cetim preto, próximo a parede. Sr. Theo me despiu e acariciou meu corpo com as mãos. Mamou minhas pequenas tetas e mordiscou os mamilos. O objeto me intrigava e perguntei:
-O que é aquilo?
-Você não está preparada para ele ainda – respondeu.
-Eu acabei de ser praticamente currada no banheiro de um restaurante... prove - desafiei.
Sr. Theo levantou-se, foi até o objeto e retirou o lençol. Eu só havia visto aquele objeto nos livros de história. Eram duas traves de madeira, com três furos. O do centro para o pescoço e um para cada pulso, à direita e esquerda. Em cada lateral uma trava, para que as traves não se soltassem.
-Chama-se berlinda – explicou. Sua função, bem, é autoexplicativa – concluiu.
Caminhei espontaneamente até o objeto e provoquei:
-O que está esperando?
Sr. Theo soltou as travas e levantou a trave de cima. Inclinei o tronco e encaixei meu pescoço e os pulsos nos semicírculos da trave debaixo. Baixou a trave de cima e as travou. Estava presa de forma infame. Os buracos eram baixos, o que me obrigava a formar um ângulo negativo entre minha cintura e o troco. Assim minha bunda ficava empinada e as pernas bem abertas, deixando expostos meu cú e a buceta. Era impossível sair dali sem assistência. Estava completamente a mercê do meu senhor.
Ele abriu uma gaveta e pegou uma chibata negra, de uns 60 cm. Foi atrás de mim. Escutei o sibilar e o som seco da batida da chibata em minha pele. Gritei de dor. Uma nova batida se seguiu. Gritei novamente. Sr. Theo parou com castigo e foi até a gaveta novamente. Tirou de lá uma mordaça feita com uma bolinha de silicone e colocou na minha boca.
-Não queremos ter problemas com os vizinhos –disse.
A tortura continuou. A chibata sibilava e atingia meu corpo. Ela passeou pelas minhas nádegas, posterior das coxas e lombar. Meus gritos eram abafados pela mordaça. É difícil explicar para quem não nunca sofreu uma tortura erótica, mas a dor é irrelevante. No meu caso, as chibatadas pereciam criar um impulso elétrico que terminavam na minha buceta, me deixando excitada e molhada. E o prazer inebriante de ser dominada.
Satisfeito com meu castigo, Sr Theo me libertou. Peguei na sua mão e o levei até a cama. Ele se deitou e chupei seu pau com toda vontade do mundo. Não demorou que gozasse. Engoli toda sua porra e continuei a chupá-lo. Quando endureceu novamente eu o montei e cavalguei como uma cadela no cio. Cravei as unhas em seu peito. Ele respondeu com um tapa na minha cara. Unhei-o novamente. Levei outro tapa. Perdemos o controle. Fodiámos, unhávamos e mordíamos um ao outro como dois animais. Só nós soltamos depois de um orgasmo intenso, ofegantes e vitoriosos.
Sr. Theo caiu no sono. Me levantei e fui até banheiro. No espelho conferi o resultado daquela noite: estava toda marcada, ia ser difícil esconder todos aqueles hematomas e arranhões dos meus pais. Nunca tinha sofrido um castigo daquele. E nunca tinha estado tão feliz. E até o momento, aquele homem não tinha me beijado...


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook

Comentários


foto perfil usuario anasonhadora

anasonhadora Comentou em 10/12/2019

Cada uma é pró que nasce! Você nasceu para obedecer e ter dono!

foto perfil usuario flamengo21

flamengo21 Comentou em 05/11/2019

que delicia, possuir uma escrava sexual, sentir seu corpo tremendo e o gozo escorrendo. votado.




Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


205651 - Cadelinha da Dra. - O homem mascarado - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 4
205505 - Cadelinha da Dra. - Segunda Comunhão - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 7
205435 - Cadelinha da Dra. II - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 16
205369 - Cadelinha da Dra. - Maria Alice, espero a Lola no sábado - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 12
205150 - Enquadrada pelo Cafetão - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 8
204473 - A fúria de papai - Categoria: Incesto - Votos: 22
204471 - Memórias I - Categoria: Virgens - Votos: 6
201592 - Cinco Programas - Categoria: Fetiches - Votos: 13
201075 - Rotule como quiser - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 17
200434 - Puta não pode dar-se ao luxo - Categoria: Incesto - Votos: 22
180728 - Marmita de bandido - Continuação - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 8
180514 - Marmita de bandido - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 21
154417 - Pai - Categoria: Incesto - Votos: 33
151780 - O Jogo - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 17
150918 - Análise - Categoria: Incesto - Votos: 16
149562 - O Pecado Inconsciente de Jessica - Categoria: Incesto - Votos: 20
147109 - Compartilhada - Categoria: Grupal e Orgias - Votos: 11
146853 - O Pai de outra amiga. Uma aventura solo. - Categoria: Incesto - Votos: 18
146636 - Minha Irmã - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 19
146548 - O Pai da minha amiga - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 35

Ficha do conto

Foto Perfil fadainsensata
fadainsensata

Nome do conto:
Na berlinda depois do jantar

Codigo do conto:
146785

Categoria:
Sadomasoquismo

Data da Publicação:
05/11/2019

Quant.de Votos:
15

Quant.de Fotos:
0