Cadelinha da Dra. - Maria Alice, espero a Lola no sábado



Não é exatamente uma continuação, mas continuo com personagem do conto anterior. Seria interessante lê-lo.


Estou deitada numa maca, coberta com um avental descartável e completamente nua por baixo; pernas suspensas e abertas. A maca é gelada, assim como a sala. Mesmo ganhando a vida nua, fodendo com estranhos por dinheiro, sempre fico desconfortável quando vou no ginecologista. A Dra. entra. Cinquenta aparentando trinta e cinco. Rosto botocado. Nariz empinado, esculpido no bisturi. Corpo padrão Bodytech. Avental perfeitamente ajustado ao corpo, cobrindo o tailleur imaculadamente branco. O nome bordado do lado esquerdo: Dra. Aline.

- Confortável? Podemos continuar a consulta, Maria Alice? – pergunta com um sorriso automatizado.

- Sim.

Coloca as luvas descartáveis. O cheiro de látex é o mesmo das camisinhas que visto os clientes. Muitas vezes com a boca. Examina meus seios apalpando com vigor, depois os mamilos.

- Tudo certo aqui em cima. Vamos dar uma olhada agora lá embaixo. Qualquer desconforto é só falar, OK?

Se posiciona entre minhas pernas, sentada num banquinho de rodinhas.

- Você está cheirosa. Isso é uma consulta, não um encontro. Brincadeira! – diz rindo, tentando me relaxar.

Examina com delicadeza os lábios da minha buceta, enquanto faz perguntas:

- Vinte e um, correto? Com quantos anos perdeu a virgindade? Não precisa responder se não quiser.

- Dezenove. – essa resposta, verídica, sempre espanta as pessoas.

- Isso é muito raro hoje em dia. Ainda mais para uma menina bonita como você. Desculpa, mas tenho que perguntar. Você é ativa sexualmente? Frequência? Sente dor durante a relação. Quantos parceiros no último ano? Usa proteção? É hétero, homo, bi... enfim, me conta um pouquinho de você.

- Hmmm... não tenho muito a dizer. Sou hétero, nunca tive relações com mulher. Uso proteção, embora isso falhe algumas vezes. Tomo pílula religiosamente, como disse na pré-consulta. O que mais... três parceiros no último ano. Transas... uma ou duas por semana. Não costumo sentir dores. – minto. Minha vida é uma interseção de mentiras. Como dizer para sua médica que no último ano você perdeu a conta com quantos homens transou, e sequer recorda do rosto da maioria deles?

- Certo. Tem o hábito de usar brinquedinhos sexuais? Pratica sexo anal? Tenho que perguntar, pois isso é muito natural hoje em dia e há questões de higiene envolvidas. – continua.

- Tudo bem, Dra. Não uso brinquedos. Sexo anal só experimentei. – verdade sobre os brinquedos. Mentira sobre sexo anal. Posso afirmar que já dei mais o cú que a buceta.

- E o que faz da vida? – pergunta.

        - Sou universitária. Economia. Bolsista. Trabalho meio período no centro acadêmico da faculdade.

        - Uau, parabéns! Você é uma das inteligentes. E o que mais? – continua o interrogatório.

        - Bom, como não me sobra muito tempo, faço bico como babá. – meia mentira. Puta, de certo modo, é uma babá de adultos.

- Ok, Maria Alice. – responde. Sinto um ceticismo em sua voz.

Pega o espéculo descartável e introduz com cuidado em mim. Sinto minha buceta se abrindo. Terminado o exame, me diz:

- Sua saúde parece perfeita. Esse pequeno corrimento que relatou é só inicio de uma vaginite. Se não está causando desconforto e é inodoro, não deve ser infecciosa. Como a região é pouco ventilada, sujeita a humidade, e tem um equilíbrio próprio, é bem comum. É só usar uma pomada que vou receitar por alguns dias e está novinha. Só vai precisar se preservar nesse tempo. A enfermeira virá colher seu sangue para os exames complementares. Pode retirar daqui cinco dias. Se houver algum problema com os resultados, minha secretária vai ligar antes e marcar um retorno. – diz com um ânimo que só medicamentos controlados podem dar.

Saio amaldiçoando o convênio da faculdade. Minha coparticipação na consulta e exames custou metade dos últimos quinze programas que fiz. Sete dis fora das ruas? Vou conseguir segurar por uns três.

Na sexta-feira, meu celular toca:

- Maria Alice? Dra. Aline, tudo bem? – fala do outro lado da linha. Meu coração dispara. Se a Dra. ligou, deve ser sério.

- Dra. Aline? Algum problema com meus exames? – pergunto aflita.

- Pelo contrário. Sua saúde é perfeita. Todos os parâmetros sanguíneos estão perfeitos e deu negativo para DSTs. – me alivia e continua: – O motivo de eu ligar pessoalmente é que você me disse que também era babá. Bem, preciso de uma para hoje e não consegui. Se você puder me ajudar ou me indicar alguém, ficarei agradecida.

Droga! Detesto crianças, mas não podia recusar. E era um bico de qualquer forma.

- Tudo bem, Dra. É só dizer o horário que devo estar na sua casa. – respondo meio desinteressada.

- Obrigada! Você salvou minha vida! Quanto você cobra? – pergunta.

- Hã... o normal do mercado... – respondo, sem a mínima ideia de quanto cobrar.

- A última que a agência me mandou foram duzentos e cinquenta. Pode ser? – negocia.

O quê? Duzentos e cinquenta para cuidar de um pirralho? Topo na hora. Ela me passa endereço, horário e desliga.

Quando chego no prédio, fico deslumbrada com a imponência e beleza do apartamento. Choca a diferença de padrão em um deslocamento geográfico tão pequeno. A quitinete que divido não dá metade da sala em que estava. Dra. Aline me orienta a fazer o pequeno João completar a lição de casa, alimentá-lo e deixar que assistisse TV até às 21h, quando deveria ir para a cama.

- Me ligue se tiver qualquer problema. Sério! – pede antes de sair.

Como previra, o pequeno João Pedro era um mala. Cinco anos, falante e carente por atenção. Por sorte, é disciplinado e obediente.

Às 20h já está dormindo em sua cama. Tenho mais quatro tediosas horas até sua mãe chegar. Curiosa, começo a explorar os cômodos do apartamento. Nenhum sinal de homem na vida da Dra., só o pequeno João. Aliás, ela é meio velha para uma criança de cinco. Dra. Aline, mãe solteira. Um dos cômodos me chama a atenção. É uma sala grande e vazia, de piso e paredes branca, com um armário embutido e um tamborete de couro, também brancos. Verifico e os armários estão trancados. Pelo corredor, quadros e fotos dela e do pequeno. Numa medalha pendurada está gravado mãe do ano. Dra. Aline, mãe solteira, mãe do ano. Caminho até a suíte principal e deito na cama King Size. O tecido do edredom é tão macio e delicado que parece uma nuvem. Vou até o banheiro, com uma jacuzzi no meio. Abro o armário da pia, prendo o cabelo, e faço uma máscara com os cremes parisienses que encontro. Vou até o closet e babo em sua coleção de sapatos e roupas, divididos por cores. Parece uma caixa de lápis de cor. Um pequeno báu de madeira, meio escondido no canto do armário, parece ter algum valor sentimental. Ao abrir, encontro uma série de acessórios sexuais, celular e um pendrive. Ligo o celular, mas está bloqueado. Tento 1234, 0000 e desisto. Não satisfeita, levo o pendrive até a sala e plugo na smart tv.

Uma série de arquivos de vídeo pipocam no menu de opções. Dou play em um deles. Dra. Aline aparece nua, usando apenas um par de braceletes dourados, que cobrem metade do seu antebraço e salto alto. Os cabelos pretos devidamente presos num rabo de cavalo e olhos pesadamente maquiados. Seu corpo é levemente musculoso e trincado. Barriga de tanquinho. Parece que nasceu em Themyscira. Num dos vídeos, castiga um homem de meia idade e obeso com chibatadas, que se esforça para equilibrar no tamborete. Em outro, caminha pelo corpo nu de um homem, de salto, deitado ao chão. Após caminhar, pisa em seus testículos. No mais chocante, usa uma cinta peniana para penetrar o cú de um terceiro com violência, amordaçado com uma bola. No vídeo seguinte, um homem ajoelhado e algemado, com o corpo coberto de escoriações da chibata, implora por um beijo. A Dra. fica de costa e flexiona levemente os joelhos. O homem beija desesperadamente sua bunda e lambe seu cú, tentando penetrá-la com a língua. Tudo acontecia no quarto branco e todos estavam encoleirados. Dra. Aline, mãe solteira, mãe do ano e dominatrix nas horas vagas.

A presa nunca tem ciência da sua condição. Por alguma razão fico excitada. Enfio a mão dentro do moleton e me masturbo. Não me lembro da última vez que fiz isso. Gozada e sonolenta, pego minha bolsa, enrolo um baseado em cima da mesinha e vou fumar na sacada. Volto para o sofá e cochilo.
Acordo de supetão cinco minutos antes do horário. Desplugo o pendrive e devolvo ao baú. Mal termino de remover a máscara quando a Dra. chega. Finjo de muda, digo que tudo ocorreu bem, recebo o valor combinado e vou para casa com o coração disparado. Durmo tentando processar a experiência.
No dia seguinte, por volta das 12h, uma notificação de WhatsApp aparece na tela do meu celular. Dra. Aline teve uma emergência e, com a promessa de pagar o valor do dia anterior mais cem, vou correndo até seu apartamento. Além do dinheiro fácil, estava animada para continuar explorando seus segredos.
Assim que Dra. abre a porta, um arrepio sobe minha espinha. Usava a mesma maquiagem, cabelos presos, salto, e os braceletes dos vídeos, junto com um vestido longo preto.

- Cadê o Joãozinho? – pergunto com um sorriso amarelo.

- Ele fica com o pai nos finais-de-semana. – responde com a expressão pétrea.

- Não estou entendendo... – continuei.

- Sente-se. – pediu educada.

Mal me acomodo no sofá, ela pega o celular e espelha a tela na Tv. Um vídeo roda. Eu deitada no sofá, me masturbando, com a cara branca de cremes. A memória é uma coisa curiosa; não me lembrava de abaixar o moleton até o joelho. Dava para ver perfeitamente os dedos sumirem dentro da minha buceta. Em HD e a cores. Também era possível ver que a Tv reproduzia pornografia, porém sem entregar as pessoas. Depois eu enrolava um baseado e ia para sacada.

- Interessante. Você se penetra com os dedos do meio, anelar e dedinho, estimulando o clitóris com o indicador. Poucas de nós explora essa técnica. – analisa.

- Eu não sabia que estava sendo filmada, desculpe! – justifico angustiada.

- Você acha que deixo meu filho com qualquer desqualificada, sem poder saber o que acontece em casa? – responde. – E tem outro agravante: você teve acesso a informações pessoais minhas. O que eu faço com você? – pergunta.

- O que a Sra. vai fazer comigo? – devolvo a pergunta.

- Você era responsável por um menor no momento e se drogou. Sem contar o comportamento vulgar no sofá. Um dos homens que viu é secretário estadual de justiça. Uma ligação e sua vida será arruinada. Vai perder sua bolsa e voltar para o buraco de onde veio. – fala calmamente.

- Eu posso contar o que assisti! – retruco.

- Sim, mas quem acreditaria? Seria sua palavra contra a minha. Uma menina contra uma mulher bem-sucedida. E você não tem provas. Eu tenho um vídeo. E imagine o quão lamentável será quando ele cair acidentalmente na Internet? – continuou.

- O que a Sra. quer? – pergunto.

- Admita, você se prostitui, não é verdade? Te examinei e não comprei o seu teatrinho no consultório. – pergunta com um sorriso confiante.

- Sou! E daí? O que a Sra. quer de mim? – insisto.

- Bem, você não é nenhuma inocente. Sabe o que eu sou e o que assistiu. E faço por puro prazer. Não costumo ter fetiche por mulheres, a maioria é naturalmente submissa e fácil de dobrar. Porém, nos últimos meses, o desejo de ter uma cadelinha surgiu. Poderia conseguir uma facilmente no meu meio. Mas queria que fosse de fora e mais... relutante. Você, além de muito jovem e bonita, lembra eu na sua idade. Eu me odiava nessa idade. E me surpreendeu com sua curiosidade. Merece uma mentora. Merece um corretivo. - explica.

- Não foi coincidência você ter me chamado ontem, não é? – pergunto.

- Experta. Veja, existem três maneiras básicas de manter alguém na sua mão: sedução, interesse e chantagem. Esperava me aproximar de você aos poucos e me valer dos dois primeiros expedientes. Seu deslize me deu a vantagem do último. O caminho mais curto. – conclui.

Tira da bolsa uma coleira de couro e coloca sobre a mesa de centro.

- O que é isso? O que significa? – pergunto.

- Coloque no pescoço e a partir de hoje você é minha cadelinha. Submissa a mim. Te levo até o quarto que você já conhece, me divirto um pouco com seu corpo, depois tomamos um bom vinho e vamos para cama, onde sua obediência será retribuída. Mas, você ainda tem escolha. Pode se levantar e sair orgulhosa pela porta, ciente de que será massacrada juridicamente. Vai ser humilhada, perder sua bolsa e o futuro que planejava. Será o inicio de uma nova vida. Mais miserável, verdade, mas você será livre. Escolha. – propõe.

Me levanto e hesito. Num segundo me dou por derrotada. Minha vida não permite plano "B". Pego a coleira, passo em volta do pescoço e travo o fecho. A Dra. se levanta com um sorriso enorme e brilho nos olhos. Parece emocionada. Fecha os olhos e respira fundo, parece próxima a um orgasmo. Se recompõe e pergunta:

- Qual era o seu nome nas ruas?

- Lola. – respondo.

- Simples. Bonito. Perfeito. Sempre que estiver de coleira, você será Lola. O meu é Domina. Sempre Domina quando de coleira, não esqueça. Erre e será punida. – explica.

Ela tira o vestido e está completamente nua, só com os braceletes e os saltos. Noto que nos braceletes há nomes gravados.

- São os nomes dos escravos que já me serviram. Logo o seu será gravado em um deles. – diz, enquanto me despe.

Me conduz até o quarto branco, fecha a porta e explica:

- Trate esse cômodo como um santuário. Aqui você não existe e sua vontade é irrelevante. Sente-se.

Obedeço e espero, enquanto ela abre o armário pressionando a porta em dois locais específicos. Dentro, toda a sorte de equipamentos e acessórios sexuais. Pega uma caixa com vários cones de diferentes tamanhos e espessuras. Escolhe e um diz:

- De pé no centro! Sabe pompoar Lola? Abra um pouco as pernas flexionadas e coloque as mãos, unidas, na nuca.

Obedeço enquanto ela pega uma varinha emborrachada na outra mão.

- Vou colocar isso dentro de você. Ele tem um certo peso. Você deve mantê-lo o máximo que conseguir.

Ela enfia lentamente o cone na minha buceta o mais fundo que consegue. O fio e a argola balançam entre minhas pernas.

- Está excitada, Lola? Sua xoxota já está molhadinha. É só tirar a roupa que já fica úmida, não é cadela? Condicionamento de puta. Pronta para levar rola. – humilha.

Sinto o cone escorregar dentro de mim. Me esforço para segurá-lo na buceta. Sedentária, começo tremer. Escuto o assobio da varinha cortando o ar e o estalo parando na minha bunda. Dói. O cone escorrega e cai no chão.

- Você deve manter o cone e aguentar cinco golpes. Caiu, recomeça do zero. – dita a regra do jogo.

Enfia o cone novamente na minha buceta e recomeça. No terceiro golpe, ele cai novamente. Nova rodada. Desfere um golpe forte e já solto o cone na primeira. Nova rodada. Aguento o castigo três vezes, o quarto golpe vem forte. Cone no chão. Não sei por quanto tempo ela me tortura. Para manter o cone na buceta, não posso deixar a bunda contrair e relaxar durante as pancadas. Só que isso é impossível, basta ela bater mais forte e o movimento é involuntário. Está apenas se divertindo.

- Pode relaxar, você está muito verde ainda para essa brincadeira. – manda.

Estou pingando de suor. Minha bunda e as coxas doem. Vai até o armário e tira uma espécie de moldura circular, do tamanho e semelhante a um bambolê, só que achatado. Coloca no centro da sala. Abre uma lata, e centenas de bolinhas plásticas, do tamanho de um grão e coloridas, se espalham dentro do circulo. Algema meus braços pelas costas e me posiciona de frente para o circulo. Senta no tamborete no lado oposto e ordena:

- Ajoelha. Dentro do circulo.

Obedeço. Primeiro coloco um joelho e depois outro. As bolinhas pressionam as articulações. Não consigo esconder a expressão de dor. Ela tira o sapato direito, cruza a perna, estica um pouco na minha direção e ordena:

- Lambe meu pé, cadela!

Para conseguir, tenho que me inclinar um pouco para frente. Algemada, perco um pouco o equilíbrio e me desestabilizo. As bolinhas rolam no joelho, causando mais dor. Passo a língua pelo peito do seu pé e o beijo. Depois chupo e lambo os dedos. Primeiro individualmente. Depois coloco todos na boca e passo a língua entre eles. Pela primeira vez, Domina expressa prazer. Cerra os olhos e acaricia o mamilo.

- Cadela! Me deixou com tesão. – ralha – Levanta, e venha até mim.

Obedeço. É um alivio quando me levanto. Ainda sentada no tamborete, escorrega para a frente, abre as pernas e ordena:

- Ajoelha na minha frente e me faz gozar.

Eu nunca fiquei com uma mulher. Começo a beijar e afastar os lábios com a língua. A lubrificação atua, deixando a buceta molhada e cintilante. O gosto é diferente de um pau, é discreto e delicado. Subo a língua e chego até um grelo inchado e avantajado. Domina o coloca entre os dedos e puxa o capuz que o cobre. Parece a cabeça de um mini pênis. Eu o sugo delicadamente com os lábios, enquanto massageio com a ponta da língua. Domina geme por alguns minutos, se contorce e goza. Com a mão na minha nuca, aperta minha cabeça entre as pernas.

Levanta com disposição, tira o outro salto, me solta e diz:

- Venha, cadelinha. Por hoje chega, você até que se saiu bem.

Caminhamos até a sala, onde tudo começou. Ambas nuas.

- Posso me vestir? – pergunto.

- Nunca! Só quando eu mandar. Por quê? Está com frio? – pergunta.

- Não. Só não estou acostumada... – explico.

Me pega pela mão e me conduz até a sacada. Instintivamente, cubro os seios com um dos braços. Estamos de frente para centenas de janelas e sacadas, numa noite de verão. Além de nua, estou de coleira. Ela ri de mim e diz:

- Para uma puta, você é bem pudica.

- Tudo o que eu fazia era no privado. E por dinheiro. Nunca quis ser puta. – respondo.

- Esqueça. Só quero que não sinta vergonha da sua nudez. Você é maravilhosa e gostosa de se ver. – tranquiliza.

Se aproxima de mim, acariciando meu rosto. Em seguida beija a minha boca. Desacostumada com carinho, retribuo. Nossas línguas se cruzam pela primeira vez. Ela é mais alta e me encaixo em seus ombros. Sua mão acaricia minhas coxas. Toca de leve minha buceta com o dedo.

- Você está molhada de novo, safada. – diz, descontraída.

- Para, boba! – respondo envergonhada, como se fosse uma garota apaixonada.

Deixamos a sacada e nos sentamos no sofá. Tomamos vinho e comemos torradas com queijo e azeitonas. Domina deixa uma playlist de baladas de rock tocando. A maioria eu não conheço. Uma música começa a tocar, ela se levanta e começa a dançar.

- Amo “Swinging Party“! – diz.

Quando termina a música, senta no sofá levemente ofegante. Já estamos na terceira garrafa de vinho e estou alta. Me olha com olhar felino e um sorriso malicioso. Me beija e nos pegamos por alguns minutos.

- Acho que a cadelinha merece dormir na cama hoje. – fala.

Pega minha mão e me leva para o quarto. Deito e ela deita ao meu lado; cotovelo apoiado na cama, cabeça apoiada na mão. Acaricia meu rosto e cabelo com a outra mão. As digitais do dedo desenham meus lábios. Coloca dois dedos na minha boca e eu os sugo e lambo. Os dedos umedecidos de saliva circulam meus mamilos. Estou louca de tesão. Ela beija minha boca, suga minha língua e morde meus lábios. Sua mão bolina meus peitos. Belisca suavemente meus mamilos com os dentes. Minha buceta inunda. Os dedos massageiam meu grelo. Gemo alto. Dois dedos penetram minha buceta. Depois três. Quatro. Ela os afunda mais. Minha buceta tem fome; responde com mais lubrificação e se dilata. Gemo como uma cadela. Levanto um pouco o tronco e abro mais as pernas. Vejo a mão de Domina, até metade da palma, enterrada em mim. A ponta de algum dedo me massageia por dentro. Tenho vontade de chorar. Choro de prazer. O gozo vem forte. Me tremo toda. Coração a mil. Tenho a impressão de levitar. Enterro os dedos e me agarro aos lençóis. Cravo os dentes no travesseiro e grito, enquanto os olhos se reviram. Desfaleço. O peito arfa.

- Alguém já fez você gozar assim, Lola? – pergunta. Pergunta que sabe a resposta.

Ergue meus braços e pega alguma coisa entre a cabeceira e o box. Algema meus punhos. A corrente é presa em algum lugar da cama. Repete o procedimento nos meus tornozelos e estou completamente presa.

- Precaução nunca é demais. – explica.

Anestesiada, apago. A pressão da bexiga me acorda de manhã. Tento levantar e não consigo. Esqueci que estou algemada. Aline dorme ao meu lado.

- Dra. Aline! Dra. Aline! Acorda! – insisto.

Droga, me esqueço!

- Domina?

- O quê, caralho?! – responde, mal humorada.

- Me solta! Preciso mijar. Urgente! Senão vou mijar na cama. – imploro.

- Ouse... – resmunga.

Se levanta e me solta. Corro até o banheiro e sento no vaso. Ela vem logo em seguida e para na minha frente de braços cruzados.

- O que foi? Mija! – diz.

- Não consigo... preciso de privacidade. – digo encabulada.

- Você já viu uma cadela na rua pedir privacidade para seu dono? Não, né?! Agora, mija! – argumenta.

Estou apertada, mas nenhuma gota sai.

- Puta que pariu! Levanta! Como essa cadela pode ser puta? – pensa alto, enquanto me pega pelo braço e leva até o box do chuveiro.

- Deita. De costas no chão agora! – diz, firme.

Obedeço. O azulejo está gelado e arrepio. Domina fica de pé sobre mim. Um pé de cada lado do meu corpo. Mãos na cintura. Sinto o mijo quente atingir meus peitos e escorrer por meu corpo. Meu umbigo vira uma pequena piscina de mijo. Alguns respingos atingem meu rosto e cabelo. Quando ela termina, repousa o pé no meu baixo ventre. Quando encontra o ponto certo, pisa com força e eu me mijo. A sensação de alivio é tão grande que deixo minha bexiga esvaziar, deitada no box.

- Viu como é fácil?! – ironiza e continua: – Passe uma água no corpo e escove os dentes. Deixei uma escova para você na pia. Estou te esperando na banheira.

Obedeço. Ela faz sinal para que eu entre na água e me sente. Desfivela, tira minha coleira, e me beija. Beijo com gosto de hortelã da pasta.

- Queria saber como era beijar a Maria Alice. – diz.

Nossas identidades são desfeitas. Massageia meu couro cabeludo com Shampoo. Depois esfrega e ensaboa minhas costas. Joga um punhado de sais na água que efervesce em bolhinhas. Sinto como se estivesse numa taça de espumante. Dra. Aline massageia meu pescoço e me traz para perto do seu corpo. Sinto os bicos pontudos e duros dos peitos roçarem nas minhas costas. Ela é uma mulher madura, exuberante e naturalmente sedutora. Sabe tocar, onde tocar e como tocar.

Ficamos de pé na banheira. Ela pega o chuveirinho pendurado na parede e enxágua meus cabelos. Tira o sabão que cobre meu corpo. Aponta o jato de água para a espuma que se acumulou na minha buceta. Não sei o que está acontecendo comigo. Quinze minutos atrás era humilhada, agora estou excitada. Ela percebe e aumenta a pressão do jato. A água quente massageia meu grelo. Já não consigo esconder o tesão.

- Deixa. Se solta. Goza. Goza para eu ver. – sussurra no meu ouvido.

Eu me masturbo e me exibo para a Dra. Gozo rapidamente.

- É maravilhoso ver a expressão de inocência no seu rosto enquanto goza. – diz, enquanto me beija.

- Nossa manhã foi perfeita, mas você precisa ir. Tenho que buscar o João. – lamenta.

Deixo a banheira, me enxugo, e coloco a roupa. Ela permanece sentada na banheira, com os olhos cobertos por uma toalha de mão umedecida.

- Antes de ir, precisamos tratar de negócios. Pegue minha bolsa pendurada no gancho. Dentro tem minha carteira. Pegue o necessário para você se manter por um mês. Não quero mais que se prostitua. – diz.

Abro a carteira recheada de notas de cem. Pego uma boa quantia.

- Mais uma coisa. Ai dentro também tem uma sacolinha de plástico com dois frascos de comprimidos manipulados. O com a etiqueta “A”, você toma de manhã. O “B”, antes de dormir. Um vai diminuir sua ansiedade, melhorar seu foco e diminuir sua vontade de consumir drogas. Péssimo hábito, aliás! O outro vai te ajudar a dormir melhor. Está na cara que você não dorme bem.

Encontro os frascos e guardo na bolsa.

- E um favor. Pegue minha agenda na bolsa, abra no dia 16 do próximo mês e anote projeto. É um compromisso que me lembrei. Se não anotar agora, esqueço.

- Só isso? Projeto? – confirmo.

- Exato. Ah, espero a Lola no próximo sábado. Se está pronta, pode ir. – finaliza.

- Tchau! – digo, sem ouvir resposta.

Vou para casa completamente atordoada, aquela mulher bagunçou minha cabeça. Me chantageou e eu fiquei. Me bateu, humilhou e me deixou excitada. Me fez gozar como nunca. E ninguém jamais me tratou tão bem como ela. Nunca tive interesse por mulheres, não sou sapatão. Já fui assediada por mulheres e casais enquanto fazia programa. Porém, a ideia de chupar uma buceta, mesmo por dinheiro, sempre me causou enjoo, imaginava que nunca iria conseguir. Também já levei gozada na cara e nos peitos. Tudo combinado e pago. Mas ninguém nunca mijou no meu corpo. Eu nunca toparia. E não tenho a mínima inclinação para o masoquismo, nem sei o que é isso. Só sei que minha bunda dói agora.

A semana passa e o Sábado chega. Dra. Aline não liga, nem manda mensagem. O mesmo acontece na semana seguinte: nada. Os dias vão passando e sigo minha vida. Com o dinheiro que consegui, não estou me prostituindo. Só estou me dedicando aos estudos. De fato estou mais focada e dormindo bem. Quanto as drogas, ainda cheiro e fumo com as amigas. Mas não consumo mais todo dia. Atribuo isso ao fato de parar com a prostituição.

        Um mês se passou. Eu sei porque os comprimidos acabaram. Tinha trinta em cada frasco. Provavelmente ela só quis dar um grande susto e se aproveitar de mim. Tive tempo para ressignificar o que aconteceu.

        No dia seguinte acordo mal. Minha cabeça e corpo doem, estou trêmula, e vômito ou cago o que como. Não consigo ir para a faculdade nem para o trabalho. A noite é pior. Tenho calafrios e não consigo dormir. Percebo o sol nascendo e me dou conta: os comprimidos acabaram. Ligo no consultório da Dra. Aline e imploro para falar com ela. Depois de esperar um tempão a secretária responde:

        - Ela mandou você encontrá-la em frente ao prédio do consultório 12h.

        Desço do circular e caminho com dificuldade e tonta por um quarteirão. Eu a vejo em frente ao prédio, toda de banco.

        - Dra. Aline, graças a Deus...

        Ela tira a coleira da bolsa e coloca no meu pescoço.
        - Já sei, Lola. Confusão mental, dor no corpo, vômito, diarreia, calafrio, insônia... você está sofrendo de abstinência. – diz, calma.

        - O que tinha naqueles comprimidos? – pergunto desesperada.

        - Um pouquinho de tudo. É uma formulação banida. Deixa a gente super bem, mas causa uma dependência severa. Bagunça os neurotransmissores a ponto de não funcionarem sem ela. Você não pode, em hipótese alguma, interromper repentinamente a ingestão. Senão dá nisso. Deve ser retirado aos poucos e gradativamente para, talvez, dar certo. – explica.

        - Você fez de propósito? – pergunto trêmula.

        Tira a agenda da bolsa e abre no dia de hoje. “Projeto” anotado com a minha letra. Eu sou o "Projeto".

        - Eu sabia que se você sumisse, não aguentaria mais do que um dia sem os comprimidos. Nada disso teria acontecido se você tivesse aparecido no sábado seguinte, como eu mandei. – continua.

        - Você não me ligou. Eu não sabia como agir. – digo chorando.

        - A cadelinha sempre volta para a dona, nunca o contrário. Lola, você deve entender o que aconteceu no momento em que aceitou colocar a coleira. Você me pertence, não era brincadeira. E devia saber que toda coleira acompanha uma corrente. Os comprimidos, no caso, são a corrente. – diz, sem conseguir esconder o riso.

        - E se eu não tomá-los? – pergunto.

        - Bom, você pode tentar. Adianto que 85% falham miseravelmente. Pelo comportamento, aposto que é seu caso. Sem o devido acompanhamento médico e psiquiátrico, e as drogas corretas, é dificílimo. Os próximos dias serão piores. Sem conseguir pensar, você vai atrás de outras drogas para aliviar os sintomas. Funciona, até o efeito passar. Você vai se viciar mais ainda e precisar de mais, e mais, e mais, até atingir o fundo do poço ou morrer. – sentencia.

        - Por favor, Domina, me dê mais. Dói. Eu faço o que você quiser. – imploro aos soluços. O fundo do poço é agora.

         - Ajoelhe e beije meus pés. Como se eu fosse uma divindade. – ordena.

        - Aqui, em meio a esse movimento? – argumento.

        - Nessa cidade? Ninguém se importa. E uma demonstração pública de carinho é sempre envaidecedor. - ironiza.

        Ajoelho e beijo seus pés freneticamente. Depois de cada beijo, murmuro um “por favor”, como se orasse aos pés de uma santa em busca de milagre.

        - Levante-se. - ela diz.

        Tira a coleira do meu pescoço e me dá dois frascos que já estavam na bolsa.

        - Tome dois do “A” agora. Em meia hora você estará normal. Coma e se hidrate. – prescreve.

        Abro o frasco com dificuldade, minhas mãos tremem. Engulo dois comprimidos a seco.

        - Maria Alice, espero a Lola no sábado. – diz piscando, antes de partir triunfante

Foto 1 do Conto erotico: Cadelinha da Dra. - Maria Alice, espero a Lola no sábado


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Comentários


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edu27rj Comentou em 16/08/2022

muito bom votado

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penildo Comentou em 31/07/2022

Conto delicioso,adorei

foto perfil usuario

Comentou em 30/07/2022

Eu amei seu conto, votado




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146853 - O Pai de outra amiga. Uma aventura solo. - Categoria: Incesto - Votos: 18
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Ficha do conto

Foto Perfil fadainsensata
fadainsensata

Nome do conto:
Cadelinha da Dra. - Maria Alice, espero a Lola no sábado

Codigo do conto:
205369

Categoria:
Sadomasoquismo

Data da Publicação:
29/07/2022

Quant.de Votos:
12

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1