É noite. A luz prata atravessa as janelas e sem sono, caminho pelos corredores de pedra. Por todo castelo não vejo guardas ou servos. O silêncio paira. Não ouço qualquer murmúrio nem mesmo ouço o vento. De repente vejo uma porta semiaberta de onde emana um brilho contrastante. O âmbar tremulante, como vindo da chama de uma vela, assim como o doce aroma de leite e rosas, instiga a me aproximar. Com cuidado olho por entre a fresta. Lá dentro uma grande tina de madeira e dentro dela uma linda mulher que se banha. Seus cabelos, negros como a noite, escorrem pelo seu pescoço e ombros, alcançando seus fartos seios. Vejo seus bicos rijos e sinto como se esperassem pelo toquem de minha boca, chego a sentir seu gosto, mas não me aproximo. Reconheço aquele corpo. Naquela tina, a luz da lua, encontra-se a nova esposa de meu pai, quem afugentou seus anos de solidão e luto. Sei que não deveria me imaginar a tocar aquela pele, no entanto meu corpo vibra e meu membro se ergue, ignorando toda a razão. Sinto aquelas suas mãos macias envolver meu membro, arrastá-lo para perto de seu rosto. Sinto tocar com ele sua face macia, arrastando até seus lábios vermelhos que o envolvem se vissem nele uma maçã fresca e dele tentassem sugar todo suco. Ela continua e repete cada vez com mais sede. Suas mãos seguram firme esse caule, como se temessem cair num abismo, e impede que lhe escape. Meu corpo quente pulsa em direção a um só ponto, que incha dentro de sua boca. Minha respiração já não é a mesma, cada vez mais rápida. Ofegante, chego a perder o ar quando me sinto entrando e alcançando o fundo de sua garganta. Estou perto mas ela não se sacia. Suas mãos, que antes acariciavam os próprios seios, agora submergem dentro da tina e sei que lhe tocam a vulva. Com a boca ainda cheia ela geme. Quero explorar outros orifícios, mas ela não vai me largar. Ela anseia por sorver o leite que dará sequência a minha linhagem. Meu membro se delicia em seus lábios e o resto do meu corpo já não responde. Não posso sair antes do fim. Coloco minhas duas mãos em sua nuca e enfio novamente o membro em sua garganta, o mais fundo que posso. E de novo e de novo, repetidas vezes, como se me tornasse animal e fosse esse o jeito de saciar minha fome. Já não posso aguentar mais, estou prestes a oferecer o que ela tanto almeja. Fecho os olhos no exato instante que todo meu corpo se contrai e me sinto semeando aquela boca, em parte pelo êxtase, em parte por não querer ver o que acabei de fazer. Abro os olhos. Ainda em espasmos estou de volta a minha cama. A luz prata alcança meu leito. Foi só um sonho. O terceiro esta semana. Sobre meu corpo nu e cansado, como única recordação, a herança espessa e viscosa dos reis da Bretanha. Acho que preciso se um banho frio.
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Um deleite apreciar um texto escrito com esmero, num erotismo clássico e envolvente que libera a imaginação. Muito bom mesmo!
Comentou em 21/09/2020
Legal! Muito legal mesmo!
Parece que mais alguém percebeu que conto erótico não tem que ser grosseiro!
Lemos, comentamos, votamos, ah!, votamos mesmo! Mereceu!
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