Alguns acreditam que há magia oculta em todas as coisas naturais. Creem em seres ancestrais que habitam as florestas, os rios, os mares, as montanhas e mesmo os desfiladeiros que agora percorro. Cada novo corredor desse labirinto guarda uma lenda, remanescente de tempos antigos, de antes da minha linhagem ascender ao trono e que persiste entre o povo, mesmo que a cruz cristã esteja proclamada. Confesso que há muito não creio em tais contos. No entanto, a estranha dor que lateja em meu escroto me faz considerar alternativas absurdas. - Aquela deve ser a gruta que a filha do alquimista mencionou? – aponta Thomas para a fenda na rocha-. É melhor se apressar se quiser retornar ao castelo antes do anoitecer – sem disfarçar o cansado de continuar a me escoltar-. Não pretendo me demorar. De fato, essa foi a recomendação da jovem. Mergulhar no lago sagrado e sair assim que os sintomas tenham cessado, antes que possa ser percebido pelos seres que habitam o lugar. - Vou entrar sozinho – aviso para Thomas -. Cuide dos cavalos. A fenda é estreita e a superfície escorregadia, o que me obriga a abandonar as armas. Sigo com cuidado tateando a superfície porosa, de onde verte umidade. Quando enfim chego ao fim do túnel, uma imensa galeria subterrânea se apresenta. Aberturas no teto conduzem a luz e a direcionam ao centro do salão, onde o lago se encontra, fazendo suas águas cristalinas refletirem em tom de azul. Eu me aproximo e mal posso ver toda sua profundidade. Sei que não devo permanecer muito tempo. Sendo assim, retiro minhas vestes e adentro o lago até que minhas partes estejam submersas. O contato com a água parece cessar o desconforto e aos poucos meu membro também se acalma. Minha mente incrédula poderia atribuir os efeitos à temperatura mais fria, porém, logo percebo que, sob as águas, minhas cicatrizes de guerra e mesmo cortes e arranhões recentes se extinguem, como se jamais tivessem existido. Abismado, questiono-me como é possível que tão poucos conheçam os poderes daquele local. Me perco por tempo suficiente para que algo nade em minha direção sem que eu perceba. Quando dou por mim, a criatura emerge à minha esquerda. Com feições de mulher, pele clara e cabelos dourados ela me olha fixamente. - Poucos se aproximam deste lugar – fala enquanto desliza os dedos em seus mamilos e acaricia seus pequenos seios -. Este é um lugar sagrado para nós, seres da água. O que quer aqui? Tento responder ao questionamento, no entanto nenhuma palavra se concretiza. Quando menino, ouvi histórias sobre criaturas metade mulher e metade peixe que habitavam as águas, mas não imaginaria que as veria um dia. Mesmo nos devaneios do início da puberdade, nunca imaginei que veria um desses seres olhando para mim e tocando seu próprio corpo, descendo as mãos pelo ventre e submergindo-as. Vejo seus dedos nitidamente alcançarem sua vagina por sob água. Vagina tão real e suculenta quanto de uma mulher humana. E ela contorna com os dedos todo o seu perímetro, como se tentasse prender nesse movimento toda minha atenção. Minha boca saliva, já imaginando o gosto daquela pele. Meu corpo reage aquele encantamento e novamente se torna rígida a parte que me dá título de homem. Sem pensar, então, mergulho em direção a fonte do meu desejo. Com sua vagina em minha boca, sugo o doce exótico do pêssego silvestre. Com minha língua, exploro lentamente cada trecho daquela superfície, alcançando então seu clitóris. Ela se contorce como se fisgada de repente por um anzol, me agarrando entre suas pernas e me levando ao fundo do lago. Já não adianta escapar. Estou longe demais da superfície para que eu possa buscar fôlego. Agora descubro o que acontece aos navegantes após o canto mítico e já sem forças interrompo a investida. Meu último fôlego se vai e apenas observo o olhar desapontado da criatura se recusando a ficar sem seu desfecho. No entanto, antes que a minha visão se escureça totalmente, a criatura me beija vorazmente. Sinto, assim, meu peito se encher de ar novamente e, não somente, de alguma forma, como que por encanto, agora posso respirar debaixo d’água. Conhecendo o gosto de minha boca, a criatura resolve partir para outras partes do meu corpo e abocanha meu membro, chupando engole até a base, como se de fato quisesse devorá-lo. Sei que a única maneira de eu ser liberado para retornar à superfície é conceder a ela o prazer que almeja. Então domo a criatura pela cintura e a coloco sobre o meu colo enquanto enfio minha vara em sua vagina, repetidas vezes. Ela se dança sobre o membro desfrutando dele dentro de si. Eu poderia gozar agora mas ela ainda não está satisfeita. Então eu finalmente a agarro de jeito, colocando uma de suas pernas por sobre o meu ombro, de modo a não havendo escapatória para nenhum de nós. Eu enfio dentro dela todo o comprimento do meu mastro. Eu enfio e retiro, seguidas vezes, cada vez mais rápido. A cada vez, um efeito de sucção se faz sentir. Cada vez mais intenso. Não sei se por efeito da pressão naquela profundidade ou por especialidade daquela vagina, mas a essa altura, de fato, isso não importa. Estou perto e, ainda assim, ela parece não chegar ao clímax. Eu contraio meus músculos com todas as minhas forças para segurar. Finalmente, quando eu já não posso mais aguentar, ela se contorce mais forte, lançando um gemido que se propaga por todo lago. O elixir escorre de sua vagina. O mesmo que compõem todo o lago. Deitada no fundo do lago, ela segura meu membro e o coloca dentro de sua boca, engolindo todo o leite que lhe entrego. A criatura repousa e finalmente estou livre. Assim, nado de volta à superfície, antes que o encanto se acabe e minha respiração normal se reestabeleça.
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Que tesão de relato meu amor, amei, votado é claro!
Leia meu último conto, se gostar deixe seu voto e comentário, irei adorar sua visita na minha página, bjinhos Ângela
Comentou em 07/10/2020
Lemos mais esse conto seu e gostamos, tanto que votamos.
Seus textos remetem o leitor aos tempos heróicos dos cavaleiros, dos reis e damas das cortes reais... Legal, isso!
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