O Estranho Caso do Rapaz Borboleta - Parte 1



O que contarei aqui pode causar descrença para muitos. Eu mesmo, em toda minha carreira de urologista, seja quando no consultório, ou mesmo agora como diretor do hospital, nunca havia observado nada semelhante. Mas tudo que relato, de fato, aconteceu. Começou naquele dia e se prolongou por três ou quatro semanas.

Era muito cedo, mal começava a clarear o dia e eu estava no terraço do hospital, em um jardim reservado para descanso dos funcionários. Não havia mais ninguém, apenas eu e outra médica plantonista, sentados em um banco mais distante. Há muito ela me provocara e naquele momento me tinha. Por baixo de seu vestido, meu dedo médio examinava sua vagina e estimulava seu clitóris, fazendo-a gemer no meu ouvido. Ela retribuía manipulando meu pênis, já exposto através do vão na braguilha, apertando-o firme a cada novo pulso de êxtase. Seguíamos nesse ritmo, no ponto certo para a penetração, quando o telefone toca e um chamado do pronto atendimento interrompe nosso descanso. Ela põe novamente a calcinha, ajeita o vestido e sai, deixando meus dedos ainda úmidos e meu membro tão duro que uma gota de sêmen já se antecipava a escorrer. Fecho os olhos e levo o gosto dela a minha boca, imaginando como seria a anatomia de seu orifício. É nesse momento que sinto algo tocar a ponta da minha glande. Na esperança de ser ela, não me movo, apenas sorrio e abro os olhos. O que vejo ali, no entanto, é um inseto do jardim, que acabara de pousar.

Na literatura, há casos de ferimentos graves causados por ataques de aranhas ou escorpiões em genitálias humanas, assim como há culturas onde ferroadas de vespas são utilizadas para aumentar o diâmetro do pênis, mas não me recordo de nada sobre borboletas, que era justamente o caso em questão. Assim, apenas observei, enquanto o inseto, de padronagem amarela e pequenas manchas, caminhava lentamente por aquela minha região, pouco se fazendo sentir, apenas sugando dali seu néctar. Fico entretido nessa situação inusitada até que escuto o ruído de outros médicos se aproximando e, num solavanco, me ergo para fechar a calça, assustando a borboleta.

Fazia cerca de vinte e quatro horas que eu estava no hospital, porém, sendo o diretor, eu precisava ficar para mais um compromisso. Desse modo, passo na minha sala para pegar uma muda de roupa extra e desço ao vestiário para tomar uma ducha rápida.

O vestiário encontrava-se parcialmente em reforma, algumas divisórias não estavam instaladas, o que resultava em um salão compartilhado, com cinco chuveiros. Algumas luminárias também não estavam instaladas, o que ocasionava certa penumbra naquele horário, recortada pela luz que entrava da janela alta. Por esses motivos, poucos utilizavam o espaço.

Mesmo debaixo do chuveiro gelado, era difícil deixar de pensar na médica. Me masturbei ali mesmo, simulando com minhas mão cada enfiada, primeiro devagar, fazendo-a sentir cada centímetro, depois firme e profunda, fazendo-a se agarrar mais ao meu pescoço, para depois acelerar, pouco a pouco. Eu fechei os olhos com essa imagem na mente, pouco antes de sentir a musculatura do peito, abdômen e virilha se contraírem eu eu finalmente ejacular.

Quando abro os olhos, vejo meu esperma ainda escorrendo na parede e subitamente percebo que alguém me observava. Havia um rapaz ali, há dois chuveiros de distância, me encarando e sem dizer qualquer palavra. Eu não sabia há quanto tempo, ou o que ele havia visto, mas preferi encerrar a chuveirada para evitar maior constrangimento. Meu pênis ainda apontava na direção dele quando finalmente consegui alcançar a toalha e cumprimentá-lo:

- Olá, bom dia - disse com naturalidade, afinal, não sou o único homem que se masturba no banho. Eu sou o Diretor Jorge. Eu não lembro de você. Você trabalha aqui?

- Sim - reponde com certo atrasado, nitidamente vidrado no que eu cobria.

O rapaz era ruivo, o que não é muito comum e possuía uma grande borboleta tatuada no peito, o que o torna difícil de ser confundido. Além disso, parecia muito jovem para ser um médico formado.

- Você é residente? - Ele responde novamente com "sim". É melhor correr, pois a aula já vai começar.

Ele finalmente olha para o meu rosto e esboça um sorriso estranho. Sei que muitos homens tem fantasias com médicos, principalmente urologistas, mas como não me interesso por esse tipo de experiência, eu apenas desvio dele e pego o caminho para a saída, não antes de olhar para trás uma última vez e perceber que ele se dirigia até o chuveiro onde eu estava e retirava da parede o sêmen que restara, coletando com seus dedos e lambendo-os em seguida.

Eu visto a camisa e a cueca ouvindo o ruído do chuveiro e aquela imagem se repete na minha mente. Coloco a calça, precisando ajeitar o pênis de lado, para disfarçar a ereção que se iniciava. Saio em seguida e vou direto para o saguão, recepcionar a nova turma de médicos residentes.

Foto 1 do Conto erotico: O Estranho Caso do Rapaz Borboleta - Parte 1


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Comentários


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maximusgato19 Comentou em 24/01/2024

Nso costumo me interessar por fantasias. Mas vc escreve bem... incomum na maioria dos contos... vou ficar de olho na sua imaginação. Passa lá e me conhece tbm.. acho q vai curtir minha vida real em contos




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Ficha do conto

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arthurgarber38

Nome do conto:
O Estranho Caso do Rapaz Borboleta - Parte 1

Codigo do conto:
209281

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
23/01/2024

Quant.de Votos:
4

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