O AJUNDANTE DE PEDREIRO SE FOI.



   Eu acordo de pau duro, mas deixo Dante dormir. Tem sido assim desde que Dante começou a trabalhar na cidade vizinha, e agora só vem me visitar de vez em quando. Eu deixei de lado a masturbação; só para experimentar; mas era mais fácil falar que fazer, e eu não queria ter relações com outras pessoas; também, só para experimentar. Na verdade fiquei com medo de Dante não gostar.
   Levanto e vou tomar um banho. Quando estava distraído fazendo a barba, Dante entra de cuecas box CALVIM KLEIN cinza-grafite com barra branca e marcada com a logo.
-Gostou mesmo de usar minhas cuecas!
-Elas são maneiras, deixa o saco gostoso.
-Será que vai sobrar alguma para mim.
-Liga não macho, agora posso dar umas sacadas no shopping. Mas essas cuecas são o olho da cara. Tu não liga não? de gastar por um pano desses?
-É! mas você gostou! e nem usa cueca. As vezes o caro sai barato, e o barato sai caro.
-Você é uma vadia americana que só sabe gastar o dinheiro de seu macho, KIDO. -Dante falou imitando um sotaque chinês assustador, da cena de KILL BILL.V.2.
Rimos muito. Dante põe o pau para fora e começa um mijão espetacular; eu olho do espelho, vendo ir ficando meia bomba, assim que a urina começa a sair. Dante olha sem vergonha para mim, e balança a pica em minha direção. Eu tento parecer indiferente, mas meu pau fica tão duro, que a cabeça escapole pela fresta da toalha na cintura. Dante olha pelo espelho e se aproxima de mim.
-Descarga Dante!
Ele volta para o vaso e aperta o botão; o som da descarga era o único no banheiro; eu olhava intensamente nos olhos dele pelo espelho, e ele devolvia; mas era o tipo de limite que eu não deixaria ele ultrapassar. Dante se aproxima da pia e começa a olhar para o que tinha nela. Um estojo de escova e pasta de dentes, sabonete liquido para as mãos, gel, sabonete de glicerina para barba, e um vidro splay de anti-traspirante.
-Cadê seus perfumes?
-Eu não uso.
-Mas porque não fica fedendo?
-Higiene né! um bom banho e um anti-transpirante sem fragrância já tá bom.
-Por que não usa desodor?
-Não gosto! nunca me acostumei a gostar. Não gosta do meu cheiro. - falei virando para ele.
   Dante se aproxima do meu corpo, olhando meu peito nu, e passa os dedos no meio de meus gomos, indo para minha virilha. Eu me viro antes disso, e volto para a barba. A costa da sua mão direita resvala na cabeça do meu pau, e meu corpo vibra; sua mão entra pela toalha, alisando minhas coxas, subindo até meus testículos, os massageando. Dante encostou seu rosto na minha costas, respirando contra mim, enconchando sua ereção nas minhas coxas; sua mão esquerda vai para os meus peitos, ele os alisa e procura meus mamilos, enquanto começa a me masturbar bem devagar; esfregando seu rosto em frenesi nos músculos de minhas costas e lambendo. Meu sangue ferve, e com muito custo termino a barba.
   Eu me viro para ele e olho para baixo, já que ele é um pouco mais baixo que eu; seguro seu rosto e me aproximo para um selinho. Ele fica quieto. Meus lábios resvalam nos seus carnudos lábios, e pressiono, uma, duas, três, varias vezes; e ele fica parado recebendo. Forço minha língua a entrar em sua boca, e com certa relutância, ele cede, e eu sinto sua língua áspera e quente, buscar a minha, e eu busco de volta, apertando sua cabeça, que era maior que a minha, contra meu rosto; puxando sua cintura até encostar em minha ereção, minha toalha cai, e nossas ereções se encontram, num esfrega-esfrega intenso. Dante agarra minha bunda com força, puxando para ele; seus beijos me jogam numa luxuria descomunal; e sentindo seu pau quente e úmido, rosando no meu, duros e babando, gozo apertando seu corpo contra o meu, sentindo até uma dor na cintura, de tanto tesão reprimido. Nossas cintura ficaram sujas com minha porra. Dante se livra dos meus beijos e me olha alarmado, eu não sei bem porque, e entra no box.
   A tarde estávamos jogando XBOX 360, e Dante zoando os personagens, riamos muito com a sua versão homem-samambaia do PLINCIPE DA PERSIA; e a sua versão poli dance traveco da musica NÃO ESTA SENDO FACIL. Dante de bermuda, sem cueca, e eu de Sunga azul-marinho. Quando de repente escuto alguém esmurrar o portão. Levanto e corro para ele. Quando abro, uma negra de 1,68, cabelos curtos e alisados, olhos castanhos selvagens, uma boca carnuda, vestindo um conjunto top e shorts jeans, que juntos eram menores que minha sunga, para e me olha de cima em baixo, se demorando mais em baixo.
-Você é o macho que tá bancando o Dante?
-Quem é você e porque estava dizendo isso...
   Ela me empurrou contra o portão e entrou no quintal. Dante estava me esperando na varanda, e ela foi para cima dele, começando um barraco homérico, muito palavrão, e gestos. Ela vai para cima de Dante e começa a bater nele.
-É isso que tá fazendo filho da puta? Dando o rabo para playboyzinho?
-Para Beatriz!
   Eu me meti no meio para separar, mas acabei levando um soco de Beatriz. Fiquei puto.
-Acabou agora a palhaçada! você não pode entrar na minha casa fazendo o que quer. Se continuar assim vou chamar a policia, e nem quero saber a merda que vai dar. E não adianta me ameaçar, por que não tenho medo...
   Ela pulou em cima de mim, me batendo, mas deixei; mesmo porque tinha o exame de delito; mas a nega era forte, e bateu muito. Eu só ficava com os braços para cima.
-Beatriz larga ele! não tem nada a ver o que disse, ele é meu amigo.
-Amigo! sei! tá ti fazendo de piranha, tá bancando você né...
   Dante avançou para cima dela, com o punho fechado; na hora me joguei na frente.
-Dante não...
   Quando acordei eu estava deitado com a sunga na cintura, ouvindo os dois discutindo ainda. Eu me levantei humilhado e puxei a sunga. Já estava cansado daquilo, e sem forças, disse calmamente.
-Dante! entre e traga a Beatriz!
   Os dois entraram e conversaram muito, eu fui tomar banho. Quando olho no espelho do banheiro, vejo um olho roxo e o nariz sujo de sangue.
   Dante não dizia a família o que fazia, nem que estava trabalhando; isso ele disse; que era por medo de seu tio pegar o dinheiro para cachaçada, Mas tinha muito mais coisas que ele não disse a família, e que levou aquele estado. Eles conversaram a tarde inteira, No final se abraçaram e riram juntos. Eu bebia whisky quieto no deck da piscina, mas olhando para eles; a ponto de explodir a qualquer momento. Beatriz veio em minha direção com a cabeça baixa.
-Me desculpa ai!
-Tá bem! mas se repetir isso de novo eu chamo a policia. Não quero saber o que achou. Isso não da o direito de fazer o que fez. Dante é adulto e faz o que quer de sua vida.
   Dante levou ela embora, e não apareceu mais aquele final de semana. No domingo Ricardo veio me visitar. Ele estava de camiseta sem mangas preta, e uma calça jeans e sapatos; lindo e gato-negro como sempre. Ele só estava passando porque iria para o outro estado. Estavamos na piscina tomando cerveja quando ouço o portão.
   Vou atender. Era Beatriz. Ele conversou comigo por quase duas horas, falando todo o tipo de coisa, que tinha medo por Dante. Dava para ver que ela gostava dele. Ricardo escutava quieto. No final deu para perceber que ela era uma pessoa decente, e acabei gostando dela; mas isso vai ficar para outra postagem, pois foi muito significativo. Ela foi embora e eu voltei para Ricardo, que foi logo falando.
-É isso que dá se envolver com garotos!
-Que isso Ricardo! ele já é um homem!
-Você sabe o quero disser. O que pensou quando entrou num relacionamento complicado como esse. E não me olha assim. Isso é um relacionamento. Sei que quando se trata de relacionamento, você fica todo sensível, mas é isso mesmo. Foi por isso que a Rita ti largou, e não porque você comeu o irmão dela.
-Nós dois comemos!...
-E tinha o Victor! nossa! aquele cara gostava de você. Mas você não teve maturidade para lidar com isso. Ou não era apaixonado por ele...Tá! não precisa disser. Dá para ver na sua cara que você não amava ele. É por isso que eu nunca tive nada com você.
   Aquilo doe, mas não pude falar nada, ele tinha razão. Mas eu estava tentando; por Dante; eu estava tentando.
   Levei Ricardo até a rodoviária. E voltei para casa. Acabei chorando muito naquele dia.
   No sábado posterior Dante apareceu. Conversamos, e ficamos de boa. Ele estava muito feliz. Fomos ao shopping , e ajudei ele a escolher roupas. Dante fazia questão de minha aprovação. Entrava e colocava as cuecas e abria o trocador; era uma excitante visão, mas o local era publico. Eu fiquei impressionado com a mudança de Dante. Agora preocupado com a moda e alinhamento; gastando todo o salario e comprando vários perfumes e roupas. Chegando em casa, Dante quis fazer um desfile. Primeiro as cuecas, depois as calças, e depois o conjunto com camisa. Ele ficou um gato. Acabei chamando ele para tomar um chope com meus amigos. Dante ficou muito sem graça, mas a turma o tratou como um deles. Eu e aproximei de seu rosto, mas ele se afastou alarmado, olhando em volta. Meus amigos perceberam e ficaram sem graça.
   Chegando em casa, já fui tirando a roupa e ficando só de cueca box cinza-grafite da empório. Dante me jogou no sofá e veio me chupando todo. lambendo meu corpo, chupando meus mamilos, me deixando mole no sofá.
-Dante mete no meu cu!
   Eu tirei a cueca com raiva, e arreganhei minhas pernas para cima; expondo meu cu lisinho; num desespero por prazer.
   Dante olhou, como que em pânico, mas veio. Ele colocou a camisinha e encostou a cabeça, metendo devagar.
-Isso! delicia mete! gostoso.
Dante começou a socar forte olhando para o teto; seu pau me deixava desvairado de tesão. Fazia muito tempo que eu não fazia anal, e meu cu estava pegando fogo de fome. Dante socava demoniacamente. Parecia que queria gozar logo.
-Ai Dante! que gostoso!
-Isso Paulo! rebola vadia!
   Na mesma hora eu arregalei os olhos.
-Dante eu sou Alberto!
Dante continuou a meter, mas brochou. ele se deitou ao meu lado e começou a chorar convulsivamente. Eu tentei abraçar ele, mas ele se afastou.
Fiquei alarmado. Não sabia o que fazer. Ele tremia pelado, se virando em posição fetal, suas lagrimas molhando o lençol.
-Dante! pelo amor de deus! o que foi que aconteceu?
   Levou muito tempo para ele parar de chorar. Por fim eu dormi. Quando acordei o celular estava tocando. Era meu tio Vicente que viria ficar uns dias em minha casa. Ele tinha chegado mais cedo, e me perguntou se eu estava acompanhado. Eu disse que estava mas que ele poderia vir assim mesmo. Dante se levantou e de cueca tipo-sunga branca da DUOMO, foi sentar no deck da piscina, com os joelhos encostados no rosto. Eu fiquei tenso; não sabia o que fazer. E vendo ele ali, tão desamparado e sozinho, me fez sentir muito pequeno e ridículo, perante a visível dor dele.
   Vicente chegou, e foi logo me abraçando. Meu tio estava mais forte e encorpado. Seus olhos violetas ainda resplandeciam sensualidade, mas eu não estava mesmo no clima para aquilo. Ele foi apresentado a casa; e ao ver o rapaz lá fora, olhando o vazio ele não se conteve.
-O que ele tem?
-Eu não sei!
-Quem é ele?
-Um amigo!
-Sei! que anda de cueca as 10hs da manhã;
-Para com isso tio!
   Vicente foi andando até ele, se sentou ao seu lado, na espreguiçadeira do deck, e colocou sua mão forte em seu ombro. Dante deu um pulo, mas as mãos firmes de Vicente, o mantiveram onde estava. Eu não ouvi o que meu tio dizia, mas parecia que estava dando algum tipo de conforto.
   Depois de algum tempo Dante entrou e sentou no sofá. A noite Vicente ficou no quarto de hospedes e Dante no meu quarto.
Eu beijei muito Dante, explorando com a língua, molhando seus lábios, mordendo, puxando, raspando meus dentes nos deles. Mas Dante nunca correspondia de imediato; aliás; ela nunca me beijava, era sempre eu. Já estava amanhecendo. Tinhamos transado 3 vezes a noite, mas Dante procurava minha pica com a mão. Mas tirei a mão e pedi para só curtimos. Dante me olhou estranho e se virou para dormir.
   Acordei com ele mamando minha pica, mas ela não subia. Perguntei a ele se queria comer meu cu, mas ele fingiu não ouvir, e continuou a brincar com minha pica. Levantei e fui tomar banho, deixando ele na mão. Ele entrou no chuveiro comigo, e me ensaboou muito; sempre olhando para meu corpo.
-Porque você nunca quis comer meu cu?
-Tá de boa macho!
-Não! não tá não! você disse que gostava de um cuzinho?
-Mas não quero o seu.
-Porque?
-Se você virar minha vadia não vou querer dar para você, não consigo.
-Shihhh!!! Que esquisito.
   Deixei o lance do beijo quieto. Tinha medo da resposta.
-Nossa seu cuzinho ficou largo assim, mesmo depois de tanto tempo?
-Não foi tanto tempo assim.
-Vai me conta? foi outro cara não foi?
-Tá chapado mano...
   Dante estava esquisito, senti que tinha algo diferente, mas ele não dizia. Ele agora trabalhava na cidade vizinha, então só via ele finais de semana, mas eram poucos. Um dia ele deixou de aparecer, liguei, mas o celular só tocava.
   Depois de uns dois meses ele apareceu domingo de manhã. Estava vestido de Calça jeans e camisa xadrez; estava até que bem vestido, mas tinha uma sombra em seus olhos, que me apavorou.
-Dante o que foi?- falei abraçando ele na sala.
Dante começou a chorar e muito. Aquilo partiu meu coração, mas ele não dizia. Eu esperei ele terminar e exigi saber.
-Dante eu sou seu amigo! pode contar comigo, eu não vou contar para ninguém.
-Tem uma mina emprenhada, xnoveando que é meu.
-Mas é?
-Não! mas ninguém acredita.
-Porque?
-A danada tava comigo, e já fudemos na frente das colegas.
-Você estava namorando?
-Tava só dando uns pegas na vagaba! não fica triste não.
-Eu não tô Dante. Só surpreso. Vai ficar com ela?
-Não! não quero!
-É por isso que esta chorando?
-Não!
-Não? Então é por quê?
   Dante estava constrangido; parecia não saber o que disser.
-Eu gosto de outra pessoa.
   Dante falou sem gíria nenhuma, e sério; fiquei abalado, mas não podia fugir do que podia vir dali. Juntando coragem perguntei.
-E quem é essa pessoa?
-Você não conhece.- falou olhando para o tapete.
   Confesso que fiquei abalado, mas era o momento de dar apoio ao Dante. Dante ficou um tempo na dele, e deixei. Fui fazer o almoço e deixei ele tomando suco na sala. Depois de um tempo Dante veio se sentar no balcão e puxou a carteira. Ele tirou uma foto. Era um rapaz branco, de uns 1,83, cabelos pretos e olhos muito pretos; lindo e musculoso.
-Quem é?
-Meu amor.
   Eu nunca tinha visto Dante falar daquele jeito, tão maduro e sofrido.
   Dante tinha ido trabalhar como ajudante de jardineiro, num Casarão afastado do centro. Ele dormia na casa do caseiro; pequena, mas confortável; e dessa vez ele teria um quarto só dele. O casal dono da casa era bem Bonitos, e já quarentões, tinham dois filhos Paulo Henrique e Bento.
Paulo era moreno, e Bento era mais esguio, 1,69, cabelos castanhos claros, e um rosto andrógeno.
   Dante se encantou quando viu Paulo tomando banho de piscina. A sunga azul-marinho molhada, decalcando a pica meia bomba; e folgada no elástico, quase deixava a pica e a bunda, pequena e redonda, de fora. Ele saia da piscina, e se sacudia como um cachorro; e se não tivesse ninguém por perto; ele ia até o irmão, que ficava sentado a sombra, ouvindo musica. Bento olhava em volta e passava a mão na barriga do irmão, depois apertava o volume, até que uma ereção aparecia. Paulo deitava na esteira ao lado; e Dante de longe via a pica dura, balançar pedindo ajuda. Dante ficava escondido olhando. Um dia a família veio de uma festa 3hs da manhã; todo mundo bêbado. E Paulo ficou de farra pulando na piscina e tirando a roupa, deixou boiando na agua. Seus pais riam e sacaneavam a cachaçada de Paulo; mas entraram e deixam ele sozinho na piscina.
Paulo sai da piscina só de cueca tipo sunga branca transparente, toda molhada e mostrando a pica. Dante ficou tarado; sua ereção machucando na bermuda; ele olhava para os músculos do peito de Paulo e só sabia pensar em beijar. Dante. Que estava na janela, pulou no escuro, e foi para a cerca viva que separava a casa do caseiro do casarão; e ficou pertinho de Paulo, que tomava uma ducha no chuveirão, gritando o nome de Bento, muito ruim mesmo. Mas Dante estava no céu vendo o macho todo molhado e praticamente nu.
   Bento apareceu, e fez de tudo para Paulo se acalmar; colocando ele sentando numa espreguiçadeira, que ele logo deitou, esticando seu corpo feito um gato manhoso. Bento conversou com ele um pouco, mas quando Paulo dormiu, deixou ele e entrou. Dante estava com o coração desgovernado. Ele chegou perto do corpo inerte de Paulo, e foi se aproximando da pica do rapaz, seu rosto a poucos centímetros da virilha. Ele abriu a cordinha da sunga e caiu de boca, mamando até o Paulo gozar em sua boca, gemendo sem para, mas ainda inconsciente. Dante ficou viciado nele. vigiava a hora de ele ir dormir. Olhava pela janela do quarto; trepando, a sacada. Dante flagou Paulo e Bento, fodendo loucamente. Paulo metendo no clássico cachorrinho, e gozando muito na boca de Bento. E Bento mesmo menor, tinha uma pica de uns 20cm e fina. Dante fez o que pode , mas não teve jeito, acabou fodendo com os dois, mais de uma vez; e se apaixonou por Paulo.
   Mas os pais de Paulo tinham descoberto tudo e mandado os dois para Califórnia, e Dante; sem emprego, e sem a pessoa que ele mais amou na vida, ficou sem saber o que fazer, e entrou em depressão. Ele nem sabia que era isso que estava acontecendo. Eu fiquei triste por ele.
-Ele disse que me amava, e que ia pedir aos pais para namorar comigo! - falou Dante chorando muito.
   Eu corri para chamar meu tio Vicente, que estava na capital. Ele veio correndo e conversou com Dante; e fiquei abalado vendo meu tio soltando lagrimas, com a história do rapaz. Vicente se aproximou de mim e começou a conversar em inglês, para Dante não entender.
-Eu não sei o que fazer. Eu até poderia mandar ele para a Califórnia. Tenho dinheiro para isso. Mas o tempo para conseguir o visto... E ele não tem uma renda.
-E se eu ajudar. Mandando ele com o visto de estudante?
-Mesmo assim não seria permanente!
-Eu não queria ver ele sofrendo ele assim..
-Mas se mandarmos ele, ele vai sofrer do mesmo jeito.
-Não vou não!
   Dante falou em perfeito inglês, com o sotaque característico de nova York. Vicente e eu olhamos chocados para ele. E Vicente falou em inglês.
-Você fala inglês?
-Meu pai me ensinou.
   O pai do Dante era de NOVA JERSEY, e tinha vindo para o Brasil fugido da justiça americana. Era por isso que era tão amargo com os filhos; que arrumou com uma negra da favela do Cavalão. Ele pelo menos registrou os filhos; e Dante tinha cidadania americana. Assim como seu pai só falava em inglês com os filhos, eles aprenderam a língua dos esporros do pai; que viveu a maior parte de vida em nova York. Dante chorou de novo, enquanto explicava tudo.
Resumo da ópera. Dante foi para NOVA YORK; depois para Califórnia, e se juntou aos irmãos. Mas não ficou muito tempo com eles, que logo se cansaram de Dante.
   Antes de começar os relatos sobre ele, eu tinha recebido, um pacote do correio. com os melhores do BLUES DE JASS, de NOVA YORK E JERSEY,e uns countries. Era Dante agradecendo pela ajuda minha e de Vicente. Ele agora trabalhava em LAS VEGAS, como motorista de limusine. Mas queria mesmo era servir no IRAQUE. Ele nunca mais viu os irmãos; e me pediu desculpas, pela forma como me tratou. A suposta filha dele nasceu, e ele registrou com o nome de Betânia. Eu me lembrei, que mesmo o pai dele sendo cidadão americano, como foi difícil fazer ele ir para os ESTADOS UNIDOS. E apesar de ter sofrido com tudo isso, e amadurecido. Nem ele nem eu ficamos os mesmos.
   Gente! sei que esse não é bem um relato erótico, mas precisava explicar o que aconteceu com Dante. Por respeito a ele. Agora meus relatos irão tomar rumos diversificados; pra que eu possa continuar numa linearidade. Obrigado por perderem tempo lendo isso. Eu chorei muito enquanto escrevia, mesmo assim deixei muita coisa de fora.

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Comentários


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allanbh Comentou em 22/05/2018

Massa! Parabens por ter ajudado o Dante a ir atras de seu amor! massa msm!

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mrjovem Comentou em 26/11/2014

Nossa, fiquei totalmente preso a história... Parabéns! :)

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hersu Comentou em 25/11/2014

Cara, vim acompanhando sua história com o rapaz q parece q já os conheço.... Como a vida é interessante e como elas nos coloca pessoas q de alguma forma vai mudar nossas vidas e nos fazer refletir..... Obrigado por compartilha-la conosco.... Bela historia

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contosdeumpass Comentou em 24/11/2014

Meu Deus, o conto e perfeito.

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lordricharlen Comentou em 23/11/2014

Fiquei sem saber o que escrever excelente virei teu fã.

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papapica Comentou em 23/11/2014

Extremamente perfeito! Pena que Dante partiu... adorei sua história de amor. Me emocionei!

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jcarlos21brs Comentou em 23/11/2014

Nossa cara! A historia de Dante com voce, se for real mesmo é de cortar o coracao em alguns momentos. Chorei, ri e até fiquei com raiva em alguns trechos mas, saber dessa historia, do envolvimento de amigos e afetivo envolvido foi muito bom. Nem todos tem a sorte de encontrar caras legais durante a vida, numa foda ou entao que role afinidade comum. Continue nos contando mais sobre Dante se souber!




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Ficha do conto

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betoclaudio

Nome do conto:
O AJUNDANTE DE PEDREIRO SE FOI.

Codigo do conto:
56671

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
22/11/2014

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12

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