Tudo começou há, mais ou menos, um ano e meio atrás; era um domingo de dezembro, e eu fazia minha corrida habitual em uma grande avenida próxima de onde moro; aos domingos, parte dessa avenida fica interrompida por conta de uma feira livre, mas, sua continuação é livre e tranquila, já que o número de veículos diminui sensivelmente.
Eu estava já na parte final do meu circuito quando avistei uma linda mulher caminhando um pouco mais a frente; minha visão permitia apenas uma avaliação preliminar: baixinha (entre um metro e meio e um e cinquenta e cinco), corpo médio, com uma bundinha pouco acima do padrão para sua anatomia, cabelos tingidos de louro amarelado; usava uma calça colante de malha vermelha e uma camiseta regata de cor amarela.
De imediato, meus sentidos despertaram um enorme interesse em conhecer o restante desse visual atraente; embora já no limite do meu desempenho, acelerei o passo com o fim de ultrapassá-la, apreciando seu rosto. Quando passei por ela, senti um delicioso cheiro de perfume adocicado que encheu minhas narinas e explodiu no meio das minhas pernas.
Foi então que eu inverti a corrida (correndo de costas) e pude vislumbrar o restante do conjunto da obra: parecia ser uma mulher com idade entre cinquenta e cinco e sessenta anos, mas seu corpo não exprimia tal idade; ela não tinha barriga e os peitos proeminentes, mas sem excessos, erguiam-se com uma firmeza intrigante por dentro da camiseta.
Sorrimos um para o outro, e eu prossegui na corrida; já no final do circuito e bem a frente dela, diminui a aceleração, até que estivesse caminhando e fiz o retorno, indo ao encontro dela; quando a vi novamente, ela estava descansando, com as sacolas de compras arriadas no chão e as mãos na cintura. Vi que se tratava de uma oportunidade perfeita!
Aproximei-me com cuidado e depois de cumprimentá-la, ofereci-me para carregar as suas sacolas; ela resistiu um pouco, mas, ante a minha insistência, acabou cedendo. Fomos conversando até o seu carro que estava estacionado do outro lado da avenida. Ela destravou o carro e eu coloquei as sacolas sobre o banco traseiro, iniciando a seguinte conversa.
-Muito obrigado, viu! – ela disse com um sorriso largo e sincero – Embora eu faça academia três vezes por semana, esse calor está de matar!
-Ah, entendi! – comentei com sorrisos – É por isso que você é tão linda e gostosa! Faz academia para ficar ainda mais, não é verdade?
-Ah, imagina! – ela respondeu meio sem jeito – Gentileza sua …, mas, não me acho tão assim desse jeito que você descreveu …
-Não se esqueça que a beleza está nos olhos de quem vê! – ponderei interrompendo-a sem excessos.
-Bom, muito obrigado, viu, mas preciso ir – ela agradeceu enquanto entrava no carro.
-Será isso uma despedida? – questionei em tom de provocação – Então não vamos mais nos ver?
-Eu venho à feira, todos os domingos – ela disse – Sempre nesse mesmo horário …
-Então, terei a chance de vê-la na próxima semana? – perguntei, sem esconder minha ansiedade.
-É possível, sim! – ela devolveu, enquanto fechava a porta do carro e abria o vidro.
-Vou esperar ansioso pelo próximo domingo! – eu completei, enquanto ela dava partida no carro e saía do local.
De uma forma absolutamente incompreensível, esse “próximo domingo”, jamais aconteceu …, de certa forma, fiquei extremamente frustrado e nos meses que se seguiram, eu procurei sempre correr no mesmo horário, fazendo o mesmo trajeto, ansiando pela possibilidade de reencontrar aquela mulher deliciosa …, mas, tudo foi em vão, e depois de algum tempo, eu acabei por desistir.
Recentemente …, ou melhor há umas quatro semanas atrás, eu reencontrei aquela mulher, no mesmo local, horário e situação. Aproximei-me dela e após um cumprimento, perguntei se ela se lembrava de mim, com a certeza de que ela daria uma negativa.
-Claro que me lembro – ela respondeu, depois de um sorriso – Foi o rapaz gentil que me ajudou com as sacolas …, você sumiu, hein?
Tive vontade de contar-lhe que passei meses à sua procura, que fiquei vários domingos correndo sempre no mesmo horário para reencontrá-la, mas preferi apenas dizer que foi um lamentável desencontro.
Já no carro, eu pedi que ela anotasse meu celular; ela pegou um bloquinho no porta-luvas e pediu para que eu anotasse, já que estava sem o celular que havia sido furtado. Anotei nome e número, entregando o bloco.
-Olha, sou uma pessoa ansiosa – ponderei, enquanto fitava os lindos olhos negros dela – Então, espero que você me ligue …, de verdade!
-Não se preocupe, meu lindo! – ela respondeu com um tom suave de voz – Assim que eu comprar um celular novo …, ligo para você.
E, mais uma vez, o carro desapareceu na avenida, deixando-me com a sensação de que aquela ligação jamais aconteceria.
Para minha surpresa, na quarta-feira da semana seguinte, meu celular vibrou, e como era um número que não estava nos meus contatos, concluí que somente poderia ser ela! Atendi, procurando controlar minha ansiedade. Ela me cumprimentou e perguntou se eu ainda lembrava dela.
-Como posso esquecer uma mulher linda e deliciosa! – respondi sem temor.
-Obrigado pelo “linda”! – ela respondeu em tom alegre – Mas, quanto ao “deliciosa”, acho que você está exagerando um pouco.
-Concordo com você – respondi, para arrematar – Afinal, eu ainda não te provei para saber.
Ela caiu na gargalhada solta; após esse diálogo abusado, passamos a uma conversa mais amena; descobri que seu nome era Laura, que era divorciada e tinha um comércio que lhe sustentava. Falamos mais sobre nós mesmos, mas, eu percebia nas entrelinhas que havia algo ainda a ser dito …, só que faltava oportunidade.
-Mas, a que devo a honra dessa ligação? – atirei no escuro – Creio que seja algo mais que apenas fazer um “social”, não é?
-Olha, meu querido – ela retomou com tom de seriedade – Quando nos encontramos eu notei que você é casado …
O silêncio que se seguiu fez meu sangue congelar nas veias; fiquei matutando o que Laura pretendia com aquela conversa. Findo esse silêncio ela prosseguiu: me contou que isso para ela não tinha importância; ela me contou que descobriu-se bissexual há alguns anos e que isso foi a causa de seu divórcio, pois seu marido não queria continuar ao lado de uma mulher devassa.
Após outro intervalo mudo, Laura prosseguiu, contando que desde então vivia com uma companheira e que se sentia feliz; no entanto, ela queria mais!
-Vou ser direta com você – ela asseverou – Porque sou “bi”, as vezes preciso de um macho …, e, desta vez, escolhi você …, quer foder comigo?
Por um instante, achei que era alguma brincadeira de mau gosto, mas o tom de Laura certificava que ela estava dizendo a verdade; como sou um oportunista nato, topei a parada.
-Claro que quero! – respondi, tentando esconder minha excitação – É só dizer quando e onde.
-O quando depende de você – ela devolveu – O onde …, bem, prefiro que seja na minha casa …, você vê algum inconveniente nisso?
-De jeito nenhum! – respondi – Por mim pode ser amanhã, mas, tem que ser de manhã …, digamos, lá pelas nove horas …
-Para mim está ótimo! – ela comemorou – Anote meu endereço …, te espero aqui amanhã …
Laura não deu margem para continuações, desligando o telefone e me deixando de pau duro! E o resto do dia e também da noite foi uma espera alucinante, quase desesperadora …, mas, finalmente, o dia chegou!
Depois de deixar minha mulher no Metrô, rumei para o endereço fornecido por Laura; não ficava muito distante de minha casa. Quando lá cheguei fiquei surpreso.
Era um pequeno condomínio de casas amplas, cercadas por jardins bem cuidados, sem muros ou cercas separando uma da outra. Pedi ao porteiro que me identificasse, mas ele se adiantou, informando que eu já era esperado. Ele me indicou o caminho e abriu o portão.
Estacionei o carro na vaga destinada a visitantes, e caminhei até a casa indicada pelo porteiro. Ao chegar na porta, percebi que esta encontrava-se entreaberta, sugerindo um convite. Entrei e fechei a porta atrás de mim, e vi Laura, sentada em um enorme sofá de couro …, ela estava peladinha!
E seu corpo era tudo que eu imaginava …, deliciosa era a melhor descrição para aquela mulher pouco mais que madura de seios firmes e bem feitos, coxas grossas e ancas pouco largas.
-Tire a roupa, por favor – ela disse com voz pouco segura – Quero ter ver pelado …, quero ver esse teu pau!
Obedeci de imediato, despindo-me e exibindo meu pau duro como pedra! Os olhos de Laura pareceram faiscar de tesão. Ela se levantou e veio até mim; acariciou meu peito e procurou meus lábios, selando um delicioso beijo quente e muito molhado. Eu não perdi mais tempo e enlacei-a com meus braços, apertando-a contra mim, deixando meu pau roçar seu baixo-ventre.
Laura gemeu baixinho, enquanto suas mãos ávidas procuravam meu pau; ela o segurou com ambas as mãos e tratou de massageá-lo, aplicando uma punheta suave. Desvencilhei-me de sua boca e procurei seus mamilos, chupando-os com voracidade. Laura aquiesceu com minha carícia ousada, acariciando minha cabeça e suspirando de prazer.
Eu prossegui chupando os peitos dela e apalpando suas nádegas roliças e firmes. O clima esquentava e o tesão aumentava …, eu não conseguia controlar minha vontade de fodê-la …, e foi Laura que tomou a iniciativa: “Vem, machão tatuado …, vem me foder gostoso …, estou precisando de uma rola dura como a sua!”.
Laura me puxou para o sofá, deitando-se nele e pedindo que eu viesse por cima; quando a cabeça do meu pau encostou na sua boceta, senti o quanto ela estava úmida, o que facilitou meu movimento de penetração que se deu em um único movimento.
Ela gemeu alto, deliciando-se com a sensação de ser penetrada. “Nossa! Que gostoso! Faz muito tempo que eu não sinto uma rola dentro de mim …, agora, me fode bem gostoso”. Atendi ao seu pedido, enfiando e sacando a rola com movimentos, inicialmente, lentos e cadenciados, permitindo que minha parceira saboreasse o momento.
Nos instantes que se seguiram, eu fui intensificando os movimentos, ao mesmo tempo em que saboreava os mamilos intumescidos de Laura; ela era do tamanho certo, pequena e com formas voluptuosas, permitindo que eu a manuseasse com o máximo de destreza. E foi nesse clima tórrido que Laura experimentou uma saborosa sequência de orgasmos que ela comemorava como se fossem os primeiros de sua vida.
-Ai, que delícia! – ela balbuciou quase sem folego – Eu sabia …, eu sabia que você era um macho que valia a pena …, Afff! Não para que eu quero mais!
Definitivamente, eu me abandonei naquela foda monumental com Laura, acelerando os movimentos e deixando que ambos aproveitassem ao máximo tudo que merecíamos. Ela gozou muito e intensamente, nadando em sua própria seiva e servindo de regalo para mim. E quando ela me perguntou se eu não gozaria, eu respondi com safadeza: “Só depois de saborear seu cuzinho, sua safada!”.
Novamente, os olhos de Laura faiscaram, denotando que ela adorara a ideia de ser enrabada. “Ui, que ideia deliciosa!”, ela comentou quase sem forças. “Mas, eu preciso de um tempo para me recuperar da surra de pica que você deu em mim …, que tal um intervalo?”, ela sugeriu …, e eu aceitei.
Laura foi até a cozinha e de lá retornou com uma jarra de suco que nos saboreamos, mitigando a sede que nos assolava. Ficamos sentados no sofá conversando sobre a vida; eu quis saber como ela se descobriu bissexual e como agiu após a descoberta. Laura me disse que foi quase que por acidente, e a responsável por essa descoberta fora Valéria, sua atual companheira. Ela me narrou com detalhes tudo que aconteceu …, mas, isso fica para uma outra oportunidade.
A certa altura, perguntei a ela se já havia praticado sexo anal alguma vez em sua vida; Laura meneou a cabeça afirmando que seu marido jamais quis fazê-lo já que achava nojento e Valéria não sentia-se confortável em fazê-lo. “Então, ela é virgem?”, pensei, enquanto sorria para ela.
Não demorou para que estivéssemos nos beijando novamente, com mãos atrevidas tocando mutuamente nossos corpos. Quando passei os dedos pela vagina de Laura, senti a umidade denunciadora de uma nova excitação. Sem cerimônia, ajoelhei-me entre suas pernas abertas e tratei de dar um banho de língua naquela boceta assanhada.
Minhas lambidas e chupadas não tardaram em surtir o efeito desejado, com Laura gozando em minha boca, e eu sentindo o sabor agridoce do seu líquido inundando minha boca e minha alma. Ela gozou com tal intensidade que não se conteve apenas em gemer, preferindo emitir gritinhos carregados de tesão.
-Ai, seu doido! – ela balbuciou com enorme dificuldade – Você sabe como chupar uma fêmea, hein …, mas, agora …, vem comer meu cu!
No mesmo momento em que fiquei de pé, Laura colocou-se de quatro sobre o sofá, empinando seu traseiro e separando as nádegas com as próprias mãos. “Vem, vem que eu estou pronta para você …, vem me enrabar bem gostoso”. Inclinei o corpo e segurando as nádegas com minhas mãos sobre as dela, lambi e chupei seu ânus, enfiando a língua endurecida, como um prenúncio do que estava por vir.
Laura estava enlouquecida de tesão, ansiosa por sentir meu pau em seu cu; levantei-me, mantendo as mãos onde estavam e aproximei meu pau do buraquinho dela; segurei a rola pela base, puxando-a para trás, e projetando minha pélvis para a frente, arremetendo em direção ao alvo.
A penetração deu-se como o esperado, sentindo a resistência das preguinhas roçarem minha glande inchadíssima e rasgando a região, avançando para o interior das entranhas de minha parceria. Laura deu um grito seco, mas não recuou, mantendo-se firme na posição. E sua coragem me incentivou a prosseguir, enterrando minha rola naquele cuzinho virgem.
Avancei com cuidado, enfiando a rola, centímetro por centímetro, enquanto observava o comportamento de minha parceira; Laura resistia com bravura, gemendo e dando gritinhos cada vez que a rola esgarçava seu buraquinho.
-Quer que eu pare? – perguntei com tom de preocupação.
-Não, não quero! – ela respondeu taxativamente – Vá em frente …, me arregaça toda!
Respirei fundo e toquei em frente …, o sofrimento prolongou-se por mais alguns minutos, até que senti meu pau enfiado por completo nas entranhas de minha parceira; ambos demos um intervalo para respirarmos, mas, na sequência, eu comecei a estocar.
Laura continuava resistindo, mas seus sons e gestos deixavam claro que ela sentia mais dor que prazer …, e o suplício durou mais algum tempo, até que, finalmente, ela mudou seu modo de reagir, demonstrando que o prazer havia vencido a dor.
-Assim …, isso! Gostoso! – ela dizia com a voz entrecortada – Soca com força, seu puto! Rasga meu cu! Isso! Esse é o jeito que um macho faz …
Acelerei meus movimentos, segurando a cintura de Laura e projetando minha pélvis para frente e para trás com uma quase violência …, aproveitei o fato de Laura ser suficiente esbelta e me inclinei sobre ela, apoiando um dos pés sobre o sofá e buscando sua vagina com os dedos.
Iniciei um dedilhado frenético, que era auxiliado pela umidade que vertia da boceta de minha parceira, e, graças a isso, Laura experimentou mais orgasmos, propiciados pela foda anal e também pelo manuseio de sua vagina.
Foi uma série de gozo sucessivos e cuja intensidade podia ser mensurada pelos gemidos e pelo palavreado chulo, porém, sincero de minha parceira. Ficamos nesse idílio anal por tempo suficiente para que nos perdêssemos nele.
Ao final, eu anunciei que era minha vez de gozar, já que beirava o esgotamento físico, ao que Laura retrucou: “Goza, seu puto! Enche meu cu com a sua porra quente …, faz muito tempo que não me enchem de porra!”.
Ejaculei violentamente, sentindo os jatos de esperma projetarem-se dentro do ânus de minha parceira; e foi tão caudaloso que vazou pelas bordas, melecando as coxas de ambos. Sentindo uma vertigem tomar conta de minha consciência, saquei a rola amolecida e caí de lado no sofá, respirando com certa dificuldade e sentindo o suor escorrer pelo meu corpo.
Laura, deitou sua cabeça em meu colo e ficamos inertes, tentando, de algum modo, recuperar a energia dispendida durante nosso delicioso périplo. E face a tanto esforço físico, acabamos adormecendo pesadamente, sem nos apercebermos que o dia seguia seu curso inexorável, com as horas dominando os acontecimentos.
Subitamente, fomos acordados por uma voz enérgica, cuja verborragia era demasiadamente agressiva: “Mas, que porra é essa! Laura! O que está acontecendo aqui? Sua cadela, vagabunda …, trazendo machos para dentro de casa!”.