A Amélia foi casada com um traste de homem, que, habitualmente, batia nela quando chegava bêbado em casa, e que ela suportava apenas por conta de seu filho, o Juninho, que você já deve ter conhecido, porque ele, as vezes, aparece no boteco da mãe. Mas esse sofrimento não perdurou, já que cansada de tanto apanhar do marido, Amélia decidiu pô-la para fora de casa. E mesmo quando ele tentou forçar a barra, ela não hesitou em procurar um amigo que era investigador de polícia que deu um chá de sumiço no sujeito que nunca mais reapareceu.
No entanto, Amélia viu-se, literalmente, na rua da amargura, já que o ex-marido, embora um beberrão nato, mantinha a casa, sendo que o dinheiro que ela conseguia com suas costuras sobrava todo o mês, gerando algumas economias que ela bem sabia, não durariam para sempre. E os dias foram passando, tornando-se semanas e, logo, meses …, e as economias da Amélia foram minguando.
As costuras que conseguia não eram suficientes para arcar com as despesas da casa, e quando faltou comida na mesa, ela viu-se obrigada a procurar ajuda; foi em busca do Seu João, dono de comércios na região que iam de mercadinhos a distribuidoras de gás. Primeiro ofereceu-se para trabalhar para ele, mas o João disse que, naquele momento, não estava precisando de mais empregados.
Desesperada, Amélia pediu, então, um empréstimo, que o sujeito cabotino ofereceu de imediato. Com algum dinheiro em mãos, Amélia partiu para a busca de algo para seu sustento; conseguiu trabalho em uma oficina de costura que pertencia a um colombiano safado que pagava mal e sempre atrasava os salários. De qualquer maneira, Amélia seguiu naquele trabalho quase escravo, pensando que precisava pagar o empréstimo feito pelo João.
Certo dia, Amélia foi ter com ele, levando consigo parte do valor que ele lhe emprestara; disse que foi o que conseguira, e pediu mais prazo para quitar a diferença. “Ora, Amélia, acho que tem outro jeito de você me pagar, e até de conseguir mais dinheiro!”, ele respondeu com um tom sarcástico. Amélia, que não era boba, compreendeu a mensagem do sujeito, e concluiu que poderia ser uma oportunidade. “E que jeito é esse?”, ela perguntou. “Ora, para essa ninharia, um boquete é suficiente!”, ele respondeu.
Correram, então, para os fundos do mercado do Seu João, e lá, Amélia deu-lhe um boquete majestoso, chupando e lambendo a rola dura do sujeito, chupando as bolas e massageando a parte inferior do membro, fazendo João quase enlouquecer de tanto prazer; ela dedicou-se com afinco, mas, mesmo assim, o sujeito era duro na queda, e demorou uma cara até que ele, finalmente, ejaculasse; Amélia engoliu tudo, deixando claro que se tratava de serviço completo. Foi assim que João deu a dívida por quitada …, mas, não demorou para que ele a procurasse a fim de sentir aquela boca deliciosa em seu pau.
Descobrindo o quanto ela tinha habilidade em fazer um homem gemer sem sentir dor, Amélia acabou por amealhar uma clientela que incluía um médico da região, um dono de loja de material de construção, e até mesmo o investigador seu amigo …, é claro que a coisa limitou-se ao boquete …, até que, certo dia, Amélia recebeu uma visita …
O nome dele era Nicanor, um homem de mais de sessenta anos, viúvo, bem de situação financeira e que vivia só. Ele era muito amigo de João e foi por orientação dele que procurou por Amélia. Explicou-lhe que estava cansado de viver sozinho e que precisava de alguém para cuidar dele, dar-lhe algum carinho e fazê-lo sentir-se homem outra vez.
“Eu vim aqui com uma proposta para você”, ele disse com um tom de voz seguro e direto. “Quero que você e seu filho venham morar comigo …, não vou viver muito e estou precisado de carinho, afeto e, quem sabe, o que mais vier …, tenho dinheiro, e posso dá-lo a você, já que quando morrer, meus filhos virão atrás das propriedades como urubus atrás de carniça …, o dinheiro não deixa rastros …, e ele será seu …, isto é, se você quiser …”
Na semana seguinte, Amélia e Juninho mudaram-se para a casa de Nicanor, um belo sobrado com três amplos quartos, sendo duas suítes; Juninho ficou com um só para ele; Amélia no outro e Nicanor no seu. Durante o dia, ela cuidava da casa e preparava as refeições para eles. Juninho tinha roupas novas, tênis e material escolar. Nesses primeiros dias, não houve nenhuma aproximação entre Amélia e Nicanor.
Em uma noite, quando Amélia preparava-se para recolher ao seu quarto, Nicanor interpelou-a, perguntando se ela lhe faria um favor; Amélia olhou de soslaio, esperando por alguma proposta inoportuna. “Gostaria que você me ajudasse a tomar banho …, não me sinto muito bem esses dias e …”. Amélia desmoronou ante aquele pedido tão sincero e sem intenções, que, imediatamente, concordou.
Foram para o quarto dele, entrando no banheiro; Amélia começou a ajudar Nicanor a se despir, e quando ele ficou inteiramente nu, ela tomou um susto. Nicanor tinha uma pica enorme! E grossa! A mulher ficou como hipnotizada, olhando aquela rola em estado de franca ereção, mostrando que ainda dava no couro. “Pode pegar nele, se você quiser”, convidou Nicanor com tom natural.
Amélia segurou aquela benga enorme e passou a massageá-la, pois, afinal, ela também estava na secura havia algum tempo; a medida em que ela manipulava a rola de Nicanor, a coisa foi crescendo, engrossando e ganhando uma dimensão incrível! Incapaz de conter o tesão que borbulhava em seu interior, Amélia deixou o falso recato de lado, e ajoelhando-se na frente de Nicanor, caiu de boca naquela rola maravilhosa.
E quanto mais ela chupava a rola, mais dura ela ficava, com Nicanor gemendo de tesão, acariciando os cabelos de sua parceira; depois de saciar sua sede de rola, Amélia levantou-se, pegou Nicanor pela mão e caminhou em direção ao quarto; fez com que ele se deitasse sobre a cama, e ante os olhos incrédulos do idoso, ela se despiu, exibindo sua nudez cheia de curvas generosas e detalhes insinuantes, com um olhar que era pura provocação.
Sem perda de tempo, Amélia subiu sobre o sujeito; segurou a rola com uma das mãos dirigindo-a para sua vagina que mais parecia um regato quente e úmido; “Relaxa”, ela disse a ele, com voz terna e suave. “Deixa que eu cuido de tudo …, apenas aproveite esse momento”, ela continuou, enquanto engatava a rola em sua vagina, escorregando sobre ela, até que suas entranhas fossem preenchidas por aquele pedaço de carne pulsante. E foi assim que Amélia cavalgou a rola de Nicanor, na primeira foda entre eles …, uma foda que parecia um sonho para ele. Amélia surpreendeu-se com a resistência do parceiro, cujo fogo parecia não ter mais fim.
Eles treparam por hora a fio, e Nicanor não dava sinais de esmorecimento, o que deixou Amélia ainda mais surpresa; mesmo assim, ela gozou várias vezes, subindo e descendo sobre aquela rola monumental; Nicanor segurava os peitos dela, beliscando os mamilos durinhos e também acariciando sua bunda, saboreando cada momento em que tinha nas mãos uma linda e deliciosa fêmea.
Finalmente, Nicanor deu um grito rouco enquanto ejaculava violentamente, preenchendo sua parceira com seu sêmen quente e viscoso. Amélia deliciou-se com a onda quente tomando conta de suas entranhas e causando-lhe outra sequência de pequenos orgasmos que faziam seu corpo fremir. Exausta, ela desabou ao lado de seu parceiro.
-Nossa, Nicanor – ela balbuciou ainda ofegante – De onde veio tanto fogo assim …, você não disse que não estava se sentindo bem? Imagina se tivesse, né?
-Me desculpe, Amelinha – ele respondeu, com um sorrisinho amarelo – Mas, é que eu te queria tanto! Então, tive que usar um artifício …, me perdoe …
-Tudo bem, meu querido – ela respondeu com voz confortante – Mas, me diga, de onde vem tanto vigor?
-Dessa coisinha aqui – ele respondeu, exibindo uma cartela de comprimidos azulados.
Ambos riram a valer e Amélia aconchegou-se nos braços de Nicanor. Ao que parecia sua vida tinha tomado um rumo, e seus problemas, pelo menos por ora, haviam sido resolvidos. Nos dias que se seguiram, Nicanor e Amélia aproximaram-se ainda mais, principalmente porque, todas as noites eram feitas de um sexo indômito. Sempre tomando cuidado com sua saúde, Nicanor fazia uso regular do que ele mesmo chamava de “virilidade química”, divertindo-se com sua parceira.
Tudo sempre começava com Amélia chupando aquela rola enorme, e deixando seu parceiro em ponto de bala, apto a foder por um bom tempo; as posições variavam a medida em que a intimidade deles de aprimorava. Todavia, Amélia adorava quando ela podia cavalgá-lo; era uma posição que lhe concedia domínio sobre o macho, algo que lhe agradava muito.
No entanto, havia noites em que eles fodiam de ladinho, e outras em que ela ficava de quatro com Nicanor penetrando-a por trás, em momentos que ela se sentia pertencendo a um homem, a um macho de verdade. E houve até uma noite em que Nicanor lhe fez um pedido “especial”. “Posso foder seu cu?”, ele perguntou meio sem jeito; Amélia teve vontade de rir do jeito que ele pedira, mas conteve-se, perguntando: “Você já fodeu um cuzinho antes, meu amor?”.
“Nunca!”, ele respondeu, com um ar desajeitado e um tanto envergonhado. Amélia sorriu para ele, e imediatamente, pôs-se a lamber a rola do macho, afirmando que ela precisava ficar bem lubrificada. Depois da preparação, Amélia ficou de quatro sobre a cama e ofereceu-se para ele: “Vem, meu macho pintudo! Vem foder o cu da sua fêmea!”.
Nicanor hesitou por um momento, mas Amélia incumbiu-se de animá-lo, balançando seu traseiro de formas perfeitas e convidativas; o sujeito arremeteu com um movimento pélvico, fazendo com que parte de sua rola invadisse o orifício de sua parceira.
Embora aquela não fosse a primeira vez de Amélia, sentir-se preenchida por um membro imponente como o de Nicanor, causava-lhe uma indescritível sensação de excitação e também de prazer. Ela deixou-se servir ao macho que, segurando-a pela cintura, tratou de completar o “serviço”, enterrando sua rola, centímetro por centímetro, até que ela sentisse as bolas dele roçarem o vão entre as nádegas, confirmando que ele estava empalada pela rola de Nicanor.
Em seguida, Nicanor iniciou uma sequência de estocadas, que começaram tímidas e um tanto inseguras; Amélia sentiu-se na obrigação de incentivar seu parceiro, já que esta era sua primeira vez, e olhando por cima do ombro disse com voz aveludada: “Vai, meu macho …, vai …, fode o cu da sua fêmea …, enraba a sua putinha!” Tais palavras foram suficientes para operar uma revolução no parceiro de Amélia, cujos movimentos tornaram-se, então, rápidos, profundos e intensos.
Amélia usufruiu da macheza de Nicanor, sentindo o gozo chegar forte e caudaloso, enquanto ela dava uma ajudinha a si própria, dedilhando sua vagina que de tanta excitação estava encharcada. E lá se foram mais gozos, sucessivos e crescentes, até que Nicanor, atingindo o ápice de sua resistência, inundou sua parceira com uma onda quase interminável de sêmen quente, que a preencheu por completo. Com a plenitude da sensação de realizar uma antiga fantasia, Nicanor agradeceu a Amélia.
No dia seguinte, logo pela manhã, antes de tomarem o café, Nicanor veio até Amélia que estava na cozinha terminando os preparativos para ambos, abraçando-a por trás e beijando sua nuca. Amélia, sentindo-se amada e desejada, virou-se e retribuiu o gesto, beijando Nicanor na boca. Assim que eles se separaram, ele lhe entregou um envelope pardo.
-O que é isso, meu amor – ela perguntou curiosa.
-Isto é um presente para ti – ele respondeu com um sorriso – E outros virão.
Amélia abriu o envelope e quase gritou de inquietação; dentro dele havia alguns maços de dinheiro. Ela olhou para ele e ficou sem saber o que fazer, ou dizer.
-Isso não é um pagamento – ele disse, sem esperar pela reação dela – Também não é um prêmio …, é apenas um gesto de reconhecimento de um homem agradecido a uma mulher maravilhosa …, guarde esse dinheiro, ele é seu não apenas por merecimento, mas também porque você me fez muito feliz …, mais do que possa imaginar.
Amélia abraçou e beijou Nicanor várias vezes …, ela não sabia o que dizer, nem o que pensar, mas, de qualquer maneira, aquele dinheiro era bem-vindo, e para ela podia representar uma maneira de conquistar sua futura independência …, embora, ela sonhasse em permanecer ao lado dele por muito tempo.
E mesmo sendo os meses mais felizes de sua vida, eles não duraram muito. Acometido de uma doença grave, em pouco tempo, Nicanor faleceu, e como ele mesmo havia vaticinado, seus filhos vieram …, como abutres atrás de carniça. Amélia não esperou para ser expulsa da casa, mudando-se para um imóvel que ela adquirira algum tempo antes, e lá estabelecendo seu boteco, instalado na frente do imóvel, com sua residência localizada na parte de trás …, e foi assim que Amélia consolidou sua vida, graças ao carinho de um homem bom e honesto.