Sou bronzeadíssima do sol de
ipanema, o que contrasta de uma forma linda com os meus
olhos de gata. Além disso, ainda tenho um rostinho
lindo ingênuo de menina, o que deixa os homens
loucos.
Consciente de meu poder sobre eles,
uso e abuso de roupas provocantes, sensuais, que mais
me despem do que vestem. Adoro senti-los malucos de
desejo por mim. E , embora pudesse ter qualquer um ,
tenho uma tara toda especial por operários e
porteiros.
O atrevimento dos surfistas e dos homens
bem vestidos e bonitos, me assusta e intimida. Os acho
muito cheios de si e, para mostrar-lhes que não
são tão superiores assim, me fecho toda
,indiferente a eles.
Em compensação, quando
volto da praia, arrastando olhares em meu microbiquíni
de Bali , a canga atirada displicentemente no ombro,
não posso ver um botequim cheio de peões
que, quando dou por mim, já entrei, espalhando
o silêncio. Peço um refrigerante e bebo
devagarinho, chupando discretamente a garrafa, os olhos
deles me comendo toda, cada pedacinho de meu corpo.
Quando saio , vejo que estão doidinhos, mas não
se atrevem a me dizer nada.
Mais adiante, me debruço bem
empinada numa banca de jornal e fico folheando uma revista
de modas . O rapaz da banca fica tão louco que
sempre arruma um pretexto para sair , arrumar umas revistas
ao meu lado e olhar minha bundinha praticamente nua.
Chego a abrir mais as pernas e, quando vou embora ,
creio que poderia levar a revista sem pagar que ele
nem perceberia.
Outro dia, porém, quase me dei
mal. Era um domingo de sol ,a praia de Ipanema cheia
do pessoal do subúrbio. Os ônibus saindo
lotados no meio da tarde, rumo a Zona Norte.
Eu voltava da praia, como de costume
só de biquíni e sandálias, a canga
no ombro , uma bolsinha vinho amarrada no pulso, e esperava
o sinal da Rua Visconde de Pirajá fechar quando
um desses ônibus parou em minha frente.
Ainda não estava transbordando
de gente, como costuma ficar quando saem de Copacabana,
com uma porção de pessoas penduradas do
lado de fora das portas e janelas, os pés apoiados
nos pára-choques. Mas vi que já não
tinha lugar para sentar, havia muitos mulatos de pé.
E , antes que pudesse pensar, subi a escada e passei
a roleta. Meu coração batia que parecia
que ia me saltar pela boca. Estava toda arrepiadinha
mas fiquei firme, os dois braços erguidos, segura
na ponta dos pés. E a cada parada subia mais
gente, aquela garotada barulhenta de subúrbio,
só de calção de banho , os músculos
bem desenhados, de operários , sob a pele negra
, suada , cheirando a mar e sal.
Não demorou muito, o ônibus
parecia uma lata de sardinha. De um lado, um velho .
De outro, um rapaz. Os dois negros, só de sunga,
aproveitando da freada para encostar mais em mim senti
primeiro os cabelos das pernas roçando minhas
coxas . Percebendo que eu não reagia, o velho
chegou um pouco para trás e encostou o pau em
minha nádega esquerda. Vendo que ainda assim
eu não fazia nada , e aproveitando uma curva,
ele empurrou alguém e se espremeu em minhas costas.
Um mulato imediatamente ocupou seu lugar,
descaradamente virado para mim, esfregando o pau sob
a sunga em minha coxa. O outro rapaz fazia a mesma coisa
do outro lado. A cada parada, o ônibus enchia
ainda mais. E o velho, atrás, me espremia tanto
que acabei meio curvada sobre o passageiro sentado,
um negro de uns trinta anos, muito forte, que esfregava
sem pudor o ombro um minha xoxotinha com tanta força
que a parte da frente do biquíni desceu um pouquinho,
desnudando meus pelinhos louros e macios.
Eu sentia a tora do velho sob a sunga
bem no meio de minha bunda, e já estava assustada
e arrependida. Pensei que devia saltar naquela hora,
mas estava tão excitada que meu sumo escorria
pelas coxas e não conseguia me decidir.
Senti a respiração ofegante
e quente do velho em meus ombros, seu peito e sua barriga
me forçando cada vez mais a me curvar sobre o
negro sentado e o que empinava minha bundinha de encontro
com o seu sexo.
Sentia seu pau pulsar e ele, com certeza
meio enlouquecido e percebendo que eu era completamente
dócil, empalmou minha nádega direita e
desceu a parte da frente de sua sunga.
Foi um choque sentir seu pau já
todo melado subir entre minhas coxas, seus pêlos
em minha bundinha , tanto que não pude evitar
de olhar para trás, por sobre um ombro, e gemer
um tímido ai de protesto.
Os outros dois rapazes, percebendo o
que acontecia, também libertaram seus membros,
esfregado-se em minhas coxas nuas com a fúria
de cachorros, sem se importarem mais em disfarçar.
O mulato chegou a morder meu ombro,
esfregando o rosto em meu cabelo. E o negro sentado
subiu a mão pelo peito e desceu a frente da minha
calcinha, enfiando o dedo em meu sexo e começando
a manipular meu clitóris com o polegar , me levando
a loucura e a orgasmos sucessivos. Com a boca, esticando
o pescoço, ele puxou meu sutiã, libertando
um de meus seios, que imediatamente abocanhou.
O ônibus corria a toda velocidade
e eu mal conseguia manter meus olhos abertos. Só
percebia que o homem junto à janela esfregava
seu pau com as suas mãos por sobre a sunga, se
masturbando e me olhando.
Na curva do aeroporto Santos Dumont
, o negro usou a outra mão para baixar de vez
a minha calcinha , até os joelhos. E senti outra
vez a mão do velho, agora abrindo bem a minha
bunda e ajeitando o pau para forçar a penetração.
De repente, mesmo superexcitada, entrei
em pânico e comecei a me contorcer para escapar,
passar entre eles. Mas os homens se apertavam contra
mim, quase me imobilizando.
Eu me contorcia e, creio que porque
rebolava muito, o velho perdeu o controle e senti o
jato quente de seu esperma me atingindo as costas, a
bunda , as coxas. Ao mesmo tempo, como um chicote, os
dois rapazes gozaram em minha barriga , cintura, no
lado de minhas coxas e seus espermas escorreram pelos
pelinhos de minha bocetinha.
O negro forte começou a levantar,
a tora imensa para fora das calças, e tenho a
certeza de que iria me foder ali mesmo , em pé
no ônibus, se o veículo não tivesse
parado no ponto da praça XV , em frente às
barcas.
A multidão então começou
a escorrer para fora da condução, abrindo
vazios dos quais me aproveitei bem como do fato de os
três estarem meio tontos de gozo-para escapar
veloz , empurrando todo , e ao mesmo tempo em que puxava
a calcinha com a mão.
Pisei a calçada da Praça
XV atarantada e assustada, meio nua ainda, os seios
soltos, sem sandálias , depois de perder a canga.
E, sem coragem de olhar para ver se me seguiam, atravessei
as pistas por entre os ônibus, correndo o risco
de ser atropelada.
Debaixo do viaduto , entre os carros
estacionados, me recompus como podia naquelas circunstâncias.
Percebi do outro lado da rua o negro na calçada
, me procurando. Me escondi, esperei uma trégua
no trânsito e , mal vi um taxi, corri em direção
e entrei nele, caí sentada no banco de trás
e suspirei, toda melada do esperma dos três homens
desconhecidos , ainda tive de enfrentar os olhares gulosos
do motorista , quase me comendo com os olhos.
- Ufa! Nunca mais ! - disse para mim
mesma , sentindo entretanto os olhos do motorista me
percorrerem toda.
Imediatamente, os biquinhos de meus
seios ficaram duros a ponto de estourar e então
pensei que nunca talvez fosse uma palavra forte demais
"
Larissa , Rio de Janeiro-RJ