Todas as tardes, eu pegava um livro, chamava por ela (seu nome era Valéria), convidando-a para nossa sessão de leitura; sempre usando um vestido curto e decotado, ela vinha até a sala, sentava-se ao meu lado no velho sofá de couro marrom, envolvia-me com seu braço e aguardava que eu começasse a leitura.
Sentia seu aroma doce e inebriante de perfume comprado de um mascate armênio que, habitualmente, frequentava nosso bairro, trazendo seus produtos e ofertas, e experimentava a deliciosa sensação juvenil de ficar excitado! Sim, excitado, ou melhor, de pinto duro! Ah! Como era bom. E então, eu lia para ela …, “O Morro dos Ventos Uivantes”, “Jane Eire”, e outros romances melosos e cheios de paixão e desejo; todavia, o que ela mais gostava eram das novelas escritas em velhas revistas, as quais eu era obrigado e ler para ela, meio a contragosto, já que não me apeteciam (muito rodeio para pouco resultado, eu pensava).
Aquele período de aproximadamente uma hora diária, era o ápice do meu dia; estar ao lado dela e senti-la perto de mim era o máximo! Aliás, era o máximo que eu podia esperar …, afinal, como nada no mundo era perfeito, Valéria tinha um namorado …, um sujeito de nome Nélson, com pinta de malandro e ar superior; era taxista e fazia lotação …, foi assim que se conheceram, quando Valéria retornava de seu antigo trabalho na Praça do Correio (centro de São Paulo), até o bairro de Santana, onde morava, antes de vir morar conosco.
De qualquer maneira, naquele breve intervalo de tempo, Valéria me pertencia, a mim e a mais ninguém. Eu, um adolescente de dezesseis anos, a tinha apenas para meu deleite …, podia senti-la perto de mim, cheirá-la …, o que mais um garoto como eu podia almejar? E no final da noite, deitado em minha cama, com o quarto em penumbra, eu aliviava aquele desejo por Valéria, masturbando-me até gozar! E como era bom!
Por mais que eu tentasse, faltava-me coragem para ir em frente e assediá-la para que a situação fosse além da leitura de livros e contos …, qual o jovem, naquela época, que teria culhões de fazer algo parecido, dentro de casa e sob o risco constante de ser flagrado! Vontade não me faltava …, desejo também, mas, coragem necessária …, bem, isso já era outra coisa! E tudo teria permanecido como estava, não fosse um acontecimento que, de um lado, deixou Valéria muito triste, e, de outro, proporcionou a mim uma chance de ouro!
Tudo ocorreu porque o tal Nélson traía Valéria na cara dura! E ainda por cima, o fazia com uma amiga dela! Soube eu, tempos depois, que o safado era casado! A mulher morava no interior e eles se encontravam raramente, pois ele dizia a ela que era negociante e que a capital era o melhor lugar para ganhar dinheiro …, enfim, o filho da puta se fudeu!!!! E eu adorei! Fiquei sabendo disso, alguns dias depois, quando convidei Valéria para nossa sessão e comecei a ler um romance que tinha muitas insinuações …, chamava-se “O Amante de Lady Chatterley”.
É claro que quando entramos nos tema propriamente dito, Valéria começou a soluçar baixinho; me senti um crápula, provocando a garota que acabara de levar uma rasteira do seu homem …, era uma tarde chuvosa, e sem aviso minha mãe surgiu na porta da sala …, nos olhou intrigada, mas nada comentou, dizendo apenas que precisava sair e que demoraria um pouco …
-Você pode ficar mais um pouco com ele – minha mãe perguntou para Valéria, com a voz um tanto agitada.
-Claro que sim, Dona Faustina – respondeu Valéria, tentando disfarçar os olhos marejados.
Minha mãe, então, saiu debaixo da chuva que ficava cada vez mais torrencial; prossegui em minha leitura, ainda ouvindo as lamúrias quase silenciosas de Valéria.
-Bruninho …, você me acha bonita? – ela perguntou, me pegando de surpresa.
-Você linda, Valéria – respondi de imediato, sorrindo para ela.
-Quer deitar no meu colo, enquanto lê? – ela perguntou novamente.
Não respondi, me posicionando no sofá para colocar minha cabeça sobre seu colo; retomei a leitura, e, vez por outra, olhava para o rosto de Valéria, que sorria para mim com alegria. De repente, Valéria procurou ajeitar-se no sofá e seu peito roçou meu rosto …, meu pau endureceu como resposta! Eu, sem saber o que fazer, tentei disfarçar, desconfiando que Valéria também percebera o acontecido.
-Bruninho! Você ficou de pinto duro? – ela perguntou com certa exaltação na voz.
-Des …, desculpe …, foi …, sem querer! – respondi, encabulado.
-Não se preocupe, meu querido – ela disse, em tom suave – Isso fica apenas entre nós …, afinal, ninguém precisa saber …, não é?
Acenei a cabeça em concordância; tentei retomar a leitura, mas tudo ficara mais difícil, até mesmo porque meu pau latejava dentro da calça …, e quando olhei para Valéria novamente, ela me deu um sorriso cheio de insinuação.
-Conta pra mim, o que você faz quando ele está assim …, duro? – ela quis saber, apontando dedo para minha virilha inchada.
-O que eu faço? – perguntei, tentando bancar o idiota – Como assim? O que eu faço?
-Ah, você sabe o que quero dizer, Bruninho! – ela respondeu com olhar safado – Como você se alivia? Você se masturba?
-Sim …, é isso que eu faço – respondi, já perdendo a coragem.
-Mostra pra mim? – pediu ela, com jeito infantil – Mostra, vai!
Todavia, antes que eu pudesse esboçar uma reação, Valéria abriu minha calça e puxou a rola para fora, que saltou como um “jack in the box”, exibindo-se com toda a sua rigidez para os olhos dela.
-Nossa! Como é grande, hein …, e grosso também! – ela disse em tom elogioso – Puxou ao seu pai …, safadinho!
A última parte da frase não foi processada por minha mente naquele mesmo instante, já que o tesão me deixava entorpecido, principalmente porque Valéria pegou na rola, sentindo sua dureza …, ela apertou com força, causando um certo desconforto que foi compensado pelo aumento de volume da glande …, ela começou a me masturbar lentamente …, deixei o livro cair no chão e semicerrei os olhos, saboreando o momento.
-Conta outra coisa pra mim – ela quis saber, sem perder o ritmo da punheta – Você já viu uma mulher pelada?
-Não …, nunca – respondi com voz embargada.
-Nem mesmo nessas revistinhas de sacanagem que a garota costuma ter? – ela insistiu.
-Não, Val …, nunca vi – respondi, quase desfalecendo de tesão.
-E você, gosta de peitos? – questionou, olhando no fundo dos meus olhos.
-É o que eu mais gosto …, digo, em uma mulher – respondi, enquanto olhava para a mão dela me masturbando.
-Então, espere um pouco – ela disse, interrompendo a punheta – Sente-se no sofá e me deixe ficar em pé …
Obedeci meio a contragosto; Valéria se levantou e me encarando com um sorriso, ela pôs as mãos para trás, enquanto ouvia-se o ruído do zíper sendo aberto; o vestido escorreu por seu corpo, indo ao chão, exibindo a linda lingerie vermelha que ela estava usando; no momento seguinte, ela livrou-se só sutiã, exibindo para mim seus lindos seios …, fiquei pasmo! Eram realmente lindos! De tamanho médio, firmes e com mamilos levemente achatados, coroados por aureolas rosadas largas.
Valéria voltou ao sofá e sentou-se sobre os joelhos ao meu lado; ela parecia fascinada pelo meu olhar sobre suas mamas; era como se ela gostasse de se exibir …
-Você gostou deles? – ela perguntou, acariciando as próprias mamas com as mãos – Eles são bonitos?
-Sim …, sim …, são muito … lindos! – respondi, gaguejando, enquanto meu pau vibrava como louco!
-Se quiser, pode tocar neles – ela sugeriu – Não precisa ficar encabulado …, vem …, pode pegar …
Instintivamente, aproximei uma das mãos daquelas delícias …, ao tocá-los, senti um choque elétrico percorrer minha pele e meu pau ficar ainda mais duro; era delicioso sentir aquela pele sedosa e macia; apalpei meio desajeitado, procurando os mamilos com as pontas dos dedos. “Pode apertar, menino …, eu gosto!”, ela me incentivou. Apertei as mamas e fiquei doido de tesão. “Agora, vem …, vem chupar meus bicos, vem!”, ela convidou, puxando-me em sua direção.
No instante seguinte, eu estava mamando aquelas delícias, enquanto Valéria tornava a me masturbar com mais velocidade. Mamei gostoso, sugando os bicos, lambendo as aureolas, enquanto segurava os peitos em minha mão, alternando-os em minha boca. Valéria aplicava-se em me masturbar, intensificando os movimentos cada vez mais.
-Nossa! Como você é macho! – ela comentou elogiosamente – Vai ser o garanhão da mulherada quando ficar mais velho …, olha só! Esse pintão não cede!
Valéria começou, então, a brincar com minhas bolas, beliscando-as com cuidado e apertando-as vez por outra …, sentindo que meu ápice estava próximo, anunciei a ela que estava prestes a gozar. “Goza, safadinho, goza …, mostra pra mim essa porra quente, que eu quero ver!”, ela disse, intensificando ainda mais a punheta. Desatinado, gozei! Ejaculei violentamente, lançando jatos de esperma em pleno ar, enquanto respirava com dificuldade, sentindo a mão de Valéria ainda massageando meu pau.
Me acabei naquela punheta! A primeira que fazia com a ajuda de uma mulher …, foi, simplesmente, delicioso e inesquecível! “Olha só como você me deixou, seu taradinho!” comentou Valéria enquanto se sentava no sofá e abria as pernas, exibindo sua calcinha molhada.
-Vem aqui, vem – ela me convidou de modo sugestivo e provocante – Vem aqui, que eu vou te ensinar a masturbar uma mulher …, vem …
Ficamos sentados um ao lado do outro, eu virado para ela; Valéria tirou a calcinha, pegou minha mão e aproximou de sua vagina que estava quente e úmida; com um ar professoral, ela me ensinou onde tudo devia ser feito, mostrando os detalhes de sua vagina linda; em seguida, ela mostrou seu clítoris, e disse o que eu devia fazer.
Comecei lenta e timidamente, mas logo percebi que Valéria queria mais ritmo, empurrando minha mão com força. “Isso! Esfrega meu grelinho! Esfrega assim! Assim! Isso! Seu safadinho lindo! Ah! Que delícia!”, ela dizia com palavras engolfadas pela voz titubeante. Dediquei-me com toda minha vontade, e não demorei a aprender como masturbar uma mulher.
Valéria me pediu para chupar seus bicos, pois assim tudo ficava melhor segundo ela. Atendi ao seu pedido sem me descuidar da tarefa principal …, e depois de algum tempo, Valéria gemeu alto, enquanto contorcia seu corpo, denunciando que chegara ao clímax.
-Ai! Que bom! Nossa! Estou gozando …, gozando, meu lindo – ela dizia quase silabando as palavras – Você é um amor de aluno, viu …, meu machinho de pau grande! Ah! Isso …, lá vem! Outra vez! Ahhhhhhhhhhhhhhh!!!!!
Enfim, tudo silenciou; ouvíamos apenas o barulho da chuva caindo lá fora e nada mais; prostrado sobre o sofá, com as calças ainda arriadas e o pau em meia bomba, eu olhava para o lado, apreciando o corpo desnudo de Valéria, que parecia cochilar suavemente. Estava embasbacado com a beleza daquela mulher …, e ainda nos dias de hoje, penso que não existe algo mais belo e exuberante que a nudez feminina; aquela era a imagem que eu guardaria em minhas memórias até meu último dia.
Logo ela acordou, vestiu-se e enquanto o fazia, olhou para mim e sussurrou: “Esse é o nosso segredinho, viu, menino pirocudo e safadinho! Ninguém deve saber, viu?”; apenas acenei com a cabeça.
Uau! De arrepiar os pentelhos do bumbum! Betto (o admirador do que é belo)