Nos dias que se seguiram, Thiago passou a frequentar a casa de Júlia com certa assiduidade; sempre tomando cuidado para que não fosse notado, ou que suas entradas e saídas da casa dela não despertassem suspeitas; ele foi orientado por Júlia a evitar uma frequência constante, e ambos combinaram alguns códigos para que os encontros acontecessem com segurança.
Primeiramente, Júlia lhe disse que sempre que o encontro estivesse para acontecer, ela estaria na janela logo pela manhã, acompanhando sua ida à escola; com um aceno de mão ou uma piscada de olhos, ela confirmava que, naquele dia, ela estaria a sua espera. Quando a janela estivesse fechada, ele deveria evitar encontrá-la. “Nesses dias, talvez eu esteja com um macho velho aqui em casa!”, ela disse para confirmar o código. Nos dias em que ela deixasse um pano vermelho pousado sobre o parapeito da janela, ele também deveria evitar ter com ela. “Mulher menstrua, menino …, e, nesses dias, não pode!”, ela lhe explicou.
Thiago escutava atentamente as informações passadas por ela, e com um gesto de cabeça sinalizava que havia compreendido as mensagens. E os encontros seguintes o ritual ocorrido no primeiro repetiu-se, com o rapaz saboreando os peitões de Júlia e ela lhe premiando com uma vigorosa punheta, tudo isso acompanhado de café, leite e bolo.
Tudo ia muito bem, até que, um dia, Júlia deixou-se levar pela conversa do jovem; e tudo começou com bastante naturalidade. Thiago estava prestes a gozar na mão de Júlia, quando, sem aviso, ele pousou sua mão sobre a dela, interrompendo a punheta. Júlia olhou para o rapaz e ambos ficaram em silêncio.
-O que foi, menino? – ela quis saber, com um tom curioso e tanto impaciente – Não está gostando da minha punheta …
-Já te disse que meu nome é Thiago – ele respondeu com uma firmeza inesperada – E não é isso, não …, é que … eu queria …
-Queria o que, Thiago? – ela tornou a perguntar com um sorriso no rosto dada a firmeza de atitude dele – Vai, diz o que você está pensando …
-Eu queria mais! – ele respondeu, sem saber muito bem o que dizer a seguir.
-Ah! Entendi! – ela comentou com um tom jocoso – Todo o galinho garnisé quer mais, não é?
Thiago ficou sem resposta, pois nem mesmo ele sabia o que isso significava; com os peitos para fora do vestido, Júlia levantou-se da cadeira e tomou o rapaz por uma das mãos dirigindo-se para o seu quarto. “Presta bem atenção, Thiago …, esse aqui é o meu santuário …, aqui só entra quem eu quero, entendeu?”, ela asseverou com um tom solene e ameaçador. Thiago assentiu com a cabeça e olhou ao seu redor.
Tratava-se de um quarto não muito amplo, com uma cama larga e confortável, um enorme guarda-roupa de madeira maciça, uma cômoda, uma penteadeira e uma mesinha de canto …, tudo muito bem cuidado e muito limpo. Ele olhou para ela, e balançou a cabeça num gesto de respeito.
Ante a incapacidade de reação de Thiago, Júlia começou a despi-lo, até que ele ficasse nu em pelo; ela examinou detidamente o corpo do rapaz, e depois ordenou que ele se sentasse na beirada da cama, deitando-se nela com as pernas abertas; Thiago, um tanto temeroso, mas também muito excitado, obedeceu sem reservas.
Júlia ajoelhou-se ao lado da cama, entre as pernas do rapaz, e começou a chupar sua rola. Era uma sensação tão inesperada e desconhecida, que o rapaz não soube o que fazer, sentindo-se extasiado com aquela nova forma de causar prazer, experimentava o arrepio percorrer sua espinha, o calor que subia de dentro para fora, e o êxtase da maestria da boca de Júlia dominando sua rola com chupadas longas, lambidas demoradas e mordiscadas em sua glande com os lábios dela.
Vez por outra, Júlia retinha a rola dentro de sua boca, deixando que sua língua, com movimentos circulares, passeasse sobre a glande, causando tremores no corpo de Thiago, que sentia-se dominado pela boca exímia de Júlia. Para um adolescente que jamais tivera nenhuma experiência sexual, exceto aquela limitada à auto-manipulação em busca do prazer, o que Júlia estava lhe proporcionando era um paraíso sobre a terra que parecia não ter nem início nem fim …
Ao sabor do ritmo da boca e da língua de Júlia, Thiago mal teve tempo de gemer, ejaculando vigorosamente; Ele levantou o rosto e ficou ensandecido ao ver Júlia reter em sua boca a carga de sêmen quente e viscoso que explodia de seu interior; espasmos percorriam todo o seu corpo e a superfície de sua pele parecia um campo elétrico percorrido por infindáveis e deliciosos arrepios.
Júlia, então, levantou-se e olhou para o rapaz; exibiu o conteúdo de sua boca entreaberta, e depois de um sorriso engoliu a carga que recebera do rapaz.
-Então, moleque safado, gostou? – ela quis saber, enquanto o ajudava a se vestir.
-Se gostei? Foi demais! – respondeu um Thiago esfuziante e satisfeito.
-Tá bom …, agora vai pra casa! – ordenou Júlia, colocando os peitos para dentro do vestido – Amanhã não tem brincadeira …, vou receber um macho velho para trepar …
-Eu não posso assistir? – ousou perguntar o rapaz, já temendo uma represália.
Júlia ficou em silêncio, apenas encarando o rapaz por algum tempo; Thiago ficou temeroso das possíveis consequências de seu ato impensado, já que Júlia poderia enxotá-lo de sua casa e jamais voltar a vê-lo, e muito menos, propiciar-lhe sensações como aquele que sentira naquele dia …, o rapaz arrependeu-se profundamente de seu pedido e preparou-se para o que poderia acontecer.
-Você é mesmo um abusado, hein!!! – tripudiou Júlia – Sabe que você merecia mesmo, era uma boa coça de fio de ferro …, mas …, tudo bem …, vamos fazer o seguinte: eu vou pensar sobre o assunto e amanhã, quando você for para a escola eu estarei na janela e darei uma resposta …, agora rapa fora, moleque!
-Meu nome é Thiago – ele retrucou com tom irritadiço, enquanto se dirigia para a porta da cozinha.
E lá foi Thiago, pensando no que o esperava no dia seguinte, caso Júlia concordasse com seu pedido.