Deliciosa e envolvente armadilha (Parte 01)

Sentada de lado na poltrona de couro marrom puído, Vanessa ainda choramingava, soluçando baixinho; sentada à mesa na sua frente, a investigadora de polícia Laura Vitória, mais conhecida por “Vicky”, olhava para ela, tentando entender o que havia, de fato, acontecido, algumas horas antes. Ela recebera um chamado da central de ocorrências informando sobre uma agressão em andamento em um bairro situado na circunscrição de sua delegacia.

Imediatamente, Vicky, acompanhada de um parceiro, rumou para o local; não se tratava de uma “quebrada” qualquer, mas sim um bairro de classe média, recheado de edifícios altos, sistemas de segurança e vigilantes diuturnos; assim que saltaram da viatura, Vicky e seu parceiro ouviram alguém chamando por eles; o som vinha de uma viela entrecortada por dois enormes edifícios; logo, eles vislumbraram a pessoa que chamava por eles; era um senhor idoso, cuja voz, pouco potente, esforçava-se em chamar-lhes a atenção.

Aproximando-se dele, os policiais viram o que havia acontecido: estirada sobre o chão de concreto e asfalto, uma jovem jazia, quase inerte e respirando com dificuldade; Vicky foi até ela, ajoelhando-se ao seu lado; observou o estado geral da jovem, que tinha hematomas espalhados pelo rosto, as roupas rasgadas e alguns cortes, provavelmente, feitos por algum tipo de arma branca; embora esforçando-se para respirar, a jovem parecia engolfada; Vicky ajudou-a a ficar sentada e pediu ao colega que providenciasse um resgate médico de urgência.

A policial tentou perguntar a ela o que havia acontecido, e embora ela desejasse contar, seu estado de saúde a deixava impossibilitada; assim que o resgate chegou, ela foi atendida e removida para um pronto-socorro, sendo acompanhada pelos policiais. Depois de algumas horas, um médico veio até eles, informando que a jovem estava estabilizada, com os ferimentos cuidados e devidamente medicada.

Com a autorização médica, Vicky foi até a maca onde a jovem descansava, e perguntou se ela poderia acompanhá-la até a delegacia para prestar esclarecimentos; a jovem acenou afirmativamente com a cabeça, fazendo um único pedido:

-Você pode arrumar alguma coisa para eu vestir? Minhas roupas estão em frangalhos.

Vicky pediu ao colega que providenciasse um roupão hospitalar e um par de chinelos; logo, eles estavam no interior da viatura, rumando para a delegacia. Durante o trajeto, a jovem não disse uma palavra sequer, limitando-se a responder a uma única pergunta da policial, que queria saber seu nome. “Meu nome é Vanessa”, ela respondeu com voz fraca.

E agora, elas estavam na delegacia, com Vicky tentando extrair um depoimento de Vanessa, que mostrava-se reticente e arredia; a policial havia utilizado todos os meios que conhecia para convencê-la a formalizar uma denúncia, porém, Vanessa recusava-se terminantemente. Cansada, com fome e irritada, Vicky controlou-se ao máximo, até que, em dado momento, ela perdeu o controle da situação; levantou-se de sua cadeira e se aproximou de onde Vanessa permanecia sentada, e depois de encará-la com olhar raivoso, segurou-a pelos braços e exigiu algumas respostas.

-Ei! Assim você me machuca! – reclamou Vanessa, tentando desvencilhar-se das mãos fortes de Vicky.

-Então, me conte! – exigiu a policial, com tom ameaçador – O que aconteceu com você? Quem te machucou? Porque te bateram tanto?

-Eu …, eu …, não posso! – constrangeu-se Vanessa encolhendo-se na poltrona.

-Não pode! Não pode, porque? – insistiu a policial, quase à beira de extrapolar a conduta dela esperada.

-Porque! Como porque? – respondeu Vanessa, mostrando irritação repentina – Você não vê o que eu sou?

Vicky hesitou, não compreendendo o que a jovem queria dizer; ela recuou um pouco, e tentou controlar-se.

-Vanessa …, você pode se explicar para mim, por favor? – pediu a policial, não encontrando outro método de abordagem.

-Tudo bem, se é assim que você quer! – respondeu Vanessa, levantando-se da poltrona e abrindo seu roupão.

Vicky, por alguns minutos, ficou sem palavras, incapaz de reagir ao que seus olhos viam …, Vanessa era uma trans! E tinha um “instrumento” de respeito …, Vicky, em toda a sua vida jamais vira uma rola tão grande e tão grossa, no corpo de uma jovem com lindas e excitantes curvas …, Vanessa reunia o melhor de tudo: era linda, sensual e dotada de uma deliciosa e excitante “ferramenta”!

Passado a surpresa inicial, Vicky aproximou-se de Vanessa e lhe ajudou a recompor-se; em seguida, ela pediu que se sentasse e puxou uma cadeira para ficar mais próxima. Um silêncio inesperado, porém, necessário, pairou no ar, até que a policial decidisse tomar a iniciativa.

-Você foi agredida em razão de sua opção sexual? – ela perguntou com tom de voz controlado – Se foi isso …, eu compreendo …, o que eu não entendo é porque você prefere permanecer calada, deixando que essa pessoa …, ou pessoas, impunes? Do que você tem medo? Me diga, para que eu possa ajudá-la …

Vanessa olhou fixamente nos olhos da policial, e tentou balbuciar alguma coisa …, mas, o que restou foram lágrimas; Vicky ajoelhou-se na frente de Vanessa e deixou-se abraçar por ela, tentando consolá-la, mesmo que isso não fosse possível. Minutos depois, Vicky serviu um café para a jovem e disse que ela podia ir embora, mas que, de qualquer maneira a investigação prosseguiria, mesmo contra a vontade dela.

-Tome aqui, seus documentos …, ou o que sobraram deles – disse Vicky, estendendo a carteira quase destruída para Vanessa.

-E o meu celular? – perguntou a jovem, um tanto aflita.

-Ele não foi encontrado no local da agressão – respondeu a policial – provavelmente, seus algozes devem tê-lo roubado …

-Acho que não – respondeu Vanessa, pensativa – Creio que ele ficou lá naquele lugar.

-Tudo bem – disse a policial – Deixe que eu vou até lá e procuro por ele …

-Tudo bem! – respondeu Vanessa – Agora …, como faço para ir embora …, não tenho dinheiro …, mas, meus cartões estão aqui …, posso pedir um táxi?

-Com essas roupas? Nem pensar! – repreendeu a policial – Se você tiver um pouquinho de paciência, meu plantão está no final …, posso te levar em meu carro …

-Acho que não é uma boa ideia – interrompeu Vanessa.

-Não me importa o que você acha! – retrucou a policial – Vestida assim, você não vai sair daqui! Sente-se ali e espere alguns minutos.

Vanessa não respondeu, limitando-se a sentar no banco de madeira apontado por Vicky. Pouco tempo depois, ambas estavam no interior do carro da policial, rumando para a casa de Vanessa, que revelou não residir naquele bairro onde sofrera a agressão, mas sim, um pouco mais para frente, também em uma área residencial.

Vicky estacionou o carro em frente ao edifício de padrão médio indicado por sua acompanhante. Vanessa voltou-se para ela e agradeceu por tudo que ela fizera em seu favor; sem que Vicky pudesse reagir, Vanessa aproximou seu rosto do dela e beijou sua face …, aquele beijo causou um enorme arrepio no corpo da policial, que não conseguiu esconder sua surpresa.

-Obrigado por tudo …, de verdade! – disse a jovem com a voz embargada – Ninguém jamais me tratou assim …, moro aqui como você sabe …, se encontrar meu celular, por favor …, vou ficar imensamente grata.

Vanessa saltou do carro e caminhou em direção à portaria do edifício, sendo seguida pelo olhar curioso e excitado de Vicky, que ainda guardava na memória a lembrança do beijo recebido por tempo atrás. E ela foi para casa ainda pensando naquilo.

Já em sua casa, Vicky livrou-se de suas roupas e tomou um banho reconfortante; secou-se e despida caminhou por seu minúsculo apartamento; foi até a cozinha, sacou uma lata de cerveja da geladeira e beliscou sobras de pizza que jaziam ali por algum tempo.

Sentou-se no sofá, ligou a televisão apenas para preencher o ambiente, e passou a saborear sua bebida, enquanto pensava em Vanessa e como a visão de sua nudez havia mexido com ela …, não demorou para que ela sentisse a excitação revelar-se sob a forma de umidade vertendo entre suas pernas, pensando no corpo de Vanessa, e, principalmente, naquela rola monumental!

Instintivamente, Vicky flagrou-se a si própria bolinando sua vagina …, sentindo a umidade …, esfregando seu clítoris …, e, por fim, masturbando-se vigorosamente; quase deitada no sofá, ela se contorcia dominada pelo ritmo de seus dedos proporcionando-lhe uma deliciosa sensação de prazer …, e o gozo sobreveio …, caudaloso e intenso! E depois outro! E mais outro! E mais …

Vencida pelo prazer, Vicky acabou por adormecer ali mesmo, nua, mas feliz!

O sol do dia seguinte, encontrou a policial estirada sobre o sofá, com sua nudez iluminada pelos raios cor de ouro de uma linda manhã. Ela abriu os olhos e percebeu onde estava; sorriu para si mesma e correu para o banheiro, pois, precisava de outro banho. E como era sua folga, decidiu procurar pelo celular de Vanessa.

Foto 1 do Conto erotico: Deliciosa e envolvente armadilha (Parte 01)

Foto 2 do Conto erotico: Deliciosa e envolvente armadilha (Parte 01)

Foto 3 do Conto erotico: Deliciosa e envolvente armadilha (Parte 01)


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Ficha do conto

Foto Perfil trovão
bemamado

Nome do conto:
Deliciosa e envolvente armadilha (Parte 01)

Codigo do conto:
125526

Categoria:
Fantasias

Data da Publicação:
16/09/2018

Quant.de Votos:
5

Quant.de Fotos:
3