Cada vez mais me convenço de que minha mãe é a culpada de todos os meus insucessos amorosos – e não foram poucos! Um cara que chega aos trinta e nove anos, com um currículo como o meu, não pode ser acusado de não ter tentado. Foram: três casamentos – um deles oficializado; quatro noivados – sem contar os que resultaram em casamento; treze namoradas – namoros com, no mínimo, seis meses de duração; e uma amante – paralela ao terceiro casamento. E o que minha mãe tem a ver com isso? Era uma sogra “cricri”? Muito pelo contrário! Todas elas, de cara, tornaram-se amigas de mamãe. A maioria mantém contato até hoje. Dizer que minha mãe simpatizava com todas não seria verdade. Mas nenhuma saiu de minha vida levando qualquer mágoa dela, pois as tratava com muita atenção. Isso era recíproco. A coisa funcionava “de tabela”: Numa fase de crucial importância para a definição e consolidação do perfil emocional de uma pessoa, quando as relações familiares têm um papel fundamental, principalmente a figura materna, ... minha mãe nos abandonou, deixando-nos aos cuidados de papai e uma tia. Reapareceu três anos depois, quando eu tinha dez anos. Resultado: bastava uns poucos dias de relacionamento, eu já esperava ser abandonado a qualquer momento. Claro que isso era muito íntimo, e muitas vezes imperceptível; em outras palavras: era inconsciente. E quanto mais eu notava o sentimento (vamos chamar de “amor”) crescer, mais aumentava essa sensação. Prova disto era a duração e o aprofundamento das relações: com as mulheres que mais demoravam a externar seus sentimentos os namoros foram mais longos; e com aquelas mais “duras”, mais independentes, seguras de si eu cheguei a casar. E era aí que inconscientemente eu começava a “me defender”: passava a provocar o fim do relacionamento. Ou seja: fazia o relacionamento acabar antes de sofrer a rejeição. Isso era doloroso demais, pois era quando elas estavam mais apaixonadas, mais envolvidas que a coisa começava a degringolar. O interessante era que eu fazia com que elas terminassem, mas eu sabia que eu tinha induzido aquela atitude. E qual minha principal estratégia: traição. Eu inicialmente era o homem mais fiel do mundo, aí, quando começava a sentir que a mulher estava se entregando demais, abdicando da sua vida para dedicar-se a minha, tinha todas as atenções voltadas para mim (que são coisas que os outros homens mais desejam). Eu começava a sentir vontade de trair. Entenda: não era proposital! Eu não pensava: “Ah! Agora ela está nas minhas mãos... é hora de trair, fazer ela descobrir e terminar tudo. Depois eu procuro outra!”. Isso só aconteceu uma única vez, e ainda assim, por sugestão de Glória, uma diarista que era meu braço direito. Estava comigo desde que fui morar sozinho e, mesmo quando estive casado, não abri mão dela. Só ela me conhecia mesmo. Tudo começa no meu último relacionamento, quando já estava na fase de provocar o término. De todas, Patrícia foi, inicialmente, a mais independente, resolvida, segura, determinada, e difícil de externar sentimentos de todas e de cara eu já fiquei louco. E três semanas depois ela já morava comigo. Para minha surpresa, bastou vivermos juntos, Patrícia passou a ser o contrário disso tudo. Eu cheguei a ficar assustado com aquela entrega, aquela dependência, aquela falta de amor próprio que ela começou a mostrar. Aquilo começou a me preocupar e Gloria, certa manhã, soltou: _ O senhor que pensava que esse ia ser a mulher certa, heim, seu Igor? Essa é pior que as outras. Só que eu vou lhe contar, viu! Se prepare por que essa aí, hummm.... é tão cega pelo senhor que é capaz de pegar o senhor deitado com outra e ainda vai dar razão ao senhor! Depois o senhor me conta! No mesmo dia, saí com uma “ficante” e dei um jeito de deixar o cheiro do perfume em minha roupa e marcas de batom discretas tanto na camisa quanto na cueca. Pela manhã, ainda disse a Glória que desse um jeito de mostrar a Patrícia como se fosse ela própria que tivesse manchado as roupas. Na manhã seguinte Glória rindo conta a conversa: _ Olha seu Igor, ou a dona Patrícia é muito otária, ou se faz! Era uma mulher assim que a maioria dos homens queriam! Se um dia o senhor se separar dela... o que não vai ser fácil... conte pros seus amigos como ela é que eles vão brigar a tapas para conquistar essa doente pra eles... Ela só pode ser doente! _ Puta merda, Glorinha! Não deu certo? _ [Risos] Assim que o senhor foi trabalhar, ele chagou do dela. Tinha yerminado mais cedo e tal. Quando voltou do quarto eu chamei e disse: “ Oh, dona Patrícia, leve a mal não, mas quando vocês forem namorar... eu sei o que é isso!... tire o excesso de batom. Essa camisa do seu Igor vai ficar perdida. È muito clarinha e esse batom é difícil de sair! _ E aí? _ Ela disse: “Batom?” “E veio olhar. Ai disse: “Não Glória. Deve ter sido alguma cliente do escritório. O Igor trata todo mundo daquele jeito espontâneo, carinhoso, abraça, beija... Numa dessas, deve ter manchado e ele nem notou!” [Risos] Pior, seu Igor foi a cueca!. Eu disse: Acho que foi a senhora mesmo, dona Patrícia! Esse batom é da mesma cor desse! ... e mostrei a cueca. _ E ela, Glorinha? E ela? _ E ela? [Risos] “Glória eu não tenho batom dessa cor! Essa camisa deve ter sido jogada no cesto junto com a cueca e passou de uma peça para outra!”. E saiu, tranqüila e calma! ]Risos] Pode? [...] Sei não... É muito sangue de barata! Ai, ai... Nosso Senhor tem cada inquilino! _ Glória... converse com ela e tente descobrir algo pra eu fazer... E logo, heim!? _ Pode deixar seu Igor! Sou boa nisso! [...] O senhor já está agoniado, não é? Até eu já estou! Sei lá... uma coisa assim dá é gastura! Que mulher ia engolir uma marca de batom na cueca, seu Igor? Isso não existe não! Fosse eu, numa hora dessas, o senhor estava numa maca todo quebrado esperando ser remendado pelos médicos! [Risos] _ Estou, Glória... Estou estressado! _ Eu já tinha dito: “Seu Igor, não inventa de se juntar mais não! Fica só na curtição... Cada um no seu canto!” O senhor teimou: !Não! Essa é a certa! Essa vai mudar minha vida!”... Taí, tá mudando mesmo! Pra pior! No dia seguinte perguntei por novidades e Glória disse que estava chegando lá! Ela tinha uma coisa pra arrancar de Patrícia, mas tinha que ter calma... Dois dias depois Glória chega com a bomba: _ Seu Igor do céu! O senhor está, desculpe a expressão, “fodido e mal pago!”! Sem saída! Pense! _ Como Glória? Não pode! Tem que ter alguma coisa que ela não aceite! E se eu trouxer uma mulher e ela me flagrar em cima da cama? _ Ter, tem! Eu não disse que ia arrancar um segredo dela? _ Sim. Se tem, o que é? _ Tem. Mais conhecendo o senhor! [...] Essa mulher vai viver com o senhor até morrer bem velhinha! _ O que é criatura? Desembucha! _ Marido veado! _ O quê? _ Ela disse que a mãe dela pegou o pai de quatro dando pro vizinho. Ela tinha uns oito anos. Daí ela ficou com isso na cabeça e disse que tolerava tudo de um homem... até uma surra! Mas marido gay... Impossível! _ Puta que pariu! _ Eu até pensei assim: “Mas aí é fácil. O seu Igor pode arranjar uma pessoa de confiança e inventar umas ligações com o cara... Mandar umas fotos anônimas assim como se tivessem abraçados. e tal...” Mas parece que ela adivinha meus pensamentos! Ela contou que no primeiro namoro dela vieram contar que o rapaz tinha um caso com outro homem. Ela nem falou das suspeitas pra ele. Ela seguiu e flagrou. Aí sim, acabou. Ela disse que só vendo com os próprios olhos! Ou seja: Lascou-se! E os dias foram passando, passando e a convivência com Patrícia ficando insuportável! Eu comecei a pensar na possibilidade de arranjar um garoto de programas e simular uma transa... combinava direitinho com o cara e dava um jeito de ela flagrar... mas isso não me deixava a vontade. Durante essa angústia, comecei a lembrar de um colega que morava nos fundos da casa dos meus pais... tínhamos uns doze anos... e tivemos umas três vezes contatos íntimos. Nunca nos penetramos... mas chegamos a chupar um ao outro. Isso não se repetiu mais desde que eles se mudaram. Nunca tive nem interesse e só agora passei a lembrar disso. A coisa estava ficando insuportável. E aconteceu algo que mudaria tudo! Um vazamento no banheiro do meu quarto surgiu e precisava de alguém para consertar. Glória indicou seu filho para fazer o serviço e o rapaz apareceu no dia seguinte para fazer o orçamento. Era cedinho quando Patrícia me acordou: _ Amor! Igor!? Ei... _ Hum?! _ Bom dia, amor! Olha. Eu já estou um pouco atrasada e não posso acompanhar o filho da Glória no orçamento. Ele veio com ela. Daqui a pouco, levanta e veja isso com ele... _ Tá certo. Peça pra ele ir adiantando aí. Daqui a meia hora eu levanto. Pede pra ele ir anotando o material... Isso ele pode fazer sem mim. _ Tudo bem. Se cubra pro rapaz entrar! O banheiro é aqui, esqueceu? _ Não. E eu estou nu? Não é um homem, ora! Com um tempo ouvi a voz dela falando com ele: _ É aqui Fernando. Você olha aí e tenta ver se tem mais alguma coisa pra fazer. Anota aqui e dequi a pouco meu esposo vai acordar... _ Tudo bem. Vou fazer tudo no maior silêncio para não atrapalhar o sono dele. Esse é o melhor sono... Dá uma preguiça de levantar! [Risos] _ Eu já estou acostumada! Bem vou indo... Qualquer coisa, pode resolver com sua mãe. _ Certo. Bom trabalho pra senhora! Realmente o rapaz estava fazendo tudo no maior silêncio. Eu acabei cochilando novamente. Acordei apertado pra mijar e nem lembrava do rapaz. Entrei de uma vez no banheiro. A pomba dura que nem ferro e só quando a urina já estava saindo o vi dentro do Box tirando umas medidas. Ele estava de cócoras e eu tomei um susto que acabei cortando a mijada. _ Opa! Que susto, homem! _ Desculpa aí! Eu estava fazendo tudo num silêncio tão grande para não acordar o senhor! _ [Risos] Sem problemas! O rapaz deu uma olhada em direção ao meu pau que o bicho latejou. _ Depois que corta, pra voltar é fogo! – Ele comentou. _ É sim. Já está até doendo e não sai. Caralho tá doendo mesmo! _ Se o senhor não se importar, eu sei um jeito... _ [Risos] Diz aí! _ Se afaste um pouco. Ele se pôs do meu lado, abriu a bermuda e segurou o pau. Mal ele começou a mijar minha urina saiu também. Ele mijou muito e eu idem. Enquanto mijávamos percebi que ele olhava para minha rola e eu não resisti a olhar para a dela também. Era uma bela chibata! À medida que mijava, ela ia ganhando corpo. Ficou um pouco mais endurecida. Ele balançou e guardou. Riu. Olhou novamente pra minha rola e voltou ao local onde estava comentando. _ Funcionou! Eu sempre faço isso! Aprendi com a moçada quando era adolescente. Aqueles negócios de punheta coletiva, sabe? [Risos] Depois de gozar... Porra!... Dava uma vontade de mijar... Era assim... Tinha que juntar dois ou três pra poder sair! Eu acabei de mijar e ri dizendo: _ Você sabe... Eu nunca participei dessas punhetas! Eu sabia que rolava, mas eu tinha uma vergonha! _ Por quê? Isso é coisa normal! Todo cara faz! _ Eu achava que meu pau era pequeno! [Risos] _ Pequeno o que? A pomba do senhor é maior que a de muitos colegas meus... _ Hoje eu sei que ela é na média, mas na época, como nunca tinha visto as dos outros, eu pensava isso... _ Ah... Entendi! Saí do baneiro e vesti uma bermuda. O pau não baixava. Ele saiu do banheiro e viu quando eu tentava, na frente do espelho, ajeitar a rola para disfarçar a ereção. Rindo ele comentou: _ Agora a rola não tá querendo baixar, é? _ [Risos] _ Pra isso, só gozando mesmo! Se quiser usar o banheiro!? _ [Risos] Não. Não... Baixa já! É a ereção da manhã... Ele olhou assim meio rindo, desconfiado... _ Além do banheiro. O que é a outra coisa que sua esposa falou? _ Trocar o roda-pé do quarto. Tá soltando... _ Ah! Tem uma trena? _ Vou pegar... Vou vestir uma camisa... Ele olhou pro meu pau e viu que não tinha baixado e que a camisa era justamente para esconder. Balançou a cabeça e rindo: _ Vá logo dar essa gozada, homem! [Risos] _ [Risos] Na cozinha, Glória pediu dinheiro para comprar algumas coisas que faltavam e saiu. Pediu pra eu trancar por dentro. Aquela situação fez meu pau latejar... Voltei com a trena. _ A mãe saiu foi? _ Foi... Foi ao mercado! Tirei a camisa. Ele voltou a olhar para minha rola. _ Parece que tá é mais dura! Vá gozar, homem. Uma punhetinha rapidinha... só pra aliviar! _ [Risos] _ Assim, até o meu pau tá acordando... Ele deu uma apertada na rola... _ Taí, o senhor disse que nunca tinha participado de punheta coletiva... Quer bater uma? Eu e o senhor... enquanto a mãe não vem! A gente já viu o pau um do outro mesmo! Pensei rápido... _ Vamos! - Falei já baixando o calção! _ Assim que se fala! _ Senta aqui na cama. Pode sentar! Ele tinha, segundo Glória, vinte e dois anos, mas o jeito moleque, despachado, alegre faziam-no parecer bem mais jovem. Apenas o corpo moreno e naturalmente cheio de músculos davam uma aparência de possuir mais idade. Os olhos, tais como os da mãe, eram esverdeados e misteriosos. Faziam a combinação perfeita com o nariz mediano e os lábios, sempre brilhantes, que cortinavam os lindos dentes, muito alinhados a alvos, que apareciam e tornavam seus sorrisos de um brilho único. A boca, no todo, era atrativa e sedutora, mas não tanyo quanto a voz levemente rouca e vívida. Os cabelos da cabeça e das regiões íntimas eram quase apenas uma sombra... tão aparadinhos ele os conservava, mas os poucos que iam do tórax ao umbigo eram tais como nasceram, poucos, finos e sedutores. Davam um “Q” a mais de masculinidade e virilidade no garoto que se perdia naquele corpo de macho, cujo cacete era o mais perfeito que se possa imaginar, tanto nas medidas, quanto no asseio. Pela primeira vez na vida estava difícil controlar a vontade de explorar todos os meus sentidos – além da visão que era deslumbrante! Queria tocá-lo, cheirá-lo, sentir seu gosto... Estava difícil mesmo! Sua desinibição foi pouco a pouco eliminando minha timidez. Ele tocava a punheta e me olhava, às vezes sorrindo, mas sem dar uma palavra... sua respiração forte dispensava qualquer comentário mais ousado. E seus olhos direcionados à minha pomba, e os meus à dele já eram quase um contato físico tamanha a força que aquilo me passava. Certa hora ele riu e esticou o braço, largando a rola que ficou ali, tesa, como olhando para mim. _ Ahhh... meu braço tá doendo! Eu puxei meu travesseiro e deitei com as pernas ainda para fora e os pés apoiados no chão. Olhei para ele e sugeri que fizesse o mesmo com o outro travesseiro. E ele fez. Retornamos à punheta. Nossos corpos lado a lado mas nossos olhos fazendo a ponte entre nós. Arrepiei-me quando ele, ainda me olhando, tirou o sorriso do rosto, fazendo uma expressão de indecisão, ergueuo corpo voltando a ficar sentado e, agora , claramente fixando o olhar em minha rola, pegou-a de minha mão e começou a me punhetar. Nada era dito. Segurei a dele também e ele se ajeitou facilitando meus movimentos. Que rola gostosa de segurar! De repente aconteceu um instante de loucura mútua. Ele começou a aumentar os movimentos e disse: _ Vou gozar! E era exatamente o momento que eu também gozaria. E ele notou. Nos olhamos e como se tiv-essemos combinado, levamos nossas bocas e bebemos a gala um do outro. Eu não acreditava que estava fazendo aquilo, mas quanto mais gala eu bebia, mais eu queria beber e notei. Pela força com que ele sugabva meu caralho que era recíproco. Terminamos e nos vestimos como se nada tivesse acontecido. Ele voltou a fazer o seu serviço e a campainha tocou. Graça chegou. Em seguida fizemos os cálculos e ele ficou de começar o serviço no dia seguinte. Graça estava na cozinha e eu fiquei deitado na sala. Eu me sentia confuso e amedrontado pelo que tinha acontecido. Eu me desconhecia. Nunca – nem mesmo na curta experiência que havia tido na infância – eu tive qualquer interesse em outro homem. O que me interessou, no passado, foi apenas a vontade de fazer sexo, tanto que depois que meu colega foi embora, jamais isso se repetiu, por pura falta de vontade mesma. Agora era diferente. Muito diferente! Quando ele atravessou a porta para ir embora, eu sentia como se o perdesse. Eu o queria ali, e não por desejo sexual. Mas desejo por ele. Desejo pela presença dele. Desejo pela existência dele. E aquilo, pela minha história de vida, era estranho, era louco. Por histórias contadas por alguns amigos gays ou bissexuais eu tinha o conhecimento de que a percepção dos primeiros indícios emocionais até a certeza de que o seu interesse eram homens, ele levaram um bom tempo. Alguns, anos! E todo esse processo estava caindo sobre mim como uma avalanche. Todo o orgulho que eu nutria pelas minhas experências com as mulheres e o sucesso que eu, modestamente, fazia com elas, desmoronava, e no meio daquelas ruínas começava a se erguer uma torre desconhecida e na qual eu tinha medo de entrar, embora tivesse uma vontade incontrolável de conhecer. Fui até a cozinha e Graça perguntou: _ E então, se Igor, se conformou? _ Nada, Gracinha! Estou me sentindo cada vez pior! _ E eu estou muito preocupada com o senhor! Faz dias que vejo seu olhar entristecido... Não se deixe abater. Se o senhor está querendo terminar... chegue e termine. Pronto! Ninguém é obrigado a ficar com ninguém! _ Isso eu só farei, Graça, quando não tiver outra saída! E não é covardia, viu! _ Eu sei... Eu conheço demais esse seu coração. O senhor não quer ver ninguém sofrendo por ter sido rejeitada ... não é? _ Exatamente. Eu sei que ser traída, muitas vezes, dói mais que ser rejeitada. Mas eu prometi pra mim mesmo que nunca ia deixar ninguém se sentir rejeitada por mim... e não vou sustentar isso até quando eu puder! _ Antes eu tinha dúvida sobre o que seria menos doloroso, mas hoje eu vejo que a traição é mais fácil de ser superada e até perdoada. Vê aí o caso do Fernando, meu filho! Eu, por mim, sou contra. Mas ele é maior de idade... Não vou meter. _ O que estava aqui? _ Sim. Esse meu filho, seu Igor, é o filho mais carinhoso, e o companheiro mais dedicado e responsável que uma mulher pode desejar. Mas, hoje em dia, os vagabundos é que estão em alta. Faz pena! Umas mocinhas, lindas... escanchadas nos bandidos, marginais... Às vezes apanhando na cara. A surra que não levaram do pai, levam de um vagabundo! Ai quando pegam um rapaz trabalhador, honesto, divertido como o Fernando, fazem gato e sapato! Assim fez a pilantrinha que estava morando com ele! O pobre chegou em casa... morto de cansado... Estava vindo mais cedo... por acaso! Pegou a vadia de quatro, dando pra um amigão dele. Segundo o amigo, ela vivia dando cantada até da última vez, duvidou se ele gostava era de mulher. Aí o rapaz foi provar! _ Foi mesmo, Graça? Pegou assim... de cara? _ Aff... O senhor nem queira saber o auê que foi! Mas pior foi depois... a depressão que esse menino ficou... Agora, que ele está recuperado... ela já anda rondando por lá. Já vieram até me dizer que eles andaram saindo. Eu rezo tanto pra Deus encaminhar essa moça pra outro homem! Ela ainda vai fazer muito mal a ele! Eu sinto... _ Ele é muito simpático mesmo _ _ Seu Igor, eu não sei a quem ele puxou, porque eu sou difícil de me entrosar... levo um tempo. E o pai dele... Vixe! É uma porta. Meus outros filhos são até dados. Mas esse aí é demais. Nunca ouvi ninguém ter tantinho assim do que reclamar dele! Tomara que ele leve um bom tempo pra terminar esse serviço! Assim ele fica longe das vistas dela. Quando chega já é cansado... come e dorme! E eu vou até falar para o síndico sobre ele. Aparecendo qualquer coisa, ele topa! _ Quando voc~es chegarem, Graça, se eu estiver dormindo, você me acorda que eu vou para o outro quarto. Estou ficando até tarde trabalhando.... aí acordar cedinho é uma luta! _ Eu digo pra ele fazer isso! Amanhã é minha folga... ou o senhor quer que eu troque? _ Ah... é mesmo! Não... deixe que eu dou um jeito. Dependendo do horário que ele chegar, é possível até que a Patrícia o atenda. E eu, agora vou me arrumar. Tenho que chegar mais cedo no trabalho. Desnecessário descrever o quão difícil foi o restante do dia. À noite, mais uma vez, não fiz sexo com Patrícia. Isto já estava se tornando freqüente. E ela, ao contrário do que se espera, não mostrava nenhum descontentamento. A ansiedade de reencontrar Fernando era tanta que acordei mais cedo. Patrícia saiu para trabalhar e eu fui tomar um banho rápido. Já saia do banheiro quando a campainha tocou. Eu tremia e não conseguia dar um passo. Tocou a segunda vez e eu fui. Verifiquei pelo olho mágico e ele estava ali... sorrindo e nitidamente ansioso – o que podia ser visto pelas mordidas nos lábios e a inquietação dos pés. Ao abrir a porta ele me olhou dos pés à cabeça, sorriu e entrou: _ Bom dia, seu Igor! _ Opa... Bom dia, Fernando. Quando eu fechei a porta e virei em sua direção fui surpreendido pelo brusco entro do seu corpo que me colocou encostado à porta e começou a me beijar. Perdi completamente o controle e passei a tirar toda a sua roupa. Ficamos os dois nus e roçando nossos cacetes ali, no meio da sala. Ainda nos beijando fomos até meu quarto e nos deixamos cair sobre a cama. Nunca tive uma experiência sexual tão intensa, forte, animalesca, até! Nooso corpo não era tocado, era apertado. Nossas línguas não eram chupasdas, eram sugadas. Não respirávamos, ofegávamos! _ Você tem camisinha? _ Tenho . Ah... Minha roupa ficou na sala... Vou buscar! Fernando foi pegar a camisinha e aproveitou e trouxe toda a roupa que tinha ficado jogada pelo chão. Deitou do meu lado e voltamos a nos beijar. Ele disse assustado. _ Barulho de chave! Era Patrícia entrando. Num pulo ele saiu da cama e entrou no banheiro levando sua roupa. E eu apenas me cobri com o lençol e peguei uma revista que estava no criado mudo. _ Oi amor! O rapaz chegou? Ele próprio apareceu na porta do banheiro e respondeu: _ Oi! Bom dia! Acabei de chegar... _ E eu já estava na escola e precisei voltar! Eu perguntei: _ O que foi que houve? _ As cadernetas! Pensei que estavam na pasta e só lá lembrei que tinha deixado no outro quarto. Ainda bem que nesses dois primeiros tempos está acontecendo uma gincana. Saí discretamente e vim pegá-las. Hoje é a data limite para entregá-las na secretaria. Patrícia ainda demorou uns vinte minutos para sair novamente, mas o clima já estava quebrado. Mal nos falamos. A única vez foi quando eu estava na sala lendo um material do trabalho e ela passou para a área de serviço. Ao voltar, ele parou e: _ Eu estou meio sem jeito. Desculpe! Não sei onde estava com a cabeça. Foi só um impulso... _ Não se desculpe Fernando. Você não fez nada sozinho... Muito menos forçado. Fomos os dois impulsivos... Esquece! Ele retornou ao banheiro. Até próximo da hora de sua ida para casa, que seria meio-dia, ficamos assim, sem nenhum outro contato... embora a vontade gritasse dentro de mim. Eu então resolvi tentar amenizar o constrangimento que estava acontecendo entre nós. Eram onze e quarenta e fui ao banheiro e ele já guardava o material. _ Fernando. _ Oi? – Ficou de pé. _ Isso tudo é muito novo para mim... e muito forte também. Eu estou com minha cabeça fervilhando. _ Pra mim também, mas de ontem pra cá eu não consegui tirar aqueles momentos da minha cabeça... _ E... _ Deixa quieto! Já já passa! Eu termino isso aqui e sem se ver a gente até esquece... _ Você quer esquecer? Quer que passe? _ O senhor quer? _ Não. _ Eu também não! E o que é que a gente faz? _ Por enquanto... isso! Agora foi minha vez de agarrá-lo e beijar com força aquela boca molhada. Apenas vestíamos nossas bermudas que estavam estourando com nossas picas duras. O banheiro não era muito espaçoso, então a temperatura elevada dos nossos corpos tomavam conta de todo o ambiente e nossas transpirações se misturavam. Eu roçava minha picva na dele ao mesmo tempo que forçava seu corpo contra a parede. Num movimento rápido ele inverteu as posições e logo que senti a parede em minhas costas, senti sua boca escapando da minha e descer em direção ao meu pau que, ao ser posto para fora, mostrou-se já babado. Ele meteu-o na boca, e ali começou um dos momentos de maior prazer da minha vida. Ver aquele homem másculo com minha rola na boca provocava em mim uma sensação maravilhosa que só foi menor da que senti ao chupar a rola dele. Chupei muito aquela rola arrancando-lhe muitos gemidos. _ Ahhhh...! Ahhhh...! Maravilha! Ahhh...! Isso... Engole minha rola inteira! Ahhhhh...! Quanto mais eu ouvia aquilo mais vontade eu tinha de chupar. _ Hummmmm...! Que cacete gostoso! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Arrastei-o para a cama e lá iniciamos um delicioso meia nove. Agora as duas sensações se completavam. Enquanto nos chupávamos íamos rolando pela cama. Oras eu estava por cima, ora eu estava por baixo, ora estávamos de lado. Em certos momentos, quando tentávamos engolir as rolas até o talo e não conseguíamos, nos pegávamos rindo. A excitação nos divertia. Éramos duas crianças se descobrindo e participando da descoberta do outro... e aquilo era muito bom. Aceleramos as chupadas. Ele pediu: _ Goza na minha boca! E eu comecei a dar estocadas e receber também. _ Goza na minha também! Meu corpo estremecia. Ele me puxava para si e chupava com força... _ Ahhhhhhhhhhhh...! Ahhhhhhhhhhhhh... _ Isssssssssssss...! Que delícia! Hummmmmmm...! Caímos um para cada lado. Rimos. Ele esticou o braço e me ergueu emquanto se erguia. Ficamos de joelhos sobre a cama. Nos beijamos. O beijo foi interrompido por um grito estridente: _ Igooooooooooooooor! O que é isso?
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