Creio que a tortura tenha começado bem antes, mas o que minha lembrança alcança se deu quando eu tinha nove anos e estava no aniversário do meu primo Vítor, sentado numa das cadeiras que formava uma meia lua assistindo a uma apresentação de palhaços que tinham sido contratados para animar a festa... Quando a voz de meu pai ecoou pelo salão, atraindo a atenção de todas as outras crianças que estavam como eu atentas ao que os palhaços diziam...
_ Pedro Paulo... senta direito, feito homem... Abre essas pernas! Parece uma menina!
As gargalhadas que preencheram o salão foram muito mais fortes e duradouras que as que os palhaços haviam conseguido arrancar da platéia até aquele momento... Nunca esqueci a cara dos artistas olhando para mim... Não sei se constrangidos por eu ter sido motivo de tantas gargalhadas; Não sei se penalizados pelo meu constrangimento! O que sei é que, a partir daquele momento, virei alvo de chacotas entre meus primos, piadinhas dos colegas da rua (e logo da escola)... mas, o que mais me doía: repreensões constantes de meu pai:
_ Pedro Paulo, anda direito... pára de rebolar quando caminha!
_ Pedro Paulo, pra falar, não precisa gesticular! Já viu homem falar assim?
_ Pedro Paulo, engrossa essa voz! Fala feito macho!
_ Pedro Paulo, se eu pegar você rodeado de meninas brincando... Eu tiro você debaixo de porrada! Vá jogar bola! Esse menino só tem amizade com meninas!
_ Pedro Paulo, eu não quero você de conversinha com o afilhado do Brito! A rua inteira fala que aquele cara é baitola! Quer ficar com a fama também!
_ Pedro Paulo, tome jeito de homem!
_ Pedro Paulo, você já tem dezesseis anos! Vai arranjar uma namorada ou vai querer que todo mundo fique apontando você como veado?
E assim foi até eu não agüentar mais e, aos dezoito anos, começar a namorar uma moça da mesma idade e casar logo! No entanto, eu sabia que jamais seria feliz com ela... E, com dois anos de casado, fiz o que realmente me dava prazer: dei o cu!
A partir daí, comecei uma vida dupla... Mas muito discretamente.
De tanto meu pai marcar em cima, fui ficando com um comportamento de macho. E isso ajudou a esconder meu lado gay – que era alimentado por aventuras casuais, com pessoas bem discretas e que, como eu, tinham interesse em esconder suas reais preferências.
Já estava com quatro anos de casamento quando, após várias tentativas de engravidar minha esposa, descobri que era estéril. Mas, não se por obra do destino, uma criança com dois anos foi deixada em nossa porta e acabamos conseguindo a guarda dela. Era um menino cujos traços físicos eram bem semelhantes aos meus e de minha esposa. Demos a ele o nome de Ricardo.
Ricardo era um garoto descolado desde cedo... Era o oposto do que eu era quando criança! Mas nunca escondemos dele que não éramos seus pais biológicos! Com quinze anos, Ricardo tinha fama de comedor e o telefone de nossa casa não parava de tocar...
Ricardo já tinha dezessete anos quando tivemos que mudar de cidade, pois eu havia sido aprovado em um concurso e fui “lotado” em outro Estado. Lá, foi muito fácil a adaptação, especialmente para Ricardo que, em menos de um mês, já conhecia toda a vizinhança e já era querido por todos.
Eu passava o dia todo fora e mal conhecia os vizinhos dos lados, mas, ainda assim, fomos convidados para um churrasco em comemoração ao aniversário de um rapaz, da mesma idade de Ricardo. Como forma de facilitarmos as amizades entre as famílias, acabamos indo. E foi nesse dia que começou meu tormento: eu simplesmente me apaixonei pelo pai do garoto, que tinha, mais ou menos, a mesma idade que eu, e era policial federal.
A partir daquele dia, minha relação com minha esposa foi definhando pois eu só pensava no cara e fazia de tudo para ficar próximo dele. Ninguém desconfiava de minhas intenções... muito menos o policial! E minha paixão só aumentava a cada dia... E a cada dia eu ia tendo mais certeza de que eu nunca o teria da forma como eu fantasiava, pois o cara era o tipo machão... contava suas aventuras com outras mulheres... No entanto, nem isso conseguia fazer com que eu o tirasse da cabeça!
Já morávamos há mais de um ano ali, colados. E tudo o que eu sabia sobre ele era através do Ricardo, que passava parte do dia em casa e, por isso, tinha um pouco mais de contato com os vizinhos. Eu e minha esposa passávamos o dia inteiro trabalhando...
Numa dada quinta feira do mês de outubro, houve um evento no meu serviço e era opção do funcionário participar ou não. Eu estava louco por uma folga e optei por não participar... Assim, depois do meio dia voltei para casa. No caminho fiquei pensando direto no vizinho, mas lamentando o fato de, justamente naquela semana, ele estar em serviço! Isso fiquei sabendo no início da semana por Ricardo!
Mas havia um lado bom: no período da tarde, Ricardo e o filho do meu objeto de desejo faziam cursinho, portanto, eu teria a tarde toda para soltar meu lado gay na Internet! Era através de sites de relacionamento que conhecia meus casinhos de “hora do almoço”!
Antes de chegar em casa, parei no posto de gasolina e o frentista perguntou se eu não queria uma lavagem no carro. Fiquei tão encabulado com o estado em que estava o veículo que acabei aceitando. Deixei lá e fui caminhando até em casa... Não eram nem duas quadras!
Cheguei, entrei e fui logo para o meu quarto, que ficava no andar superior. Meu quarto era o último e dava vista para o quintal, onde estávamos construindo uma piscina. Tirei a roupa e fui até a janela para abrir as cortinas, para ficar mais ventilado. Quando comecei a puxar os cordões que abriam as venezianas, notei uma movimentação logo depois do buraco (da futura piscina) que já estava sendo revestido. Era onde havia um alpendre e onde estava o material usado na obra.
Posicionei-me melhor e minhas pernas ficaram bambas! Meu vizinho, por quem eu estava louco de paixão, estava com a rola cravada no cu de Ricardo, que rebolava feito uma putinha safada!
Afastei-me dali e sentei na cama... tonto. Eu não podia acreditar! Aquilo não poderia ser real! Os caras mais machos que eu conhecia? Meu filho dando o cu para meu amor “secreto”? Não! Não!
Voltei para conferir... Não havia dúvidas! Eram eles... e pelo que parecia, aquilo não acontecia pela primeira vez, pois, nesta segunda olhada, Ricardo estava deitado de frente sobre umas madeiras e o vizinho metia a rola nele... beijando-o!
Naquele momento muitas coisas passaram pela minha cabeça... Vesti a calça e fui descendo as escadas rumo ao quintal!
Enquanto descia, pensei: posso dar um flagra e acabar com aquela putaria; posso chegar e me meter entre eles, participando daquela festinha; ou posso ficar quieto e, mais tarde, chegar para o vizinho e matar minha vontade, mesmo que seja na base da chantagem!
Cheguei ao último degrau... era hora de decidir! E fiquei, por alguns segundos, mergulhado nesse dilema! Coisa terrível!. Não conseguia em nenhuma outra, e não poderia demorar!
PARTE 02
Estava tremendo, um formigamento foi tomando todo o meu corpo... até a respiração começou a ficar alterada. A cada passo que eu dava, em direção à porta dos fundos, tinha a sensação que minha cabeça era atingida por marteladas – como aquelas dadas pelos juízes durante os julgamentos. A imagem do juiz me remetia a filmes que, outrora, eu costumava assistir e que povoavam minhas noites de sono, sob a forma de pesadelos.
_ Declaro o réu “CULPADO!”
Era a decisão final tomada por aquela pessoa posicionada frente a mim, possuidora da autoridade e da verdade universal, exemplo da perfeição humana absoluta e inquestionável, e que detinha o poder de julgar meus atos e sentimentos como “certos” ou “errados”: Meu pai!
Era ele quem batia aquele martelo. A decisão que ele tomava era, contudo, uma somatória de julgamentos outros e muitos que estavam ao meu redor... espalhados pela sociedade, quase que totalmente. Julgamentos que eram baseados em verdades individuais – e que pensamos ser geral... mas que coincidem apenas num ponto: o egoísmo!
Mas o pior não era ser julgado “culpado”, mas a condenação que, guardadas pouquíssimas variações, eram duas a serem escolhidas: ou passaria a vida toda sendo apontado e visto como uma aberração, um doente; ou passar o resto da vida acorrentado e amordaçado, mas com os olhos livres para enxergar as pessoas ao meu redor levando suas vidas como queriam, livres, felizes... enfim: vivendo! E foi esta última a minha sentença!
As palavras de meu pai vieram à minha mente como uma avalanche! Ao longo dos anos eu fui violentado por suas recriminações: “anda direito”, “pra falar, não precisa gesticular”, “Fala feito macho”, “tome jeito de homem”... e tantos outros! Tantos... tantos... Sem que ele, sequer, percebesse o quanto aquilo doía e ia tirando a minha própria verdade, enquanto a sua verdade ia tomando a mim... quase que inteiramente!
Aquelas lembranças se misturaram com várias questões que iam surgindo: por que criar aquela situação entre mim e eles, se eu faço, embora clandestinamente, a mesma coisa?; por que me revelar, diante deles, julgando o prazer que eles viviam ali como errado, condenável, doentio, pecaminoso e, moralmente e humanamente, sujo... assumindo a mesma figura que sempre vestiu meu pai e me condenou a passar a vida fingindo ser o que não sou?; o sentimento que estava me impulsionando não seria, na verdade, despeito e inveja... já que, no fundo, eu queria estar no lugar do meu filho?
Por um momento parei. Eu parecia não estar ali. Olhei para a porta e vi nela estampada a figura do meu pai me apontando o dedo. Seu rosto revelava, ao mesmo tempo, ira e asco... Era meu pai que me oferecia a imagem que sempre me apresentou, para que, agora, eu a apresentasse ao meu filho.
Um susto me despertou!
_ Miaaaaaaaaaaaaau!
Olhei para o chão. Era o gato que parecia compreender o que se passava ali e usou seu miado para impedir aquela insanidade... O gato olhou para a porta... e eu olhei logo em seguida. Não! Eu não podia fazer aquilo! Parei já segurando o trinco da porta.
Comecei a ficar tonto e ao mesmo tempo um medo inexplicável começou a fazer minhas pernas tremerem. Fui dando passos para trás, afastando-me da porta... Queria fugir dali... Um barulho ecoou por toda a casa e me tirou daquele estado... Olhei ao meu redor...
_ Porra!
Eu havia batido na mesa e, no choque, duas xícaras caíram ao chão... Já ia me abaixando para juntar os cacos quando pensei: “Eles devem ter ouvido... Preciso sair logo daqui!” Mas percebi que eles já estavam na área de serviços e não daria tempo chegar às escadas. Olhei para o lado e ali estava a pia. Lembrei, de imediato, que o espaço do armário que havia sido projetado abaixo dela era bem espaçoso. Ali era onde colocávamos o botijão de gás, mas que, por orientação de um colega, minha esposa tirou de lá.
Foi um movimento tão rápido que até o gato, que estava deitado próximo ao fogão, deu um pulo sobre a pia – o que muito bom, pois ao vê-lo ali, Roberto logo associou as louças caídas ao chão, ao desastrado felino a quem ele chamava Milk.
_ Caralho, Milk! Que merda foi essa, heim? O pior é que a mãe vai botar a culpa em quem? Em quem? Adivinha? No seu chapinha aqui!
Aquele esconderijo não poderia ser melhor: além de poder ficar sentado, ainda tinha condições de ver o que se passava fora, pois em cada porta havia uma abertura com um entrelaçado de tiras de madeira que servia para a ventilação do espaço, e, secundariamente, decorava o móvel. Não era um espaço grande... tinha, mais ou menos, o tamanho de um cartão de crédito. Mas dava para eu ver tudo o que se passava na cozinha.
Ricardo tinha vestido só a calça e entrou sozinho. Olhou de perto os cacos caídos. Foi até a passagem que levava à sala de janta, olhou em direção à porta de entrada da casa e voltou o olhar para o gato. Veio em direção a pia e chegou bem perto do gato...
_ Milk, você quer me matar, cara! [Risos] Se eu ficar traumatizado e não conseguir nunca mais ficar de pau duro... [Risos] Você me paga! Não se confie de ter sete vidas, não, heim!
Depois fez o gato saltar de lá. O felino caminhava em direção à sala. Tive até vontade de rir ao notar o modo triste como o gato se locomovia... Coitado! Injustamente acabou levando a culpa por ter destruído as xícaras de porcelana que minha esposa havia ganho de sua madrinha e que, certamente, renderia a mim e ao Ricardo momentos de exercícios para o desenvolvimento da paciência e da compreensão ao som de suas intermináveis lamentações diante daquela “tragédia”...
Ricardo foi à porta dos fundos e fazendo um movimento nas mãos, de braço erguido, chamou Sérgio, o seu “parceiro”. Ele ria com a aproximação do policial – quem ainda eu não podia ver – e foi explicando:
_ Foi o gato que derrubou umas coisas da mesa... Caralho! Quase enfartei! [Risos]
_ Gato baitola! [Risos] Quebrou o clima todinho! Ainda estou tremendo... Olha!
_ Ah... mas o clima a gente recria num instante, Sérgio... vem entra!
_ Vamos lá pra casa mesmo... é mais seguro. Sempre deu certo! Hoje você inventou de ser aqui...
_ É? Esqueceu do sufoco da sexta passada? Por um triz a dona Ana não me pega chupando seu cacete!
_ Mas foi uma única vez... em meio a quantas...? Lá é mais fácil explicar sua presença, que a minha aqui! Se fosse sua mãe... o que íamos dizer?
_ Eu já falei que não tem nem perigo de qualquer um dos dois voltarem do trabalho antes das seis...
_ Não tem perigo? Sua mãe... pode até ser; mas seu pai é funcionário público... esqueceu? Aqui acolá surge uma assembléia, uma greve, um ponto facultativo... A propósito, Ricardo, eu não sei o que você está esperando para fazer o que eu sugeri...
_ Ah... Não tenho coragem! Meu pai...
_ Mas você não falou que tinha o maior tesão nele? Você acha que ele vai dar bronca, recusar, dar lição de moral...?
_ [?]
_ Vai nada... Eu já falei: ele curte! Eu conheço! Vai por mim... [...] Se ele ficasse nessa com a gente, além de ficar mais gostoso, ainda seria uma segurança a mais! Olha... só de imaginar... [Risos] ... minha chibata já está em operação de fogo novamente! [Risos]
_ Deixa eu sentir... Hummm... Só porque falou no meu pai, né? Safado! Hummm... Ai! Está uma tora! Vem pra cá...
_ Pra sala? Ah... é doido mesmo!
_ Doido... doidinho... mas por essa pica aqui! Vem... vem logo...!
_ [Risos]
Eu estava escutando a conversa entre eles ... e não conseguia acreditar! O Ricardo tinha tesão por mim? Como eu nunca percebi!?! Eles já vinham tendo esses encontros há bastante tempo? O vizinho já havia sugerido que eu fosse incluído na relação que os dois mantinham? E o pior... Sérgio “sabia” do meu lado gay? O que eu tinha feito para que ele tivesse tanta certeza?
E agora, estão os dois na sala... e eu de pau duro ali de pau duro! Tentei me segurar... Desviava o pensamento para outros assuntos... Eu precisava agüentar... Precisava... Mas em certo momento, o som chegou até onde eu estava:
_ Chupa, coisa gostosa! [Risos] Guloso filho da puta! Isssssssssss...! Gosta de cacete, gosta?
_ Hummm...! Hummm...! Hummm...! Ahhhhh...! Adoro! Hummm…!
_ Pois engole! Isso! Eu gosto assim... só os ovos de fora! Isssssssss...! Engole! Mais, vai! Isss...!
Debaixo daquela pia, eu tremia, suava... e meu pau já começava a pulsar descontroladamente e a melar minha cueca! Já estava muito ruim aquela posição... Não sabia o que fazer! Saia? Ficava? A dúvida foi acabou quando ouvi Ricardo pedir ao vizinho:
_ Fala aquilo que eu gosto... fala, Sérgio!?
_ Falo... Chupa, filhinho! Engole o cacete do papai até o talo! Ahhhhhh...! Assim, filhinho obediente! Lambe o saco do papai, lambe! Issoooo! Gostoso!
Decidi... Estava para gozar escutando os dois trepando bem ali... pertinho de mim! Mas me verem dali seria muito constrangedor. Precisava fazer isso com bastante cuidado. E fui devagar abrindo a porta... Saí. Fui para perto do fogão e tirei a calça. Meu cacete nunca esteve tão duro! Fiquei num canto esperando o momento certo para entrar em cena... E o momento chegou quando Sérgio falou para Ricardo:
_ Oh filho gostoso! Isso safadinho do pai!!! Isssssss...! Engole tudo! Imagina que aqui é a pomba do seu pai, vai!
E foi nesse momento que apareci, mas aproveitei que a mesa da sala de jantar estava numa posição que só permitia que eles me vissem da cintura pra cima, e resolvi fazer um suspensezinho... um terrorismo erótico... afinal, tanto tempo trepando e os dois me deixando de fora... mereciam uma liçãozinha!
_ Imaginar a pomba do pai? Eu escutei direito?
_ Paaaaaaaaaaaai!
_ Fudeu! Agora fudeu legal! – disse o visinho com as mãos na cabeça...
E Ricardo que estava ajoelhado segurando a rola do Sérgio – que por sinal, deixou-me com água na boca – levantou-se de súbito e com os braços para a frente e as palmas das mãos em minha direção, dizia, enquanto a rola perdia a ereção...
_ Calma, pai! Calma!
Nesse momento, antes que os dois ficassem de pombas murchas, sai daquele lugar, deixando minha pica em riste ser vista por eles, ao mesmo tempo que falava, sorrindo:
_ Pra que imaginar? Não é mais gostoso realizar?
Ricardo ficou boquiaberto... sem acreditar no que via. Tive a impressão que ter me visto de pomba dura diante deles foi mais impactante que eu ter entrado no meio da foda. Ele, que estava próximo ao sofá, num movimento lento, ajoelhou-se na poltrona que ficava de costas para mim, e apoiou os cotovelos sobre o encosto de modo que podia ver para meu corpo, totalmente exposto, como nunca ele havia visto.
Já o Sérgio, experiente na safadeza, não se mostrou tão chocado... Pelo contrário. Assim que mirou minha pomba, abriu um sorriso de alívio e deu uma piscadela no olho direito, já levando a mão à rola, que em quase nada havia perdido de firmeza, e exibindo um excitante movimento de punheta... Isso tudo foi mostrado ao mesmo tempo que dizia ao Ricardo:
_ O que foi que eu falei?! Ahhh...! Esse aí é dos meus! [Risos]
E quando fiquei do lado deles, também numa gostosa punheta, Sérgio bateu no ombro do meu filho, que me olhava, já, sorrindo e disse:
_ Tá esperando o quê? Fantasiou tanto... agora é real... Faz um boquete daqueles...! – disse isto segurando minha rola e direcionando à boca do Ricardo, que a segurou e...
_ Isssssssss...! Nem acredito! Como eu esperei sentir o gosto dessa chibata!
_ Ahhhhhhh...! Delícia! Isso, filho! Chupa! Chupa! Sente o sabor dessa pica! Chupa! Ahhhhhhhhhhh...!
_ Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Ai, pai! Que rola gostosa! Hummm...! Hummm...! Hummm...!
O vizinho que olhava aquela chupada tocando punheta do meu lado, encostou a rola na minha perna e fez um sinal com os olhos me oferecendo para continuar sua punheta. Segurei forte sua pica, dei três punhetadas e disse olhando em seus olhos...
_ Sérgio... sobe aí no sofá!
E ele subiu deixando a pomba na altura dos meus lábios que logo se abriram e permitiram que eu fizesse com ele o que meu filho fazia em mim... E ele, de início, gemeu:
_ Uhhhhhhhh...! Caralho! Tal filho, tal pai! Chupa! Puta que pariu! Uhhhhhhhhhhh...!
E eu chupava saciando o desejo que eu vinha guardando a tanto tempo, De vez em quando, Ricardo olhava para cima e via eu engolindo aquela rola que ele já conhecia tão bem... dava um sorriso de satisfação e chupava com mais gosto, alternando com as lambidas no meus ovos.
O policial já estava louco com as engolidas profundas que eu dava em seu pau. Seus movimentos foram ficando mais intensos e, antes que ele gozasse, tirei a boca da pica e passei a lamber suas virilhas.
_ Porra... que loucura! Issssss...! Lambe... Lambe gostoso! Isssssssssss...!
Sérgio puxava minha cabeça contra seus ovos e o cheiro que exalava dali era deliciosamente inebriante e excitante. Quando ele levantou uma perna, apoiando-a no encosto da poltrona, minha língua passou a explorar por debaixo do saco, chegando a alcançar seu cuzinho... Escutamos Ricardo chamando-o...
_ Vem aqui provar da rola do meu pai, Sérgio!
O vizinho deu um sorriso pra mim e sentou-se no mesmo sofá em que estava... agora ele e Ricardo dividiam minha rola e, vez ou outra, dividiam uns beijinhos bem safados... deixando suas línguas se deliciarem uma com a outra, e as duas com meu pau.
Eu segurava as cabeças dos dois e ficava me deliciando com aquela cena. Sérgio olhou, sorrindo, para o meu filho e disse:
_ Esse seu cuzinho já deve estar piscando desesperadamente, heim?! Doido por uma rola bem dura!
_ Como é que você adivinhou?
_ Sua cara de vadia não esconde... Hoje você dá pro paizão!
_ E você?
_ Eu? [Risos] Adivinha? – Falou, dando umas palmadas em minha bunda.
Ricardo e Sérgio ficaram de pé e meu filho olhou para o vizinho que, numa piscada de olho, se fez entender o que queria. Ricardo, então, ficou de quatro sobre o tapete e Sérgio olhou pra mim, olhou para meu filho, voltou a olhar para mim e, ao mesmo tempo, sorrindo e apontando para ele... disse:
_ Toda sua!
Abaixei-me e comecei a pincelar o cuzinho de Ricardo, que gemia e rebolava de tanto prazer. Sérgio, então, passou a perna sobre ele e, como se estivesse montado em Ricardo – do sentido contrário, virado para mim – abriu sua bunda e foi esfregando-a em minha cara, à medida que eu ia enfiando a língua no cuzinho piscante do meu filho.
_ Ahhhhhhhhhhh...! Delícia, pai! Mete mais a língua, mete! Ai! Ahhhhhhhhh...! Ai! Mete!
Sérgio saiu daquela posição, ajoelhou-se do meu lado e puxou meu rosto para que, num beijo, dividíssemos o gostinho do cu de Ricardo. Depois, pediu-me:
_ Continua chupando o cuzinho dele, mas fica de quatro... Quero sentir o sabor desse seu cu!
E eu quase pirei com aquele pedido! Empinei a bunda e, logo na primeira pincelada da sua língua molhada sobre minhas pregas, fui à Lua! Era uma sensação de êxtase total... Ele lambia, metia, mordia... Só sei que, enquanto Sérgio se deliciava no meu buraquimho, fui à Jupiter. Marte, Saturno, Netuno... enfim, só não fui ao Sol porque estava muito quente – mais até que o clima entre nós naquela sala –, e também porque Ricardo começou a pedir entre gemidos:
_ Ahhhhhh...! Mete a rola, pai! Ahhhhhh...! Mete... Vem! Ahhhhhhhhhhhh...!
_ Fica de joelhos no sofá, filho! Isso! Deixa a bundinha bem arrebitada!
E Sérgio, mais uma vez, abriu a bunda de Ricardo. Lubrifiquei minha rola com saliva e, logo em seguida, fiz o mesmo em seu cuzinho que estava bem exposto pelas mãos do vizinho. Apontei a cabeça do pau e fui enfiando. Depois de algumas forçadas, a cabeça do meu pau entrou...
_ Aiiiiiiii...! Hummm...! Deixa um pouco assim, pai! Não mexe agora!
Essa foi a deixa para Sérgio posicionar-se atrás de mim e, rapidamente melando sua pomba e meu cu, iniciar sua invasão ao meu buraquinho qu, de tanto desejo, não dificultou a visita.
Pela primeira vez eu vivia aquela experiência: comer e ser comido ao mesmo tempo. Eu via aquilo em filmes e sempre tinha a impressão de que era muito desconfortável... os movimentos desencontravam-se e no fim, não daria prazer a ninguém! Eu estava enganado! Pelo menos no nosso caso, a sincronicidade das metidas foi perfeita... e a gemedeira ia se misturando... Aos meus ouvidos, era como uma orquestra erótica que embalava aquela coreografia do prazer!
E a sincromicidade não parou por aí... Quase ao mesmo tempo, nós três anunciamos a vontade de gozar e, imediatamente, nos desencaixamos e ficamos, um olhando para o outro, numa louca punheta. Ricardo, urrando, avisou:
_ Vou gozar!
E, eu e Sérgio, nos abaixamos para sermos presenteados pelos jatos de gala que meu filho direcionou para nossos rostos...
_ Ahhhhhhhhhhhhh...! Ahhhhhhhhhhhhh...! Ahhhhhhhhhhhh...!
Nem bem tinha terminado e Sérgio já foi se levantando – ao mesmo tempo que Ricardo ajoalhava-se – e logo fui atingido por sua porra quente, grossa e em abundância. O policial, porém, diferentemente do meu filho, aproximou o cacete da minha boca, de modo que, pude saborear boa parte do seu leite.
_ Isssssssssssss...! Lá vai gala! Lá vai! Issssss...! Ohhhhhhhhhhhhh...! Bebe! Ahrrrrrrrrrrr...!
E, já com o gozo prestes a explodir, bastou sentir o sabor da porra de Sérgio para meu prazer chegar ao ápice... E, num movimento rápido, levantei-me e fui além... enfiei a cabeça do meu pau na boca de Sérgio, que recebeu o primeiro jato de minha gala... e em seguida, passei para a boca de Ricardo, que pode sentir o sabor do meu leitinho.
Caímos exaustos e deleitados de prazer.
Após um bom banho e uma conversa descontraída entre nós, olhei para Sérgio e soltei:
_ Para ficar melhor e mais equilibrado... o que você acha do seu filho participar desses momentos gostosos, Sérgio?
_ Heim???