Todavia, uma coisa incomodava Arthur; desde o primeiro dia em que chegara, recebeu a orientação de jamais usar o túnel que, rompendo a parede rochosa que separava o norte e o sul da cidade, permitia que ele chegasse ao escritório mais rapidamente. Ao contrário, ele via-se obrigado a tomar a autoestrada, que além onerar o trajeto de mais meia hora a quarenta e cinco minutos, possuía um traçado sinuoso que facilitava a ocorrência de acidentes, na sua maioria, fatais.
Relutante, mas, cioso de que a orientação tinha alguma razão de ser, que ele não descobrira de imediato, o jovem executivo acabou aceitando a orientação, que foi, inclusive reforçada por alguns vizinhos e amigos recentes. Afinal, ele pensava, não era tão ruim assim …, ou, pelo menos, menos prejudicial do que não ouvir os locais.
Certa noite, jantando com um casal de idosos que os receberam muito bem desde o primeiro dia, Arthur, depois de alguns goles a mais de vinho, acabou por insistir em saber a razão de todos (ou pelo menos, a maioria), evitarem usar o túnel para atravessar a cidade.
A expressão de pavor contido, impressa no rosto de Oliver, o velhote boa-praça de sempre, causou um mal-estar em Arthur, sentindo-se constrangido por insistir naquele assunto. O velho, depois de se recuperar do sobressalto inicial, convidou Arthur para fumarem do lado de fora do restaurante, convite imediatamente aceito.
-Vou lhe dizer uma coisa, rapaz – iniciou Oliver, depois de acender um cigarro e dar uma longa tragada – Mas, preste bastante atenção, porque só vou dizer isso uma vez, ok?
-Olhe, Oliver, se for algo que o incomode, pode esquecer, está bem? – sugeriu o rapaz, antes que seu interlocutor recomeçasse a falar.
-Tudo teve início, durante a construção – retomou Oliver, sem se importar, ou fingir que não ouvira o comentário de Arthur – O engenheiro responsável pela obra, mudou-se para cá com a família: esposa e uma linda filha adolescente …, mas houve um acidente terrível, durante as explosões para romper o rochedo, cujas consequências foram nefastas …
-Sério mesmo? – interpelou Arthur, sem perceber que o velho prosseguia em sua narrativa.
-Um grupo de trabalhadores culpou o engenheiro pelas mortes e incapacitações decorrentes das explosões – continuou Oliver – E uma certa noite …, a casa dele foi invadida por homens encapuçados …, eles …, eles estupraram a esposa dele e levaram sua filha …
Repentinamente, Oliver parou de falar e as mãos trêmulas levando o cigarro à boca, demonstravam que o assunto era mesmo aterrorizante. Arthur aproximou-se do velho, pousando sua mão sobre o ombro dele, tentando, de algum modo, consolá-lo.
-A garota jamais foi encontrada – retomou o velho – Mas …, nos dias seguintes, um por um, os responsáveis foram mortos …, sempre em situações sinistras …, e o que é pior …, sempre próximo do túnel, cuja construção fora retomada pela empresa.
-Foi o pai que fez isso? Digo, o engenheiro? – perguntou Arthur, sem esconder sua curiosidade repentina.
-Não! Ele não! O sujeito enlouqueceu! – respondeu Oliver – Foi encontrado, certo dia, dentro do túnel …, dizia que lá ele conseguia conversar com sua filha, e que ela lhe disse que matara os sujeitos …
-E isso é verdade? – quis saber o rapaz – Quer dizer …, sobre a garota?
-Ninguém sabe ao certo – respondeu Oliver, acendendo outro cigarro – Aliás, nem mesmo a polícia sabia dizer se os mortos eram os responsáveis pela morte da garota …, bem, ao final, o prefeito aceitou uma moção para que a utilização do túnel pudesse ser facultativa …
-Então, é por isso que ninguém o usa? – tornou a inquirir o rapaz.
-Não, meu jovem …, não foi apenas por isso – respondeu o velho com um sorriso amarelo – Quando alguns moradores começaram a usá-lo, é que a coisa piorou …, quase todos que o fizeram …, em algum momento morreram dentro dele …, e o corpo sempre aparecia do lado de fora …, deste lado da cidade …
Um silêncio pesou entre eles; Arthur teve ímpeto de rir daquela história, mas a expressão no rosto de Oliver sugeria que ele não deveria fazê-lo, sob pena de ver-se ridicularizado, ou até mesmo, rechaçado.
Nos dias que se seguiram, mesmo não acreditando naquele relato insólito, Arthur nada contou para sua esposa e jamais ousou entrar naquele túnel. E a vida seguiu seu curso tranquilo. Vez por outra, Arthur, quando tinha um compromisso com sua esposa, saía mais cedo do trabalho para encontrá-la, e caso o compromisso exigisse atravessar novamente a cidade, ele o faria pela autoestrada. Sua esposa até tentou questioná-lo porque não usava o túnel, mas, a resposta evasiva dele selava o assunto definitivamente.
Entretanto, o destino decidira gargalhar do desdém de Arthur sobre a história a ele contada por Oliver; no final de tarde de um dia de outono, uma chuva torrencial desabou sobre todo o litoral, dificultando a locomoção por qualquer meio de transporte. E, para piorar, as comunicações também foram prejudicadas.
Arthur não conseguira mais falar com sua esposa, desde a hora do almoço, e as notícias davam conta de que a chuva, que transformara-se em um temporal, alastrou-se de tal modo que aconselhavam-se as pessoas a permanecerem onde estavam.
Com o passar do tempo, o rapaz ficou ainda mais preocupado, já que Evelyn, sua esposa podia estar com dificuldades do outro lado da cidade; foi quando ele ouviu o comentário de dois colegas de trabalho que diziam valer a pena aventurar-se no tal túnel, pois seria o meio mais rápido de chegar do outro lado da cidade.
Imediatamente, Arthur não pensou em mais nada e correu até seu carro, rumando em direção ao túnel; enfrentando uma borrasca animalesca, ele dirigiu com o máximo de cuidado e sentiu-se mais seguro assim que entrou no túnel. Nos primeiros quilômetros, Arthur não percebeu nada de anormal, e, aos poucos, foi ponderando que toda a história sobre aquele lugar poderia ser apenas uma lenda urbana criada ao longo do tempo.
E tudo parecia bem …, até que …, um par de faróis cegantes apareceram do nada vindo na direção contrária; tudo foi tão rápido que Arthur mal teve tempo de executar uma manobra evasiva, perdendo o controle do veículo que rodopiou algumas vezes, até bater na grade lateral de proteção. Com o acionamento do air-bag, o rosto do rapaz chocou-se contra o equipamento de proteção, mas, infelizmente, a cabeça girou para o lado e ele chocou-se também contra a lateral da porta.
Arthur ficou desacordado por algum tempo impreciso, e quando voltou a si, olhou em volta e nada viu além da escuridão em que o túnel estava mergulhado. Visando o controle de danos, ele apanhou uma lanterna no porta-luvas, acendendo-o; apontou para o retrovisor interno e viu um enorme ferimento na testa. Como não sangrava, ele se tranquilizou.
Ao sair do carro, passou a explorar a região com a lanterna quando, subitamente, viu que ele não fora a única vítima …, a poucos metros de distância uma jovem jazia sobre o asfalto frio. Arthur ficou desesperado e correu até ela; ajoelhou-se ao seu lado e procurou saber se ainda estava viva.
E para sua sorte, ela ainda respirava; ele a examinou e não apurou a existência de qualquer ferimento aparente; seguindo seus instintos, ela a tomou nos braços e a pôs em seu colo, com a cabeça apoiada sobre seu ombro. Caminhou de volta até o carro e abriu o porta-malas. Olhou rapidamente e viu que a parte traseira de sua SUV, não fora seriamente danificada.
Depois de repousar a vítima sobre o carro, ele correu do outro lado e rebateu os bancos; já ajoelhado ao lado da jovem, Arthur colocou um apoio sob a cabeça dela e a cobriu com um pequeno cobertor esquecido no carro. E enquanto pensava no que fazer a jovem abriu os olhos e disse: “Muito obrigado …, o senhor salvou minha vida!”. Preocupado demais para sentir lisonjeado, Arthur pôs-se a pensar no que fazer.
Foi nesse instante que ele se viu arrebatado por uma estranha sensação; olhando para jovem, sentiu uma excitação tomar conta de seu corpo e também de sua mente. Sem controle sobre suas ações, Arthur olhou para a jovem cobiçando-a de um modo inexplicável; ela, por sua vez, olhou para ele com um olhar amedrontado, mostrando-se indefesa ante a situação.
Seguiu-se, então, uma cena insólita; Arthur rasgou a camiseta da jovem, deixando a mostra os lindos seios firmes e com mamilos durinhos e aureolas róseas; transtornado com a visão daquelas lindas mamas, ele caiu de boca, sugando, lambendo e mordiscando os mamilos, ao som de sussurros dolorosos da jovem, que se contorcia, tentando desvencilhar-se do jugo daquele sátiro.
Enquanto saboreava os peitos viçosos da jovem, Arthur desceu uma das mãos até a cintura da bermuda dela, soltando os botões e puxando-a, com força, para baixo; descobriu, surpreso, que ela nada usava por baixo da bermuda.
Ele explorou, avidamente, a região do baixo-ventre, chegando ao púbis liso e perfeito; seus dedos de macho experiente avançaram na direção da vagina, mesmo sob a tênue resistência da jovem, que ainda choramingava baixinho. Ele explorou a grutinha que parecia intocada, o que o deixou ainda mais excitado, e usou seus dedos para conseguir uma umidade adequada.
Ignorando o pleito choroso da jovem, Arthur abriu a braguilha de sua calça, libertando seu mastro que estava tão duro que chegava a doer; segurando os braços dela para longe do corpo, ele subiu sobre ela, deixando cair seu peso, enquanto roçava o membro pulsante entre as pernas da menina, gingando a pélvis com a intenção de penetrá-la …
E o inevitável aconteceu! A menina soluçou, ao mesmo tempo em que gemeu baixinho; ele, por sua vez, sem se importar com os sentimentos alheios, deu início a uma sequência frenética de movimentos pélvicos, sacando e enterrando seu membro dentro daquela grutinha quente e apertadinha …, era, para ele, uma sensação inenarrável, cuja impetuosidade compensava as lamúrias respingadas de suspiros que exalavam da pequena boca de lábios finos.
…, mas, o que veio a seguir, mudou completamente o curso daquela situação inusitada; ao encarar o rosto da jovem, Arthur notou que não haviam mais lágrimas e que seus olhos faiscavam carregados de intenções que sobrepujavam o alcance do entendimento dele. “Vem aqui, vem …, vem beijar a sua Joan …, vem!”, ela disse oferecendo seus lábios para os dele. Selaram um beijo …, o primeiro de muitos.
Imediatamente, Joan tomou a iniciativa como uma fêmea no cio; livrou-se de suas roupas rasgadas, ajudando seu parceiro a fazer o mesmo; Arthur ficou extasiado ao sentir o contato da pele nua de Joan, cuja maciez aveludada era por demais cativante. Ele tornou a enterrar seu membro duro na vagina quente e úmida dela, copulando intensamente.
Arthur golpeava com movimentos pélvicos rápidos e profundos, chegando a cutucar o útero da menina, que, por sua vez, retribuía, abrindo ainda mais as pernas para facilitar a penetração. O rapaz saboreou os mamilos intumescidos, sucedendo-os em sua boca, um após o outro, por várias vezes.
Em torno deles o tempo e o espaço pareciam ter desaparecido …, não havia mais nada senão o prazer e o sexo insano e desmedido! Depois de ouvir sua parceira desconhecida gemer alto, várias vezes, denunciando que o orgasmo lhe sobrevinha incessante e sucessivo, Arthur não se continha mais e almejava outras ousadias libidinosas.
Ele, então, sacou a rola e fez com que a jovem ficasse de quatro, acariciando seu traseiro roliço e tentador. “Hummmm, você quer meter aí, quer? Sabes que não precisa pedir, né …, eu sou toda sua!”, disse a garota, balançando o traseiro para o sujeito desvairado. Imediatamente, Arthur separou as nádegas com as próprias mãos e mergulhou o rosto no vale, deixando que sua língua azeitasse bem o buraquinho tentador que piscava para ele.
No momento seguinte, ele golpeou, enfiando sua glande inchada que rasgou a resistência inicial do orifício; Joan não gritou, mas gemeu longamente, evidenciando que aquilo lhe causava enorme prazer. “Isso! Isso! Agora, vai! Mete tudo, mete!”, disse ela em tom de súplica, deixando seu parceiro ainda mais transtornado.
Com movimentos resolutos, Arthur avançou, enterrando sua rola no traseiro da parceira, até sentir suas bolas encostarem no vale; seguiu-se, então, uma sucessão desvairada e insana de estocadas tão vigorosas que o choque com o corpo de Joan causava ondas que varria seu corpo, tanto dentro como fora; e mais uma vez, ela usufruiu de nova sequência de orgasmos ainda mais profundos e impactantes.
Algum tempo depois, era a vez de Joan satisfazer-se com o macho; ela subiu sobre ele, e passou a cavalgá-lo com a destreza de uma amazona; ela subia e descia sobre a rola, apoiando-se no peito largo do rapaz e lhe oferecendo, vez por outra, os mamilos para serem saboreados.
-Ai! Que loucura! Não aguento mais … acho … – balbuciou Arthur, sentindo as forças fugirem de seu corpo – Acho que vou …, vou, gozar!!!
-Isso, goza! Goza pra sua Joan! – incentivou a parceira, acelerando seu sobe e desce sobre o macho.
E o gozo inevitável sobreveio sem limites, despejando uma volumosa carga de esperma dentro do corpo suado e ofegante de Joan; e ao término de tudo, ela deitou-se sobre o peito dele e agradeceu:
-Uau! Que delícia! Adorei …, adorei mais essa foda …, adorei foder com você, papai querido!
Tomado pela surpresa que as palavras dela lhe causaram, Arthur abriu os olhos e viu algo inacreditável. Sentada sobre ela não estava mais aquela garota, mas um ser encarquilhado e quase sem vida, exceto pelos olhos que pareciam estar em chamas. Olhando para ele, Joan lamuriou, dizendo: “Você me abandonou, papai! Você me entregou para aqueles calhordas …, mas, não importa …, importa que você sempre foi e sempre será o único homem de minha vida …, e agora, venha, vamos ficar juntos para sempre!”.
Os gritos ensandecidos daquela criatura rebolando sobre o corpo de Arthur causaram um impacto tão grande que ele também começou a gritar, com o peito carregado de pavor que chegava a congelar sua alma …, a criatura estendia-lhe a mão querendo tocá-lo para que, juntos, pudessem partir.
Arthur pôs-se a gritar e suplicar para que aquilo não fosse real …, e gritou …, e gritou …, até ouvir uma voz suave lhe acalmar. Abriu os olhos e viu que estava em um leito de hospital. Ao seu lado, estavam um médico e uma enfermeira que procuravam acalmá-lo. Ele tomou água e, alguns medicamentos; logo depois o médico lhe perguntou como estava e ele contou o que ele achava que tinha acontecido. O médico ouviu tudo atentamente e depois comentou:
-Você foi encontrado, desacordado ao lado de seu carro já neste lado da cidade, isto é, depois do túnel. Seu carro estava intacto; você estava nu e falava alguma coisa sobre uma tal de Joan …
-Sim, Joan …, a filha do engenheiro …, ela era amante dele e – Arthur falava sem parar, tentando buscar uma resposta no profissional de saúde.
-Espere um pouco, Arthur! – interrompeu o médico com tom muito solene – Há algo que você precisa saber …, você está aqui há três dias …, nesse período, sua esposa, que estava muito preocupada …
-Minha esposa? O que tem ela? – interrompeu ele, não controlando sua ansiedade – Ela está aqui?
-Não, Arthur …, ela não está aqui! – respondeu o médico – Ela ficou preocupada com você e na noite anterior, pegou o carro e …, rumou para o túnel …, infelizmente, houve um acidente …, eu sinto muito, mas ela …, ela …, ela morreu!
Depois de ouvir aquilo, Arthur nunca mais proferiu uma palavra sequer. Nas mãos ele segurava o estranho amuleto que foi encontrado nas mãos de sua mulher …, um amuleto sob a forma de um anjo negro de grandes asas!
, importa que você sempre foi e sempre será o único homem de minha vida …, e agora, venha, vamos ficar juntos para sempre!”. Os gritos ensandecidos daquela criatura rebolando sobre o corpo de Arthur causaram um impacto tão grande que ele também começou a gritar, com o peito carregado de pavor que chegava a congelar sua alma …, a criatura estendia-lhe a mão querendo tocá-lo para que, juntos, pudessem partir. Arthur pôs-se a gritar e suplicar para que aquilo não fosse real …, e gritou …, e gritou
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