No caminho para casa pensou que a experiência foi boa, pois jamais alguém havia chupado sua rola, mas, por outro lado, queria saber como era ser mamado por uma mulher. Pelo resto do dia, seguiu sua rotina de estudar, almoçar, ver televisão e bater uma punheta bem gostosa; sua única preocupação era saber se Dona Jucimara havia falado dele para mais alguém e que perigo isso poderia representar no futuro.
A noite, o roteiro repetiu-se como de hábito, exceto quando sua irmã chegou e ficou de amassos no portão. Ovídio foi espiar pela janela e percebeu que a tencionava dar uma mamada no namorado; o rapaz, então, correu até o interruptor da luz da varanda e piscou duas vezes; assustada, Lindinalva desvencilhou-se do namorado e entrou correndo. “Desculpa, mana, fiz isso porque fiquei com medo que alguém visse!”, desculpou-se Ovídio assim que viu o olhar agressivo de sua irmã.
Lindinalva não disse nada e foi para seu quarto. Ovídio ficou triste e decidiu que o melhor era dormir. Como haviam apenas dois quartos na casa, sendo um do casal e outro da garota, Ovídio fora obrigado, desde sempre, a dormir no sofá da sala, que além de sua cama, era também seu confidente com quem dividia as revistas eróticas e de sacanagem e a velha camiseta que ele escondia e usava sempre que necessário para aliviar a sua tensão.
Novo dia, mesma rotina entediante. Ao sair da escola, Ovídio decidiu fazer um caminho diferente, evitando, inclusive, o ferro-velho de Jurandir. Não viu Gabizinho em lugar algum e pôs-se a seguir seu destino. Nessa nova rota, ele sentiu uma enorme vontade de urinar; olhou a sua volta e viu apenas residências …, tentou segurar o máximo, mas sabia que não resistiria por muito tempo.
Para seu alívio, vislumbrou um boteco em uma esquina; correu até lá e encostou no balcão, perguntando em tom atarantado se tinha um banheiro ali. A proprietária, Dona Lola, uma espanhola de peitos imensos, corpo atarracado e sorriso insinuante respondeu: “Tem sim, moleque …, lá nos fundos …, corre, que não quero ninguém urinando nas calças dentro do meu estabelecimento!”. Ovídio, não se fazendo de rogado correu na direção indicada.
Enquanto urinava, não percebeu que um par de olhos curiosos espionavam seu alívio. Assim que voltou-se para a porta, o rapaz deu de cara com a espanhola de olhar guloso. “Vem cá, queres comer um salgadinho e tomar um refrigerante? É por minha conta!”, convidou ela com um sorriso inquietante no rosto. Ovídio, que jamais recusava uma oferta, aceitou de pronto. Lola pediu que ele se sentasse em uma mesa que tinha no fundo do estabelecimento e logo voltou trazendo uma coxinha e uma garrafa.
Enquanto o rapaz saboreava a guloseima e o refrigerante, Lola sentou-se ao seu lado, limitando-se apenas a observá-lo. “Me diz uma coisa …, já usou essa ferramenta que tens entre as pernas, garoto?”, perguntou Lola, sem rodeios. Ovídio quase engasgou com a bebida ao ouvir a pergunta; engoliu o que restava da coxinha e acenou negativamente com a cabeça sem nada dizer.
-Nunca fizestes nada com ela? – tornou a perguntar a espanhola, denunciando sua imensa curiosidade – Ah! Já sei! Batestes uma bronha! Vá lá! Confessa!
Mais uma vez, Ovídio restringiu-se a acenar com a cabeça. Lola deu uma larga gargalhada, divertindo-se com a expressão de espanto de Ovídio. “Ouça …, já mamou umas tetas grandes assim?”, tornou a inquirir a matrona. Mais uma vez Ovídio acenou.
-Então, vem comigo! – Convidou ela, levantando-se da cadeira e estendendo a mão para Ovídio – Vou te ensinar umas coisinhas …, Carmenzita! Vem aqui! Agora!
Enquanto se levantava, Ovídio viu surgir uma moça muito bonita caminhando na direção do balcão. “Fica aqui, fica …, fica que a mamãe tem uns assuntos pra tratar com esse rapaz!”, disse Lola, enquanto se dirigia aos fundos do boteco, levando Ovídio consigo. Ele olhou para a moça cujo olhar era de plena indiferença com o que acontecia a sua volta. Chegando ao destino, Ovídio viu que havia uma pequena edícula de alvenaria com telhado de zinco; eles entraram e dentro havia uma cama de solteiro e uma cadeira velha.
Sem perda de tempo, Lola livrou-se da blusa se malha e também do sutiã, revelando aos olhos surpresos de Ovídio as enormes tetas de bicos durinhos; Lola mandou que ele se despisse e, depois, viesse a sentar-se em seu colo. “Mama os peitos da tia, mama …, mas, devagar, sem morder que machuca, viu?”, disse ela, empurrando a cabeça dele na direção dos mamilos. Sem muita habilidade, Ovídio começou a lamber os mamilos, mas, logo, Lola lhe disse que era para chupar também.
-Isso! Assim …, que bom! – elogiou ela, acariciando os cabelos de Ovídio – Como todo bom safado, tu aprendes bem depressa né?
Depois de algum tempo, Lola fez com que Ovídio se deitasse na cama de barriga para cima; o rapaz tentou evitar fazer caretas já que o cheiro do colchão era um tanto azedo! A espanhola, então, ajoelhou-se entre as pernas dele e aproximou sua boca da rola colossal do rapaz, fazendo-a desaparecer dentro de sua boca! O rapaz ficou extasiado com a sensação de ter seu membro agasalhado pela boca de uma mulher; era uma sensação quente, apertada e que lhe causava arrepios e delirantes espasmos de prazer.
Lola dedicou-se a mamar a rola de Ovídio, entregando-se ao prazer de sentir aquele pinto enorme dentro de sua boca …, e por algum tempo o estranho casal quedou-se no idílio de uma experiência oral inesquecível; sem aviso, Ovídio sentiu uma onda crescer em seu interior, acompanhada de um formigamento também crescente, acabando por eclodir em um gozo incontrolável. O rapaz ejaculou volumosamente, dominado por estertores involuntários que faziam seu corpo contrair ao sabor dos jatos de esperma sendo lançados para fora.
De seu lado, a espanhola fez o possível para conter todo aquele sêmen dentro de sua boca, e quase atingiu seu objetivo, não fosse por uma pequena parte que escorreu pelos cantos de sua boca, lambuzando o corpo de Ovídio. Lola somente deu-se por satisfeita, quando, após a última gota de esperma sair da rola do rapaz, ela providenciou uma verdadeira limpeza na região do baixo-ventre dele, lambendo todos os resquícios que sossobraram após o orgasmo intenso.
-Agora, chega! – disse ela, já com certa impaciência, levantando-se e vestindo sua roupa – Arrume-se, rapaz, e segue teu caminho!
Lola sequer esperou por Ovídio que foi obrigado a arrumar-se às pressas; segurando sua mochila escolar, ele saiu da edícula, atravessando o estreito corredor que dava para o boteco, e ganhando a rua sem olhar para trás. Foi para casa, sentindo-se diferente, pois tivera uma experiência totalmente nova e deliciosamente incrível! Ao chegar em casa, estava exultante, mas, ao mesmo tempo, infeliz por não ter alguém com quem dividir sua recente experiência sexual. O que ele não sabia, era que, nos próximos dias, semanas e meses, sua vida sofreria uma inesperada reviravolta, com nuances positivas e outras, desfavoráveis.
Algumas semanas depois, Odete, a mãe de Ovídio, anunciou, durante, o jantar, que, finalmente, conseguira um emprego. Todos respiraram aliviados, principalmente o Otaviano, o patriarca, que já não aguentava mais arcar com todas as despesas da casa. “E onde é esse emprego?”, perguntou ele, sem demonstrar muito interesse na resposta.
-Ah, é numa casa de família …, ruim apenas é a distância – ela respondeu, com um tom de voz que tentava disfarçar sua ansiedade – E é como diarista …, dois dias por semana …, mas vou receber o dobro! Isso já ajuda, né?
Todos assentiram em concordância. Mais tarde, enquanto Otaviano assistia televisão, Ovídio ajudava sua mãe com a louça do jantar e fazendo algumas perguntas sobre o novo emprega; mas, logo, ele desistiu em prosseguir, pois percebeu que Odete não se sentia muito confortável em responder. E nos dois meses seguintes, a situação financeira da família recebeu o alívio do novo emprego de Odete.
Ao seu turno, Lindinalva acabou por romper com o namorado, evento que Ovídio comemorou intimamente, pois achava o sujeito um “mala sem alça!”. Como chegaram as férias escolares, tanto ele como a irmã passavam mais tempo em casa, principalmente à noite. E assim que o pai se recolhia eles se punham a disputar pelo controle remoto, sendo que, na maioria das vezes, Lindinalva sempre sagrava-se vencedora!
Mesmo com a obrigação de acordar cedo no dia seguinte, Lindinalva ficava até altas horas em frente a televisão, embora a programação não fosse lá essas coisas. Ovídio, por sua vez, via-se obrigado a permanecer acordado junto com a irmã, já que era impossível dormir com alguém ocupando sua cama! Certa noite, de bobeira, ele olhou para a irmã e ficou pensando se ela tinha mais experiência sexual que ele; a diferença de idade deles não era muito grande e isso incitava sua curiosidade.
-Mana, me conta uma coisa! – perguntou ele, repentinamente – Você chupou a rola daquele seu namorado babaca?
-Ovídio? Que intimidade é essa? – ralhou a irmã – Desde quando te dei essa intimidade toda, hein?
-Ah, mana! Deixa disso! – desconversou Ovídio – Somos irmãos e, afinal, é só uma pergunta …, me diz, vai …, chupou a rola dele?
Lindinalva nada disse por alguns minutos, limitando-se a lançar um olhar agressivo para o irmão, que manteve sua expressão de moleque safado, esperando que ela respondesse. “Ai! Tá bom! Não chupei, não!”, ela respondeu, finalmente, achando que sossegaria a curiosidade do irmão. Ovídio, entretanto, insistiu, querendo saber mais.
-Porque não chupou? – tornou ele a perguntar – Não curte esse tipo de coisa?
-Não …, não é isso, seu bobo – respondeu a irmã ainda um pouco impaciente – É que ele …, ele, era chegado em um baseado …, e aí …, a benga não subia!
Novamente o silêncio imperou entre eles, até que Ovídio perguntasse: “Mas, você tem vontade …, digo, de chupar uma rola?”. Lindinalva olhou para o irmão, mas, desta vez, tinha a expressão mais atenuada e hesitante. Por algum tempo, ela não disse nada …, até que, sem aviso, deu uma risadinha marota e respondeu: “Tá bom, mano! Vou te contar …, tenho muita vontade …, todas as minhas amigas já fizeram mais que isso! E eu ainda não!”.
-Então, mana, chupa a minha! – devolveu Ovídio e em um gesto impensado, exibiu sua rola.