Quem me conhece, sabe que adoro provocar as pessoas até que revelem seu lado mais libidinoso e cheio de segredos; faço isso nas redes sociais, nas salas de bate-papo e em todo o lugar que isso se possível; foi assim que, certo dia, provoquei uma mulher em uma sala de bate-papo; percebi que ela estava ali, em uma sala destinada aos bissexuais, porém nada dizia, mesmo quando instada a fazê-lo por alguém. Seu apelido (que aqui vou alterar) era “recatada”, e apenas isso foi o suficiente para atiçar meu ímpeto de saber até onde ela poderia chegar.
“O que uma recatada faz em uma sala de bissexuais assumidos? Por acaso é tesão enrustido, ou uma vontade de louca de conhecer mais sobre sacanagem?”, escrevi eu, esperando que ela respondesse; de início permaneceu em silêncio, mas, repentinamente, ela respondeu escrevendo: “estou apenas observando! Algum problema nisso?”. Ri comigo mesmo, pois, percebi que ela mordeu a isca!
“De jeito nenhum! Mas, acho que se tesão deve estar nas nuvens!”, respondi com vários emoticons. “Ah, tá! Como você sabe que estou com tesão?”, escreveu ela. Dei um tempo, apenas para provocá-la ainda mais, até que, finalmente, escrevi: “Se não está, me diz que os papos aqui não te deixam de calcinha molhada?”. Sem responder, ela, simplesmente, saiu da sala! Fiquei um tanto intrigado e supus que, ou ela ficou ofendida, ou de fato estava excitada! Fiquei logado mais algum tempo, sem criar expectativas de que ela retornasse …, mas, ela reapareceu, me dando um oi! Respondi e esperei que ela se manifestasse e rolou a seguinte conversa assim transcrita:
Ela: Como você percebeu que eu estava excitada?
Eu: Não percebi. Apenas senti!
Ela: É mesmo? Que coisa, hein? E estou excitada agora?
Eu: Não só está excitada, como acho que está sem calcinha, porque ela deve ter ficado úmida! Não ficou?
Ela: Você é mesmo um abusado! Com ousa dizer isso? Você nem tem certeza disso!
Eu: Tanto tenho que te desafio a provar que está usando uma calcinha …
(Neste instante, houve um silêncio de comunicação, mas eu ainda acreditava no que havia dito).
Ela: Tudo bem! Você venceu! Estou sem calcinha, sim! Gostou?
Eu: Só não gostei porque não posso ver! Mas, obrigado pela sinceridade!
A conversa seguiu mais suave, com troca de gentilezas e outras amenidades, inclusive com informações etárias, onde ela descobriu que eu era bem mais velho que ela; em dado momento, ela revelou um desejo; me disse que gostaria de conversar com um homem experiente porque tinha uma série de dúvidas e curiosidades que não podiam ser respondidas naquele ambiente. De pronto, me ofereci para sanar suas dúvidas.
Ela: Como não vou saber que você é um tarado e quer me estuprar?
Eu: Simplesmente você não saberá …, a não ser que corra o risco de vir ao meu encontro.
Sem delongas, ela digitou um endereço de e-mail e pediu que eu enviasse uma resposta contendo meu número de celular e meu nome, que ela responderia em seguida com seus dados. Anotei o endereço, saí da sala de bate-papo e entrei em meu e-mail pessoal, digitando seu endereço e enviando uma mensagem com os dados que ela pedira. Em poucos minutos, ela respondeu; disse chamar-se Irina (nome fictício, é claro!) e me forneceu seu número de celular, pedindo que eu a adicionasse no aplicativo “Telegram”.
Não perdi tempo em atender ao seu pedido e logo estávamos conversando através do aplicativo; Irina foi objetiva, afirmando que tinha algumas curiosidades sobre sexualidade e queria saber se eu poderia ajudá-la, desde que não houvesse nada mais que apenas isso. Aceitei, embora minha mente pervertida já maquinasse algumas possibilidades. Marcamos, então, um encontro para o dia seguinte, no fim da tarde em uma cafeteria que eu mesmo indiquei. E para nos reconhecermos, combinamos de usar camisetas de uma grife não muito conhecida; aceitei já que, por sorte, eu tinha uma camiseta dessa marca.
No dia seguinte, no horário combinado, eu estava sentado a mesa, sorvendo um delicioso café expresso e aguardando a chegada de minha nova amiga. Assim que ela entrou eu a reconheci pela vestimenta; Irina era uma linda a graciosa gordinha, com peitos grandes e um sorriso encantador; devia ter algo entre trinta ou trinta e cinco anos e os cabelos tingidos de ruivo lhe dava um ar ainda mais jovial e descontraído.
Nos cumprimentamos com beijinhos no rosto e ela sentou-se; ofereci um café, ela aceitou pedindo que fosse com leite. Depois de algum papo descontraído, Irina sentiu-se a vontade para confessar suas dúvidas para mim …, e foi uma conversa muito interessante.
-Bom, não lhe disse, mas sou evangélica – ela começou, explanando – Estou noiva de um rapaz, e nos comprometemos que somente faríamos sexo após o casamento …, só que eu …, eu soube que ele não cumpriu o acordo …, e me traiu com minha amiga …
-Sua melhor amiga? – interrompi, curioso por saber.
-Não, não …, apenas uma amiga – ela respondeu um pouco acabrunhada – Se bem que ela era mais amiga dele do que minha …, enfim, isso me deixou triste e chateada e eu tive vontade de dar o troco …
-Por isso as salas de bate-papo? – tornei a interrompê-la, um pouco apressadamente.
-Sim e não – ela respondeu, encolhendo-se como envergonhada – Na verdade …, ao saber da traição, eu fiquei …, bom …, sabe …
-Excitada, não foi – completei sua frase, sentindo uma comichão por dentro.
-Acho que foi isso mesmo – ela desabafou, suspirando, mas ainda tensa – Minha experiência sexual foi mínima até hoje …, uns namoradinhos, beijos e amassos …, e uma única experiência …
-Com quem – tratei logo de apressar a história, pois não cabia em mim de curiosidade.
-Com um primo – ela respondeu, ainda mais encabulada – Mas, foi uma coisa um tanto apressada e eu não senti muito prazer …, por isso toda essa minha curiosidade …, saber se é mesmo …, bom, digo …
-Trepar? – tornei a emendá-la – Bom, antes que você continue, já te digo que é uma das melhores coisas da vida, desde que seja bem-feito ..., com preliminares …, com carinho e também com tesão!
Irina ficou em silêncio e me encarou com uma expressão de curiosidade e também de excitação; ela não conseguia mais esconder o desejo que nutria por ter uma experiência sexual que realmente valesse a pena. “E você, pode me explicar isso?”, ela perguntou um pouco insegura.
-Meu amor, não dá para explicar algo que precisa ser sentido! – respondi com um tom brincalhão.
-Então, como? – ela insistiu, mais curiosa que insegura.
-Vamos fazer o seguinte – respondi a ela – Se você concordar podemos fazer algumas brincadeiras a distância …, isto é, você em sua casa e eu na minha …, o que acha?
-Brincadeiras? Quer dizer, sem que estejamos juntos? – ela inquiriu um pouco ansiosa.
-Exatamente! Me diga, você mora sozinha? – continuei.
-Não, senhor – ela respondeu – moro com meus pais …, mas, eles estão viajando …, fazendo um cruzeiro …, porque?
-Hoje a noite poderíamos conversar – comecei a explicar – Eu lhe peço para fazer algumas coisas, e você me conta o que sentiu …, o que acha?
-Bom …, parece legal! – ela respondeu – Assim fica mais fácil …, mas é só chamada de áudio, sem vídeo, né?
-O que você achar melhor – emendei concordando – Então, hoje a noite, eu te ligo e começamos, poder ser? Ah! Mas, tem uma coisa …, você pode tomar um longo banho e relaxar ok?
Irina concordou com uma pontinha de alegria na voz; terminamos nossas bebidas, eu paguei a conta e nos despedimos na porta da cafeteria com novos beijinhos no rosto. Fui para casa, imaginando várias coisas para esquentar o clima daquela mulher inexperiente. Jantei tranquilamente, e depois de relaxar fumando um cigarro, liguei para Irina. Ela atendeu com uma voz que denunciava sua excitação.
-Já tomou banho, minha querida? – perguntei, iniciando nosso joguinho.
-Já sim …, e foi um banho gostoso! – ela respondeu com um tom sapeca.
-O que você está vestindo, agora? – continuei.
-Ah, tô com uma camiseta branca e uma calcinha preta – ela me informou – Porque?
-Quero que tire a calcinha …, só a calcinha – informei.
Houve um interregno em que eu pensei que ela tivesse desistido, mas, logo descobri que ela ainda estava lá. “Pronto, tirei! E agora?”, ela disse.
-Acaricie a sua vagina – prossegui – sinta os detalhes, os lábios, o clítoris …, sabe onde fica? Se souber brinque com ele, faça massagem com movimentos suaves, circulares ou de outro modo. Faça isso por algum tempo e me conte o que está sentindo.
-Ui! Que gostoso – ela exclamou em tom baixo – O clítoris é esse negocinho que parece um pinto em miniatura, né …, Uau! Que arrepio gostoso! Ahn …, Ahn …, as-sim! Ufa! Como é bom! Ela ficou molhada …, é assim mesmo?
-Sim …, é assim mesmo – respondi – Agora, enfie o dedo médio dentro dela e deixa que ela se acostume com o invasor.
-Uiiiiiiiiiiii! Que é isso? É muito bom – ela disse, já com voz arfante – Ai! Tá gostoso …, o que faço agora?
-Enfie mais um dedo e comece a fazer movimentos de entra e sai – expliquei – mas, faça devagar, sem pressa …, quando sentir vontade pode aumentar a velocidade …
Irina não dizia mais nada, apenas gemia como louca, suspirava e tornava a gemer, até que soltou um gritinho estridente e abafado, denunciando que chegara ao clímax. Perguntei se ela tinha gozado, e Irina me respondeu que sim e que fora uma sensação deliciosa. Disse a ela, então, que ela poderia fazer isso quando quisesse, pois, era uma maneira de obter prazer sem precisar fazer sexo com alguém. Expliquei também como brincar com seus mamilos para ampliar o prazer e indiquei ainda alguns “brinquedinhos eróticos”, que ela poderia adquirir pela internet.
-Será que o senhor poderia comprar esses brinquedinhos pra mim? – ela perguntou, engolindo as palavras, denotando o quanto estava embaraçada.
Respondi que sim, e perguntei como poderia entregá-los; ela me respondeu que poderia ser pessoalmente, caso eu aceitasse, o que concordei de plano. Nos despedimos naquela noite, com ela me agradecendo: “Obrigado …, muito obrigado mesmo!”, devolvi o agradecimento e desliguei o telefone. Estava tão excitado que não resisti e comecei a me masturbar …, imaginava aquela mulher peladinha se acariciando e chegando ao orgasmo e fiquei doido demais! E estava prestes e gozar, quando celular vibrou …, era Irina!
-Oi, querida! – respondi com a voz ofegante – Será que você pode esperar um pouco …
-O que o senhor está fazendo? – ela perguntou, curiosa.
-O mesmo que você fez há pouco – respondi, persistindo na punheta – Estou me masturbando e estou quase gozando …
-Posso ver? …, quer dizer …, só o seu …, pinto? – ela disse, com um tom indeciso.
Rapidamente, eu desliguei e iniciei uma chamada de vídeo; logo ela atendeu, e eu posicionei o celular para que ela visse apenas minha rola dura sendo manuseada com vigor; prossegui na punheta, até que acabei gozando, suspirando profundamente, enquanto o sêmen se projetava por todos os lados; não me preocupei em me limpar, e sem olhar para ela, disse que encerraria e chamada de vídeo, para ligar em seguida …, e foi o que fiz.
-Nossa! Como ele é grande! E grosso! – ela disse assim que atendeu a ligação – E que gozada, hein?
-Você gostou mesmo? – perguntei com cuidado – isto é, não ficou chateada ou desgostosa com o que viu?
-De jeito nenhum! – ela respondeu, resoluta – Já tinha visto pinto de homem, mas nunca vi alguém gozar com as próprias mãos …, foi muito …, gostoso!
-Obrigado! – respondi – mas, você havia me ligado, não foi? Algum problema?
-Na verdade não – ela respondeu – Só queria te ouvir mais uma vez …, agora, vou dormir.
Delícia, provicar e ser provocado, aliás, é gostoso assim, quando há reciprocidade! Betto o admirador do que é belo