“Oi! Você já pode entrar …, ela está a sua espera”, disse uma das secretárias com voz doce e simpática. Joaquim levantou-se e caminhou com a firmeza disponível até a sala da diretora, cujo nome era Carolina. Respirou fundo, buscando toda a confiança que tinha e entrou …, imediatamente, tomou um choque, pois, Carolina era lindíssima! Seu rosto emanava beleza e seu sorriso era cativante; Joaquim foi tomado por um estado letárgico que o impedia de esboçar qualquer gesto. Carolina fitou o rapaz e sorriu novamente.
-Entre, Joaquim …, venha sentar-se aqui – disse ela em tom firme e carinhoso.
Ao vê-la de pé, caminhando em sua direção, o rapaz sentiu um tremor involuntário tomar conta de si …, Carolina era a expressão da beleza arrebatadora. Seu corpo mignon, metido em um terninho azul-marinho, concebia uma forma de sensualidade alucinante, que o rapaz jamais vira em sua vida. Ainda tomado pelo choque, ele deixou-se levar, quando ela, gentilmente, segurou seu braço conduzindo-o até a cadeira e ajudando a sentar-se. Carolina deu a volta em torno da mesa, retomando seu lugar.
Por alguns instantes, nada foi dito; Joaquim não sabia o que dizer, já que ainda estava sob o efeito da beleza insinuante de Carolina, e esta, por sua vez, parecia divertir-se com a ausência de reações do rapaz sentado a sua frente; ela pegou uma pasta e começou a analisar seu conteúdo. “Será que conseguiremos conversar um pouco, meu rapaz?”, perguntou ela com um tom brincalhão.
-Me desculpe …, mas, é que – balbuciou ele com um tom hesitante – é que a senhora é muito bonita …, e jovem!
-Nossa! Se quisestes granjear minha atenção, acho que conseguiu! – disse ela, após uma risadinha discreta – Fico grata pelo elogio, porém, não sou tão jovem assim …, bem vamos conversar, então?
A medida em que a conversa fluía, Joaquim ficava um pouco mais relaxado, respondendo os questionamentos feitos por Carolina com precisão e clareza, embora a beleza dela ainda o deixasse atônito. “Excelente! És um candidato de boa reputação! O Setor de RH. também concorda …, temos apenas mais uma questão antes de terminarmos …”, disse Carolina a certa altura.
-E o que seria? – perguntou ele, um tanto inquieto.
-Sabes que vais trabalhar diretamente comigo, não sabes? – perguntou ela, estampando um sorriso acolhedor.
-Não …, não senhora, não sabia! – respondeu Joaquim, sentindo um arrepio.
-Muito bem …, então, ficou sabendo! – disse ela com firmeza – E deste modo, a expressão “senhora” não cabe em nosso vocabulário …, estamos entendidos? Você começa amanhã!
Joaquim saiu da reunião ainda atônito com o primeiro contato com Carolina …, foi para casa e depois para a Universidade sem conseguir tirá-la da mente. Sua futura chefe era uma mulher sensual e cativante, e ele teria que lidar com isso. Aquela foi uma noite incomum na vida do jovem, que não conseguia pegar no sono; a imagem de Carolina rondava sua mente e também seu corpo …, sentiu uma excitação incomum …, um desejo de tê-la, de acariciá-la, de beijá-la, de ser seu homem! Tocou seu membro rijo e a pele ficou arrepiada …, ele não costumava fazer isso, mas, naquela noite, abriu uma exceção e masturbou-se violentamente, pensando em Carolina, a mulher de seus sonhos.
Nos dias que se seguiram, o jovem Joaquim viu-se obrigado a acostumar-se em conviver com Carolina muito próxima dele; vez por outra, ela vinha até sua mesa e discutia alguns projetos, ou ainda propunha melhorias e aperfeiçoamentos; ele bem que tentava se concentrar, mas o aroma de jasmim que o corpo dela exalava, o deixava eriçado, perdendo a concentração. Ele não tinha certeza, mas, vez por outra, tinha a impressão de que ela gostava de causar-lhe essa sensação, como um jogo de provocação, ou ainda, um ato de fêmea dominadora …, e com o passar do tempo, ele também começou a gostar daquilo.
Houve uma semana que o trabalho ficou tenso e com muitas atribulações, impondo a todos do escritório permanecerem além do horário, inclusive ele; mesmo não sendo obrigatório, já que era apenas um estagiário, Joaquim via-se impelido a colaborar, e essa sua atitude causou uma boa impressão nos demais …, inclusive sua chefe.
Depois disso, ele teve que suar a camisa na Universidade, já que estavam em época de provas semestrais e o trabalho o afastara de sua rotina de estudos; de qualquer modo, ele se deu bem, merecendo as férias de meio de ano. No trabalho o clima ficou mais ameno, já que boa parte dos projetos urgentes tinham sido concluídos dentro do prazo, o que deixou a equipe muito satisfeita e aliviada. Certa noite de sexta-feira, combinaram de ir a um barzinho bebericar e jogar conversa fora …, Joaquim declinou, pois além de muito cansado, estava também sem recursos.
-Vamos …, vai te fazer bem! – disse Carolina ao pousar sua mão sobre o ombro do rapaz – Afinal, você já faz parte da equipe.
-Ah, eu agradeço, de verdade! – respondeu ele, após recuperar-se do choque da mão macia sobre seu ombro – Mas, é que eu …
-Já sei! Não se preocupe …, é tudo por minha conta! – interrompeu ela, apertando o ombro do rapaz – É uma tradição aqui …, vem …, vamos!
No final das contas, foi uma noitada alegre e descontraída, com todos rindo e conversando; Joaquim tentava disfarçar, mas não conseguia tirar seus olhos de Carolina que, embora acompanhada do outro sócio, cujo nome era Flávio, parecia retribuir os olhares, deixando o rapaz ainda mais atraído pela chefe. Descobriu que Flávio e Carolina tiveram um caso, mas que, agora, ele estava noivo, e ela decidiu seguir sua vida. “Imagina só, esse mulherão sem homem?”, disse um dos rapazes da equipe. “Pois é, pena que é nossa chefe …, senão eu corria o risco!”, emendou outro.
Joaquim preferiu o silêncio cortês e discreto, optando por sorver os olhares que Carolina lhe dirigia, sonhando que, talvez, ele tivesse alguma chance …, mesmo que uma chance remota. A diversão correu solta, até que o rapaz olhou para o relógio e viu como era tarde; despediu-se de todos e pôs-se a procurar por Carolina para fazer o mesmo, porém, não a viu em lugar algum. Um tanto decepcionado, Joaquim pegou suas coisas e caminhou em direção ao Metrô. Estava tão distraído que demorou a percebe que um automóvel o seguia; de início, ele não olhou para o carro, temendo tratar-se de algo ameaçador, mas, viu-se rendido quando o condutor soou a buzina, chamando sua atenção.
-Ei! Não quer uma carona? – disse Carolina do interior do veículo com um sorriso no rosto.
-Pra onde você vai? – perguntou Joaquim, incrédulo sobre o convite – Eu moro longe …
-Tudo bem …, não tenho pressa! – respondeu ela, abrindo a porta do carro – Entre!
Um tanto hesitante, o rapaz entrou e Carolina partiu, sem nada dizer. Joaquim estava confuso; ela não lhe perguntara onde morava, muito menos que trajeto fazer; isso o deixava desconfortável e inseguro; com o rabo os olhos viu a coxa de Carolina desnudar-se enquanto ela dirigia; tentou se controlar, mas a excitação de macho jovem gritava em seu interior e ele não escondeu mais o interesse de ver uma pequena parcela do corpo divino de sua chefe.
-Gosta do que está vendo? – perguntou ela, repentinamente, com um tom curioso.
-O que? Eu …, bom … – balbuciou Joaquim, fraquejando ante a pergunta direta.
-Eu sei que estás gostando …, e muito, não é? – tornou a indagar Carolina, agora puxando um pouco mais a saia, deixando a mostra toda a sua exuberância de fêmea.
Joaquim engoliu em seco. Não sabia o que dizer e muito menos o que fazer naquela situação; a única certeza que tinha era seu membro rijo querendo pular para fora da calça e apresentar-se em toda a sua robustez. “Você está interessado em mim, Joaquim? Vamos, diga, pois, quero saber!”, indagou Carolina de forma incisiva. O rapaz quedou-se emudecido; queria gritar que sim, que ela o interessava …, muito mais do que ela podia imaginar …, porém faltava-lhe coragem!
-Muito bem, vamos esclarecer isso! – disse Carolina, estacionando o carro em uma pequena praça e voltando seu olhar para Joaquim – Sei que me desejas …, que teu sexo arde por mim …, que gostaria de me despir aqui mesmo e fazer sexo comigo …, diga se estou mentindo?
O rapaz, derrotado, abaixou a cabeça e limitou-se a acenar afirmativamente; Carolina segurou seu queixo e fez com que ele a encarasse; olhou fixamente no rosto de Joaquim e após um breve intervalo, sorriu e aproximou seus lábios de sua boca. O primeiro beijo foi de uma eloquência alucinante; sentir o hálito quente e doce de Carolina versejando em sua boca, deixava Joaquim fora de si …, era a melhor experiência de sua vida.
-Gostou disso? Sei que sim! – disse ela, ao encerrar o beijo – Porém, antes de mais nada precisamos estabelecer algumas regras …, você entende, não é?
-Sim …, sim …, entendo! – respondeu ele, com um tom vacilante.
-Em primeiro lugar …, dentro do escritório, tudo continuará sendo muito profissional – disse ela, sem tirar os olhos do rosto do rapaz – Entre quatro paredes, podemos ser o que quisermos ser …, mas, preste atenção …, sou uma fêmea exigente …, dou muito valor às preliminares …, principalmente palavras e gestos que podem causar mais sensações que uma boa trepada …, você está compreendendo?
Mais uma vez, Joaquim não conseguiu verbalizar e limitou-se a acenar com a cabeça; Carolina não conseguia disfarçar como aquela situação a divertia …, cuidar de Joaquim como homem tornara-se muito melhor do que treiná-lo profissionalmente. “Me diz uma coisa …, tens experiência sexual com mulheres maduras, ou mesmo jovens?”, perguntou ela, escondendo um sorrisinho no canto da boca. O rapaz sentiu um tremor tomar conta de seu corpo; tirante as parcas oportunidades de um pequeno e rápido “prazer solitário”, sua experiência resumia-se a um sexo apressado com uma prima, em uma noite na casa de amigos e uma amiga de faculdade que estava bêbada!
-Pelo que vejo …, creio que és novinho e inexperiente – disse Carolina, simulando seriedade para não constrangê-lo – Mas, como disse, tudo começa com palavras …, precisa abrir-se para mim!
-Tudo bem! Eu entendi! – respondeu ele de forma exaltada – Tenho dificuldade em falar com você, porque sinto muito desejo …, desde a primeira vez!
Carolina sorriu de um jeito intrigante, deu partida no carro e arrancou, sem nada dizer ao rapaz. Pouco tempo depois, eles estavam no interior do estacionamento de um edifício luxuoso em um bairro sofisticado da cidade. Carolina convidou Joaquim para acompanhá-la, o que ele aquiesceu sem titubear. Dentro do elevador, ela colou seu corpo ao dele e mais uma vez, beijaram-se ardentemente. “Hum, você beija bem!”, disse ela, entre um beijo e outro.
Desceram do elevador e entraram no apartamento que Joaquim não demorou a descobrir que era a residência de sua chefe. Carolina, sem cerimônias, tratou logo de livrar-se das roupas de trabalho, apresentando-se ante os olhos gulosos do rapaz apenas de sutiã e uma fina, delicada e intrigante lingerie vermelha, além dos saltos altos; Joaquim, tentando controlar seu ímpeto de macho carregado de hormônios, fez de tudo para controlar-se, muito embora, o volume em sua calça transmitisse exatamente o contrário.
-Venha até aqui e sente-se ao meu lado – convidou Carolina, enquanto se reclinava em uma larga poltrona de couro marrom.
Joaquim, quase como um autômato, obedeceu, sentando-se ao lado de Carolina; tornaram aos beijos incandescentes e indecentes que serviam de prévia para a fêmea excitada e enlouquecimento para o jovem desvairado. No instante em que ela pousou sua mão sobre o volume na calça do rapaz, este sentiu um arrepio percorrer sua pele; tencionou recuar, mas sabia que não era a ação aconselhada para o momento.
-Está excitado? Diga-me …, quanto eu te excito? – sussurrou Carolina no ouvido de Joaquim.
-Mu-muito …, mu-muito mesmo! – balbuciou o rapaz, achando que seu corpo explodiria com tanto desejo.
-Então, mostra pra mim …, venha aqui e tire meu sutiã – sugeriu ela com voz lânguida – Mas, faça isso como se eu fosse uma princesa …, uma dama e você meu fiel súdito …
Com as mãos trêmulas, Joaquim abraçou Carolina e tentou soltar o fecho do sutiã; ela se divertia com a inabilidade do rapaz e depois de alguns minutos, segurou suas mãos e pediu que esperasse; deu-lhe, então, as costas e orientou como deveria fazê-lo. Carolina voltou-se para ele e viu o olhar guloso do rapaz. “Você me quer …,diga …, me quer?”, perguntou ela com um tom incitante. Joaquim, com dificuldade, respondeu que sim.
-Então, aqui …, beije meus pés – ordenou ela, enquanto ficava em pé.
Joaquim, no auge da excitação e sentindo-se dominado pela sensualidade de Carolina, não pensou, apenas obedeceu, ajoelhando-se perante ela; ela levantou um dos pés, permitindo que o rapaz tirasse seu sapato; em seguida, Joaquim começou a beijar o delicado pé de sua parceira; a medida em que beijava mais intensamente, ele podia ouvir os gemidos dela. Não tardou para que ele percebesse a fórmula mágica, capaz de subjugar os desejos da fêmea; em um gesto sutil, ele fez com que ela se deitasse sobre o enorme sofá.
Livrou-a do outro calçado e pôs-se a beijar e lamber ambos os pés de Carolina que, a esta altura, gemia e se contorcia como louca, exigindo que ele continuasse. Perderam-se na carícia ilimitada, e o rapaz saboreava cada gemido de sua amante exuberante.
Muitos gemidos depois, Carolina abriu as pernas exibindo seu sexo protegido apenas por um tênue fio de renda; com uma das mãos, ela puxou o tecido para o lado, deixando a mostra uma vagina linda e lisa, cuja umidade era gritante. “Vem aqui e me saboreie como mereço!”, exigiu ela com voz macia. No momento em que Joaquim levantou o dorso, tencionando cumprir a exigência de sua parceira, ela colocou um dos pés no peito dele, retendo seu avanço.
-Antes, tire a roupa! – disse ela, sensualizando um momento imperdível – Dispa-se para mim!
Joaquim ficou de pé e começou a livrar-se das roupas, mas, novamente foi interrompido por Carolina que asseverou: “Não! Assim não! Devagar …, provoque-me!”. Ele respirou fundo e passou a realizar um striptease para aquela mulher que exalava sensualidade e se deliciava com os movimentos do macho jovem. Em poucos minutos, Joaquim ostentava sua nudez perfeita. Nunca se achou um homem bonito, mas sempre cuidara de seu corpo, oferecendo-o agora para Carolina, cujos olhos ávidos denunciavam sua excitação.
Sem perda de tempo, Joaquim mergulhou o rosto entre as pernas de sua parceira e começou a lamber a vagina quente, úmida e caudalosa. Carolina viu-se na obrigação de orientá-lo, pois como todo macho inexperiente, ele precisava de ajuda. E não demorou para que suas orientações, acrescidas da criatividade de Joaquim surtissem o efeito desejado. Carolina gemeu alto no momento em que uma sucessão de orgasmos varreu seu corpo, deixando-a a merce da boca apetitosa que passeava por toda a região, detendo-se, vez por outra, sobre o clítoris inchado que pulsava como se tivesse vontade própria.
Luzes indiretas foram acesas automaticamente, descortinando a imagem de uma hábil amazona preparando-se para cavalgar seu garanhão noviço, cujo membro ereto apontava para o teto; ela subiu sobre ele e segurando a enorme ferramenta com uma das mãos, desceu devagar, até que sua vagina cobiçosa agasalhasse o membro, deixando-se invadir pelo intruso e saboreando a voracidade do momento.
Carolina cavalgou o macho com movimentos de sobe e desce vigorosos, controlando o ímpeto do macho e determinando que ele resistisse ao seu assédio arredio; sempre que Joaquim grunhia, indicando a possibilidade de atingir seu clímax, Carolina cessava os movimentos; segurava com firmeza as bolas do macho, apertando-as até o limite da dor controlada, impedindo que ele encerrasse seu prazer antes do tempo desejado.
-Não, meu amor …, agora, não! – dizia ela, segurando as bolas do rapaz ofegante – Você me pertence! Somente eu posso dizer quando você terá o direito de cessar meu prazer!
Feito isso, ela retomava os movimentos, subindo e descendo …; Joaquim estava no limiar de sua resistência e já implorava pelo merecido orgasmo; e cada vez que ele fazia isso, Carolina ria e regozijava-se ante a constatação de que ele a pertencia irrestritamente. Finalmente, após muito esforço, ela permitiu que Joaquim desse vazão ao seu gozo retido …, ele gritou como um animal selvagem no momento em que o gozo sobreveio. Ele ejaculou com violência, inundando sua parceira com uma volumosa carga de sêmen quente e viscoso.
Enquanto descansavam, buscando recuperar alguma energia, Carolina fitou o rapaz no fundo dos olhos, sorriu e o beijou; em seguida disse, em tom decidido:
-Tua sedução inocente, me conquistou …, mas, lembre-se que …, toda a sedução de uma mulher como eu tem um preço …, e o meu é muito alto!
De um modo incompreensível, Joaquim sentiu-se feliz ao ouvir aquelas calorosas palavras.
delicia de conto