Ao chegar ao alojamento, seus homens estavam finalizando os preparativos para a partida; Novak, que o conhecia muito bem, limitou-se a um olhar discreto sem comentários; Wellington bem que tentou fazer um de suas piadas, porém o sargento deu-lhe um cutucão, indicando que deveria ficar em silêncio. Poucos minutos depois, o grupo estava pronto para partir. Grant finalizou o plano com seus homens e depois de uma boa caneca de café e rosquinhas, ele saíram em direção aos seus veículos.
Alguns minutos depois, o HUMVEE atravessava os portões do controle da “Zona Verde”, seguindo para Bagdá. Passados mais alguns minutos, outros veículos saíram compondo um comboio de alta velocidade. Rodando pela estrada asfaltada, o veículo militar acelerava sendo seguido de perto por outro utilitário. Tudo parecia correr bem …, até que um artefato RPG explodiu a alguns metros do HUMVEE, obrigando o condutor a desviar, saindo para fora da estrada e chocando-se com uma elevação rochosa. Os ocupantes, rapidamente, recuperaram-se do choque e saltaram do veículo, municiados e procurando pelos seus agressores.
-Ainda bem que o Tenente sabe o que faz! – gritou Derek para Wellington e os demais – Foi ótima de ideia de agirmos como alvo falso …
-Concordo …, mas, preste atenção! – gritou o cabo de volta, atirando contra a área mais elevada do outro lado da estrada – eles não estão de brincadeira!
Do utilitário que seguia o veículo militar saíram mais homens bem armados e a troca de disparos tornou-se ferrenha. Enquanto isso, rumando por uma rota alternativa, dois outros veículos rumavam para Bagdá; em um deles estavam Grant, Novak, Laila e Aziz, e no outro, Fridge, Kalil e dois DELTAS; a ideia para despistar parecia ter funcionado e eles dirigiam para seu destino com Laila a salvo. Pelo menos foi isso que eles pensaram …
A poucos metros de um alça de acesso que os tiraria da estrada de terra batida para outra asfaltada, Novak, ao volante do segundo utilitário percebeu uma movimentação. “Ei, Tenente …, parece que vamos ter companhia em breve!”, alertou ele pelo comunicador embutido em seu capacete. E logo se vislumbrou uma barricada formada por caminhonetes e um grupo de rebeldes da ISIS; Novak guindou para a esquerda e depois para a direita, colocando o veículo em drift e freando a seguir.
O veículo que os seguia fez o mesmo movimento em sentido contrário, e todos saltaram, procurando se proteger do ataque iminente. Deu-se, então, uma pesada troca de tiros; Kalil foi o primeiro a ser alvejado no lado direito do peito, gritando enquanto caía. Os dois DELTAS esgueiraram-se pelas laterais e conseguiram alvejar alguns inimigos a custa de muita munição.
Em seguida, foi a vez de Novak ser alvejado na coxa direita, vindo a sangrar profusamente; os DELTAS, já quase sem munição, recuaram e foram assistir aos ferimentos do sargento e de Kalil; mas, a surpresa ainda estava por vir …, sem aviso, Aziz levantou-se e gritou algo para os rebeldes que, imediatamente, cessaram o tiroteio. “Me perdoe, Laila …, mas, não posso deixá-la ir …”, disse ele, mirando o rosto estupefato da miliciana.
-Quanto a você …, não lhe devo nada! – gritou ele para Grant – Seus compatriotas mataram minha família e eu tenho sede de vingança …, soltem as armas, agora!
-Seu traidor desgraçado! – grunhiu Grant, jogando seu fuzil ao chão – Canalha! Ela não tem culpa! Você não pode!
Enquanto o grupo rebelde se organizava para levar seus prisioneiros, pensavam no que fazer com os feridos; Aziz, com um ar frio e indiferente, aproximou-se de Kalil, encarou o rosto do miliciano, e sem perda de tempo, mirou sua pistola Glock no peito dele e atirou! Encostado em uma das viaturas, Novak pensou que ele seria o próximo. Os DELTAS entreolharam-se pensando em uma forma de reagir, embora soubessem que isso custaria suas vidas.
Grant e Laila foram amarrados e jogados sobre a caçamba de uma velha caminhonete; os rebeldes preparavam-se para se livrar de Fridge, Novak e os DELTAS, quando a explosão próxima de um morteiro causou enorme alvoroço. O grupo de apoio, liderado por Wellington aproximava-se a alta velocidade. Aziz deu ordens para resistirem, enquanto ele e alguns homens tomavam a direção da caminhonete, tentando uma fuga do local, levando consigo, Laila e o Tenente Grant.
Amarrados e cercados pelos homens da ISIS, Grant e Laila nada podiam fazer, enquanto o veículo que os transportava rumava para destino desconhecido. Algumas horas depois, eles estavam em um galpão industrial semidestruído nos arredores de Mossul; Grant foi amarrado em um gancho suspenso no teto e esticado ao limite da dor, enquanto Laila permanecia presa, jogada ao chão.
Os homens de Aziz divertiram-se em golpear o militar, com chutes, golpes, socos …, e foram tantos que não demorou para o rosto de Grant sangrar profusamente. Ele sentia todo o seu corpo doer, e parecia ter alguns ossos quebrados …, Aziz a tudo assistia, impassível, mas tentando esconder um sorriso de escárnio e de prazer.
-Revistem essa vagabunda e vejam se ela está com algum dispositivo localizador! – ordenou Aziz, permanecendo ao lado de Grant – Essa puta do Imperialismo vai ter o que merece!
Com brutalidade atroz, os homens de Aziz rasgaram as vestes de Laila, conferindo se ela não trazia o dispositivo consigo; em seguida, jogaram-na ao chão. “Agora, infiel, você vai testemunhar o que fazemos com mulheres impuras que traem sua nação e sua crença!”, grunhiu Aziz tendo no rosto um sorriso de escárnio. Em seguida, ele ordenou aos seus homens que mostrassem para o soldado o que devia ser feito.
O que se seguiu foi um show de horrores; de início, os homens prenderam Laila a uma espécie de poste e a açoitaram violentamente; mesmo com o sangue escorrendo e dor lancinante, a mulher não deitou lágrimas, ela se mostrava forte. Grant rangia os dentes com desejo de vingar-se de Aziz e de seus homens, mas, infelizmente, ele estava impotente naquele momento.
Ao terminarem a sessão de açoitamento, eles a tiraram do poste e a colocaram em decúbito ventral sobre uma mesa de metal, abrindo suas pernas e amarrando-as firmemente; um por um, cada homem de Aziz subiu sobre a mesa, arriou as calças e currou a mulher; enterrando seus membros em riste no ânus de Laila, ele riam sarcasticamente, soltando palavrões e ofensas. Grant estava em seu limite e sentia um ódio mortal daqueles homens. A certa altura, com Laila mais assemelhando-se a um trapo humano, Aziz ordenou que cessassem as hostilidades contra ela.
Ele caminhou até a mesa e sacou sua pistola, apontando para a cabeça dela. “Vamos fazer a justiça de Alá, contra essa traidora infiel e serva carnal do Imperialismo!”, disse ele, preparando-se para o sacrifício …, entretanto, granadas de choque pipocaram pelas janelas do galpão; parte do teto se rompeu, e um grupo de SEALS desceu por cordas rápidas, atirando com precisão cirúrgica no grupo de insurgentes …, em meio à confusão, Aziz aproveitou para escapar …, ao final, Grant e Laila foram resgatados. Apoiado por Wellington, o tenente quis saber como conseguiram chegar até aquele local.
-Porra, chefe! Esqueceu que somos Rangers! – brincou o cabo com sorrisos – Esse bando de otários, esqueceu-se do seu localizador GPS!
Algumas horas depois, o grupo entrava na “Zona Verde” de Bagdá; Grant e Laila foram conduzidos ao hospital militar para tratamento e cuidados. Alguns dias mais tarde, o Tenente Ranger foi até a área feminina e pediu informações sobre Laila; ficou sabendo que ela se recuperava muito bem, mas ainda precisava de cuidados …, ele pediu para vê-la, mas o médico sugeriu que ele esperasse mais um pouco.
Todavia, as atribuições da Equipe “CHARLIE”, fizeram Grant voltar a ativa muito mais rápido do que podia supor, e o encontro com Laila teve que ser adiado. E assim, alguns meses se passaram, até que, em um fim de semana, Grant e sua equipe ficaram estacionados em Bagdá para reciclagem e capacitação; depois de um dia duro de treinamento com armas e técnicas, o grupo decidiu afogar as mágoas em muita cerveja.
Foram para um bar localizado no interior de um antigo e suntuoso hotel dos tempos do Xá e que servia como local para soldados e oficiais confraternizarem e beberem até cair! Lá pelas tantas, todos estavam tão bêbados que já não conseguiam verbalizar frases completas, as piadas de Wellington perderam a graça e as lamúrias de Derek sobre a saudade de sua noiva infernizavam a todos. Grant, olhou para aqueles homens e viu neles a família que ele precisava ter …, mas, ao mesmo tempo, ele também tinha Laila em sua mente …, aquela mulher o cativara de tal modo, que, mesmo depois de tanto tempo, ele ainda a desejava intensamente.
Era madrugada, quando o grupo decidiu dispersar e voltar para o alojamento …, acabaram se separando e Grant vagueou ainda sob os efeitos do álcool, até acabar sentado em um caixão de munições ao lado do paiol secundário. Olhou para o céu e apreciou o firmamento, com uma imagem indo e vindo em sua mente …, apenas uma imagem …, até que ele ouviu uma voz …, uma voz familiar …
-Esse firmamento ainda lhe tira o folego, Tenente? – disse Laila, de pé ao lado de Grant.
-Antes sim …, mas, agora outras coisas me tiram o folego! – ele respondeu, abrindo um sorriso para a mulher de olhos cativantes – Fico feliz em vê-la …, como você está?
-Vou levando, Tenente …, ainda tenho informações que o seu comando precisa – ela respondeu com um tom enfadonho – Preferia estar em campo …, lutando …, mas, eles dizem que sou importante …, aquela sua amiga …, a analista …
-Sarah? Sim …, o que tem ela? – perguntou ele, lembrando-se da conversa que tivera com ela antes da missão.
-Agora, parece que ela confia um pouco em mim – respondeu Laila, ficando mais próxima de Grant.
-Isso é bom! Sarah é uma boa pessoa – devolveu ele, contendo a vontade de beijar Laila.
-E você …, Grant …, confia em mim? – perguntou Laila com seu olhar cheio de magnetismo.
-Depois de tudo que passamos …, não tenho razões para não confiar – respondeu ele, com um tom formal.
-Não foi isso que eu quis dizer …, Grant …, você confia em mim? – insistiu Laila aproximando-se ainda mais do soldado – Confia em mim para ser tua mulher?
Grant não respondeu, apenas tomou-a nos braços e os dois se beijaram …, naquele momento, tudo mais parecia cinza e distante …, até a bebedeira parecia ter desaparecido. E o primeiro beijo deu lugar a uma furação indomável de desejos …, mãos e corpos desejavam-se mais que tudo. “Me leva para algum lugar, Grant …, me leva para ser tua mais uma vez!”, sussurrou Laila, mal contendo seu ímpeto de se entregar ao soldado. Ele pegou na mão de Laila e saíram …
Pouco tempo depois, estavam na área hoteleira da “Zona Verde”; na entrada, Grant identificou-se e deu vinte dólares para o atendente dizendo: “A moça está comigo”. Nada mais foi dito, e eles foram para o quarto …, nus e abraçados, Grant e Laila, experimentavam a sensação de sentir o toque da pele, o contato e o desejo. Ele sugou os mamilos durinhos dela, ouvindo os gemidos roucos e as mãos dela acariciando seus cabelos. Laila tinha na mão o membro rijo do parceiro, massageando-o com carinho, desejando ser penetrada por ele. Mas, Grant preferiu sentir o sabor da gruta quente de sua parceira, embebedando-se como néctar que vertia daquele cálice alucinante.
Com o rosto mergulhado entre as coxas de Laila, Grant se comprazia em proporcionar imensa onda de orgasmos para Laila, que mostrava-se prostrada e dominada pela boca hábil do macho. Não demorou para que ela desejasse retribuir o gesto e com carinho pediu ao parceiro para também senti-lo em sua boca. Grant foi ao delírio quando ela engoliu seu membro rijo, sugando com voracidade e fazendo sua língua circular a glande presa entre os lábios.
A sessão ganhou outra conotação, quando Grant subiu sobre Laila e, cuidadosamente, esfregou a glande melada na gruta ardente de Laila, que gemeu, implorando para ser possuída; sem usar as mãos, Grant movimentou-se até que seu membro invadisse a vagina da parceira, escorregando para seu interior e encaixando-se com perfeição. Grant deu início a movimentos pélvicos cadenciados e profundos, mas, Laila queria que aquele homem a fizesse sentir com mais intensidade. “Vem, meu homem …, me faz mulher de novo …, mulher de verdade como nenhum outro jamais fez!”, balbuciou ela, enlaçando a cintura do homem com suas pernas e sinalizando a intenção de sentir mais intensamente sua impetuosidade.
Era uma junção harmoniosa entre homem e mulher …, os movimentos vigoroso de Grant, logo, propiciaram uma onda de orgasmos em sua parceira, que ao sabor da virilidade contundente, gemia e gritava, anunciando e comemorando a sucessão quase interminável de prazer que varria seu corpo de dentro para fora. Algum tempo depois, era Laila quem conduzia o espetáculo carnal, cavalgando seu macho como uma habilidosa amazona …, e mais gozos se sucederam.
Saltando para o lado, ela se colocou de quatro sobre a cama, exibindo seu esplêndido traseiro para a cobiça do macho. “Venha …, ele é todo teu …, use-me como eu mereço!”, ela disse, quase que implorando. E Grant não titubeou, posicionando-se e segurando as nádegas roliças, apertando a carne alva e entreabrindo-as até revelarem o pequeno orifício que piscava convidativo. O primeiro golpe foi premente sem ser violento, fazendo com que a glande vencesse a resistência muscular.
Laila gemeu alto, mas não recuou; pelo contrário; a iraquiana jogou seu traseiro contra o rotundo invasor, fazendo com que ele fosse o mais fundo possível, preenchendo-a por inteiro; ela respirou fundo, e depois de algum tempo, começou a gingar seu quadril para cima e para baixo, de tal maneira que ela fazia o membro entrar e sair de dentro de si, causando uma sensação de surpresa ao homem, que jamais vira uma mulher tomar a iniciativa em um sexo anal.
Os movimentos foram crescendo, até um ritmo explosivo, que obrigava Grant a resistir para não explodir como uma granada antes do tempo …, e Laila persistia, domando o macho e fazendo com que ele sentisse quem estava no controle. E depois de tanto desejo e de tanta provocação, o soldado, finalmente, gozou! Grant ejaculou violentamente, inundando as entranhas de Laila com sua carga de esperma quente e caudaloso. Exaustos, suados e ofegantes, Laila de Grant adormeceram abraçados.
-Diga que você estará aqui pela manhã? – pediu ele com a voz sonolenta.
-Sim, meu Tenente …, estarei aqui pela manhã! – ela respondeu com um sorriso, seguido de um longo beijo.
E o amanhecer veio brilhar com o sol característico do Oriente, despejando seus raios através da janela e banhando os corpos nus dos amantes; Grant foi acordado pela boca abusada de Laila que beijava seu peito, descendo em direção ao caminho do pecado; a resposta foi imediata, acendendo uma vigorosa ereção no macho apaixonado. Laila deliciou-se ao tomar em sua boca o membro rijo de seu amante, sugando com avidez e fazendo-o entrar e sair de sua boca em uma cadência mais que perfeita.
No auge da excitação, Grant puxou Laila para cima de si, buscando saborear sua gruta, que logo estava sob o domínio de sua língua hábil. A Profusão de prazer naquele momento era de tal magnitude, que o mundo em torno deles parecia não existir. Laila, como há muito tempo fora privada, sentia, agora, o imenso prazer de ser sorvida pela boca de um homem viril e carinhoso. Ao mesmo tempo, Grant estava banqueteando o mais doce regalo da vida na forma de uma vagina quente e úmida. E não tardou para o gozo fluir pelos corpos, desaguando em suas bocas sedentas e insaciáveis, fazendo-os, novamente, reféns do prazer.
Pouco, minutos depois de servirem-se mutuamente, Grant e Laila tomaram um longo banho, aproveitando para sentir seus corpos deslizando um contra o outro, quentes e cheio de malícia. E o clima, mais uma vez, acabou em uma cópula em pé, com Grant penetrando Laila que estava prensada contra a parede do box, sentindo-se invadida pela impetuosidade do macho. Outro gozo caudaloso e voraz, varreu seus corpos. Obrigados, persistiram no banho e depois vestiram-se.
-Quanto tempo você vai ficar na cidade – perguntou Laila, enquanto desciam as escadas que dava para a recepção.
-Acho que mais uns três dias – respondeu Grant sorrindo para ela – Terminando a reciclagem voltamos para a “Zona Verde” próximo de Mossul e …
De repente, uma gritaria explodiu, vindo do lado de fora do hotel; instintivamente, Grant sacou sua pistola automática e pediu para que Laila permanecesse dentro da recepção. Entretanto, o levante que ocorria lá fora, logo ganhou o interior do hotel; havia uma correria desatinada de homens e mulheres, com soldados de todos os lados e armas em punho …, em uma fração de segundo, Grant viu quem era o responsável pelo ataque inesperado: Aziz comandava um grupo suicida …, e ele tinha sede de sangue …, o sangue de Laila.
Todavia, quando Grant percebeu que o alvo era Laila, já era tarde demais! Antes que o soldado conseguisse descarregar o pente de munição de sua arma, Aziz já havia conseguido seu objetivo, alvejando Laila com dois tiros fatais; a cena parecia acontecer em câmera lenta …, enquanto Grant atirava e corria na direção de Laila que caía …, Aziz descarregou sua arma e depois desapareceu em meio a balbúrdia instalada, seguido por alguns de seus homens, enquanto outros eram alvejados por policiais do exército e marines que acorreram ao local.
Grant tomou o corpo já desfalecido de Laila em seus braços, chorando e urrando de dor e de ódio; um filete de sangue escorria no canto dos lábios da iraquiana e seu olhar mortiço comprovava que ela já não mais estava entre os vivos. Quando seus homens chegaram, tiveram enorme dificuldade em afastá-lo do cadáver de Laila, e mesmo aquele grupo de soldados calejados não resistiu às lamúrias de seu líder, demonstrando o mesmo pesar e comungando da mesma dor.
Dias depois, o corpo de Laila foi levado de volta para Mossul, sua cidade natal, e Grant fez questão de incumbir-se da tarefa, sendo acompanhado pelos seus homens, que também exigiram partilhar o momento com seu líder. Durante o sepultamento, Sarah, a analista de inteligência, aproximou-se de Grant, tendo ao seu lado uma senhora de semblante sofrido. “Esta é a mãe de Laila e ela queria conhecê-lo”, disse Sarah. Grant olhou para aquela senhora que se aproximou dele, tomou suas mãos e disse: “Se você amou minha filha …, vingue sua morte!”. Grant nada disse, apenas acenou com a cabeça.
(Tempos depois): …, Um homem de ascendência árabe descia do trem na estação central de Alexanderplatz em Berlim. Caminhava tranquilamente, como se sua vida não tivesse algum problema; por dentro ele sorria, pois, estava a serviço de ISIS e, em breve, os alemães, amigos dos americanos sentiriam a força da vingança. Ele parou ao lado das linhas de trens de superfície, como esperando alguém …, o celular tocou; ele sacou e viu que era uma mensagem.
“Sorria para o demônio, canalha!”, dizia a mensagem que brilhava na tela do celular; Aziz olhou para os lados, tentando identificar se o emissor da mensagem. Alguns minutos depois, outra mensagem chegou. “Diga adeus ao ISIS e olá para o demônio, canalha!”. Antes Aziz pudesse pensar no que fazer, um tiro certeiro atravessou sua cabeça do alto da nuca varando pela boca …, e o sangue junto com miolos foi projetado para todos os lados, enquanto um corpo inerte caía!
Do alto de um prédio distante, o atirador sorria; levantou-se e guardou seu fuzil de precisão dentro do estojo e o jogou por um duto de ar-condicionado; a arma escorregou pelo túnel até que um velho sargento reformado a tomava nas mãos e enfiava em um carrinho de entregas da DHL. O atirador, caminhou até o elevador e desceu. Tomou o celular e digitou uma mensagem: “Diga a ela que está feito”. Do outro lado do mundo, Sarah exibia a mensagem para uma senhora que, agora, não tinha mais razão de chorar pelos mortos …
Amei seu conto meu amor, votado, adoraria sua visita na minha página, tenho conto novo postado, bjinhos Ângela
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