Juntos, compareciam a eventos sociais, festas, seminários e outros que surgissem, sem se distanciarem o mínimo suficiente para não se perderem em seu idílio. Certa noite, após uma festa promovida pela universidade, ao chegarem em casa, William pediu que Urânia se sentasse no sofá; ele ficou ao seu lado e depois de fitá-la longamente, retirou do bolso do paletó, uma pequena caixa revestida de camurça vermelha, estendendo-a para a jovem.
Os olhos cintilantes de Urânia faiscaram ao ver o pequeno mimo, deixando-a em êxtase; William já a presenteara outras vezes, mas, por alguma razão para ela desconhecida, aquela caixinha parecia trazer uma deliciosa e surpresa. Com cuidado, ela tomou a caixa em suas mãos e abriu-a lentamente; ao ver seu conteúdo, Urânia olhou para William abrindo um enorme sorriso.
-Isso é para mim? – ela perguntou, com voz miúda e emocionada.
-Sim, é para você, minha prenda! – respondeu ele com voz alegre – Mandei confeccionar especialmente para ti …, esse plug anal em cristal Swarovski.
Urânia não cabia em si de tanta alegria, pois há muito queria entregar-se inteiramente ao seu homem, e aquele mimo representava o momento em que essa entrega estaria, definitivamente, selada! Repleta de felicidade, ela jogou-se nos braços do amado e eles se beijaram repletos que estavam de mútua paixão.
-E quando vamos brincar com ele? – perguntou Urânia, não conseguindo esconder sua ansiedade.
-Quando minha preciosa quiser – respondeu William com sorrisos.
-Quero agora! Vamos para o quarto! – respondeu ela, já exibindo sua inquietação e ficando de pé.
Já no interior do quarto onde se entregavam à sua diversão pessoal, Urânia despiu-se e ficou olhando para William que, imediatamente, a acompanhou; em seguida, ele a tomou nos braços, conduzindo-a até uma espécie de cadeira; Urânia tomou a dianteira, sentando-se em tal posição que seu traseiro ficasse empinado com as pernas bem abertas; William pegou um chicote fino e o fez passear pelas deliciosas e suculentas nádegas de sua amada, que correspondeu sentindo deliciosos arrepios percorrerem sua pele, fazendo-a gemer de tesão.
William, dotado de uma vibrante ereção, aplicou algumas chibatadas nas nádegas, deliciando-se ao ouvir sua fêmea gemer, enquanto balançava o traseiro de modo muito insinuante. Percebendo o quanto Urânia estava excitada, William puxou um banquinho sentando-se logo atrás dela; pegou um pedaço de pele de arminho e começou a passá-la pelas nádegas, causando mais sensações extasiantes na fêmea, que gemia e murmurava palavras de amor.
Não demorou para Urânia sentir os dedos de William explorarem o vale entre suas nádegas, até encontrar o que procurava: o ainda intocado selo anal; ela também sentiu quando ele começou a massagear a região com os dedos lambuzados com algum tipo de creme ou óleo; ele massageou com extrema atenção, vez por outra, fazendo uma leve pressão com o dedo indicador, tencionando uma penetração …, e quando, pela primeira vez, ele meteu o dedo no orifício, Urânia gritou exaltada.
-Doeu, foi, minha linda – perguntou William, embora, sem retirar o dedo do interior do selinho – Se quiseres paramos por aqui …
-Não! Não pare, por favor – pediu ela em tom de súplica – Continue …, eu quero!
William sorriu e prosseguiu, massageando o ânus e laceando sua entrada …, depois de algum tempo, ele tomou o plug em uma das mãos exibindo-o para sua fêmea com um sorriso provocador. “Olhe bem para ele, pois em pouco tempo, ele fará parte de ti …”, murmurou ele, fitando os olhinhos cintilantes de Urânia, cujo semblante denotava sua ansiedade em receber o presente dentro de seu corpo. William, então, posicionou o apetrecho na portinha e com pressão controlada, ele começou a enfiar o plug no selinho de Urânia.
No início, Urânia sentiu algum desconforto que, aos poucos, evoluiu para uma dorzinha aguda que foi crescendo lentamente, na medida em que a parte mais rombuda do objeto rasgava as preguinhas de seu cu. E no momento em que Urânia sentiu que a dor tornara-se quase supliciante, um beijo de William, seguido de uma carícia, a fez perceber que seu presente já fazia parte de seu corpo.
-Agora ele permanecerá em ti, até que eu diga quando o retiraremos juntos, entendeu? – perguntou William com um olhar sério.
Urânia limitou-se a acenar com a cabeça como fiel submissa; ele sorriu e a beijou; em seguida, tomou sua posição de enterrou seu mastro rijo na vagina lambuzada dela com um único golpe contundente; Urânia gemeu alto, deliciando-se em ser penetrada com tanta impetuosidade; William começou a golpear com movimentos rápidos e profundos, provocando uma sucessão de orgasmos profusos, celebrados com muitos gritos e gemidos.
Na posição em que se encontrava, William podia ainda tocar o clítoris, massageando-o vigorosamente, ampliando ainda mais a extensão do prazer proporcionado a sua fêmea …, repentinamente, William sacou a rola, circulando em torno da fêmea e exigindo que ela o abocanhasse; Urânia obedeceu, mamando o membro de seu dono com imensa sofreguidão; vez por outra, ele retirava a pica da boca e estapeava o rosto da parceira, causando um delicioso impacto em Urânia, revelando em orgasmos ainda mais opulentos, levando-a a beira da loucura de prazer.
William prolongou o sexo oral com sua parceira, até o limite de sua resistência, sendo derrotado após um grunhido rouco, enquanto seu corpo parecia convulsionar, levando-o ao êxtase, com uma ejaculação volumosa que não se limitou somente à boca de Urânia, lambuzando seu rosto e seus cabelos. Ambos respiravam com dificuldade, já que o esforço os levara a beira do desfalecimento. Apoiados um no outro, o casal retirou-se do, por eles chamado, “quarto do prazer” e foram deitar-se para dormir.
Pela manhã, Urânia acordou só na cama, pois William já fora para a Universidade; ao se levantar, sentiu uma dorzinha no traseiro que a fez lembrar do “presente” que trazia consigo; enquanto caminhava para o banheiro, percebeu também que a dor dava lugar a uma estranha e deliciosa sensação …, ela estava excitada! Tomou um longo banho, deliciando-se com a sensação de ter o plug dentro de si.
Após vestir-se, desceu para a cozinha, onde, como de hábito, William já deixara seu café pronto, do jeito que ela gostava. Saiu de casa, entrou em seu carro e rumou para o trabalho; durante o dia, circulando pelo escritório, pelo fórum e outros lugares, Urânia divertia-se com a ideia de que ninguém sabia, ou mesmo percebia, que ela tinha um plug enterrado em seu ânus! E muito menos que o responsável por sua introdução era seu companheiro e amante.
Quase no final do expediente, ela recebeu uma ligação de William, que atendeu com toda a atenção e carinho. “Oi, meu senhor! O que desejas de mim!”, perguntou ela com um tom efusivo. Não era habitual William ligar em horários como aquele, razão pela qual ela precisa lhe dar total atenção.
-Primeiro, saber como passaste o dia, minha prenda – perguntou ele, com um tom provocador.
-Passei muito bem, meu amor! – ela respondeu, com um tom sapeca – E se queres saber sobre o meu mimo, ele está exatamente onde o deixaste!
-Isso é muito bom de saber, minha linda! – respondeu William, quase eufórico – Mas, quero que faças algo mais para mim, hoje.
-Tudo que o dono do meu desejo quiser! – ela respondeu com espontaneidade – basta pedir …, ou melhor, ordenar!
-Quero que vá ao banheiro do escritório, agora – ele prosseguiu – entre em um box, tire a calcinha e se masturbe em uma chamada de vídeo para mim!
-Queres que eu faça isso aqui? – insistiu ela, um tanto aturdida com a ordem – Tens certeza disso?
-Jamais ouse questionar minhas ordens, cadela! – vociferou ele – Quando mando é porque quero! Entendeu?
-Sim …, sim, meu senhor, eu entendi! – ela respondeu com um tom servil – Vou para lá imediatamente, e logo te chamo …
Assim que William desligou o telefone, Urânia saiu de sua sala e foi para o banheiro, observando que ainda havia muita gente no escritório e que isso poderia ser, um tanto, desconfortável; mas, por outro lado, ela não queria desobedecer William, e, ademais, era um risco excitante! Ela entrou no banheiro e dirigiu-se até os lavatórios, observando se o local estava vazio. Certificou-se de que não havia mais ninguém e foi para um dos boxes, entrando e fechando a porta.
Sem perda de tempo, ela livrou-se do vestido e também da calcinha; ajustou o fone de ouvido e fez a chamada de vídeo; Assim que imagem de William surgiu no visor, ela lhe enviou um beijo e começou a masturbar-se com uma das mãos; a medida em que a carícia íntima e solitária avançava, o clima ficava tenso entre eles; William tinha um olhar guloso, saboreando a imagem de sua fêmea masturbando-se loucamente naquele box de banheiro; de sua feita, Urânia mal conseguia segurar o celular, já que sua carícia redundava em um orgasmo explosivo, que ao chegar, quase a fez desfalecer, obrigando que ela se equilibrasse como podia para não cair no chão.
Após saborear aquele gozo veemente, ela olhou para a tela do celular e viu que William também se satisfazia, masturbando-se de maneira delirante; e mesmo a distância, ambos pareciam sincronizados, e Urânia usufruiu de mais dois orgasmos antes que seu homem ejaculasse violentamente, gritando e urrando …, nesse momento, alguém entrou no banheiro! O sangue congelou nas veias de Urânia e ela temeu pôr em risco não apenas sua carreira como também sua vida pessoal.
-Urânia? É você que está aí? – perguntou Ofélia, secretária-executiva de Roger – Vamos, responda! Eu sei que está aí dentro! Abra a porta!
Beirando o absoluto desespero, Urânia não sabia o que fazer, até que William a acalmou. “Pode abrir, meu amor …, a Ofélia é das nossas!”, ele disse com um tom repleto de malícia. Seminua, úmida e trêmula, ela abriu a porta, exibindo-se para a secretária; Ofélia era aquele tipo de mulher exuberante, de corpo voluptuoso, olhar penetrante e sorriso cativante, que atraía a atenção de todos os homens quando caminhava com altivez, mais excitando que provocando. “Ah! Aí está minha menininha! Fazendo safadeza, não é?”, ela perguntou com um tom de voz irônico.
Urânia não sabia o que dizer; ou melhor, não conseguia, já que o flagrante a deixara incapaz de esboçar uma reação ou proferir uma palavra; Ofélia deu um sorriso insinuante e entrou no box, fechando a porta atrás de si. Sem pedir ou esperar permissão, a secretária fez com que Urânia se sentasse em seu colo, passando a manipular seu clítoris em uma carícia provocante. “Tire esse sutiã, menina! Quero ver esses peitos que devem ser apetitosos!”, disse Ofélia em tom de exigência; Urânia ficou ainda mais confusa e atordoada, sentindo os dedos longos da secretária explorarem sua vagina melada, aprimorando um dedilhado que começava a surtir o efeito desejado.
-Faça o que ela manda, mas não desligue o celular! – disse William, usufruindo da visão de sua fêmea dominada por outra.
Urânia, controlada pelo sabor da manipulação a que estava sendo submetida, e também por saber que William apreciava o que acontecia, entregou-se de vez; livrou-se do sutiã e sentiu os lábios quentes de Ofélia os sugarem com voracidade indomada, ao mesmo tempo em que manuseava a vagina da garota, fazendo-a, novamente, atingir o clímax, vendo seu gemido sufocado pela outra mão de sua parceira. E mesmo com pessoas, esporadicamente, entrando e saindo do banheiro, Ofélia não deu trégua ao corpo de Urânia, que já não mais tinha controle sobre suas sensações, vendo-se sob o amplo domínio da outra fêmea.
Em dado momento, e após ter feito a jovem gozar várias vezes, Ofélia ficou de pé, quase derrubando Urânia de seu colo, deixando a saia escorrer até o chão e também abaixando sua calcinha até os joelhos, exibindo sua vagina dotada com um clítoris exacerbado que pulsava inchado. “Vem, vadiazinha! Me chupa! Também quero gozar! Vem logo!!!”, sussurrou Ofélia, já não cabendo em si de tanto desejo. Urânia examinou a vagina de poucos pelos e sentindo uma inexplicável excitação, atirou-se a lamber e chupar sua parceira, cujo estado de exasperação se encontrava em um patamar tão alto, que não tardou em usufruir de uma sequência de orgasmos que também foram discreta e silenciosamente, comemorados.
William, que a tudo observava, mesmo quando Urânia viu-se em posição ativa, mas sem esquecer de deixar seu celular pousado em lugar estratégico, gozou mais uma vez, apreciando cada minuto do frenesi tresloucado partilhado entre as duas fêmeas. E ao término de tudo, tanto Urânia como Ofélia estavam exaustas e prostradas. Alguns necessários minutos para recomporem-se e Urânia e Ofélia retiraram-se do banheiro, não sem antes a secretária asseverar um aviso: “O que aconteceu aqui, fica apenas entre nós, entendeu, mocinha? Nada de dar com a língua nos dentes! Estamos entendidas?”.
Urânia assentiu com a cabeça; Ofélia sorriu e deu-lhe um beijo afetuoso, deixando-a só e pensativa; enquanto caminhava para sua sala, notando que o escritório já se esvaziara consideravelmente, ela pensava no que havia acontecido e de como percebeu o quanto o seu William havia gostado de vê-la sendo “usada” por outra mulher! Por um momento, Urânia pensou que sua relação com William não passasse de uma farsa da parte dele, apenas para manipulá-la para atender aos seus desejos mais ocultos.
Nesse momento, ela sentiu um cutucão do plug, como se fosse um aviso de que ela estava enganada. Ansiosa, ela correu para casa, e assim que entrou, viu William sentado em uma poltrona na sala a sua espera; eles se entreolharam, e Urânia soltou um suspiro deslumbrado. “Como eu te amo, meu senhor! Dono de mim! Diga-me que também me ama!”, ela pediu em tom de desabafo. William sorriu e acenou para que ela viesse até ele. Fê-la, então sentar-se em seu colo, bolinando por baixo do vestido e constatando que, além de estar sem calcinha, ainda retinha o mimo em seu interior.
-Eu te amo muito, minha preciosa! – ele disse com ternura na voz – Você me fez renascer …, me fez descobrir em ti minha outra parte …, jamais duvide disso, viu? Quanto à Ofélia …, confesso que foi intencional e a meu pedido …, espero que não se magoes.
Urânia olhou no fundo dos olhos de William e sentiu que ele estava sendo absolutamente sincero; uma lágrima rolou em seu rosto, e ela o beijou com paixão. E enquanto se beijavam, ele empurrava ainda mais o plug; cada estocada causava um tremor gostoso no corpo da jovem que não conseguia esconder a excitação. Dominada pelo desejo, Urânia desvencilhou-se das roupas, abrindo a braguilha da calça de William e pondo para fora o membro rijo.
Num rompante, ela sentou-se sobre o membro de frente para o parceiro, subindo e descendo sobre ele com movimentos quase furiosos de tesão e desejo; e o gozo sobreveio com muito mais intensidade que em momentos anteriores; cada vez, ela confiava no amor e no desejo declarado por seu homem, e satisfazê-lo tornava-se, paulatinamente, algo tão vital para ela como respirar ou alimentar-se. Muitos orgasmos depois, William ejaculou, e ambos foram jogados no redemoinho inescapável do saboroso cansado advindo de um sexo conjurado com paixão. Permaneceram onde estavam, abraçados, com ele apertando as nádegas dela, que por seu turno, sentia, em cada apertão, o intruso dentro de suas entranhas …, uma prova inequívoca de quanto eles se desejavam.