-Que caras são essas, gente? Vão me dizer que nunca pensaram nisso? – ele prosseguiu com tom de espanto ante a reação de todos – Ou melhor, vão dizer que nunca sentiram curiosidade, pelo menos?
Não houve resposta, apenas os mesmos olhares e as mesmas posturas; decorridos alguns desconfortáveis minutos, todos desconversaram, deixando Guilhermo só em sua curiosidade. “E você? Já pensou nisso?”, perguntei, assim que todos já haviam se retirado, restando apenas nós dois no recinto. Guilhermo me olhou com uma expressão de surpresa, parecendo não saber o que responder.
-Ah, cara! Se já pensei …, sim, mas, sabe como é, né? Sou macho! – respondeu ele com plena convicção das palavras.
-Tá, e daí? Isso não quer dizer nada – prossegui, insistindo no assunto – Se pensou é porque sentiu vontade de saber como é …, ou não?
Guilhermo ficou ainda mais encabulado, baixando o olhar e emudecendo. Terminei de me vestir e peguei minha mochila, caminhando em direção da porta. “Olha, amigo …, se pensou, ou se teve vontade, isso é um problema somente seu …, agora, se não satisfez essa curiosidade, é porque não teve coragem!”, disse eu, puxando a maçaneta, sem olhar para trás. Não esperei por resposta e fui embora.
Passados alguns dias, recebi uma ligação de Guilhermo me convidando para um café no final da tarde; aceitei e combinamos o lugar. Na cafeteria, pedimos nossas bebidas e ficamos a conversar amenidades; eu sentia que algo estava atormentando a mente do meu amigo, pois, sua expressão carregada denunciava seu estado. Pensei em dar início a uma conversa mais aproximativa, mas, hesitei, temendo deixá-lo ainda mais ressabiado.
-Neto, o negócio é o seguinte …, fiquei intrigado com a nossa conversa no vestiário – disse ele, após sorver o café – parecendo criar coragem;
-Conversa? Que conversa? - perguntei, mesmo sabendo ao que ele se referia.
-Aquela sobre dois homens mantendo uma relação – disse ele com tom titubeante – Você sabe …, me disse que eu sentia vontade, mas não tinha coragem para fazer …
-Ah, sim! Me lembro dessa conversa! – respondi, tentando aliviar a pressão – Mas, então, pensou em alguma coisa?
-As vezes …, sabe …, tenho vontades – balbuciou ele, visivelmente encabulado.
-Vontade de que? Desembucha, amigo! – insisti, percebendo que ele estava constrangido – Pode falar abertamente …, não vou te julgar …, aliás, não viemos aqui para isso, não é?
-Ah! Porra, mano! As vezes tenho vontade de saber como é estar com outro homem! – respondeu ele em tom de desabafo – Pronto, falei!
-Hum, entendi – disse eu, mantendo uma postura sóbria – E você veio falar isso comigo, porque acha que eu posso te ajudar, não é?
-Acho que sim …, sei lá – ele continuou todo embaraçado – Achei que você, sendo mais cabeça aberta poderia me dar alguma orientação.
-Tudo bem, meu querido – respondi – Então, é o seguinte, o que você vai fazer agora?
-Agora? Quer dizer, neste momento? – perguntou ele com ar atabalhoado
-Sim, eu disse hoje …, agora – respondi com firmeza, prosseguindo – Conheço um motel aqui perto!
Guilhermo ficou sem ação, com um olhar esbugalhado e uma expressão atônita; imediatamente, pensei que ele recuaria, me dispensando de primeira; porém, a reação foi ainda mais surpreendente. “Tá bom! Eu topo! Vamos!”, disse ele, ainda com uma expressão atônita. Paguei a conta e me levantei, chamando-o para que me acompanhasse. Entretanto, assim que chegamos ao estacionamento do prédio onde trabalho, Guilhermo parou de me seguir.
-Olha, cara …, acho que ainda não …, não! – disse ele quase gaguejando – Hoje, não! Deixa pra outro dia, tá?
Sem esperar por uma resposta minha, ele deu as costas e saiu caminhando apressadamente; não reagi e deixei que se fosse …, afinal, sua vida com suas regras. Fui para casa, sem me sentir frustrado ou irritado, porém, com a sensação de que aquela história ainda não acabara. E por vários dias, Guilhermo não me ligou, muito menos atendeu as minhas ligações, como também não foi ao clube onde nos exercitávamos regularmente.
Deixei o assunto de lado, até o dia que, finalmente, ele me ligou. “Oi, Neto …, tudo bem com você?”, ele perguntou meio sem jeito ao telefone. Respondi que sim e quis saber como ele estava; por alguns minutos, Guilhermo me entediou com uma conversa morna, deixando a expectativa de que havia mais alguma coisa a ser dita.
-Olha, cara …, é o seguinte – disse ele a certa altura – Aquele lance …, sobre nós …, se eu aceitasse, e em algum momento decidisse recuar …, tudo bem pra você?
-Guilhermo, como eu sempre disse: teu corpo, tuas regras – respondi com assertividade.
-Tá legal! Mas, quanto ao motel – continuou ele, ainda inseguro – me passa o endereço que eu vou pra lá e te espero …
-Vou te passar o endereço por mensagem – respondi com tranquilidade – E faz assim: quando estiver no quarto, você me avisa que vou ao seu encontro …, Ah, e não esqueça de informar na recepção que espera alguém e deixa meu nome.
Depois de várias perguntas sobre eventuais riscos, Guilhermo acabou aceitando; desliguei e enviei o endereço do motel e pus-me a esperar por ele, até mesmo porque a distância era curta e eu chegaria rapidamente. Algum tempo depois, ele me respondeu, dizendo que já estava na suíte. Rumei para lá, ansioso pelo que poderia acontecer. Me identifiquei na recepção, e a atendente me informou o número da suíte. Estacionei o carro em uma das vagas para acompanhantes e segui a pé; toquei a campainha e a porta automática se abriu …, entrei.
Guilhermo estava sentado na beirada da cama, numa posição claramente desconfortável, e seus gestos nervosos denunciavam seu estado de ansiedade. Aproximei-me dele e toquei seu rosto suavemente; ele não reagiu, assim como não evitou que eu tocasse seus lábios com a ponta dos meus dedos, segurando seu queixo e selando um beijo carinhoso …, Guilhermo estava tenso, é verdade, mas ao sentir meus lábios, e logo a seguir minha língua, deixou-se levar pela sensação.
Sentei-me ao seu lado e nos beijamos mais vezes …, com cuidado, abri sua camisa e acariciei seu peito rijo e de poucos pelos, sentindo seus mamilos endurecerem ao contato de meus dedos; dei beliscões nele, ouvindo a respiração dele se alterar, mas, sem recuar sua boca da minha. Sem movimentos bruscos, fiz com que ele se livrasse da camisa, assim como fiz o mesmo com a minha.
Ele sentiu meus peitos e massageou meus mamilos que estavam durinhos, descendo sua boca até eles, e sugando com voracidade; eu gemi e senti arrepios percorrendo minha pele; desci a mão até a sua virilha, apertando a rola que estava muito dura; com delicadeza, empurrei-o até que se deitasse, e abri sua calça, puxando o membro para fora.
Guilhermo tinha uma rola grande e grossa, além de ser muito boludo, o que me excitou ainda mais; comecei lambendo a rola, de cima para baixo e vice-versa, como se saboreasse um picolé delicioso, ouvindo meu parceiro gemer e acariciar meus cabelos. Engoli a glande, sugando-a com cuidado, descendo bem devagar, até ter boa parte dela dentro de minha boca, dando início a uma mamada cheia de cobiça.
Guilhermo gemia e se contorcia sob o domínio de minha boca gulosa; mamei muito sua rola, controlando seu ímpeto para que não gozasse prematuramente. “Porra! Você mama melhor que muita mulher!”, balbuciou ele, deixando-me orgulhoso. Depois de saborear aquela picona grossa, tratei de ficar pelado, convidando meu parceiro para um sessenta e nove.
-Que é isso, Neto …, sou macho! – ele respondeu, com alguma altivez – Você quer que eu te chupe?
-E porque não? O que tem demais? – retruquei com tom irônico – É apenas uma retribuição …, e você vai gostar!
Após muita resistência, ele acabou concordando, exigindo apenas que ficasse por cima, ao que eu aquiesci; fizemos um delicioso sessenta e nove, comigo aproveitando para acariciar as nádegas dele; Guilhermo hesitou, mas, logo retribuiu, apalpando as minhas, mamando com vontade. Sem avisá-lo, separei as bandas e comecei a massagear seu buraquinho cheio de pregas; mesmo com a boca cheia, ele reclamou. “Hummm …, huuuu …, assim não! Eu sou macho! Faz isso não, parceiro!”, dizia ele entre mamadas, em tom de súplica.
-Calma, seu safado! É só massagem! – respondi, depois de uma mamada profunda, apertando o buraquinho com o dedo – relaxa que não faço nada que não queiras …, e isso eu sei que quer!
Depois de um tempo, deixei-o deitado e pousei minha cabeça em seu ventre, lambendo a glande e brincando com as suas bolas; na surdina, desci a mão até o cuzinho dele e tornei a massagear; ao som de seus gemidos, enfiei o indicador no buraco, fazendo Guilhermo gritar e tentar contrair os músculos da região como defesa.
-Porra, Neto! Que sacanagem é essa? – ele reclamou, porém, sem muito entusiasmo – Ai! Afffff! Uhhhh! Não …, não faz isso! Não …, affffff! É tão …, gostoso!
-Eu te disse que não faria nada que não quisesse – respondi com ironia – Mas, sei que gostou!
Por algum tempo, fiquei chuchando dedo naquele cuzinho apertado, ouvindo meu parceiro gemer e suspirar, enquanto eu mamava sua rola dura que vibrava com o prazer que eu lhe proporcionava. E quando eu menos esperava, Guilhermo virou-se de lado, oferecendo seu traseiro para mim; era uma bundinha bonita e bem roliça, além de lisa; fiz muitas carícias nela, até separar as bandas com as mãos, mergulhando meu rosto e começando a lamber e chupar aquele cuzinho virgem.
Guilhermo foi à loucura, não sendo capaz de controlar sua impetuosidade, arrebitando a bundinha como uma oferenda para mim; tomei posição e comecei a roçar minha rola no cuzinho; cuspi um pouco de saliva na mão e tentei lubrificar meu membro o suficiente para tentar uma penetração. Dei alguns golpes vigorosos, até que minha glande irrompeu para dentro do sujeito, que deu um grito.
-Caralhoooooo! Tá doendo, porra – grunhiu ele, tentando livrar-se de mim – Tira logo esse negócio do meu cu!
-Sinto muito, bebê …, agora não tem mais volta! – respondi, segurando-o com firmeza pela cintura.
Prossegui com a penetração, avançando lentamente e concedendo intervalos para que aquele cuzinho se acostumasse com o intruso; Guilhermo continuou reclamando, com gritos e grunhidos, mas sem qualquer demonstração de fugir da situação. Após sentir minha rola inteira dentro dele, fiquei imóvel para que ele sentisse a invasão. “Agora, relaxa, que vou socar, minha putinha!”, sussurrei em seu ouvido, começando a socar com alguma força.
Comecei devagar, tentando amenizar o inevitável, mas, a medida em que os golpes tornavam-se mais contundentes, Guilhermo reclamava da dor que o afligia. “Se você relaxar, vai doer menos, se bem que essa posição não é tão ruim …, calma, cadela! Relaxa e aproveita!”, sussurrei novamente em seu ouvido. “Seu puto! Cafajeste! Ainda me chamando de cadela! Tá pensando o que?” redarguiu ele, sem muita convicção.
-Relaxa, cadelinha …, agora você é minha putinha e não adianta reclamar! – respondi com tom sarcástico, mordiscando sua orelha.
Meti rola naquele cu até sentir o suor escorrer pelo meu corpo, como também pelo corpo de Guilhermo; avancei até atingir meu limite, sentindo arrepios e espasmos, com meus músculos se contraindo, anunciando que o meu gozo sobrevinha. “Aiiii! Agora! Agora! Vou te encher de porra!”, gritei eu antes de atingir o clímax, gozando furiosamente. Ejaculei como um animal, despejando minha carga de sêmen dentro do cu de Guilhermo.
Exaustos, suados e ofegantes, permanecemos deitados um ao lado do outro; perguntei a ele se queria retribuir minha foda; Guilhermo olhou para mim e deu um sorriso. “Olha, seu puto! Bem que eu queria, até porque você tem um bundão suculento …, mas, você acabou comigo …, olha, gozei enquanto você me fodia! E nunca gozei tão gostoso!”, ele respondeu com tom afetuoso e com alguma gratidão. Me coloquei a sua disposição para uma revanche e Guilhermo caiu na risada.
Tomamos banho, juntos, e ele aproveitou para mamar minha rola mais uma vez e depois dedar meu cu, enquanto eu o masturbava; gozamos mais uma vez, entre mamadas e dedadas e saímos do box para nos secarmos no quarto. Ao descer na garagem, já vestidos e comportados, segurei Guilhermo pelo braço e o beijei. “Viu só! Você não deixou de ser macho …, apenas descobriu novas possibilidades!”, eu disse com um sorriso. Guilhermo me olhou com uma expressão enigmática e nada disse, apenas se dirigindo para seu carro e indo embora, não sem antes passar na recepção e pagar a despesa.
Belo conto, tbm tenho essa vontade de um dia levar uma linguada e quem saber deixar rolar uma penetração no troca troca
Que delícia de conto. Eu também penso assim ninguém precisa deixar de ser macho para fazer um troca troca gostoso com outro macho. V O T A D O!!!
Tesão de conto