Quando ele decidiu que mudaria de sexo por não se sentir confortável, e todos aplaudiram, eu me calei; permaneci em silêncio porque sabia que era seu corpo e também suas regras. Quando deixou o cabelo crescer e o tingiu eu também mantive minha inquietação reprimida. No momento em que você, procurando por especialistas, deu início ao tratamento hormonal, todos te apoiaram, mas eu nada disse …, não sei se isso te incomodou, até porque você também não falava comigo e quando o fazia era sempre lacônica.
Na maioria das vezes em que eu pensava em você, afogava minhas mágoas em bebida, e não sei quantas noites eu chegava em casa, bêbado e agressivo; mas, eu sabia que a agressividade não era ódio; era revolta …, uma revolta que eu não compreendia e que me deixava mais amargurado.
Depois, você arrumou um emprego e disse que precisava morar sozinha, porque tinha que ter o seu espaço; mais uma vez, todos te deram a maior força, enquanto eu emudeci, afogando minha revolta na bebida e, algumas vezes, arrumando brigas só para me machucar; e quando chegava em casa, depois de passar pelo pronto-socorro, a dor maior não era a física, mas sim, a dor emocional.
Todos os ferimentos, cortes e hematomas não doíam mais que pensar em você; eu estava me acabando em dor, sofrimento e solidão. Nesta situação, eu só tinha um caminho …, um caminho sem volta. As vezes em que eu te via, meu coração batia forte e minha rola endurecia de um modo que eu jamais sentira …, mas, você permanecia distante, limitando-se apenas a sorrir e trocar cumprimentos.
E enquanto você progredia eu decaía verticalmente; só não perdi o emprego, porque meu chefe se apiedou de mim e meu deu mais uma chance. Precisei procurar ajuda especializada para tentar compreender o que estava acontecendo comigo …, eu me sentia um trapo humano! Tudo por sua causa!
As primeiras sessões com a terapeuta não me deram alento; aquela conversinha mole de recalque, repressão e fuga não me convenciam. Estava cansado, querendo desistir de tudo e de todos. A tal especialista recomendou que eu procurasse outra especialista em terapia sexual! Não aguentei e caí na gargalhada bem na cara dela.
Entretanto, alguns dias depois, notei que, talvez, ela tivesse razão. A tal terapeuta sexual era uma gostosona com bundão e peitões suculentos e só de vê-la, ficava louco de tesão …, é claro que na terceira sessão, acabei pegando a safada; ali mesmo no consultório dela; peguei-a nos braços e beijei-a a força …, ela até que ensaiou uma resistência, mas, eu sabia que ela também estava muito a fim.
Empurrei-a por cima da mesa, quase rasgando sua camisa e sutiã, pondo à mostra os peitões gordos e largos com mamilos durinhos pedindo para serem chupados; caí de boca, sugando-os com força, chegando até a mordê-los, fazendo a cadela gritar de tesão.
Fiquei de pé e puxei a saia e a calcinha; a danada tinha um bucetão liso e polpudo; não perdi tempo com firulas, separando as pernas dela e afundando meu rosto naquela chavasca encorpada, lambendo e chupando desde o cu até o grelo que estava duro como uma rolinha. A vagabunda gemia, dava gritinhos histéricos, não demorando a gozar a rodo, molhando minha boca com aquele gostinho agridoce.
Depois de chupar muito aquela bucetona, arriei as calças, peguei meu cacete, que estava rijo como pedra, e passei a surrar a gruta melada, fazendo a vadia gemer ainda mais. “Ai! Ai! Mete! Mete essa pirocona na minha xota, seu puto! Ai! Para de me deixar louca e me fode!”, ela balbuciava em tom exasperado. Olhei para o rosto dela, dei um sorriso safado e enterrei a rola de uma só vez!
A putana gritou de prazer, enquanto eu afundava a rola na sua buceta; e gritou ainda mais quando comecei a socar com força, sacando e enfiando a rola bem fundo nas entranhas dela! Dei a ela uma sucessão de gozadas intensas, sentindo seu mel escorrer no meu pau; e depois de espancar muito a xota daquela vadia, senti um arrepio; meus músculos se contraíram e eu gozei! Como não gozava há muito tempo, despejei uma carga volumosa de porra dentro das entranhas da cadela que se contorcia de prazer, murmurando com voz entrecortada.
Deixei minha rola murchar até escorrer para fora da vadia, e vi meu sêmen vazar do seu buraco avermelhado e arregaçado pelo meu pau; sentei na poltrona e acendi um cigarro, enquanto ela se recompunha como podia. “Era disso que você precisava para liberar sua raiva!”, comentou ela, enquanto prendia os cabelos em um coque alto. Olhei para ela e pensei que gastara uma pequena fortuna para ouvir aquilo!
-Se fosse apenas isso, uma puta barata teria a mesma serventia! – respondi com ironia, tragando o cigarro.
-Acho que você não entendeu, não é? – cogitou ela, em seu tom professoral – Não é a mim que você quer foder …, é a ela!
-Você tá louca, mulher! Como pode dizer isso? – respondi em tom de ameaça.
-Olhe, você pode mentir para mim, mas, não para você – asseverou ela com firmeza na voz – O que você precisa é resolver isso …, resolver com ela!
Munido de uma enorme vontade de meter a mão na cara dela, preferi apagar o cigarro, fechar minha calça e sair do consultório, antes que eu perdesse a cabeça; vaguei errante até um boteco onde pedi uma branquinha; e quando o sujeito me trouxe a bebida, olhei para o copo e senti uma dor no peito. “Aquela filha da puta, tem razão!”, pensei em voz alta, sorvendo a bebida em um só gole e jogando uma nota sobre o balcão …, eu sabia o que tinha que fazer.
E foi naquele dia que tudo aconteceu; fui para o seu apartamento e toquei a campainha; você abriu a porta e sorriu; olhei e vi como estava linda! Aquela camisola minúscula e a calcinha delicada me deixaram louco. “Oi! Tudo bem com você?”, você perguntou sorridente e carinhosa. Eu não respondi; apenas entrei; e assim que a porta se fechou, eu a tomei nos braços.
Você ainda tentou resistir, desvencilhar-se dos meus braços, mas eu te apertei forte e procurei seus lábios; você parecia não querer; tentou afastar seu rosto do meu; eu te encarei e olhei no fundo dos teus olhos. “Não adianta fugir! Você é minha e de mais ninguém!”, eu disse com firmeza. Seu olhar mudou; tornou-se mais brando e receptivo e seus lábios se entreabriram convidativos.
Nos beijamos loucamente, várias vezes, com nossas línguas passeando em nossas bocas e minhas mãos abusadas, passeando pelo seu corpo, sentindo suas formas; depois de algum tempo, eu me afastei e esperei; sem dizer nada, você tirou a camisola e também a calcinha, exibindo sua nudez para mim. “Você gosta de mim …, assim …, como sou?”, você perguntou, encabulada olhando para o chão.
-Sim …, sim, eu gosto de você! – respondi ansioso – Gosto de você assim! Gosto muito e te quero!
Você, então, veio até mim e nos abraçamos, nos afogando em beijos e carícias; peguei você no colo e levei-a para o quarto, depositando-a carinhosamente sobre a cama; tirei minhas roupas e me deitei sobre você, sentindo seu calor e também seu desejo; você olhou para mim e sorriu, abrindo as pernas e deixando que eu me esfregasse gostoso.
Olhei para seus peitos suculentos e mirei aqueles mamilos arrepiados que não demoraram a sentirem o sabor da minha boca ávida e quente, enquanto você gemia baixinho, acariciando meus cabelos e dizendo o quanto ansiara por aquele momento. Só depois que eu suguei muito seus peitos, você reagiu e me fez deitar ao seu lado enquanto você subia sobre mim, serpenteando até aninhar-se entre minhas pernas.
Quando senti sua boquinha engolindo meu pau, eu enlouqueci de tesão, gemendo e segurando sua cabeça sem forçar, mas apenas para acariciar seus cabelos sedosos; você mamou minha rola com tanta voracidade e maestria que eu não era capaz de me conter, contorcendo meu corpo pra lá e pra cá; suas mãos apertavam minhas bolas me excitando ainda mais! Depois de muito tempo, eu pedi que você fosse devagar, pois eu não queria gozar ainda.
-Onde você quer gozar, meu amor? …, diz pra mim …, onde? – você perguntou com tom macio e insinuante.
-Quero gozar dentro de você! – respondi, enquanto segurava seu rosto entre as minhas mãos.
Você sorriu exultante e pôs-se de cócoras sobre mim; segurou meu mastro com a mão e desceu sobre ele; senti você pincelar seu buraquinho com a cabeça da rola, e depois, deu uma sentada devagar; uivei quando senti a resistência da penetração, e gemi como louco quando, finalmente, minha rola te arregaçou gostoso. Ainda de cócoras, você subia e descia, enquanto seu grelo balançava na frente do meu rosto; perdi completamente a compostura e abocanhei aquela coisa que foi endurecendo na minha boca, me tirando do sério; suguei com força e foi incrível quando gozamos ao mesmo tempo! Senti seu gozo escorrer em minha boca e fiquei alucinado!
Descansamos um pouco e eu acendi um cigarro, mesmo com você reclamando desse meu mau hábito. Conversamos muito e eu lhe disse o quanto estava arrependido por não te apoiar como você precisava, pedindo perdão pela minha ignorância. Você sorria e acariciava meu peito sem dizer uma palavra, embora seu olhar dissesse muita coisa.
Fomos tomar banho, juntos, e você me ensaboou, detendo-se no meu membro que logo deu sinais de vida ao sentir suas mãos quentes manipulando-o com incrível destreza; nos beijamos, enquanto você me punhetava, deixando minha rola cada vez mais dura!
Você, então, se ajoelhou e começou e me mamar; encostei na parede do box e fechei os olhos, saboreando o momento. “Ninguém sabe chupar rola assim! Adoro tua boquinha de veludo!”, balbuciei em êxtase, acariciando seus cabelos. Você olhou para mim e sorriu.
-Você é o homem que eu esperava! – você respondeu com tom carinhoso e sincero, sorrindo e com os olhos marejados.
Fiquei surpreso ao ouvir aquilo, e me contive para não chorar. Você se levantou, me deu as costas, abriu as pernas e empinou seu traseiro suculento. “Vem …, vem me foder gostoso! Te quero dentro de mim …, hoje e sempre …”, você disse entre suspiros carregados de volúpia. Meti minha rola no seu traseiro e fodemos mais uma vez …, eu golpeava com vigor, segurando seus peitos em minhas mãos e sussurrando em seu ouvido que você me pertencia, e que não me importava que você era uma transsexual.
-Você é minha! Minha fêmea! Minha mulher! – balbuciei em seu ouvido, antes de gemer, sentindo o gozo sobrevir e te enchendo com meu sêmen – Toma! Toma minha porra dentro de ti!
(…) Estamos abraçados no sofá da sala; você nua pra mim, sorrindo e me beijando carinhosamente, e eu acariciando seus peitos suculentos. “Você se lembra disso? Lembra de como foi nossa primeira vez?”, perguntei eu ao término da narrativa.
-Claro que me lembro – você respondeu, sorrindo e me encarando com ar de felicidade – Como eu poderia me esquecer desse dia em que me tornei a fêmea mais feliz do mundo!
-Está falando sério? Se sente assim mesmo? – insisti, mesmo sabendo a resposta.
-Mas é claro que estou falando sério, papai – você respondeu ainda mais sorridente – Depois de tudo que passamos …, era você que eu sempre quis pra mim!
-Obrigado, meu amor! – eu disse com a voz embargada e os olhos marejados – Agora, eu compreendo que você não era um menino …, você nasceu para ser a minha menina! Minha fêmea linda e muito gostosa!
A música “Tainted love” fluía no ambiente!