Naqueles dias, Adriana sentia-se incompleta; era como se algo faltasse em sua vida. Ou melhor, era como se tivesse perdido algo ao longo do caminho. E isso tinha a ver com seu marido, Gustavo. Após alguns anos de casados, o fogo já não era mais o mesmo; algumas noites, ela se preparava para ele, com banho, depilação, lingerie; e quando chegavam às vias de fato, ele trepava, dava umas bombadas e ejaculava ofegante. Depois disso, Gustavo lhe dava as costas e em questão de minutos estava roncando como um boi.
Restava-lhe, então, a insônia e a lembrança; desde o namoro, ela e Gustavo tinham fogo para dar e vender! Qualquer coisa era motivo para uma trepada, fosse na privacidade de uma suíte de motel, fosse dentro do carro em alguma rua escura e deserta. Até desfilar pelada de salto alto para ele, Adriana se dispusera, passeando pela calçada de uma ruela discreta, até que ele e tomava nos braços, fazendo com que ela se sentasse no capô do carro, abrisse as pernas e recebesse a rola dura em sua buceta lambuzada.
Após o casamento, o fogo ainda persistiu por algum tempo, mas, as atribulações, dívidas, compromissos e o trabalho encarregaram-se de baixar o facho, descambando para o momento atual, onde ela se via carente e ele, distante. Em momento algum, passara pela cabeça de Adriana a possibilidade de chifrar o marido. Isso não era aceitável para ela, já que ele sempre fora o homem de sua vida …, agora, faltava tudo! Carinho, atenção, afeto e, principalmente, sexo! Ou seja, agora Gustavo estava ausente.
Um dia, na farmácia onde trabalhava, Adriana experimentou uma sensação desconhecida, diferente de tudo que já sentira, e que acendera uma pequena chama em seu interior. Deu-se ao atender um consumidor. Ele se apresentou como Hércules e estava a procura de um medicamento. Adriana observou o sujeito e sentiu uma estranha atração. Hércules era um homem com idade na faixa de cinquenta anos, bem conservado e com um ar másculo e, ao mesmo tempo, gentil, cuja conversa era fluente e agradável, além de haver nele algo insinuante que Adriana não sabia explicar.
Em dado momento, ele pediu informações sobre um medicamento para disfunção erétil, querendo saber sobre eficácia e indicações, o que deixou Adriana um tanto confusa, já que Hércules parecia ser um homem com muita vitalidade.
-Acho que sua esposa deva saber para que serve esse medicamento, não é? – perguntou Adriana, ainda sem entender de onde retirara coragem para fazê-lo.
-Querida, infelizmente, minha esposa há algum tempo não sente mais desejo sexual – ele respondeu com certa tristeza na voz – E olha que já fomos muito bons nesse esporte!
-Eu entendo o que o senhor quer dizer – manifestou-se Adriana, com um tom apático.
-Como assim? Você é tão jovem? – retrucou ele, com incisiva curiosidade – Tenho certeza que seu marido não deixa uma mulher como você na saudade! Se o fizer é louco! Ou tem outra! Ah! Me perdoe o comentário!
-Imagine! Sem problema! – respondeu Adriana com um sorriso discreto – Outra eu sei que ele não tem …
-Hum, então, ele é louco! – brincou Hércules com um ris contido – Olhe, garota, se fosses tu minha parceira, duas coisas eu te garantiria: prazer e carinho!
Sentindo que a conversa avançava em uma direção perigosa, Adriana optou por encerrá-la gentilmente, despistando o cliente de alguma intenção não revelada. Ela pegou o medicamento, e Hércules se foi. Enquanto ele permanecia no caixa, realizando o pagamento de sua compra, Adriana não conseguiu tirar os olhos dele, imaginando como seria transar com um homem mais experiente e, aparentemente, com mais interesse pelo sexo.
Naquela noite, ainda pensando em Hércules, Adriana sentiu um desejo imenso que a deixou em chamas, ansiando por uma boa trepada. Gustavo, como sempre, chegou muito tarde e com uma expressão de cansaço estampada no rosto; aquilo funcionou como um balde de água fria para ela; ele mal jantou e depois de uma ducha, desabou na cama, deixando-a ardendo de tesão.
Procurou dormir, mas sem sucesso, rolando na cama, de um lado para o outro; tocou os mamilos e sentiu-os duros e um pouco doloridos; instintivamente, uma das mãos desceu até a calcinha que estava empapada; atordoada pelo desejo, meteu a mão e sua vagina e começou a boliná-la; da massagem no clítoris, ela evoluiu para meter dedos em seu interior, socando com força …, e o primeiro gozo sobreveio! E depois outro! E mais outro!
E quando a imagem de Hércules lhe veio a mente, ela socou ainda mais, atingindo um êxtase tal, que viu-se obrigada a sufocar o ímpeto de gritar de prazer. Ao final, estava exausta, mas, nem por isso, completamente satisfeita! Ainda faltava-lhe algo. Algo que o marido não era mais capaz de lhe conceder.
Os dias seguiram-se com a mesma ausência de entusiasmo que deixava Adriana ainda mais infeliz e carente. “Porque não vejo um sorriso nesse rostinho lindo!”, disse Hércules em tom efusivo, assim que se aproximou do balcão da farmácia, olhando para Adriana, que, imediatamente, abriu um sorriso espontâneo. Depois de um primeiro atendimento, o sujeito aproximou seu rosto do dela e convidou-a para tomarem um café.
-Agora? Agora, não posso! – respondeu ela com um tom de desânimo, mas emendando – Saio daqui hora e meia e …
-Eu te espero! Sabe aquela cafeteria no centro comercial? Estarei lá! – interrompeu ele com tom enfático.
Hércules pegou a cesta de medicamentos e foi para o caixa, deixando Adriana confusa e excitada! Não concebia a ideia de trair seu marido, mas, aquele homem com ar gentil e muito sensual a deixava intrigada, ansiando por obter aquilo que tanto lhe faltava! E a medida em que os ponteiros do relógio seguiam seu curso inexorável, Adriana agitava-se entre o anseio e a hesitação.
Finalmente, livrou-se do jaleco e vestindo calça e camiseta brancas, pegou a bolsa e rumou para o encontro com Hércules; assim que chegou, ele se levantou, abraçando-a com beijos na face. Sentaram-se e ele pediu expresso a capucino. Uma conversa agradável, fluiu entre eles ao sabor da bebida quente e dos olhares repletos de intenções.
-Sabe, Adriana …, sinto que você está muito necessitada – disse ele a certa altura, ampliando o rumo da conversa – E, ao mesmo tempo, tens receio das consequências de seus atos …, estou certo?
-Sim, você está certo! Sabes o que eu sinto? – disse ela, deixando-se entregar por completo.
-Claro que sei, pois é o mesmo que sinto – respondeu Hércules com tom enfático – Olhe, não quero que você faça alguma coisa de que possa vir a se arrepender depois …, mas, na verdade, me sinto muito atraído por você!
Houve um pesado silêncio, com Adriana de cabeça baixa, incapaz de encarar o rosto de Hércules; em seu interior, a chama ardia ainda mais, e não havia como resistir. Sentiu um choque seguido de arrepio quando ele pousou a mão sobre a parte superior de sua coxa; ela levantou a cabeça e encarou o rosto de Hércules, cuja expressão era deliciosamente avassaladora.
-Venha …, vamos …, eu te quero e você me quer! – disse ele com expressão determinada.
-Para onde? Onde você vai me levar – perguntou ela em tom inseguro.
-Para minha casa! – respondeu ele, com firmeza.
-Sua casa? Não! E a sua mulher? – tornou ela a perguntar, sobressaltada com o que ouvira.
-Não se preocupe, ela está fora a negócios – disse ele, apertando a coxa de Adriana – Lá teremos mais privacidade que em um motel ou hotel …, eu te prometo que é seguro.
Quando deu por si, Adriana estava embarcando no carro de Hércules que partiu em direção à sua casa. Rodaram por pouco mais de vinte minutos, chegando ao seu destino; era uma casa térrea ampla, cercada por um jardim com rampa de acesso para a garagem. Assim que estavam em seu interior, Hércules fechou o portão automático, descendo do carro e dirigindo-se até a porta do carro, abrindo-a e estendendo a mão para Adriana.
Deixando-se conduzir pelo anfitrião, Adriana seguiu para dentro da residência; estando na sala de estar, Hércules enlaçou Adriana com seus braços; ela sentiu-se acolhida entre eles, e o hálito quente da boca do macho próxima de seus lábios a deixaram enlouquecida de desejo; beijaram-se longamente, e as mãos firmes do parceiro percorrendo seu corpo faziam-na assediada por prolongados arrepios ansiosos.
Hércules, então, incumbiu-se de despir sua parceira, o que fez com gestos de um amante experiente; tomou os seios dela em suas mãos, beijando os mamilos durinhos, chegando a mordiscar suavemente, fazendo Adriana gemer de tesão; por um momento ele se afastou, passando a observar a nudez de Adriana que o deixava extasiado.
Nesse clima, ele se despiu, exibindo-se para a fêmea, cujo olhar cobiçoso denunciava o quanto aquela nudez a deixava excitada. Em dado momento, Hércules a pegou no colo e levou-a para o quarto, depositando-a sobre a cama; com esmerada cautela, ele fez com que ela abrisse as pernas, permitindo que ele se colocasse entre elas, acariciando sua vagina com a ponta dos dedos e sentindo toda a sua umidade latente.
Aos dedos, seguiu-se a boca e a língua, lambendo e sorvendo o néctar da fêmea; Adriana, incapaz de resistir a tal carícia, gozou, vertendo líquido para a boca ávida do seu parceiro, que empanturrou-se de tanto gozo fluente. Ele subiu sobre ela, deixando que seu membro rijo e grosso roçasse a vagina, deixando a mulher ainda mais fora de si.
-Ai! Não! Não faz isso – implorava ela com voz embargada – Mete! Por favor, mete!
Hércules fitou o rosto corado de Adriana e depois de um sorriso, deixou seu membro escorregar para dentro dela, propiciando um perfeito encaixe; ela gemeu ao sentir-se preenchida pelo membro grosso e apoiando os pés nos quadris de Hércules, Adriana lhe sorriu, como que convidando-o para a continuidade. Ele começou a movimentar a pélvis de modo intenso e cadenciado, sempre um pouco mais profundo e mais alongado.
Beijando e lambendo os mamilos dela, Hércules mostrava-se um amante carinhoso e cheio de cuidados no trato de uma mulher, o que deixava Adriana ainda mais encantada com ele, entregando-se ao prazer, recebendo seus golpes carregados de sensualidade, e que não tardaram em produzir um efeito há muito não experimentado por ela; e mais gozos sobrevieram, sempre mais veementes e comemorados com gemidos e suspiros.
Após muito prazer usufruído mutuamente, Hércules enlaçou-a mais uma vez, e girando o corpo, sem sacar seu membro de dentro dela, fez com que Adriana ficasse por cima dele, permitindo que ela tomasse as rédeas do momento, cavalgando o macho como bem quisesse; ela passou a subir e descer sobre o membro, gingando o corpo como se girasse um parafuso, levando o parceiro à beira da insanidade.
Inclinando-se sobre ele e apoiando suas mãos nos ombros largos, ela fazia sua pélvis subir e descer sobre o membro em um ritmo frenético; Hércules a segurou pelos quadris, golpeando de baixo para cima, obtendo uma sincronia única e perfeita. Adriana estava se sentindo desejada e saboreada por um macho experiente, cujos gestos e movimentos destinavam-se, exclusivamente, a proporcionar um prazer absoluto para ambos, numa cumplicidade escaldante.
Perdidos no tempo e no espaço, envolvidos em um delicioso e inebriante frenesi, Hércules e Adriana prosseguiram ampliando seus horizontes, alternando posições e trocando beijos e carícias desmedidas …, e o desempenho do parceiro, deixavam Adriana impressionada, não apenas pela quantidade, mas muito mais pela qualidade das carícias, gestos e beijos que mostravam um homem dotado de potência e experiência.
Por fim, após um gemido rouco acompanhado de espasmos e contração muscular, Hércules anunciou a chegada de seu orgasmo, contendo-se para saber se ela receberia sua carga, ou, se preferia que isso se desse de forma diversa.
-Não! Não! Goza! – disse ela em tom exasperado e ofegante – Goza dentro de mim! Quero sentir tua porra me inundando!
Hércules sorriu e acelerou os movimentos, até que, um golpe mais profundo provocou o inevitável …, Hércules gozou, ejaculando caudalosamente, preenchendo a fêmea com seu sêmen. Foi um gozo tão volumoso, que Adriana sentiu o líquido vazar pelos cantos de sua vagina, causando uma deliciosa sensação de prazer.
Alguns minutos depois, dois corpos suados e exauridos estavam prostrados sobre a cama, um ao lado do outro; a mente de Adriana ainda tentava compreender como aquele homem fora capaz de proporcionar um prazer de tal magnitude; ela sequer ousou uma comparação com Gustavo, até mesmo porque seria injusta, já que, nos últimos tempos, o desempenho do marido, além de pífio era insosso.
Ao olhar para o relógio de cabeceira, Adriana alertou Hércules que precisava ir embora, pois, não queria atrasar-se mais do que o esperado. Ele a beijou, sorriu e sugeriu um banho para aliviar todo esforço a que foram submetidos; ela sorriu de volta e aquiesceu. Com a água escorrendo sobre seus corpos, um novo clima de excitação instalou-se entre eles, e seguiram-se beijos e carícias.
Hércules, mais uma vez, tomando o controle da situação, fez com que Adriana lhe desse as costas, passando a acariciar suas nádegas, causando uma sensação alucinante na fêmea que, em resposta, arrebitou o traseiro, abrindo levemente as pernas; Hércules ajoelhou-se e separando as nádegas com suas mãos, mergulhou o rosto, oferecendo um banho de língua no pequeno orifício protegido, conduzindo a fêmea a um novo estado de excitação.
Logo, a boca foi substituída pelo membro rijo, cuja glande pincelou o selo, enquanto as mãos do macho apertavam os seios túrgidos da parceira; Hércules, então, golpeou com determinação, rompendo a resistência, penetrando a glande, abrindo caminho para uma nova sessão de prazer. Mesmo com um pouco de dor, pois aquele membro era bem mais grosso que o de Gustavo, Adriana deixou-se levar, sentindo o intruso avançar lentamente.
A medida em que sentia-se preenchida, ela usava uma das mãos para dedilhar sua vagina, ampliando a possibilidade de prazer; Hércules seguiu com cuidado, e quando atingiu o ápice com seu membro introduzido no botãozinho, ele permaneceu imóvel, permitindo que ambos saboreassem o momento único. Seguiram-se, então, intensos movimentos pélvicos do macho, com a plena correspondência da fêmea, abrindo um pouco mais as pernas e empinando o traseiro, ampliando-se para receber mais golpes do seu macho.
E o gozo sobreveio para ambos ao mesmo tempo, temperado por gemidos e gritos sob a benção da água morna caindo sobre seus corpos; mais uma vez, ofegantes, eles terminaram o banho, enxugando-se um ao outro. Já vestidos, Hércules convidou-a para um lanche rápido, afirmando que era preciso repor energias. Apreciaram alguns petiscos disponíveis na cozinha ampla e bem iluminada, e ao final, ele fez questão de levá-la até sua casa, mesmo sob os protestos de Adriana.
Alguns quarteirões antes, eles se despediram com um longo beijo e a afirmação de Adriana que fora um de seus dias inesquecíveis. Hércules sorriu e respondeu que para ele também fora um dia para jamais ser esquecido, e se possível repetido. Ambos riram da frase, embora Adriana cogitasse interiormente que tal possibilidade seria remota, senão impossível.
Enquanto caminhava para casa, ela pensava em tudo que acontecera e não conseguia sentir-se mal com a aventura daquela tarde; mesmo ainda desejando ardentemente seu marido, em seu âmago, Adriana pressentia um prazer tão impactante e uma saciedade há muito inexistente. O que quer que viesse a seguir, seria aceito como uma merecida retribuição aos anseios insatisfeitos ao longo do casamento.
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