Não demorou para que ela estivesse realizando fantásticas acrobacias na pista que era extremamente desafiante; o sangue fluía acelerado em suas veias ao mesmo ritmo dos batimentos de seu coração; a respiração arfante lhe causava uma sensação próxima de um orgasmo! Era tudo muito frenético e alucinante fazendo com que o tempo passasse sem ser percebido.
Quase no final da tarde, Scarlett esgotou suas energias na pista de skate e decidiu ir até uma lanchonete para saciar sua sede e sua fome quase homéricas; sentou-se em uma mesa após conseguir seu pedido, e apreciou o refrigerante e o enorme sanduíche. Estava absorta em seus pensamentos, lembrando do rosto de Chantal e sentindo um aperto no coração. Queria tanto saber onde ela estava, e, nesse momento, apertou a mochila que tinha sobre o colo, lembrando-se do que estava em seu interior.
-Olá, menina! Como você está? – perguntou o cavalheiro de roupas sóbrias e sorriso cortês.
-Oi, professor Rowan! – respondeu ela em tom efusivo, acompanhado de um largo sorriso – Estou bem! E o senhor? O que faz por aqui?
-Precisava espairecer um pouco – ele respondeu com gentileza – Será que posso usufruir de sua companhia?
Scarlett olhou para aquele homem de meia-idade, bonito, elegante e sofisticado, pensando em como seria ele na cama …, talvez, um fauno insaciável, ou um amante inesquecível; verdade que sua presença envolvente deixava transparecer uma sensualidade provocante, capaz de conquistar qualquer mulher que quisesse. Sem perder o sorriso estampado no rosto, ela acenou aquiescendo com o pedido.
Bernard Rowan era professor universitário, especialista em história e filosofia; ministrava aulas em cursos de diversas entidades de ensino não apenas na Irlanda, como também em alguns países da Europa, e seu renome e prestígio o antecediam onde quer que estivesse. Mesmo assim, era um homem discreto e reservado, pois, pouco se sabia sobre sua vida privada.
A proximidade com um homem tão interessante não demorou a produzir efeitos na garota, que sentiu uma umidade verter entre suas pernas; ela sempre nutriu uma atração pelo professor, e aquela era a primeira oportunidade que tinha de estar a sós com ele, longe das salas de aulas. A conversa fluía animada, e o bom humor do docente com suas piadas elegantes e seu jeito carinhoso com que se dirigia a Scarlett, deixavam-na arrebatada por ele.
A tarde chegava ao seu término, com o fulgor amarelo-ouro do sol despedindo-se com lentidão, cedendo lugar ao manto estrelado da noite. O casal prosseguiu conversando e somente interromperam ante o convite de Bernard para que fossem jantar. Scarlett lamentou, mas justificou que não estava vestida adequadamente para um restaurante.
-Então, façamos o seguinte – propôs ele, com um tom intimista – Do outro lado da praça há uma pequena loja de roupas femininas, cuja dona é minha amiga. Nós vamos até lá, você escolhe algo de seu gosto; eu faço questão de presenteá-la, e você me faz acompanha em um jantar …, o que acha?
-Ah, professor, não sei! – respondeu ela encabulada – Acho que isso parece um abuso da minha parte e …
-Olhe aqui mocinha! – repreendeu ele com tom brincalhão – Vamos deixar claro uma coisa: não aceito um não como resposta!
Imediatamente, ele se levantou e estendeu a mão para Scarlett, que viu-se sem escolha; segurando a mão de Rowan, ela se levantou e, juntos, seguiram para a tal loja. Moira, a proprietária e amiga de Rowan recebeu Scarlett entre sorrisos e afagos; sempre elogiando a beleza juvenil da garota, ela a conduziu ao vestiário interno, oferecendo uma dose de uísque ao cavalheiro enquanto aguardava.
Moira era uma morena esbelta e dotada de uma sensualidade envolvente; seus longos cabelos negros pareciam ter um brilho próprio, contrastando com sua pele alva e macia; por um momento, Scarlett viu nela uma sósia mais madura de Chantal, muito embora a afetuosidade da anfitriã se mostrasse muito mais acolhedora.
Experimentou alguns vestidos por sugestão de Moira, sem se importar em ficar nua na presença dela, e sem perceber o olhar cobiçoso da dona de loja sobre as formas frescas e generosas da garota. Ao exibir-se perante o espelho, trajando um tubinho preto, justo e decotado, viu-se sendo aplaudida por Moira, cujo sorriso denunciava seu apreço pela peça e também pela modelo.
-Este lhe caiu com perfeição, minha querida! – disse Moira em tom exultante.
Um pouco encabulada, Scarlett aquiesceu; antes de saírem, Moira correu até um móvel que parecia uma sapateira, trazendo nas mãos um lindo par de saltos altíssimos, estendendo-os para a jovem.
-Tome, use-os …, eles combinam perfeitamente com o vestido! – disse a proprietária, sem esconder um olhar licencioso.
Antes de sair, Scarlett ainda deu mais uma olhada em seu reflexo no espelho de corpo inteiro, achando que estava deslumbrante. E foi o também achou o professor Rowan, levantando-se assim que ela surgir perante ele. Agradeceu a amiga pela atenção e tomando Scarlett pela mão saiu da loja; tomaram um táxi e rumaram para um restaurante de certa sofisticação escolhido por Rowan. Ao entrar, a jovem não passou despercebida aos olhares masculinos presentes, despertando curiosidade e interesse escusos.
Rowan incumbiu-se de escolher os pratos que eles saborearam tendo como acompanhamento, um delicioso vinho branco. Enquanto comiam, conversavam animadamente, percebendo-se o quanto a jovem estava seduzida pelo ambiente, pela comida, e principalmente, pela companhia agradável.
-Você está muito atraente, Scarlett – disse o professor a certa altura da conversa informal – Creio que percebeu os olhares gulosos dos presentes sobre você …
-Sabia que eu nunca me vesti assim! – emendou ela, cheia de entusiasmo – E muito menos estive em um lugar tão lindo como esse! O senhor é demais, professor!
-Não sou, não! É a tua presença insinuante que tornou minha noite fantástica – disse ele em tom elogioso – Me dera eu ter alguns anos a menos e certamente …
-Certamente, o que? Diga, por favor! – interrompeu Scarlett incapaz de esconder sua ansiedade e também sua excitação.
-Bem …, certamente eu terminaria essa noite junto de ti – ele respondeu em tom insinuante – E acordaria pela manhã com você em meus braços …, me perdoe, mas não resisti!
Imediatamente, Scarlett sentiu algo quente escorrer entre suas pernas; sempre nutriu o desejo de entregar-se a um homem mais velho e mais experiente, já que suas experiências anteriores com jovens da mesma idade, além de frustrantes, foram também inexpressivas; e agora, havia um homem que ela sempre cobiçou, confessando que sentia tesão por ela! Era um jogo arriscado …, mas, como sempre disse Chantal, quem não arrisca, não petisca!
-Sua idade não importa – disse ela, enquanto esfregava a parte superior de seu pé descalço na calça de Rowan – O que importa de verdade, nada tem a ver com idade …, mas sim, com desempenho!
O que se seguiu foi algo intenso e frenético; Rowan pagou a conta e pegou Scarlett pelo braço, saindo apressadamente do restaurante, chamando por um táxi; enquanto o veículo rodava pelas ruas da cidade, Rowan sentiu a mão da garota apertando a braguilha de sua calça, examinando o volume que se formara em seu interior. Ele retribuiu pousando a mão na parte interna da coxa dela, apertando com alguma suavidade.
-Para onde estamos indo? – perguntou Scarlett, lembrando-se de que o professor residia no campus da universidade, já que era professor-assistente.
-Não se preocupe – ele respondeu com amabilidade – estamos a caminho de minha casa.
Rowan tinha uma pequena propriedade, situada na área residencial da cidade, que fora herdada de um tio, único parente que ele conheceu, e que ele mantinha fechada por razões pessoais. Eles saltaram do veículo e caminharam até a porta; Rowan meteu a chave na fechadura e girou …, eles entraram.
Não houve tempo para outra coisa que não fossem as preliminares; Rowan agarrou Scarlett e eles se beijaram longamente; a garota estava extasiada com os beijos do parceiro, cuja impetuosidade mostrava-se cada vez mais ousada. As mãos dele percorreram o corpo da jovem, apertando suas nádegas e puxando-a ainda mais para si. Por seu turno, ela correspondia, colando-se ainda mais a ele.
Com a habilidade de um macho experiente, Rowan deixou Scarlett nua, e ao fazê-lo não conseguiu evitar um olhar cobiçoso; a garota tinha um corpo esbelto, dotado de atributos de incrível beleza estética; seus seios médios, empinados e coroados por pequenos mamilos durinhos, eram de uma suculência atroz, capaz de enlouquecer qualquer mortal; a vagina, lisa e polpuda tinha o formato de um coração, e os grandes lábios criavam um desenho alucinante. Por fim, a bundinha perfeita completava uma mulher esculpida pelos deuses quando estes estavam em plena inspiração.
Scarlett, depois de deixar-se apreciar aos olhos gulosos do macho, tomou a dianteira, fazendo com que também Rowan exibisse sua nudez; ao ver o mastro em riste do professor, Scarlett salivou com os olhos exibindo um brilho ávido e faiscante. Rowan tomou-a no colo e foram para o quarto, onde ele a depositou sobre a cama.
Colocando-se entre as pernas da jovem, Rowan as separou com suas mãos fortes, mergulhando sua cabeça entre elas; os primeiros gemidos da fêmea foram os sinais eloquentes de que a língua hábil do macho já produzira nela os efeitos desejados, que incorreram em inúmeras sucessões de orgasmos tão intensos, que Scarlett contorcia-se com gestos enlouquecidos.
Foram horas de prazer oral, em que a jovem sentia seu corpo explodir em ondas de gozo caudaloso, deliciando-se com a insaciedade de seu parceiro; em dado instante, Rowan subiu sobre ela, fazendo sua ferramenta avultada desaparecer dentro da vagina alagada, que o recebeu em pleno êxtase; Scarlett gemeu e gritou em luxúria, contemplando-se em ser preenchida pelo macho.
Rowan golpeava com intensidade, mas, ao mesmo tempo, mostrava-se um macho carinhoso, cobrindo sua parceira de beijos, deliciando-se com os mamilos durinhos apontados para o teto que brilhavam quando umedecidos pela saliva após lambidas e sugadas. E com sua experiência de macho sedutor, Rowan escorregou uma das mãos para baixo do corpo de Scarlett, erguendo seu corpo o suficiente para que seu dedo médio pudesse explorar o pequeno botão entre as nádegas.
Scarlett gemeu baixinho ao primeiro contato do dedo com seu orifício que piscou de excitação; Rowan fez alguns movimentos circulares, pressionando o botão, até que, sem aviso, enfiou-o com força; Scarlett soltou um gritinho histérico, denunciando que não sentira dor, mas sim, um tenso e provocante prazer. Rowan deu um sorriso maroto e afundou ainda mais o dedo.
Sentindo-se penetrada por ambos os lados, a garota entregava-se, especialmente, depois que um primeiro orgasmo, avassalador, fruto da cópula, assolou seu corpo fazendo-a contorcer-se e esticar-se em êxtase descontrolado.
Por horas, Scarlett e Rowan saborearam-se mutuamente, experimentando sensações cada vez mais veementes; de um momento para o outro, a garota estava a cavalgar o macho; seu corpo rebolava, subindo e descendo sobre o membro rijo, sentindo as mãos dele segurarem e apertarem seus peitos, beliscando os mamilos, ou apertando sua bunda como se fosse sua propriedade.
Mais uma vez, trocaram de posição, com a jovem permanecendo de quatro sobre a cama, recebendo o macho por trás, golpeando sua vagina com movimentos tão vigorosos, que todo o corpo da fêmea tremia e vibrava, arrancando gozos, gemidos e gritos. Agindo de modo sorrateiro, Rowan, em meio a estocadas, sacou o instrumento, roçando-o no pequeno orifício corrugado que, de imediato, se contraiu, como se fugisse do possível assédio.
Scarlett, olhou sobre o ombro e sorriu marotamente, como se enviasse um convite para que a perversão pudesse prosseguir; Rowan devolveu o sorriso com extrema malícia, cutucando com mais ênfase seu objetivo; o primeiro golpe rasgou a resistência, acomodando a glande no interior do orifício; Scarlett gemeu, mas também manteve-se firme, determinada a acolher o macho em suas entranhas.
Rowan avançou, arremetendo aos poucos, sempre pausando e sempre esperando por um olhar provocante de sua parceira, que assim fazia, incentivando a continuar. No momento em que viu-se inteiramente dentro de Scarlett, Rowan respirou fundo, suspirando como um conquistador que vence seus obstáculos e atinge seu objetivo; Scarlett olhou novamente sobre os ombros, sorriu e rebolou, provocando seu parceiro a mover-se.
Rowan passou a golpear, estocando cada vez mais rápido e mais forte; Scarlett podia sentir a pélvis do macho chocando-se contra suas nádegas provocando ondas vibrantes que explodiam ao longo de seu corpo; Scarlett levou uma das mãos até sua gruta alisando-a e apertando o clítoris, contribuindo para que o prazer se ampliasse ainda mais, levando-a à beira da insanidade. E nesse ritmo harmônico e perfeito, o casal prosseguiu saboreando um sexo sem limites.
Tudo chegou ao clímax! Rowan, depois de tornar ainda mais veemente as suas estocadas, contraiu-se com vigor, sentindo um longo espasmo provocar o gozo, que explodiu no interior de sua parceira, preenchendo-a com uma onda de esperma quente e viscoso; Scarlett recebeu a carga de seu macho, uivando endoidecida, tentando relaxar, mas ainda pressentindo pequenas ondas de prazer percorrerem o seu corpo.
A exaustão e o imenso prazer produziram um efeito rápido e contundente, fazendo o casal cair em um sono profundo. E por algumas horas, Scarlett e Rowan dormiram na posição em que estavam, até que em algum momento, eles recompuseram-se em um abraço quente a carinhoso; deitada de costas para ele, Scarlett sentia seu hálito quente em seu pescoço, o que a deixava satisfeita em saber que tinha um homem consigo. Entre dormir e acordar, a jovem deliciava-se com a sensação do homem experiente tê-la feito sua mulher, mesmo que fosse apenas por uma noite. Era quase fim da madrugada quando ela acordou com uma sede voraz …
Scarlett desvencilhou-se com cuidado dos braços de Rowan e saiu do quarto a procura da cozinha; abriu a geladeira e pegou uma garrafa de água Perrier e sorveu-a em um só gole; após a sede, veio uma fome saariana, e ela tornou a vasculhar a geladeira em busca de algum quitute saboroso que suprisse seu apetite.
Pegou algumas coisas, espalhando-as sobre a bancada de granito; examinou-as com cuidado, e decidiu provar um pouco de tudo; a garota estava com tanta fome que empanturrou-se até quase ficar sem ar. Por alguns minutos permaneceu prostrada sobre a cadeira, apoiando-se na bancada e digerindo o que acabara de comer. Reunindo forças, levantou-se e decidiu retornar para o quarto, aproveitando um pouco mais da companhia de Rowan.
Ao passar pela sala, chamou-lhe a atenção um objeto que brilhava sobre a escrivaninha repleta de papéis, documentos e anotações. Ela aproximou-se e viu que era um anel; tomou-o nas mãos, passando a examiná-lo; era um artefato requintado na forma de sinete, e que estampava uma imagem em relevo; nela, viam-se dois cavaleiros cruzados servindo-se da mesma montaria. Scarlett ficou pensativa, querendo lembrar-se de onde vira aquela imagem …, e, de repente, ela se lembrou …, foi no Monastério!!!!
Nesse momento, duas mãos enluvadas a agarraram, prendendo-a em uma chave de braço. “Oi, danadinha! Não foi difícil te achar, né?”, sussurrou a voz conhecida em seu ouvido: era Rocket! Ainda presa, Scarlett viu seu corpo girar, e da penumbra, uma sombra surgiu …, era Steppenwolf!
-Eita, que essa vadiazinha pelada é uma delícia – rosnou ele em tom irônico – Será que posso brincar um pouco com ela?
-Não ouse tocar em um fio de cabelo dela, seu monte de estrume – vociferou Rowan surgindo no corredor – Além de linda, agora ela é nosso trunfo! Onde está o seu chefe?
-Ele não veio, mas está aqui, na cidade – respondeu Rocket, enquanto alisava a nuca de Scarlett – Sabemos que Chantal e o russo estão vindo …, só precisamos deixar as migalhas para eles nos seguirem …
-Cale-se! Não sou idiota! Agora, vista a garota e leve-a! – disse Rowan com tom impaciente – Mas, se eu souber que ela sofreu qualquer abuso, você, seus camaradas e seu chefe vão sentir o peso da espada do Templário! Entendeu?
Rocket acenou com a cabeça, enquanto Steppenwolf olhava raivoso para Rowan, segurando o cabo de sua faça de combate. Rowan olhou para ele e deu um sorriso sarcástico. Em poucos minutos, Scarlett estava vestida e algema; antes de saírem, Rowan aproximou-se dela e tencionou fazer-lhe um afago, que ela rechaçou com repúdio. Assim que saíram, Rowan foi até a escrivaninha e colocou o anel no dedo anelar, olhando para ele. Pegou o celular e ligou para alguém.
-Sim, Mestre! Está feito! A garota está em nosso poder – disse ele ao telefone – Agora é uma questão de tempo para recuperarmos o que é nosso por direito!
Que conto delicioso meu amor, votadissimo, leia meu último conto, vou adorar sua visita na minha página, bjinhos Ângela