Imediatamente, a porta do veículo se abriu e dois homens saltaram; Rowan olhou ao redor e respirou fundo; ao seu lado o Grão-Mestre Bernard de Claraval XVI, também explorou o entorno; Bernard era um homem que, embora tivesse quase setenta anos, aparentava bem menos; sua barba branca bem aparada e seus cabelos longos também brancos, meticulosamente amarrados em um rabo de cavalo concediam-lhe uma aura de imponência que a todos impressionava.
Protegidos pelos seguranças, Rowan e Bernard dirigiram-se para o escritório da doca, onde se encontrariam com Rufus. Assim que entraram, Rowan viu Scarlett e o modo como era assediada por Rocket e Sasha; o sangue ferveu em suas veias, e ele fez menção de reagir, mas foi contido por Bernard que segurou seu braço.
-Sem Bem-vindos, Senhores …, vamos tratar de negócios? – perguntou Rufus em tom irônico.
-É para isso que estamos aqui – respondeu Bernard com firmeza – mas, antes de mais nada …, por favor, liberte a garota …, faça que aquelas meretrizes impuras, deixem-na em paz! Senão …, não temos o que negociar!
Rufus olhou para Rocket e fez um gesto com a mão direita; a mercenária entendeu a mensagem, e tomando Sasha pelo braço, afastou-se de Scarlett; Rowan olhou para Bernard que também fez um gesto com a mão; ele, então, correu até ela, tomando-a nos braços.
Um dos seguranças também se aproximou; Rowan entregou Scarlett para ele, que saiu do local, levando-a, em segurança, para o veículo. Rufus pegou uma pasta e colocou-a sobre a mesa; de seu interior ele retirou um mapa antigo, feito em couro de carneiro e acondicionado em uma caixa de madeira. “Aqui está o seu mapa! Agora o dinheiro!”, disse ele em tom inquisidor.
-Acha que será assim, fácil? – retrucou Bernard com ironia – Não é apenas isso que vim buscar …, quero a relíquia!
-E quem disse pra você que essa tal relíquia está comigo? – questionou o mercenário com certa irritação na voz.
Nesse momento, dois cães ferozes surgiram pela porta atirando-se contra os homens de Rufus; seus alvos, foram Sucker Punch e Dirty Gambler, que sofreram com a fúria dos animais impiedosos; Black Ninja, desembainhou sua katana, mas um tiro disparado por Rowan o pôs fora de combate. Rufus recuou, buscando por sua pistola.
Ao encostar-se na amurada, olhou para cima e sorriso com sarcasmo. “Cuidado aí, Templário! Tenho outros olhos sobre vocês!”, disse ele em tom ameaçador, contando com a habilidade sniper de Mad Jack. “Seu homem já era, palhaço!”, soou a voz no rádio comunicador do mercenário. Victor já dera cabo do atirador, e agora, tinha Rufus em sua mira.
De surpresa, um tiro ecoou, e um dos seguranças tombou ferido; Rowan olhou para trás e viu Rocket e Sasha, ambas armadas. “Eu também tenho uns truques na manga, seus trouxas!”, grunhiu Rufus comum sorriso vitorioso. Rowan e Bernard permaneceram imóveis, esperando pelo que viria.
-Cadê o pagamento, Templário? Vamos, que estou com pressa! – gritou Rufus, enquanto Rocket encostava o cano de sua pistola no tronco de Rowan, e Sasha fazia o mesmo em Bernard.
-A valise está no veículo – respondeu Bernard – Se essas vagabundas continuarem com esse teatro, não vais receber nada! Meus homens têm ordens expressas de partirem sem mim …, e eu ainda quero a relíquia!
Na sequência, ouviram-se tiros disparados nas proximidades da embarcação de grande calado; homens fortemente armados invadiram a doca e trocavam disparos contra os homens de Rufus, liderados por Steppenwolf, enquanto Black Cloud corria em direção ao último depósito. Assim que entrou, deu de cara com Serguei que o golpeou com vigor, fazendo o mercenário tombar.
-Oi, safado! Lembra de mim? Agora, me entregue o que quero! – rosnou o russo, colocando o cano da arma na cabeça do sujeito.
Enquanto isso, Rowan e Bernard eram conduzidos por Rufus e suas meninas, seguidos de longe por Sucker Punch que sangrava e Black Ninja que sentia as dores do tiro que o alvejara. Os tiros continuavam de todos os lados, e ao chegarem ao veículo, Bernard fez menção de abrir a porta, mas Rufus o impediu, ordenando que Rocket fizesse isso; antes que ela pudesse abrir a porta, esta foi empurrada de dentro para fora, atirando a mercenária para o chão.
Chantal saltou do interior do veículo, segurando uma pistola, apontando para ela; Sasha, percebendo sua desvantagem, afastou-se discretamente, mas não conseguiu ir muito longe, recebendo um golpe na cabeça desferido por Stephanie, cujo sorriso sarcástico brilhava na ponta de sua arma.
-Espere! Vamos negociar! – gritou Rufus, percebendo o desequilíbrio de forças – Eu te dou a tal relíquia e você me deixa ir …
-Péssima ideia, malandro! – berrou Anônimo, surgindo entre os homens – Você não tem mais nada para negociar …, olhe!
Ele apontou para o depósito ao fundo de onde Serguei e Black Cloud saíam, caminhando em sua direção; Serguei tinha nas mãos a valise de metal que continha a relíquia templária. Rufus viu-se derrotado e caiu de joelhos, jogando para longe a sua pistola.
Serguei entregou a valise para Bernard e empurrou Black Cloud na direção de Victor que já descera da grua, ao mesmo tempo em que um dos seguranças se aproximava, tendo nas mãos o estojo com o mapa.
-Sabe que sua amiguinha é muito gostosa? Me diverti muito com ela! – disse Rocket em tom irônico e provocador.
Os olhos de Chantal faiscaram e ela não hesitou em chutar o rosto da mercenária, fazendo-a sangrar. Chegara a hora do acerto de contas; Anônimo chamou seus homens e mandou algemar Rufus. “Esse filho da puta é meu! Levem-no!”, gritou o sujeito para seus homens. Eles levaram Rufus e seus comparsas, inclusive Rocket que disparou um olhar vingativo para Chantal, enquanto limpava o sangue que escorria de seu nariz.
-Você vem comigo, traidora de merda! – vociferou Serguei, segurando firmemente o braço de Sasha – Vai ter que dar muitas explicações no covil de lobos!
-Será que eu posso ver o que tem na valise – perguntou Chantal, aproximando-se de Bernard.
-Isso depende – ele respondeu com um sorriso – Se aceitar minha companhia no mesmo Monastério que invadiu …, quem sabe …
-Vai que é tua, garota! Eu saio de cena aqui …, Nina está a minha espera e não quero deixá-la irritada – gritou Serguei em tom eufórico – E ainda tenho que levar esse traste de volta!
-Venha conosco, Chantal …, você não vai se arrepender – sugeriu Rowan, já abraçado a Scarlett.
-Ante um convite irrecusável …, aceito – respondeu ela com um sorriso.
Bernard e Chantal entraram em um dos utilitários enquanto Rowan e Scarlett embarcaram em outro, rumando para o Monastério Templário. No trajeto, Chantal, que não conhecia Bernard, ficou deslumbrada com seus modos requintados, sua erudição e também seu charme envolvente. Pensou que ele representava o tipo de homem que sempre a atraiu, pois, reunia desejo com experiência.
Enquanto isso, Anônimo desaparecia, junto de seus homens, levando Rufus e os demais mercenários como prisioneiros. “Será que tenho uma chance com você? Afinal, podes precisar de uma mulher interessante e de confiança!”, perguntou Rocket, exibindo um olhar insinuante.
-Primeiro, você precisa despertar o interesse de minhas crianças – respondeu ele, com tom irônico – Depois, talvez, eu te dê uma chance de não apodrecer na minha prisão particular …, a mesma para onde vai seu chefe! Os demais não servem pra nada!
Rocket mudou de expressão e engoli em seco.
Horas depois, já no Monastério, Chantal e Scarlett tomaram banho e vestiram roupas que foram trazidas especialmente para aquela noite; na ampla sala de jantar, os dois casais saborearam uma deliciosa refeição, regada a vinho do porto. Em seguida sentaram-se na biblioteca, conversando animadamente. A cada instante, Chantal sentia-se ainda mais atraída por Bernard, seduzida por seus modos e por sua masculinidade vibrante.
-Espero que estejas gostando da companhia – perguntou ele a certa altura, mirando Chantal com um olhar insinuante.
-Estou adorando, Bernard – ela respondeu com tom meigo – Quem não ficaria atraída por um homem com tantas qualidades.
-Se quiser, posso mostrar-lhe mais algumas – devolveu ele em tom provocante.
-Sou sua convidada …, então, estou em suas mãos – ela respondeu com perspicácia alarmante.
Bernard se levantou e estendeu a mão para Chantal, que a segurou; juntos, eles deixaram a biblioteca, desaparecendo na soleira da escadaria que dava para o segundo andar. Assim que a porta do quarto se fechou atrás deles, Bernard enlaçou Chantal, apertando-a contra si. Os olhares denunciavam o fogo que ardia dentro de ambos.
Os primeiros beijos foram tórridos e demorados, com Chantal sentindo as mãos hábeis o templário acariciarem suas formas, causando arrepios prolongados que denunciavam seu estado de excitação. Como um cavalheiro, Bernard ajudou Chantal a se despir, tudo feito lentamente, para que ambos aproveitassem o momento.
Ao término, Bernard olhou para Chantal, encantando-se com cada detalhe de seu corpo exuberante; carinhosamente, ele segurou as mamas da fêmea, beijando cada um de seus mamilos, antes de sugá-los com imensa voracidade. “Tens uns peitos divinos, minha pequena!”, disse ele, entre sugadas e lambidas, ouvindo a parceira gemer, acariciando seus cabelos. Chantal ficou lisonjeada com o comentário e puxou o rosto de Bernard para mais alguns beijos molhados.
Em seguida, ela o ajudou a despir-se e ficou estupefata com o membro rijo do sujeito, cujas dimensões eram enlouquecedoras. Imediatamente, ela se ajoelhou na frente dele e passou a acariciar o instrumento, massageando as bolas, lambendo a glande e aplicando uma masturbação lenta e provocante.
Tomado por imenso descontrole, Bernard tomou Chantal no colo e levou-a para cama; depositou-a com cuidado, abrindo suas pernas e mergulhando seu rosto entre elas; as primeiras lambidas demoradas e veementes resultaram em uma sucessão de orgasmos que a fêmea anunciava ora gemendo, ora gritando.
Chantal estava sob o domínio oral de Bernard e não conseguia controlar seu corpo que fremia e se contorcia vencida por tanto prazer proporcionado por um macho tão habilidoso, cujas carícias eram alucinantes.
Ébria de prazer, Chantal não suportou mais e implorou para ser penetrada por Bernard; ele a cobriu com seu corpo e sem usar as mãos, fez seu membro escorregar para dentro dela; o primeiro golpe foi tão vigoroso, que ela gemeu alto ao sentir o macho preenchendo sua vagina, deixando-a, completamente, a mercê de sua hábil virilidade.
Bernard passou a golpear com veemência, sacando e tornando a socar seu mastro dentro da fêmea, que reagia jogando sua pélvis contra o delicioso intruso; mais uma vez, ela foi presenteada por orgasmos que se sobrepunham freneticamente, deixando seu corpo em estado de absoluta dominação. Somente depois de muito golpear a fêmea, Bernard sugeriu que ela ficasse por cima.
Chantal passou, então, a cavalgar o macho, subindo e descendo sobre o membro, enquanto sentia as mãos firmes dele apertar as mamas e beliscar os mamilos, antes que eles fossem, novamente, saboreados por sua boca. Por muito tempo, Chantal não se cansou de cavalgar o macho exuberante, sorvendo cada novo orgasmo como se fosse o primeiro e surpreendendo-se com o desempenho de Bernard.
Sentindo longos arrepios percorrerem sua pele, acompanhados de demorados espasmos e contrações musculares, Bernard preveniu sua parceira que o inevitável estava próximo. Chantal sorriu e acelerou ainda mais sua cavalgada insana, suplicando para que ele gozasse dentro dela …, e após um grito rouco, Bernard segurou Chantal pela cintura, impedindo-a de prosseguir enquanto ele ejaculava caudalosamente em seu interior. Ela impressionou-se com o volume de esperma que inundou sua vagina, escorrendo pelas bordas, ainda com o membro rijo e pulsando.
Chantal, respirando com dificuldade, deitou-se sobre o macho, pousando a cabeça em seu peito e buscando recuperar-se de tanto prazer. Eles permaneceram assim, com o membro do macho escorrendo para fora da fêmea, acabando por adormecerem naquela posição.
Algum tempo depois, Bernard foi acordado pela língua açodada de Chantal que mostrava-se pronta para mais um embate libidinoso. Sucederam-se mais carícias, até o momento em que Chantal pôs-se a sugar o membro do macho, oferecendo-lhe sua vagina quente e muito úmida; pondo-se sobre ele, Chantal lambeu e sugou o mastro, sentindo a língua de Bernard fazer o mesmo em seu sexo.
Naquela posição invertida, o casal entronizou prazeres desmedidos, fazendo-os suar, gemer e gritar. Sem aviso prévio, Chantal sentou-se sobre o rosto de Bernard, esfregando sua vagina sobre o rosto dele, atingindo um novo ápice de prazer que se revelava em mais gozo extenso. Bernard, por sua vez, segurou as nádegas dela, apertando-as com força e separando-as para que seu rosto se servisse de novos sabores. A partir de então, um novo intercurso se desenhava entre eles; a garota jogou-se de quatro sobre a cama, olhando por cima dos ombros.
-Vem! Vem me usar por todos os buracos, meu homem delicioso! – suplicou ela.
Bernard viu-se empolgado e renovado, tomando posição de penetrando a fêmea de modo a atender seu pedido alucinante; e a primeira estocada foi recebida com gritos e gemidos, fazendo Chantal balançar seu traseiro para cima e para baixo, provocando o macho a persistir na invasão. E foi o que aconteceu …, sem demora, Bernard, ao introduzir todo o membro dentro do selo da parceira, não lhe deu trégua, golpeando com força. Por sua vez, Chantal passou a dedilhar sua gruta, expandindo os limites do seu prazer.
E logo, ambos atingiram o clímax ao mesmo tempo, explodindo em meio a uma sucessão de gritos, gemidos e suspiros. Exaustos e exauridos, Bernard e Chantal correram para o banheiro, deliciando-se com uma ducha de corpos colados. Era alta madrugada, quando ela sugeriu que descessem para beber alguma coisa. Bernard foi até um móvel e depois de apertar um dispositivo, este girou em seu eixo revelando um bar completo.
Enquanto bebiam champanhe, Chantal perguntou se ele permitiria a ela ver o que estava contido na valise de metal que acondicionava a relíquia templária. Bernard olhou fixamente em seus olhos e sorriu; levantou-se e dirigiu-se ao telefone, onde conversou com alguém …, logo, bateram à porta; Bernard abriu e fechou retornando com a valise nas mãos.
Pousou-a sobre a cama e olhou para Chantal dizendo: “Venha, não tenha receio! Abra e veja por seus próprios olhos”. Incapaz de conter sua curiosidade, ela correu até a cama, sentou-se e abriu a valise. Dentro dela havia um estojo de couro e em seu interior, um pergaminho contendo um texto em aramaico.
-O que diz o texto – perguntou ela, olhando para o rosto sorridente de Bernard – é alguma espécie de palavra mágica …, ou a chave para outro enigma?
-Não! Não é nada disso – respondeu ele com sorrisos – Essa relíquia tem a ver com nossa missão de velar e proteger a humanidade de todos os males interiores que a assolam por milênios …, ela diz o seguinte: “Onde me procurares, me encontrarás; se por mim clamares, sereis respondido; Não por mim, Não a nós, Senhor, nenhuma glória para nós, mas sim ao teu nome, por teu amor e por tua fidelidade!
Chantal não conseguiu esconder as lágrimas que começaram a rolar por sua face, deixando Bernard muito preocupado, querendo saber a razão de tanta tristeza.
-Primeiro por sua confiança em mim – ela respondeu com a voz embargada – Depois porque eu lembrei dessas palavras …, proferidas por meu pai em uma reunião quando eu ainda era muito pequena …
-Eu sei, querida, eu sei – disse Bernard, tomando-a nos braços – Teu pai, foi nosso mais dileto e honrado cavaleiro …, e por isso, tu mereces saber o que tanto protegemos.
Chantal olhou para Bernard e o beijou, pedindo para ficar ao seu lado para sempre. “Assim estás e assim ficarás, meu amor!”, ele respondeu com imensa paixão e amabilidade.