Há algum tempo, frequentando estúdios de tatuagem, conheci uma garota, cujo nome fictício é Délia; ela é caixa em um açougue e tem um comportamento e modo de agir muito pessoais; raramente conversávamos e quando isso acontecia, eu notava que havia algo nela que escondia alguma decepção amorosa; falava sempre que todos os homens são iguais, que nenhum deles presta e que se fosse bissexual, daria preferência a manter relação com outra mulher, já que ela considerava ser uma relação pura e sincera.
Délia é o que eu chamo de gordinha mignon, com uma bunda saliente, cintura delgada, peitos pequenos e firmes, uma expressão de garota que queria ser sapeca, e um olhar sempre perdido. Confesso que, desde nosso primeiro encontro, ela me excitou; todavia, não me insinuei para deixá-la o mais à vontade possível. Certo dia, logo depois de Délia realizar uma finalização em mais uma tatuagem, viu-se enroscada, pois esquecera seu cartão de crédito em casa.
Imediatamente, me ofereci para quitar seu débito, afirmando que ela poderia me pagar depois, já que frequento o açougue onde ela trabalha; de início, Délia recusou-se a aceitar, denotando um certo orgulho oculto sobre o manto de indignação.
-Me desculpe, Délia – disse eu, justificando minha oferta – Não quero te magoar …, apenas é um gesto amigo …, não quero que pense que há algum interesse por trás da minha oferta.
-Não! Eu sei que não – respondeu ela, mudando a atitude sentindo-se desconcertada – Você é um cara legal …, mas, não sei …
-Olha, vamos fazer assim: eu pago e amanhã mesmo passo no açougue e você me restitui – sugeri eu com sorrisos – O que acha?
Ainda sentindo-se desconfortável, Délia acabou por aquiescer com minha proposta; paguei o débito e saímos juntos do estúdio, caminhando até um ponto de ônibus mais próximo; no curto trajeto, tentei descobrir mais sobre ela, porém, Délia não se abria com facilidade; deixei passar e nos despedimos; segui meu caminho ainda pensando nela.
Na tarde do dia seguinte, passei no açougue e ela me perguntou se o pagamento era em espécie ou algum tipo de transferência eletrônica. Sugeri que usássemos o tal “PIX”, o que ela aceitou de pronto. Feita a operação, ela quis saber se eu pretendia adquirir alguma coisa do açougue, ao que respondi negativamente.
-O que eu queria mesmo, é que você me desse um sorriso! – sussurrei ao me aproximar um pouco mais dela.
Délia ruborizou-se, baixando o olhar numa tentativa de evitar um confronto direto. Teimoso como sou, não recuei, esperando que ela dissesse ou fizesse alguma coisa. “Se você tiver tempo, daqui há pouco é meu intervalo …, podemos tomar um café aqui ao lado!”, disse ela em tom baixo, ainda evitando me encarar. Concordei, dizendo que a esperaria.
Fui para a pequena cafeteria esotérica que ficava ao lado do açougue e cuja dona, Ciça Namastê, também é uma amiga de longa data (ela prepara o melhor café indiano coado na hora!), e esperei por Délia, que não demorou a chegar; fizemos nosso pedido e fomos nos sentar em uma duas mesas existentes no interior do local.
-Te convidei para o café, porque queria pedir desculpas – iniciou ela, agora me olhando nos olhos.
-Desculpas pelo quê? – perguntei curioso – Você não me fez nada!
-Sobre ontem no estúdio …, meu comportamento, quando você se ofereceu para pagar a conta – explicou ela – É que não gosto de depender de estranhos …, especialmente homens e casados …
-Não se preocupe, minha querida – devolvi, enquanto pousava minha mão sobre a dela que estava próxima de mim – Percebo que algum homem deve ter feito um estrago com teus sentimentos.
Nesse momento, seus olhos se encheram de lágrimas que ela esforçou-se em conter para que não rolassem por seu rosto. Estendi a outra mão, tencionando fazer um carinho em seu rosto, mas esperando por uma ação evasiva, que não aconteceu; Délia recebeu meu carinho e sorriu (!). E sem cerimônia, contou um pouco de si.
Disse que anos antes, apaixonara-se por um homem mais velho que ela sabia ser casado, pois a mulher dele frequentava o açougue; depois de indas e vindas, a paixão aparentemente platônica, foi alimentada pelo sujeito, até que Délia se deixasse envolver por ele. Com uma insistência sutil mas perseverante, ele conseguiu convencê-la e foram para a cama. Para ela foi um sexo maravilhoso e imperdível, que merecia mais repetições, e que se sucederam, sempre que o sujeito tinha disponibilidade para tal.
Tudo parecia seguir um curso natural, sem que Délia nutrisse qualquer esperança de vir a manter uma relação mais próxima e pública com ele. E tudo permaneceria como estava, não fosse um evento doloroso que a deixou destroçada por dentro. Numa manhã de sábado, o sujeito e sua esposa foram ao açougue para realizar uma compra; Délia saíra do caixa para ir ao banheiro e uma das proprietárias tomou seu lugar. Estava voltando quando ouviu um diálogo insólito, entre a proprietária e a esposa do sujeito, que elogiava o comportamento de Délia.
-A Délia está conosco há muito tempo – comentava a proprietária com a esposa do sujeito, enquanto pagava a compra – Ela é um amor de pessoa e uma garota linda …, vocês não acham?
-Hum, acho que sim – respondeu o sujeito com uma indiferença que beirava o escárnio -Pena que é gorda! Assim, nenhum homem vai se interessar por ela!
Aquilo a destroçou por dentro, deixando sequelas que perduraram e doeram ainda mais quando o sujeito foi ao seu encontro para mais uma aventura na cama; ela lhe contou que ouvira o diálogo no açougue, ansiando que ele lhe desse uma explicação convincente; mas o sujeito apenas riu discretamente e justificou que era para disfarçar já que estava em companhia da esposa.
Délia afastou-se dele e desde então nunca mais deixou algum homem se aproximar dela, como um mecanismo natural de autopreservação. Pensar na desfaçatez com que o sujeito, simplesmente, descartou a garota me deu vontade de vomitar! Que coisa mais horrorosa de se fazer a alguém apenas para se safar de uma situação que ele mesmo criara! Por outro lado, fiquei emocionado por Délia me confidenciar algo tão íntimo e doloroso, mesmo me conhecendo muito pouco.
-Olhe, meu amor, fiquei triste pelo que me contou – disse a ela assim que pude – Mas, também fiquei feliz por confiar em mim …
-É que eu queria te perguntar uma coisa – interrompeu-me ela com um novo questionamento – Você me acha atraente …, digo, me acha gostosa?
-O que? Délia, você é gostosa pra caralho! – respondi, incapaz de conter minha impetuosidade – Aliás, desde a primeira vez que te vi, te achei muito gostosa!
Imediatamente, Délia baixou os olhos com um ar encabulado; eu apertei sua mão esperando que ela olhasse novamente para mim; assim que ela me encarou eu sorri e perguntei se havia sido inconveniente. Ela deu uma risadinha suave antes de responder.
-De jeito nenhum – disse ela – Pelo contrário …, me deixou com tesão!
-E você também me excitou muito – respondi com ansiedade – Mas, como disse, não confia em homens casados e …
-Se você me quiser …, eu te quero! – interrompeu-me ela com tom enfático.
-É só você me dizer quando – respondi com firmeza – o onde fica por minha conta!
-Bom …, tenho umas folgas de trabalhar no domingo – disse ela com tom pensativo – Acho que pode ser amanhã …, tudo bem pra você?
-Claro que sim! – respondi de pronto, pois mesmo que não pudesse não perderia uma oportunidade como aquela – A que horas e onde nos encontraremos?
-Quero ser teu café da manhã! – ela respondeu com um risinho safado – Pode ser no estúdio de tatuagem? Umas nove e meia?
Acenei com a cabeça, firmando o compromisso com ela; tomamos mais um café e eu paguei a conta; nos despedimos de Ciça e saímos. “Tô com uma vontade de saber como é teu beijo!”, sussurrou ela discretamente. Eu sorri e respondi baixinho que estava com a mesma vontade. Agindo por impulso, Délia me puxou para um vão de corredor entre a cafeteria e o açougue e me empurrou contra a parede, colando seus lábios aos meus.
Foi um beijo intenso e prolongado, que eu queria que não acabasse! Abracei-a apertando suas carnes contra mim e sentindo toda a suculência daquela fêmea cheia de juventude e exuberância. Ao terminar o beijo, Délia se desvencilhou de mim, sorriu e foi embora, me deixando lá …, doido de tesão com a rola dura!
Estava a caminho do meu carro, quando ouvi Ciça me chamando com acenos; um tanto confuso, voltei para a cafeteria e perguntei se havia algum problema.
-Bom, não sei se é um problema – respondeu Ciça com um jeito alcoviteiro – Mas, tá vendo a Dona Gina …, ali do outro lado …, ela me mandou essa mensagem pelo whatsapp.
“Fala pro moço aí que quero dar uma palavrinha com ele”, dizia a mensagem; Dona Gina era uma coreana de meia-idade, cujo nome verdadeiro era Min-Ji, e que viera para nosso país ainda bem jovem, razão pela qual expressava-se com fluidez e naturalidade; tinha uma loja de ervas, sementes e afins muito procurada na região. Sempre nutri um tesão por ela, mas tomei a mensagem apenas com finalidade comercial, já que eu e minha mulher, costumávamos frequentar sua loja.
Agradeci a Ciça e atravessei a rua; entrei na loja e enquanto me aproximava do caixa, ouvi Gina chamando seu único funcionário, dizendo que era sua hora de almoço; um tanto confuso, o rapaz acenou com a cabeça e saiu da loja.
-Eu vi …, você e a menina do açougue! – sussurrou ela assim que fiquei próximo – Dois safadinhos, hein?
-Ah, Dona Gina! Nada demais, né? – respondi, tentando desviar-me daquela saia justa – Ademais, a senhora não vai falar nada …, vai?
-Hum, sei não …, vem aqui, atrás do caixa, vem? – respondeu ela com um olhar intrigante.
No momento em que contornei o balcão, a coreana safada encheu sua mão na minha virilha sentindo minha rola ainda dura. “Hum, isso é bom! Desce a calça que quero ver!”, disse ela com ansiedade. Obedeci não por receio, mas por tesão. Ela pegou meu membro e começou a punhetar, elogiando a rigidez e grossura.
Antes que eu desse por mim, Gina ficou de joelhos e tomou a rola na boca, mamando avidamente; a coreana também era uma gordinha muito gostosa, que eu sempre cobiçara na encolha …, e que boca tinha ela! Mamou muito meu pau, e cheguei a pensar que gozaria em sua boca …, mas, essa não era a intenção dela. De repente, uma mulher entrou na loja e eu fiquei muito assustado.
-Ah! Oi, dona! Espera um pouco que meu empregado já vem! – disse Gina ficando de pé e agindo com a maior naturalidade – Preciso resolver um assunto aqui com esse fornecedor, mas, fica a vontade, viu?
A safada fez com que eu levantasse a calça e me puxou pela mão para os fundos da loja; mal chegamos lá, ela abaixou minha calça e tornou a mamar minha rola; ainda pensei que encheria e boca dela com meu leite, mas a intenção de Gina era bem outra …, a certa altura, ela parou de mamar e tirou a roupa, ficando nua para mim ... (continua ...)