Não tardou para que ela percebesse que os acontecimentos da noite anterior não foram um sonho, mas a pura realidade; ainda sem compreender o que sentia, Dafne não procurou se afastar do abraço carinhoso do filho, deitado atrás, dela, pois ele lhe inspirava confiança, afeto e desejo, sentimentos que há muito tempo ela não experimentava de uma forma tão intensa. Quedou-se aninhada ao corpo de Júnior, esquecendo-se de tudo a sua volta.
-Levanta, sua vagabunda! Que pouca-vergonha é essa? – vociferou Adamastor ao invadir o quarto de sopetão – E você, moleque, levanta já daí que vou te dar um couro de macho!
-Ah é? Vai mesmo? – provocou Júnior, saltando da cama e opondo-se às ameaças de Adamastor – Depois vai atrás do seu traveco, mostrar pra ele como é macho? Então vem! Caí pra dentro que nela você não encosta essa mão suja!
Atordoada com o que estava acontecendo perante seus olhos, Dafne não era capaz de esboçar uma reação qualquer tomada por uma apavorante inércia; temia pela vida de seu marido, mas temia ainda mais pela vida de seu filho, agora, seu homem! Adamastor, ouvindo as palavras proferidas pelo filho em tom de ameaça pareceu encolher-se tomado por imensa vergonha; olhou para o rosto da esposa e viu nele estampado toda a decepção que ele lhe causara.
-Está certo! Você acha que me conhece, não é, moleque – instigou o pai ainda tomado pela dor que sentia – Tudo bem …, vou embora daqui …, mas isso não fica assim, não! Eu ainda acabo com a sua raça, seu safado …, e depois, dou um fim na vida dessa vagabunda!
-Nunca mais se dirija a ela desse jeito! – rosnou o rapaz acirrando sua posição de embate – Pegue suas coisas e suma daqui!
Com o clima cada vez mais tenso, Adamastor não viu alternativa, senão obedecer ao filho, retirando-se do quarto e logo depois da casa. Júnior voltou-se para a mãe e mirou seu rosto entristecido e com olhos marejados; ele correu até ela, envolvendo-a em seus braços para consolar seu sofrimento.
-Fique calma, meu amor! – disse Júnior em tom afetuoso – Eu vou cuidar de tudo …, vou cuidar de você …, vou te fazer feliz …
-Mas, meu filho, tudo isso é muito complicado! – disse ela em tom de lamúria – Ele é seu pai e meu marido …, é um pervertido sim, mas ainda é seu pai …
-Não! Ele não é nada! – interrompeu Júnior com tom enérgico – Ele não te respeitou, não te amou …, eu te amo e te desejo como mulher …, minha mulher …, não fuja de mim …, precisamos ser discretos, pelo menos, por enquanto …, confie em mim …
Dafne mirou os olhos de seu filho e viu nele seu futuro …, ela precisava confiar nele!
Assim, Dafne e Júnior começaram naquele mesmo dia uma vida em comum como se fossem um casal; depois do almoço, Júnior precisou sair afirmando que cuidaria de alguns assuntos, mas que não demoraria. “Me espera com uma lingerie bem bonita!”, pediu ele após beijá-la. Passando a tarde sozinha, a mulher sopesava tudo que acontecera e mesmo resistindo à tentação de desfrutar uma vida amorosa com seu filho, ela não conseguia refutar o desejo que ardia em suas entranhas.
Tomou um longo banho e vestiu uma lingerie novinha que jamais usara antes; sentou-se no sofá da sala e esperou pelo retorno de seu filho; ao entrar em casa, Júnior não escondeu o prazer da surpresa, permanecendo alguns minutos em estado de adoração olhando para Dafne; ao aproximar-se dela, exigiu que ela ficasse de joelhos e com movimentos medidos, pôs seu membro rijo para fora.
Dafne olhou para aquele instrumento pulsante e nem esperou que Júnior dissesse mais alguma coisa, segurando-o pela base e passando a lamber a glande com a língua realizando movimentos circulares sobre ela, ouvindo Júnior gemer de tesão; após muita provocação, Dafne abriu seus lábios envolvendo a glande e passando a chupá-la despudoradamente; o rapaz ainda tentou esboçar uma reação, mas não conseguiu vendo-se sob o domínio da boca ávida de sua mãe.
E quando Dafne deu início a uma sucessão de movimentos, ora sugando, ora recuando e sempre fazendo o membro desaparecer dentro de sua boca, Júnior começou a gemer, acariciando os cabelos da fêmea e chegando a segurar sua cabeça com as mãos; nos momentos em que Dafne demonstrava um certo arrefecimento oral, ele, por sua vez tratava de golpear sua boca com o membro duro, transformando a boca da fêmea em uma vagina simulada.
Municiado de rápidos movimentos, o rapaz tomou sua mãe no colo conduzindo-a para o quarto; deitados sobre a cama, foram tomados por afã descontrolado procurando livrarem-se das roupas que não apenas impediam seus movimentos como também bloqueavam o desejo de sentir pele com pele. Júnior procurou retribuir o gesto anterior da mãe, aninhando-se entre as suas pernas e saboreando sua gruta quente e úmida.
Bastaram algumas lambidas vigorosas e também chupadas no clítoris para que Dafne revirasse os olhos experimentando sucessivos orgasmos cuja veemência era tão profunda que ela parecia beirar a perda de sentidos; e o prazer ampliou-se quando Júnior somou ao assédio oral um dedilhado afoito seguido de fuçadas mais profundas na gruta lambuzada, fazendo sua mãe atingir um nível ainda mais elevado de prazer.
Tudo isso culminou em uma cópula desvairada com Júnior sobre Dafne, golpeando com vigorosos movimentos pélvicos para cima e para baixo, deixando a fêmea, completamente a mercê de sua virilidade e dominada por um maremoto de prazer que explodia em tantos orgasmos que não podiam ser medidos ou contados. Somente após constatar que Dafne estava em estado de êxtase absoluto, Júnior decidiu acelerar ainda mais seus movimentos, resultando em um gozo volumoso, preenchendo o interior de sua parceira com mais uma carga de sêmen quente. Exaustos e suados, permaneceram na mesma posição, com o membro ainda meio rijo introduzido na vagina de Dafne que ainda degustava intrigantes sensações produzidas por aquele membro abusado vibrando em seu interior. Assim a noite teve seu início, sem que tivesse fim, varando madrugada e chegando ao dia seguinte.
Com o passar do tempo, Dafne e Júnior mantiveram as aparências, ocultando de possíveis olhos curiosos e maledicentes a relação que nutriam em segredo, e saboreando tardes e noites tórridas e insanas; Adamastor não tornou a aparecer, mas vez por outra, enviava mensagens intimidadoras por meio de conhecidos de sua confiança. Toda vez que isso acontecia, Dafne desesperava-se, preocupada não apenas com sua integridade mas também com a segurança de seu filho.
-Não esquenta com nada disso, meu amor – disse Júnior uma certa noite em tom apaziguador – Eu vou dar um jeito nele …, já arrumei um jeito de nos mantermos sem precisar do dinheiro dele …
-Jeito? Que jeito foi esse, Júnior? – interrompeu ela com tom de preocupação – Não faça nenhuma besteira, ou mesmo algo que possa nos prejudicar!
-Não tenha receio …, em breve você saberá! – respondeu ele com um sorriso afetuoso.
Algum tempo depois, Júnior chegou em casa eufórico; era uma euforia contagiante que fez Dafne sorrir mesmo sem saber porque. Com pouquíssimas explicações, Júnior assegurou que eles não teriam mais problemas financeiros e que o passo seguinte era cuidar de Adamastor; o jeito como ele disse isso, causou um tremor em Dafne que sentiu um calafrio na espinha; mesmo aflita e com vontade de questionar o filho, ela não ousou …, os olhos de Júnior pareciam tomados por um brilho inquietante e seu sorriso denunciava um certo ar de sarcasmo e de ironia …
Adamastor passara a morar em um quarto imundo em um cortiço próximo de seu trabalho, comendo mal e entregando-se a bebida; remoía a ideia de seu filho tomar sua esposa como sua fêmea, sentindo uma impotência que explodia em um ódio primal, que exigia uma satisfação digna …, a única coisa que aliviava seu transtorno eram os momentos em que estava junto de Patty.
No plantão noturno seguinte, ele entregou um chumaço de dinheiro para o supervisor como pagamento devido pela oportunidade de desfrutar de algumas horas com sua putinha presidiária. A passos largos, rumou para a tenda instalada nos fundos da instalação prisional e entrou em uma de suas divisões; sob a parca luz proveniente de um único soquete pendurado no suporte do teto, ele viu sua Patty deitada sobre a cama de campanha.
Estava nua e toda oferecida para ele; Na verdade, Patty era um travesti que sonhava em tornar-se uma transsexual, mas que por infortúnios da vida não conseguiu seu objetivo, que foi brutalmente interrompido pela interferência de seu pai que acabou se tornando sua primeira vítima. Enquanto se despia, Adamastor olhava cobiçoso para o corpo de Patty, cujos seios siliconados e as nádegas proeminentes concediam-lhe uma aura exótica e intrigante.
Ele se aconchegou ao lado dela e ambos trocaram beijos e carícias; o atributo anatômico da parceira tinha dimensões muito mais eloquentes que as de Adamastor, mas ele sabia que ela jamais utilizara-se dele para obter prazer sempre preferindo agir passivamente, comportamento que devolvia ao homem sua sensação de plena virilidade e que com o passar do tempo em seu casamento ficou perdida em algum lugar.
Transtornada de desejo pelo seu homem, Patty não perdeu tempo em pôr-se de quatro sobre a cama que rangia como uma lamúria, exibindo seu enorme traseiro para o deleite de seu homem; depois de saborear o orifício anal de sua parceira, Adamastor tomou posição, penetrando-a com excessivo vigor; ela soltou um gritinho histérico, ao mesmo tempo em que implorou para que ele desse início à cópula.
Adamastor suava às bicas golpeando sempre com movimentos rápidos e profundos, procurando não esmorecer e muito menos denunciar falta de ímpeto. E somente após muito sacrifício físico, ele se deu por vencido, anunciando que seu gozo estava prestes e sobrevir. Antes mesmo que Patty pudesse proferir uma palavra sequer, o sujeito urrou como um animal ferido, despejando sua carga quente e glutinosa nas entranhas da parceira.
Adamastor, suado e exaurido, desabou sobre a cama ao lado de Patty que também estava ofegante, vindo a deitar-se sobre ele …, e sem sobreaviso, Adamastor sentiu o membro portentoso da travesti enrijecer cutucando suas nádegas; de início, ele não deu muita atenção, já que acostumara-se com essa reação natural da parceira; porém, o que ele não sabia dizia respeito ao fato de que, naquela noite, algo seria diferente.
Repentinamente, dois vultos invadiram a tenda, tomando posição para imobilizar o agente penitenciário que logo se viu com as mãos e pés firmemente atados por cordas grossas sendo repuxadas por mãos humanas. “Fica bem quietinho que agora é a minha vez, bebê!”, sussurrou Patty enquanto tomava posição para currar o sujeito que percebendo a iminência fatal tentou por todos os meios desvencilhar-se de seus algozes …, no entanto, todo seu esforço era inútil.
Ele ainda tentou gritar ao sentir o enorme membro rasgar as pregas de seu orifício intacto, rompendo toda a resistência e invadindo com dolorosa sensação. Adamastor ainda tentou gritar, mas a dor, a humilhação e o domínio físico a que estava submetido o transformaram em um fantoche …, um brinquedo a serviço do prazer animalesco da travesti que golpeava cada vez mais rápido e mais fundo. E ao atingir sue ápice, Patty grunhiu como uma fera saciada, depositando todo o peso de seu corpo sobre o de sua vítima.
Ainda ofegante e exausto, Adamastor não conseguiu oferecer resistência ao sentir os invasores virá-lo sobre a cama, enrolando um fio de nylon em seu membro flácido. “Antes de morrer a gente precisa castrar o filho da puta …, precisamos da prova!”, disse um deles, enquanto o outro dava início ao processo de extirpação peniana; Patty encarregou-se de amordaçar a boca do sujeito cuja expressão de pânico e a sensação de dor lancinante refletiam-se em seus olhos esbugalhados …, e logo tudo chegou ao fim …, e uma lâmina afiada pôs término ao sofrimento do coitado que ficou sobre a cama, sangrando até a morte!
Sobre o manto escuro da noite, Euclides e Eurípedes, agentes penitenciários dirigiram-se até o estacionamento onde um veículo os aguardava; Júnior saltou do carro e foi até eles. “Como combinado, está feito!”, disse Euclides estendendo o saco plástico contendo a prova da execução. Júnior sorriu em júbilo, tomando o saco na mão enquanto entregava um grosso envelope para os homens. Sem que qualquer palavra precisasse ser dita os sujeitos deram as costas e voltaram para seus afazeres.
Ao chegar em casa, Júnior deu com Dafne deitada de bruços no sofá; sua nudez somada à visão de suas nádegas suculentas impactaram o rapaz, que não perdeu tempo em partir para o delicioso embate; tirou suas roupas e depois de apertar as nádegas de sua parceira, separando-as o suficiente, mergulhou seu rosto, transformando sua língua no instrumento viril a fuçar o pequeno orifício corrugado que piscava enlouquecidamente.
Em breve, Dafne estava gemendo e rebolando o traseiro, denunciando seu estado de plena excitação ante o assédio que seu filho promovia em seu corpo; tomando uma nova posição, Dafne permitiu-se abocanhar o membro rijo de Júnior deixando que ele persistisse no beijo grego que a fazia perder todo o tino; sugando e lambendo o membro rijo ela procurava deixá-lo suficientemente azeitado com sua saliva, pois ansiava pelo momento em que ele estaria dentro dela.
De quatro sobre o sofá, com o rosto enterrando em uma almofada, Dafne ergueu o traseiro ao máximo possível, separando suas enormes nádegas com suas próprias mãos, oferecendo seu selo para o desejo másculo de seu filho, cujo membro lambuzado de saliva apontava em sua direção, ávido por possuí-lo sem perda de tempo; o primeiro golpe foi tão intenso e voraz que Dafne soltou um grito, afundando ainda mais o rosto na almofada e contendo o ímpeto de prosseguir gritando.
Depois de fincar inteiramente o mastro no minúsculo rotundo de sua mãe, Júnior passou a golpear com movimentos cada vez mais insanos e veementes, sussurrando que Dafne relaxasse; tateou com uma das mãos, até encontrar a vagina ansiosa por carinho, dedilhando-a com extrema maestria, provocando ondas de prazer em sua parceira que naquela altura, esquecera-se da dor do intruso anal, regojizando-se com a magnitude do prazer que seu filho lhe proporcionava naquele momento único entre amantes.
Algum tempo depois, Júnior acelerou os movimentos até atingir seu clímax, ejaculando vigorosamente em sua parceira inundando seu reto com uma carga de esperma. Quedaram-se derrotados sobre o sofá, ainda com o macho dentro da fêmea, que a seu turno sentia ainda pequenas ondas de prazer percorrerem seu corpo com a sensação proporcionada pelo membro em seu interior ainda produzindo efeitos com sua rigidez parcial.
Pela manhã, Dafne viu-se só no sofá e imediatamente levantou-se saindo em busca de seu filho; encontrou-o na cozinha preparando um café para ambos; ela correu até ele, abraçando-o por trás e beijando sua nuca. Ele se voltou para ela e eles se beijaram; tomaram café e voltaram para a sala; poucos minutos depois, Júnior anunciou que precisava sair, mas que voltaria logo. Dafne aquiesceu, apenas confessando seu temor oculto de que Adamastor pudesse voltar para ameaçá-la com algum sofrimento.
-Não se preocupe mais com ele, meu amor – disse o rapaz em tom suave e meigo – Adamastor não existe mais para nós …, nem para nós, nem para ninguém …
Sem maiores explicações, Júnior se foi, deixando Dafne confusa e também curiosa com aquelas palavras. Próximo de uma comunidade, Júnior parou seu carro e chamou um rapaz, pedindo que ele entregasse um pequeno embrulho para uma certa pessoa. “Diga a ele que fiz minha parte …, agora que ele faça e dele …, a Patty precisa sumir!”, disse ele ao interlocutor que limitou-se a um sorriso maledicente e um aceno de mão.
Texto com prosa excelente
Uma pérola de contos, votadíssimo! Narrado com perfeição e passagens pra lá de excitantes. O final foi ainda mais surpreendente. Adoraria a opinião do mestre no meu ¨Por causa de um beijo, meu irmão me comeu¨. Bjus.