Lara era uma dessas mulheres; esposa Heitor, capitão da guarda do Rei, orgulhava-se de seu único rebento, Orestes crescer e tornar-se um espartano de fibra e valor; em seu lar reinavam marido e filho como únicos motivos para sua existência. As noites em que desfrutava da cama com seu marido eram tórridas e intensas; Heitor era um homem sempre sedento por Lara que conhecera quando ainda era uma menina e que o conquistou com seu olhar e com sua beleza, únicas. Nessas noites, Lara entregava-se de corpo e alma ao marido, especialmente quando ele retornava de alguma longa empreitada.
O arauto que retornava sempre à frente do exército anunciava o retorno triunfante dos seus guerreiros intrépidos, assim como trazia consigo o nome dos mortos e feridos. Somente depois de ouvir atentamente as palavras do arauto, certificando-se que seu marido não figurava entre aqueles que jamais tornariam a ver sua terra, ela corria para sua casa; lá, ela preparava uma fausta refeição não apenas para o marido, mas também para o filho que ainda não encontrara uma companheira que fosse digna de estar ao seu lado.
Depois, tomava um longo banho com água refrescante, seguido de outro com leite de cabra, depois óleo de lanolina e outro e mel. Ornava seus cabelos com um guirlanda de flores frescas e vestia uma túnica curta, única peça de roupa a proteger o seu corpo de olhos cobiçosos. O fim da noite, após a chegada do marido e do filho, da refeição e da conversa fluente sobre os acontecimentos em terras longínquas, ela ansiava por recolher-se ao quarto com o esposo.
Primeiro, ela cuidava de despir o marido, beijando cada um de seus ferimentos recentes ou não e acariciando suas formas robustas e firmes para conduzi-lo à banheira de granito esculpido onde a água morna com óleo de lavanda o aguardava; ambos entravam na banheira e Lara cuidava de lavar cuidadosamente o corpo de seu homem; e era lá que começavam as carícias sempre viris de seu marido, cuja impetuosidade revelava-se na rigidez de seu sexo cujas dimensões eram o delírio de Lara.
Beijos e mais beijos eram a porta de entrada para concupiscência que reinaria por toda a noite; com o corpo ainda úmido, Heitor tomava Lara em seu colo e a conduzia para cama, onde a depositava com imenso carinho, cobrindo-a com seu corpo; ávido, apreciava os mamilos hirtos apontados para o céu e não perdia a oportunidade única de sentir o sabor de sua fêmea cuja excitação vertia em seu rego confirmando a ansiedade pela espera daquele momento. Lara abria-se inteira, sequiosa por receber seu homem dentro de si; a primeira penetração enérgica do marido a fazia gritar ensandecida, contorcendo-se sob ele com as suas mãos apertando os largos ombros aguardando pelos movimentos pélvicos que se sucederiam, vigorosos e crescentes.
O frenesi ardente logo redundaria em uma sucessão de gozos que açodariam deliciosamente o corpo de Lana, fazendo-a vibrar e pedir por mais; Heitor não arrefecia em seu ardor rijo e vigoroso, projetando sua pélvis para cima e para baixo cada vez com mais rapidez. A fêmea via seus sentidos perderem-se em um redemoinho frenético de gozo quente e viçoso que vertia de suas entranhas antes sequiosas por seu homem e agora almejando uma satisfação imorredoura.
Lana, tomada por um açodamento próprio de sua natureza espartana, enlaçou o corpo de seu marido com braços e pernas, balançando lateralmente até que conseguisse inverter as posições; montada em seu garanhão cheio de vitalidade, ela passou a cavalgá-lo, subindo e descendo sobre seu sexo pujante, pressentindo a plenitude de uma mulher ardente entregue ao seu homem.
Heitor ergueu seu dorso voltando a deliciar-se com os mamilos de Lana que retribuía com os dedos enrolados nos cabelos do guerreiro, puxando-os com força e oferecendo seus lábios para saciar a sede de seu macho. E assim a noite seguiu seu curso e com apenas a lua por testemunha, tudo chegou ao fim com o macho urrando ensandecido enquanto despejava sua carga no interior do corpo de sua fêmea …, ainda abraçados, com Lana pousando sua cabeça sobre o peito largo de Heitor, eles adormeceram, satisfeitos e felizes.
Por algum tempo, Lana pôde usufruir da companhia do marido, dentro e fora do leito conjugal, sempre procurando dar a ele um prazer inesquecível; Heitor, por sua vez, ansiava que chegasse a noite para que pudesse desfrutar da sensualidade exuberante de sua esposa, que entre quatro paredes era uma fêmea de desempenho inigualável. Foi em uma noite como essa que Lana decidiu presentear o marido com algo surpreendente.
Depois de copularem com a mesma agitação que marcava suas noites, Lana esgueirou-se pelo corpo do marido até que o membro ainda apresentando alguma rigidez estivesse ao alcance de sua boca; ante o olhar estupefato de Heitor, Lana segurou o membro pela base apertando-o com firmeza enquanto fazia sua língua arteira passear por sua extensão, detendo-se sobre a glande que era esmagada entre seus lábios.
Sem tirar os olhos da expressão atônita do marido, Lana passou a sugar o membro, fazendo com que ora ele desaparecesse dentro de sua boca para em seguida, expeli-lo lambuzado por sua saliva; esse gesto repetiu-se tantas vezes quantas fossem necessárias, até que Heitor viu sua virilidade renascer como mágica; entregue às carícias orais de sua esposa, ele jogou a cabeça para trás e cerrou os olhos, deixando ao alvedrio de Lana proporcionar-lhe uma nova experiência de prazer, que redundou em novo gozo copioso.
Exausto, suado e dominado por Lana, Heitor puxou-a para si, saboreando seu próprio gosto na boca da esposa com beijos profundos e demorados. Entretidos com a realização de suas fantasias conjugais, Lana e Heitor não desconfiavam que olhos curiosos espreitavam o casal …, eram os olhos faiscantes de seu filho, Orestes! Nu e com seu membro em riste, ele espiava o arrebatamento do casal ao longo das noites que lhe ofereciam o prazer de vislumbrar a mulher mais exuberante que rondava sua mente: essa mulher era sua mãe!
Desejo inconfessável que o rapaz sempre reprimira, mas que sempre assombrava seu corpo e sua alma, impondo-lhe um alívio solitário com a imagem da nudez de Lana.
Sogrinha!!! Hunmnnmm Betto o admirador do que é belo