O fazendeiro por sua vez viu desaparecer toda a hesitação e todo o receio, jogando-se de cabeça naquela aventura insana e tendo em Toninha a mulher pra toda a vida; embora ele não contasse isso a ela, Tobias tinha uma intenção em andamento de separar-se de Elza para viver ao lado da jovem; certo que se tratava apenas de maquinação a respeito de uma hipótese sem muito valor, mas que crescia em sua mente, tomando forma e conteúdo.
Uma noite, retornando de um jantar em um típico restaurante mexicano, Toninha segredou a Tobias que estava muito excitada e que precisava de seu homem. “Olhe, Painho, estou tão obcecada por meter contigo que até estou sem calcinha!”, sussurrou ela em tom de provocação. Tobias arregalou os olhos com a notícia e sorriu com ar malicioso.
-Então, vamos para o quarto, minha fêmea fogosa! – sugeriu ele apertando o passo.
-Não, Painho …, vamos para a praia! – respondeu ela, segurando seu braço com força.
-Você está louca? Não podemos! – retrucou Tobias com ar receoso.
-Ué! Porque não? A essa hora da noite ela deve estar deserta! – comentou Toninha com tom maroto, pondo-se a correr em direção à praia privativa do hotel.
Correndo como louca, ela atravessou a recepção, passou pelo complexo de piscinas e também pelo criadouro de golfinhos até atingir seu objetivo, conferindo se Tobias a acompanhava. Já com os pés na areia, ela olhou para trás e viu seu homem admirando-a; Toninha livrou-se do vestido e mostrou-se nua para Tobias; em seguida sorriu e correu para a água, gritando para que ele a seguisse.
Tobias despiu-se e foi no encalço da jovem; dentro da água fria do oceano o casal abraçou-se trocou longos beijos e carícias; em dado momento, Toninha pulou sobre o corpo de Tobias, enlaçando-o com as pernas enquanto ele a segurava pelas nádegas; ela sorriu e lhe deu um beijo. “Vem, Painho …, vem preencher minha buceta com sua verga gostosa!”, pediu ela impulsionando-se para cima e descendo na direção do membro de seu homem. Tobias tomou posição e esperou segurando mastro com uma das mãos enquanto Toninha descia sobre ele.
Era uma sensação indescritível que tomava conta de ambos; Toninha permaneceu imóvel por algum tempo, saboreando o preenchimento proporcionado pelo membro de seu macho enquanto ambos se fitavam em êxtase; deu início aos movimentos de subir e descer sobre o mastro, com Tobias segurando-a pelas nádegas que ele apertava em provocação. Assim eles permaneceram por um longo tempo, com a jovem usufruindo de vários orgasmos provocados pela penetração apaixonada de seu homem. Sem desfazer sua união, o casal voltou para a areia da praia, onde Tobias deitou-se com ela sobre seu corpo.
Banhados pelo luar e com o ruído ritmado das ondas quebrando na praia, o casal persistiu em seu delírio libidinoso; Toninha cavalgava seu homem ora gemendo, ora gritando, sentindo as mãos dele apertarem seus peitos e depois descerem até suas nádegas acompanhando seus movimentos, com mais uma saraivada de orgasmos varrendo as entranhas da fêmea. E a aventura tresloucada somente chegou ao fim quando Tobias soltou um longo gemido enquanto seus músculos se contraíam e seu membro inchava pulsante dentro da vulva de Toninha anunciando o clímax.
Ainda dentro da jovem, Tobias demorou para atentar que ejaculou dentro dela e pondo em risco a integridade de ambos; imediatamente veio em seu âmago o assombramento de uma eventual gravidez indesejada. Toninha não demorou a notar a nuvem escura sobre o rosto do fazendeiro e depois de acariciar seus cabelos, contraiu sua vulva, apertando membro que ainda sossobrava dentro de si.
-Não se preocupe, meu homem – disse ela em tom afetuoso – nada prejudicará nosso relacionamento que é a coisa mais pura para mim …
-Mas, e se você ficar prenha? O que será de nós – lamentou ele com tom sombrio e triste.
-Já te disse, meu amor …, não se preocupe – insistiu ela beijando o rosto de Tobias.
Voltaram para seu quarto no hotel e passaram a semana aproveitando passeios e novas experiências gastronômicas; embora Tobias não tirasse da cabeça o evento ocorrido na praia, ele mirava o rosto de Toninha e se acalmava, pois tudo valia a pena por aquela mulher linda e deliciosa. No retorno, foram recebidos pelas más notícias: o pai de Toninha falecera ainda no hospital não resistindo ao tratamento intensivo. Elza também não era portadora de boas notícias.
-Meu amor, precisamos conversar – disse ela em tom ameno assim que se viram a sós – Venha, vamos para nosso quarto.
-Eu também preciso conversar com você – respondeu Tobias tendo em mente a firme ideia de pedir a separação.
-Enquanto você estava fora, prestei auxílio aos pais de Toninha – começou Elza sentando-se na beirada da cama – E fiquei sabendo que ela não é filha deles …
-O que? Como assim não é filha? – interrompeu Tobias em tom surpreso – E de quem ela é filha, afinal?
-Você se lembra de Adalgisa – perguntou Elza, baixando o olhar – a filha do Lourenço.
-Claro que me lembro …, ela …, foi embora sem deixar rastros – respondeu ele, engolindo em seco.
-Pois é …, Toninha é filha de Adalgisa – arrematou Elza com ar tristonho – Ela foi acolhida pelo casal …, estava grávida …, morreu no parto e …
-Não! Não pode ser! Isso não é possível! – bradou o homem, saindo do quarto.
Tobias desembestou a correr para fora da sede e só parou quando lhe faltava ar nos pulmões; ofegante e se apoiando em um tronco de árvore um esgar amarrou suas entranhas e ele teve ânsia de vomitar. Ele bem se lembrava de Adalgisa …, ainda jovens eles tiveram um rompante impetuoso que resultou no defloramento da moça. Com a juventude e a impetuosidade em seu favor, Tobias manteve um tórrido envolvimento com Adalgisa até que um dia …, ela lhe confidenciou que estava grávida.
Desesperado e vendo seu mundo desabar, Tobias insistiu para que ela fizesse um aborto, negando-se a assumir a paternidade; Adalgisa lamuriou-se muito e implorou para que ele reconhecesse a relação perante todos; transtornado, Tobias chegou a ameaçá-la, exigindo que ela lhe obedecesse …, e então, Adalgisa desapareceu do mundo!
Agora, ele colhia o resultado de sua inconsequência; a mulher que ele tomara para si num arroubo irresponsável era sua filha! Depois de algum tempo, Tobias retornou, pegou seu carro e foi para a cidade, hospedando-se em um pequeno hotel existente; seu celular pulava sobre a cama com milhares de mensagens e chamadas perdidas, mas ele se recusou a manipulá-lo. O sujeito, simplesmente, não sabia o que fazer.
Passados dois dias, Elza saiu em sua procura até encontrá-lo no tal hotel; lá ela encontrou um farrapo de homem que não comia, não bebia, não dormia e permanecia prostrado sobre a cama. “Meu amor …, Toninha me contou tudo …, tudo sobre vocês …”, murmurou Elza fitando o rosto do marido que, imediatamente, reagiu levantando-se e segurando-a pelos braços.
-Não sei o que fazer – balbuciou ele com voz embargada – traí você, deflorei minha filha e desgracei minha vida!
-Se não há cura, vamos remediar – disse ela em tom suave – O seu envolvimento com Toninha em nada afeta nossa relação …, quero sim continuar a ser sua esposa e desfrutar do mesmo leito contigo …
-Como você pode dizer isso, mulher?! Sou um crápula incestuoso! – retrucou ele com ferocidade na voz.
-Não, você não é …, você não sabia – devolveu ela em tom consolador – Mas, eu repito: quero continuar a ser sua esposa …, quero desfrutar de ti como homem …, e quero que desfrute de Toninha o quanto quiser …, querendo ou não, vocês são mais que apenas amantes …, venha, vamos para casa …, vamos agora!
Tobias aceitou o convite de Elza e voltou para casa, mas por alguns dias ainda ele não quis encontrar-se com Toninha, evitando-a de todas as maneiras. Uma tarde ele foi até o casebre onde Toninha residia com seus pais e que se tornara o recanto dele com a jovem para saciarem seu desejo insano. Estava lá pensativo quando Toninha surgiu! Ela correu até ele e atirou-se em seus pés choramingando descontrolada. Tobias permaneceu imóvel, sem saber o que fazer ou o que dizer.
-Não me deixe! Não importa quem eu sou para a sociedade! – murmurou ela entre lágrimas – O que importa é o que eu sou para ti …, sou tua mulher e para sempre serei, meu amor …, não posso mais viver sem ti!
Imediatamente, ele a tomou nos braços e eles se beijaram longamente matando um desejo que os consumia …, Tobias tirou as roupas de Toninha e também as dele e foram para a cama, onde ele saboreou sua vulva sempre quente e úmida. A cópula foi a deliciosa consequência de um sexo oral avassalador que fez Toninha gozar como louca; cobrindo a fêmea com seu corpo, Tobias a penetrou vigorosamente, passando a movimentar sua pélvis com gestos intensos e profundos, ocasionando mais orgasmos em sua parceira.
A medida em que a noite avançava com seu manto enluarado, chegara a vez de Toninha sobrepor-se cavalgando seu macho com veemência, sentindo mãos másculas apertarem seus peitos e também suas nádegas; Tobias ergueu-se na cama até conseguir ter em sua boca os mamilos intumescidos da fêmea que movimentava-se de maneira enlouquecedora.
Antes que Tobias atingisse seu ápice, Toninha saltou e colocou-se de quatro sobre a cama. “Isso não basta! Quero mais! Quero meu homem em todos os meus buracos!”, implorou ela com voz embargada e olhar lânguido. Tobias não hesitou nem por um momento, colocando-se atrás da fêmea enquanto ela própria abria espaço entre suas nádegas, exibindo o pequeno orifício enrugadinho. Avançando com um golpe resoluto, Tobias meteu a glande no interior do selo, rasgando suas pregas ao som dos gritos ensandecidos de Toninha, que não recuou, exigindo que seu macho prosseguisse.
O ruído da chuva intensa que caía era a única testemunha do coito anal do casal que entregava-se a um sexo ardoroso e ilimitado; somente quando Tobias viu-se no limiar de sua resistência viril é que a aventura anunciou seu fim; com os músculos involuntariamente retesados e com espasmos açoitando seu corpo, Tobias atingiu seu ápice, ejaculando dentro de sua parceira que gritava de prazer ao ver-se plena do sêmen de seu macho!
Agarrados um ao outro, Tobias e Toninha adormeceram vencidos pelo esforço e dominados pelo delicioso cansaço oportunizado por uma entrega sexual de rompantes frenéticos e desmesurados. A partir daquele dia, o casal aceitou que sua relação era inquebrantável e que nada nem ninguém os afastaria um do outro; por sua vez, Elza conformou-se em dividir o marido com a filha até então desconhecida, fazendo uma única exigência: que eles mantivessem seus encontros no casebre que logo foi reformado e adequado às necessidades do casal.
Em certas noites, Tobias deitava-se com sua esposa e concedia a ela um prazer indescritível, que ela mesma confessou ser muito mais excitante do que antes; o que ela não sabia e sequer desconfiava era que Toninha insistia com Tobias para espioná-los, sempre permanecendo oculta entre sombras. Entretanto, em uma dessas noites, a jovem não resistiu em invadir o quarto do casal na surdina, inicialmente deliciando-se com o membro do parceiro e de uma maneira inovadora apetecer-se da vulva ainda lambuzada de esperma de Elza.
Ao ver-se sendo degustada pela boca a língua despudorada de Toninha, Elza não conteve o ímpeto de acariciar seus cabelos enquanto sorria para o marido. Gozando intensamente ao ritmo de lambidas e sugadas de Toninha, ela não se conteve e pedir ao marido que lhe oferecesse o membro que também foi saboreado por Elza, cuja sensação de prazer era de tal magnitude que gozos fluíram como pequenos rios de suas entranhas, enchendo a boca de Toninha com um delicioso néctar! E a vida seguiu seu curso.