-Creio que você não conhece Dom Samuel – começou ela ainda um pouco exaltada – é um judeu ricaço que tem várias propriedades na região e também negócios na capital ..., há pouco ele procurou Eulálio perguntando se conhecia uma jovem que pudesse lhe prestar uns servicinhos especiais ..., e nós pensamos em ti! O que achas?
-Mas que tipo de serviços? - perguntei um tanto curiosa – E como é esse tal de Dom Samuel?
-Sua aparência é o de menos, pois é um sujeito de gostos requintados – respondeu a negra alcoviteira – Os serviços são atinentes ao que tu fazes ..., e ele paga muito bem!
Aceitei a oferta e Anastácia ficou eufórica dizendo que em breve ele viria ao nosso encontro para nos conhecer. Voltando para casa, fui abordada por ninguém menos que Guilhermo; o garoto tornara-se um homem gordo com barba por fazer, aspecto desleixado e com maneiras rudes. Aproximou-se na surdina e segurou meu braço com força.
-Então a Nina virou uma putinha! - comentou ele com escárnio – Então vem comigo que vais me prestar um serviço!
Tentei resistir, mas Guilhermo era forte e truculento impedindo que eu me desvencilhasse dele; arrastou-me até um beco imundo e fez-me ficar de joelhos; abriu a calça e pôs seu cacete para fora exigindo que eu o chupasse; olhei para aquele pinto de aspecto nojento e com crostas no entorno da cabeça e tive vontade de vomitar; me recusei a fazê-lo.
Guilhermo ficou furioso e puxou-me do chão me ameaçando com agressões e eu me vi no infortúnio de levar a primeira surra como puta! De repente, ouvi um grito e quando o sujeito se voltou para trás tomou uma paulada na cabeça, soltando meu braço e indo ao chão como um saco de bosta. Atrás dele, estava minha querida Gisa segurando um pedaço de caibro de peroba.
Nos entreolhamos assustadas e saímos em desabalada carreira, buscando refúgio em nossa casa. Agradeci a ela pela ajuda providencial me livrando de uma sova daquelas. “Você é minha irmãzinha e nunca deixarei nada de ruim acontecer a ti!”, disse ela com tom afetuoso. Trocamos alguns beijos e carícias, mas antes que o clima esquentasse um pouco mais, fomos chamadas para jantar. Sentados à mesa, eu não conseguia ignorar os olhares do tal Sandoval para minha mãe, assim como a estranha receptividade dela. Não era porque meu pai estava ausente que ela podia borboletear como uma doidivana safada!
Pouco antes de dormirmos, Gisa fez questão de me contar algo sobre minha mãe.
Seu Joaquim a dispensara mais cedo naquele dia e ao voltar para casa, entrando pela sala, percebeu sussurros e gemidos vindos do quarto de Sandoval; ela saltitou na ponta dos pés e se posicionou atrás da porta que estava entreaberta; espiou dentro do quarto e viu minha mãe, pelada sobre a cama com as pernas abertas recebendo a piroca do inquilino em sua buceta.
Sandoval apoiava os joelhos na ponta da cama e socava com força, impondo que Ifigênia gemesse como cadela cada vez que um gozo eclodisse em suas entranhas; a foda estava insana e o sujeito parecia ser bom de pica, principalmente pelos comentários obscenos proferidos por minha mãe com voz embargada.
Em dado momento, Sandoval sacou a rola exibindo-a para Ifigênia; Gisa descreveu-me com detalhes o membro do macho: grosso, grande, cabeçudo e cheio de veias saltadas que pulsava como se tivesse vida própria; foi então que o sujeito exigiu que Ifigênia abocanhasse o monstro e lhe desse uma boa chupada.
Ifigênia não se fez de rogada e pondo-se de joelhos no chão, pegou a pica com uma das mãos e fê-la desaparecer dentro de sua boca! Chupou com maestria até terminar a ordenha do safado com uma punheta, permitindo que ele esguichasse em seu rosto e em seus peitos.
-Ao que me parece, mana, esta não foi a primeira vez de ambos – arrematou Adalgisa com uma expressão de desconforto.
Eu não disse nada, apenas mentalmente lamentei por meu pai que era agora corno a distância! Pensei em conversar com minha mãe, mas que moral teria eu para repreendê-la? Por outro lado, temi que meu irmão viesse a descobrir essa safadeza de mamãe, pois ele além de não admiti-la, certamente aplicaria um corretivo no sujeito.
Pela manhã, Carlos, meu irmão, trouxe uma notícia alarmante que fez bambear as pernas de Gisa; ele nos disse que Guilhermo fora encontrado morto em uma viela da parte velha da cidade e que a polícia estava investigando o crime; buscando manter a calma, achei estranho que o corpo tivesse sido encontrado na parte velha da cidade, já que ele me abordara no caminho entre a casa de Anastácia e a minha que ficavam na chamada parte nova.
Busquei tranquilizar Gisa, pois tinha certeza de que não fora ela a responsável pela morte do sujeito, e mesmo que fosse jamais conseguiriam ligá-la ao acontecido. Antes de sair de casa, fui interpelada por meu irmão que dizia ter algo para me contar. “Agora não! A noite conversamos eu, tu e Gisa!”, respondeu ele quando perguntei o que havia para me contar; conformei-me com o jeito de meu irmão tratar assuntos e fui para a casa de Anastácia; antes, passei na mercearia do seu Joaquim para apaziguar o ânimo de minha amiga
Estacionado em sua porta havia um carro de estilo luxuoso conduzido por um chofer devidamente trajado; mal entrei e Anastácia correu ao meu encontro incapaz de conter sua euforia. “Venha menina, venha! Dom Samuel está a sua espera!”, disse ela em tom exasperado, empurrando-me para dentro do quarto. Ao entrar, vi sentado na beirada de minha cama, o notório Dom Samuel que tanto alarde causara na negra alcoviteira.
Tratava-se de um homem de certa idade, com ar sóbrio e expressão solene; tinha estatura mediana e formas sem exageros; ostentava barba e bigode bem aparados, vestindo-se com elegância típica das pessoas da capital; mantinha entre as mãos a bengala com cabo de madrepérola e salientava a grossa corrente de ouro pendendo no bolso do colete. Assim que me viu, levantou-se e pegou minha mão beijando-a respeitosamente.
Em seguida, examinou-me com olhar arguto por alguns minutos dando-se por satisfeito com o que vira, elogiando meu corpo e meu rosto; chamou por Anastácia e disse que eu serviria muito bem aos seus propósitos. “Mas, creio que eventual negociação deva ser feita diretamente com a jovem Nina, não é?” arrematou ele sem esperar por uma resposta, fitando-me fixamente nos olhos.
-Então, minha jovem? Aceitas prestar-me serviços exclusivos por uma temporada? – perguntou ele sem rodeios.
-Claro que sim! Afinal creio que tenho mais a ganhar que perder! – respondi com tom enfático.
-Minha intuição me diz que tu já estás a ganhar mais do que imaginas – ele respondeu com tom cortês.
Antes de sair, Dom Samuel disse-me que muito breve alguém viria me buscar para que fossem feitos os preparativos; acenei com a cabeça, muito embora não tenha compreendido o que significava exatamente isso. Em seguida, o judeu meteu a mão no bolso e tirou um pequeno envelope que entregou para Anastácia; esta por sua vez discretamente sorriu para ele, me olhando de soslaio e agradecendo. Compreendi que aquele devia ser o pagamento da alcoviteira, mas não ousei questionar.
Depois de um dia frouxo de movimento, retornei para casa onde minha mãe estava a preparar nossa refeição noturna com a ajuda de Adalgisa que mesmo parecendo preocupada, mantinha-se firme; Carlos não demorou a chegar assim como Sandoval, nosso inquilino, também se fez presente. Ao término, ajudamos minha mãe com a louça e nos recolhemos …, mas, ninguém naquela casa estava com vontade de dormir.
Horas depois, fui ao banheiro e percebi que o quarto de minha mãe permanecia vazio, ao mesmo tempo em que havia luz no quarto do inquilino; fiquei revoltada em imaginar que minha mãe estivesse fazendo estripulias na cama alheia enquanto meu pai procurava tratar de sua saúde. A porta estava entreaberta como um convite ou ainda uma provocação. Empurrei a porta e fiquei pasma!
Dona Ifigênia estava a cavalgar a rola de Sandoval, subindo e descendo animadamente enquanto soltava gemidos abafados; a nudez dos corpos em movimento, em princípio, me enfureceu por conta de se tratar de minha mãe agindo como adúltera; já pelo meu lado de mulher, conhecendo bem o mau comportamento de meu pai e as carências de uma mulher madura, não vi razões para atirar a primeira pedra. Em dado momento, Sandoval percebeu minha presença e emitiu um sorriso de calhorda, pegando nas tetas de minha mãe e apertando-as como sinal de posse.
Aquele gesto me excitou de tal maneira que decidi mostrar a ele algumas coisas que a recente vida de puta haviam me ensinado; tirei minha camisola exibindo minha nudez para os olhos gulosos do macho safado; caminhei até a cama e fiquei de frente para minha mãe; dona Ifigênia estancou os movimentos fitando-me com uma expressão de vergonha e receio; eu sorri para ela e pedi que continuasse.
Um tanto desajeitada, minha mãe retomou o sobe e desce, enquanto eu sentava sobre o rosto de Sandoval, esfregando minha vulva em seu rosto exigindo que ele me lambesse, exigência que foi imediatamente acatada por ele; me deliciei não apenas com o gozo esfuziante que o cafajeste me proporcionava, mas também com a submissão dele à minha vontade.
-Ah! Ah! Uh! Uh! Porra! Estou a sobrevir, suas vadias! – balbuciou ele quando eu permiti.
Sem perda de tempo, empurrei minha mãe e ambas nos pusemos a chupar e lamber a enorme piroca do gajo levando sua excitação ao limite; ao perceber que ele poderia gozar, segurei suas bolas com uma das mãos e apertei-as com muita força, fazendo o desgraçado urrar de dor; em seguida, aliviei a tensão sobre os culhões e retomei as lambidas e chupadas dividindo-as com minha mãe; e toda a vez que o aproveitador denunciava que seu clímax se fazia iminente, eu castigava seus bagos, quase esmigalhando-os e me divertindo com seu sofrimento.
Embora Sandoval fosse um macho orgulhoso e convencido, ele não conseguia reagir a duas mulheres lambendo sua rola com uma delas maltratando sua virilidade de uma forma tão humilhante. Ele bem que tentou reagir, mas não tinha como fazê-lo e com sua excitação no limite, a única coisa que ele queria era uma boa gozada!
Somente quando ele balbuciou implorando pelo gozo, eu olhei para minha mãe e ambas sorrimos; ela envolveu a cabeça com seus lábios e eu apliquei uma punheta rápida, até que, por derradeiro, o macho agonizante gozou, esguichando porra como se não tivesse mais fim; Sandoval arqueou o corpo várias vezes tremelicando como um animal moribundo até que pareceu desfalecer, respirando com dificuldade.
Antes que ele pudesse recobrar-se do devaneio um tanto doloroso, eu me pus de joelhos sobre o seu corpo; um dos joelhos apoiei sobre sua genitália e o outro sobre sua garganta deixando cair todo o peso do meu corpo. Sandoval arregalou os olhos e tentou reagir, mas Ifigênia conseguiu imobilizar seus braços, deixando-o à mercê das fêmeas.
-Da próxima vez que fores foder uma mulher casada, aprenda a respeitar, pelo menos, a casa onde ela reside com sua família! – rosnei em seu rosto com tom ameaçador e ao mesmo tempo pervertido.
Saímos do quarto e eu repreendi minha mãe não pelo cometimento de adultério, mas por fazê-lo dentro de casa; eu mesma, uma puta, nunca trouxera machos para dentro de casa …, pareceu um pouco ambíguo, mas tinha que dizê-lo.
Voltei para meu quarto e mais uma vez fui surpreendida com meu irmão e Gisa pelados e já engalfinhados sobre a cama. Assim que me viu, ambos interromperam as preliminares me encarando de um modo estranho. “Mana, Carlos tem algo pra te contar!”, disse Adalgisa com tom de ansiedade. Imediatamente, olhei para meu irmão esperando que ele desembuchasse.
-O negócio é o seguinte – começou ele, levantando-se e pegando um cigarro que acendeu de pronto – Sei exatamente o que aconteceu naquela viela envolvendo as duas putanas e o Guilhermo …, fui eu que deu um jeito do corpo aparecer em outro lugar …, no fim, conversei com um amigo meu que é “ganso” da polícia e ele registrou o caso ao delegado como briga de rua …
-Tu fizestes isso, meu irmão? – perguntei surpresa com a atitude dele – Fico grata por mim e por Gisa …
-Grata uma ova! – interrompeu ele com tom de chalaça – De agora em diante, essas bucetinhas vão me servir sempre que eu quiser …, entenderam?
Gisa não perdeu tempo em acenar com a cabeça concordando com a exigência; encarei o rosto de meu irmão e fingi estar revoltada para ver até onde iria seu abuso. “Quer dizer que, por conta disso, serei a puta de meu irmão sem que ele pague pelo serviço, não é?”, perguntei com tom maroto.
-É isso mesmo! – ele respondeu com firmeza – E tem mais …, quando precisar de uns trocados, ambas estarão disponíveis para me atender …
-Alto lá, rufião! Me ganho é bem suado! – interpelei irritada – Então, veja bem que somente atenderei a ti quando não me prejudicar …, e quer saber do que mais? Deita-te aí que vais receber uma paga agora mesmo!
Empurrei Carlos para a cama e chamei Gisa para, juntas, desfrutarmos daquela linda piroca grossa que estava em riste a espera de bocas gulosas; lambemos e chupamos o sexo de meu irmão que acariciava nossas cabeças em uma atitude inédita, vindo de um homem que tratava as mulheres como objetos a realizar seus prazeres em todos os sentidos.
Gisa, com sua impaciência costumeira, subiu sobre o macho, pedindo que ele metesse em sua gruta; logo, ela estava a cavalgar o sujeito cujo desempenho era impressionante; neguei-me a permanecer como expectadora e meti o rosto entre as pernas de meu irmão, lambendo seus culhões grandes e beijando o cuzinho de minha amiga, fazendo ambos gemerem de tesão sem perder o ritmo da deliciosa foda que desfrutavam.
Ao chegar minha vez, Carlos ficou por cima, cobrindo-me e metendo seu cacetão em minha buceta, socando com voracidade, provocando uma onda de gozos que me enlouqueciam, fazendo-me verter copiosamente; pela primeira vez, nos olhamos envolvidos pelo êxtase que nos arrebatava e beijos foram inevitáveis; não percebi, mas pude sentir o olhar invejoso de Gisa que sempre dedicou uma paixão oculta pelo safado de meu irmão; pensei em pedir desculpas, mas sabia que isso era inútil em se tratando de uma mulher carente e sem outros laços familiares que não fossem eu, minha mãe e meu irmão.
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