Vesti-me as pressas e ao ir ao encontro do tal motorista, ambos tomamos um susto; o rapaz em questão tratava-se de Saulo, meu primo; o rapaz era o único filho da única irmã de meu pai que jamais conhecemos; ele viera morar conosco ainda muito jovem e logo foi levado pelo Juizado de Menores desaparecendo sem dar notícias. No limiar de minha adolescência, nutri uma paixão proibida por ele, e de sua parte sentia eu uma velada reciprocidade.
Saulo se tornara um rapaz bonito e com um sorriso encantador e seu olhar me incendiava mais que antes; ele me cumprimentou ainda surpreso ao me ver, mas não tocou em assuntos relacionados aos “serviços” que prestaria ao seu patrão. Ajudou-me a entrar no carro e tomou a direção, rumando para a residência de Dom Samuel. Trocamos algumas reminiscências durante o trajeto, mas tudo muito impessoal, embora eu sentisse nele um interesse mais profundo em minha pessoa.
A residência de Dom Samuel era suntuosa e muito bonita, tanto por dentro como por fora, já na entrada fui recepcionada por uma loira alta bem-vestida e com uma expressão quase metálica sem demonstrações de sensibilidade. Soube depois que tinha naturalidade alemã e seu nome fora abrasileirado para Gertrudes; era uma espécie de governanta que cuidava de tudo que dizia respeito à casa e sua manutenção.
Depois de olhar-me detidamente, ela me conduziu até a vasta biblioteca onde Dom Samuel me aguardava; eu nunca havia visto algo igual: eram centenas, talvez milhares de livros encapados em couro e com a lombada grafada em com letras douradas. O sujeito estava acomodado em uma poltrona de couro brilhante com espaldar alto, ladeado por um carrinho onde se via um bule de prata e xícaras de porcelana; com o pincenê pousado sobre o nariz ele lia uma brochura.
-Suponho que a jovem Nina saiba ler? – perguntou ele, sem dignar-se a levantar os olhos em minha direção.
-Sei ler e escrever …, e gosto de romances! – respondi com certa altivez.
-Ótimo! – comentou ele exultante – Poderás ler qualquer um desses tomos, enquanto conviver aqui …, não pode levá-los consigo, mas tens esta biblioteca a tua disposição …, avisei sua mãe que dormirás aqui por uns dias e quanto ao teu pai …
-O que tem meu pai? Algo aconteceu a ele? – interrompi questionando com certa ansiedade e receio.
-Nada lhe aconteceu, menina, fique calma – respondeu ele prosseguindo – Apenas tomei a liberdade de transferi-lo daquela clínica vagabunda para outra, particular, às minhas expensas …
Antes que eu pudesse agradecer a gentileza, Dom Samuel pegou um sininho de cristal agitando-o; imediatamente, Gertrudes surgiu, curvando-se em reverência. “Leve a menina para conhecer a casa, mostre-lhe seus aposentos também os acessórios que adquiristes para ela …, afinal, Nina precisa de um guarda-roupa descente!”, ordenou Dom Samuel.
Sem proferir uma palavra sequer, Gertrudes me conduziu por todas as dependências da casa que era uma grandiosa ostentação de poder e dinheiro; quando passamos pela piscina, percebi o olhar guloso de Saulo dirigido a mim, mas não retribui, já que casa em que se ganha o pão não se lambe a carne …, pelo menos, não por enquanto!
Ao entrarmos em meu quarto eu quase desfaleci! Ele tinha as dimensões de minha casa inteira! Dotado de cama enorme, guarda-roupa, penteadeira e uma sala de banhos anexa; fiquei deslumbrada ainda mais quando Gertrudes abriu o enorme guarda-roupa que estava abarrotado de vestidos, gavetas com roupas íntimas caríssimas e uma sapateira que parecia não ter fim.
-Não! Ainda não – gritou a alemã em tom de repreensão quando tencionei tocar nos vestidos – Antes, precisas de um banho …, vamos, dispa-se!
Gertrudes me fitava com um olhar desafiador, imaginando que eu me constrangeria com sua ordem …, ela ainda não sabia com quem estava lidando! Percebendo seu olhar glutão, despi-me lentamente, exagerando nos movimentos para deixá-la ainda mais sequiosa. Ao ver minha nudez, a alemã mordeu os lábios.
Fomos para a sala de banhos onde uma banheira alva ornada com torneiras douradas já me esperava; mergulhei meu corpo enquanto Gertrudes ajoelhava-se do lado de fora, arregaçando as mangas e tomando nas mãos uma esponja macia e sabonete. A safada foi logo nos meus mamilos, esfregando a esponja com movimentos circulares, vendo-os intumescerem.
-Gostaria de sentir suas mãos esfregando minha pele – disse eu em tom insinuante – são mãos grandes e parecem macias!
Imediatamente, ela jogou a esponja e começou a massagear meus peitos, beliscando os mamilos; gemi de tesão fitando-a fundo em seus olhos; peguei sua mão e levei-a para minha vulva; assim que sentia a grutinha quente, Gertrudes mordeu os lábios mais uma vez. Segurei sua nuca, puxando-a para mim até que selássemos um beijo de língua profundo e demorado. Quando, finalmente, a libertei, Gertrudes olhou para mim com um olhar em chamas!
-Tu és uma diabinha, Nina! – sussurrou ela em meu ouvido deixando-me ainda mais excitada.
-Tu não conheces da missa a metade! – respondi mordendo o lóbulo de sua orelha.
Desatinada e cheia de tesão, a governanta levantou-se e arrancou suas vestes, vindo partilhar a banheira comigo; antes que ela entrasse, olhei-a atentamente e fiquei extasiada; Gertrudes era uma mulher lindíssima com um corpo delicioso; seus seios de volume mediano com bicos pontudos e rijos eram um convite ao delírio; o que mais me fascinou nela foi seu ventre destituído de pelos que lhe concediam a aura de musa inspiradora de obras de arte.
Dentro da banheira, nos abraçamos e nos beijamos longamente; logo, Gertrudes tinha meus mamilos em sua boca, chupando e lambendo com ferocidade ouvindo-me gemer de tesão acariciando seus longos cabelos dourados; a danada era muito hábil e pude sentir seus dedos longos fuçando minha gruta até que eu obtivesse o primeiro gozo com ela.
Retribuí o gesto, bolinando sua buceta lisinha e fazendo-a gozar em meus dedos; permanecemos algum tempo dentro da banheira, usufruindo de muitas gozadas gostosas, até que ela achou por bem sairmos; nos secamos com direito a troca de carícias e mais beijos com Gertrudes pondo fim a nossa diversão, dizendo: “O dever antes do prazer!”; por mim ficaríamos apenas no prazer pelo resto do dia, mas ela ajudou-me a experimentar as roupas que ela mesma adquirira com autorização de Dom Samuel e ficou imensamente feliz com o resultado; depois foram os sapatos e também os cosméticos e perfumes, todos importados e muito caros, e ao final ela me fez vestir uma lingerie de extrema sensualidade.
Eufórica, corri pelas escadas e invadi a biblioteca, exibindo-me para Dom Samuel, que olhou-me detidamente e depois sorriu; fui até ele e pus-me de joelhos entre suas pernas agradecendo pelos presentes, tencionando uma carícia mais íntima, no que fui impedida pelo próprio que fitou meu rosto e abriu um sorriso dócil.
-És realmente muito linda, Nina – disse ele em tom ameno – mas, não sou eu o homem que deves agradar …
-Não! Mas, então, quem é? – perguntei um tanto aturdida com a revelação.
-Trata-se de meu filho …, Isaac – respondeu o velho sem tirar os olhos do meu rosto – Ele ainda é jovem, mas precisa ser iniciado no mundo do prazer com as mulheres …
-Então, devo ser a puta dele? – insisti a queima-roupa – Prestar-lhe meus serviços?
-Não, minha querida! – disse Dom Samuel com suavidade – Precisas ser uma fêmea para ele …, ensiná-lo a tratar uma mulher …
-Mas, eu …, meu senhor …, sou uma meretriz! …, uma puta! – respondi com convicção.
-A julgar pelos olhares de Gertrudes, ali, encostada na porta, tenho certeza que tu é mais que isso! – respondeu ele com um sorriso – Também sei julgar as pessoas e sei que não errei contigo.
Mais tarde, após o jantar, fui dar um passeio em torno da piscina e lá encontrei Saulo; ele estava sem camisa exibindo um dorso bem cuidado e braços musculosos; assim que me viu enviou-me um sorriso. Aproximei-me dele e o cumprimentei, dizendo que ficara feliz em revê-lo.
-Eu também …, mas, tome cuidado …, és a putinha de meu chefe – respondeu ele com ironia.
-Não sou puta de um homem só! – respondi com escárnio – E, aliás, ele me chamou para outra coisa …, entendo que por ser uma puta, não vês mais interesse em mim como fêmea?
-Nina! Tu foi e sempre serás a dona de mim – respondeu ele cheio de ardor em sua voz – Jamais deixei de pensar em ti e de desejar-te …
-Então, prove, meu primo! – respondi tirando meu vestido e exibindo-me para ele em roupas íntimas.
Saulo me tomou nos braços e me beijou enquanto apalpava meus peitos, puxando o sutiã para alçar os mamilos que ficaram rijos ao contato da mão grossa e quente do macho; em retribuição, apertei o volume em sua calça e a sensação foi alucinante. Em poucos minutos estávamos nus deitados sobre uma espreguiçadeira, com o sujeito sobre mim, saboreando minhas tetas e roçando seu caralho grosso em minha gruta.
Estava eu tão excitada que a umidade escorria, facilitando que Saulo me penetrasse, metendo sua vara em minhas entranhas e socando com força; não demorou para que eu experimentasse uma gozada que me fez gemer em delírio; ele não me deu trégua socando mais e mais provocando mais gozo que me enchia de satisfação.
Quando ele se permitiu um intervalo, troquei de posição, pois ansiava apetecer minha boca com aquele pinto rijo e cabeçudo; suguei muito a pica de meu primo e ele fez com que eu lhe oferecesse minha greta para também ser saboreada; fizemos o que depois descobriria chamar-se “sessenta e nove”, e somente paramos quando ele encheu minha boca com sua porra quente.
Mesmo após a gozada, Saulo não arrefeceu, fazendo com que eu ficasse de quatro sobre a espreguiçadeira, enterrando seu tarugo por trás em minha vagina e golpeando com rapidez, o que me provocou uma nova onda de gozadas que eu almejava não terem mais fim; o desempenho de meu primo deixou-me exultante, além do fato de que sempre o desejei.
Apenas ao ver-me saciada, ele acelerou seus movimentos, despejando uma nova carga de leite de macho dentro de mim, esperando depois que a pica murchasse escorrendo para fora seguida da gosma esbranquiçada que me excedera ao máximo. Pouco depois, eu o abracei e nos beijamos ainda despidos e suados. Antes de deixá-lo precisei dizer-lhe algo que permanecesse.
-Quando me quiseres, primo …, serei sua – disse sem olhar para trás.