Na rua onde morava, próximo de uma esquina, residia uma mulher que era a atração dos machinhos de plantão; seu nome era Hermínia, uma descendente de armênios, solteirona e oferecida; diziam alguns que ela era uma prostituta enrustida, já que haviam uma discreta circulação de homens entrando e saindo de sua casa, mas não se sabia ao certo. O que se sabia era o fato de Hermínia ser uma quarentona conservada e insinuante.
Um pouco acima do peso, mas com uma cintura que delineava ancas largas e um traseiro roliço, da cintura para cima, Hermínia também ostentava atrativos que deixavam qualquer homem de rola dura. Os peitões, mesmos grandes, exibiam certa firmeza que incitava pensamentos libidinosos, e o rosto com feições suaves, lábios finos, olhos verdes e longos cabelos negros, encerravam uma beleza única.
Não se sabia a razão de Hermínia permanecer solteira sem uma companhia masculina; dizia-se que ela chegou a ficar noiva de um rapaz em sua juventude cujo comportamento a deixou desiludida. Quanto à frequência masculina em sua casa, ela justificava para quem a questionasse que era quiroprática e atendia em casa, com clientes fiéis e regulares. Para muitos, a história não convenceu, mas o puritanismo vigilante estava sempre a espreita de um flagrante.
Naquela época, como tínhamos poucas diversões disponíveis, descobrimos uma que se tornou regular em nosso cotidiano; por volta das cinco horas da tarde, eu me encontrava com os amigos e corríamos para os fundos da minha casa onde havia uma velha cerca de madeira carcomida que dava acesso a uma espécie de servidão de passagem abandonada e que tinha fim justamente no quintal da casa de Hermínia. Depois de passarmos por entre as velhas tábuas de madeira, seguíamos até nosso destino onde havia um espetáculo privado a nossa espera.
Hermínia costumava deixar aberta a janela de seu quarto protegida apenas pela cortina que o vento se incumbia de fazer esvoaçar até que abrisse uma fresta de onde era possível ver o seu interior; nesse horário, lá vinha ela após tomar banho que costumava fazer depois do último “cliente”, trajando apenas calcinha e sutiã; cabe salientar que a moda íntima naquela época não era tão ousada como na atualidade, então o que se via era uma mulher de formas generosas com uma calcinha de cós alto e sutiã com bojos largos, deixando a mostra apenas detalhes insinuantes de seu corpo.
Enquanto ela secava os cabelos, caminhando de um lado para o outro dentro do quarto, o bando de rapazes do qual eu fazia parte se punha a babar de tesão pela fêmea seminua, alguns remexendo suas virilhas e outros mais ousados com a benga na mão descabelando o palhaço sem cerimonialidade alguma! Tratava-se de um ritual diário ver Hermínia em trajes menores e desafogar o tesão adolescente sempre inesgotável. E perdurou por muito tempo, até quando fomos flagrados por ela!
Foi algo rápido e inesperado quando ela veio até a janela com passos rápidos, puxando a cortina e nos tomando de surpresa; os que estavam se masturbando correram como loucos sem olhar para trás; aqueles que não estavam se tocando, o menor número ficou perdido por um momento até que também fugissem do local; o único a permanecer fora eu! Hermínia olhou para mim como se seu olhar me fuzilasse, porém não disse nada por alguns minutos. Por fim, perguntou meu nome e eu respondi, esperando pelo pior.
Ela não me repreendeu e quis saber mais sobre mim, como onde eu morava e quem eram os meus pais. Respondi a todas as suas perguntas sentindo a voz fraquejar e as pernas bambearem imaginando a possibilidade de que ela fosse me interpelar em casa. No final ela sorriu e mandou que eu sumisse de sua vista, o que fiz sem titubear.
Dias depois, quase me borrei todo ao chegar em casa e dar com Dona Hermínia conversando com minha mãe; não consegui compreender suas expressões, mas já pensava no pior! Assim que me aproximei, minha mãe me disse que Hermínia precisava de ajuda com alguns afazeres em sua casa e pedira minha ajuda; sabe como são mulheres, pois em poucos momentos elas já eram amigas! E eu o tonto da ocasião. Mesmo sem entender nada, aceitei a tarefa e Hermínia me pediu para ir a sua casa um pouco depois das cinco da tarde.
No horário combinado, lá estava eu no portão da casa de Hermínia batendo palmas; como naquela época o outono era um pouco mais frio que hoje, eu usava uma calça de brim com elástico na cintura e uma camiseta larga. Hermínia veio e abriu o portão me convidando a entrar; pegou em minha mão e fomos para o seu quarto. “Seus amigos devem estar aí fora, não é?”, perguntou ela sentando-se na beirada da cama.
Com a garganta seca, limitei-me a acenar com a cabeça. “Então, moleque, tira a roupa!”, ordenou ela com tom enérgico. Como um autômato, obedeci ao seu comando, ficando nu e com a pica dura apontada para a frente; calmamente, Hermínia tirou a blusa e também o sutiã, exibindo seus peitões enormes com bicos duros e pele arrepiada. “Pode pegar neles, moleque!”, disse ela enquanto manipulava minha pica iniciando uma punheta carinhosa. Sem hesitar, peguei naqueles melões suculentos apertando um de cada vez e beliscando os mamilos com pouca força.
-Hummm, que gostoso! – comentou ela depois de um gemido – Sabes brincar com as tetas, moleque …, isso é bom! E essa pica é bem grossa hein? Sabes também sugar uma teta? Mostra a mim!
Mesmo com pouca experiência, caí de boca nos mamilos, lambendo e sugando com força ao som dos gemidos cada vez mais altos de Hermínia que por sua vez acelerava a punheta com movimentos muito rápidos. Naquela época eu não sabia, mas Hermínia havia gozado com as mamadas que dei em suas tetas e sua manipulação logo surtiu efeito fazendo-me gozar ali mesmo; ejaculei lambuzando o piso de madeira entre nós sem que Hermínia cessasse a punheta, olhando para a janela e sorrindo com ironia, minutos depois, ela deu a tarefa por encerrada libertando minha rola que murchava aos poucos.
-Pronto! Agora, vocês podem ir embora …, e não voltem! – gritou ela ao final dirigindo seu olhar para a janela – Quanto a você …, volte aqui amanhã neste mesmo horário …, agora vá!
Voltei para casa ainda sob o efeito das imagens em minha memória do que acontecera minutos antes e me considerava um sortudo por Hermínia ter escolhido a mim para vingar-se dos meus amigos e também por ter me presenteado com aquela punheta deliciosa. E no dia seguinte, voltei à casa dela, sendo recebido no portão sem muito alarde. Assim que entramos ela me levou para seu quarto, fechando a porta …, notei que desta vez, a janela estava fechada!
Hermínia acendeu as luzes e lentamente tirou suas roupas ficando nua para meu deleite; enquanto se deitava sobre a cama, ela ordenou que eu também me despisse o que fiz sem pestanejar; em seguida, ela me chamou para deitar-se ao seu lado; ela se voltou para mim e começou a manipular minha pica. “Creio que nunca beijaste uma mulher, não é? Pois, vou te ensinar como se faz!”, disse ela enquanto sua boca vinha ao encontro da minha.
Aquele primeiro beijo foi a sensação mais alucinante que eu experimentei em minha vida; as bocas se colando uma a outra com as línguas se explorando com uma vertiginosa troca de saliva. “Sabes de uma coisa? Poucos homens até hoje mamaram minhas tetas tão bem quanto tu …, me fizeste gozar, sabias?”, sussurrou ela em meu ouvido provocando-me intensos arrepios; respondi que sim, porém sem ter muita certeza disso.
-Agora, vem meter! – disse enquanto me puxava pela pica para cima dela – Enfia essa rola grossa na minha buceta que já está todinha lambuzada de tesão!
É claro que, mesmo um tanto desajeitado e também afobado, parti para cima dela, afoito por enterrar meu caralho em sua greta; Hermínia achou graça e segurando minha rola, conduziu-a na direção certa, fazendo-me penetrá-la com um só golpe. Foi outra sensação indescritível ver meu pau afundando nas entranhas da fêmea carnuda cuja buceta enluvava perfeitamente minha virilidade adolescente.
Comecei a golpear com a pélvis, sempre com a orientação de Hermínia que parecia apreciar a posição de minha professora sexual! Repentinamente, percebi uma pequena protuberância surgir e pulsar na vagina de Hermínia; mesmo sem saber a razão, fui levado pelo instinto a tocar aquele pedacinho de carne que parecia muito com um pintinho e ao fazê-lo com movimentos circulares, vi Hermínia reagir de pronto suspirando profundamente com a respiração entrecortada.
Prossegui no gesto e fiquei surpreso ao sentir que a vagina de Hermínia vertia copiosamente, lambuzando minha pica e meu ventre; ela exigiu que eu acelerasse os golpes e também não parasse de manipular aquela protuberância, que mais tarde ela me ensinaria ser o clítoris, onde residia todo o prazer da mulher e que poucos homens na época sabiam usá-lo adequadamente.
Aproveitei ainda para sugar seus mamilos, fazendo a solteirona gozar ainda mais contorcendo-se e gemendo em total desatino. Hermínia se acabava de tanto gozar e eu me deliciava em sapecar de rola aquela buceta suculenta, tendo como fundo musical, seus gritos e gemidos. Quando cheguei ao ápice ela fez questão de receber meu esperma dentro de si, gritando como louca quando despejei minha carga em suas entranhas. Daquele dia em diante, tornei-me assíduo frequentador da casa de Hermínia que me ensinava tudo que sabia para satisfazer uma mulher …, e foi um aprendizado único …, até o dia que, sem aviso, ela se mudou durante a madrugada.