Essa história aconteceu há uns 20 anos. Eu estava solteiro e era Carnaval no Rio de Janeiro. Eu era louco para ir no baile Gala Gay, que senhor via pela TV e me excitava, mas não tinha coragem de me arriscar a ser visto ou, pior, filmado pelas câmeras de TV. Meu sonho era estar no baile e conseguir ficar com alguns trans ou cdzinha fogosa. Ocorre que descobri uma alternativa bem mais discreta que poderia me atender. Um baile gay em Niterói, cidade do outro lado da Baía da Guanabara. Pesquisei como chegar de carro, como tinha sido nos anos anteriores etc e estava animado. Vi que, assim como no Gala Gay do Rio, uma galera de Niterói ia pra porta ver as trans montadas, aplaudir etc. Chegando o dia, me arrumei e parti. Achei o local facilmente e consegui estacionar a uns 100 metros do clube onde aconteceria o baile. Entrei rapidamente e lá dentro era um pouco diferente do que esperava. Não estava cheio, tinha famílias inteiras lá. Mas, claro, tinha gays, trans e cdzinhas. Só que tinha uma coisa que quebrou o clima do baile: a mãe da organizadora, uma trans famosa na cidade, morrera naquele dia. Ela disse isso em discurso. Voltando ao relato, eu estava com uma máscara e mesmo assim morria de medo de ser reconhecido ali. Não relaxava. Com isso, não conseguia coragem para chegar em algumas trans e cdzinhas bem lindas que tinha lá. Fui bebendo, o baile passando e, lá pelas 2 da manhã, estava fumando em uma das sacadas, junto a um grupo de cdzinhas fantasiadas iguais. Todas um pouco gordinhas e todas lindinhas. Uma delas estava sentada a um metro de mim, conversando mas me olhando também. Comecei a retribuir os olhares. Logo depois ela saiu dali em direção ao banheiro. Segui, também fui no banheiro, e fiquei esperando na saída. Quando ele saiu, nem lembro se falamos algo, mas logo estávamos nos beijando. Como ambos estávamos o baile todo sem pegar ninguém, o tesão estava acumulado. Depois de um tempo, vimos que precisávamos de um local mais reservado. Ela falou com as amigas que iria dar um passeio e saímos do baile para meu carro. Lá, nos beijamos muito, mamei seus mamilos, tentei ir com um dedo no cuzinho, mas a roupa dela, com colant, meia calça, espartilho, não facilitava. Ela prontamente atacou meu pau e caiu de boca. Foi uma delícia, mas eu queria mais. Chamei para um motel, mas ela, apesar da vontade, certamente estava com receio e disse que tinha que voltar com as amigas. Ela falava que sentia muito, que eu era um tesão, que queria muito, mas que não podia. Depois de muita sacanagem possível ali no carro, andei com ele até a porta do baile, onde as amigas já a esperavam. Nos despedimos e voltei pro Rio dirigindo (não havia lei seca e fazíamos essas maluquices). Até hoje não sei porque não peguei seu contato. Um grande erro. Faltou comer aquele cuzinho gordinho, pois vontade não faltou naquela noite.
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