Paula - Amor de uma vida inteira Hoje vou relatar quando fiquei com uma menina trans que já estava secando há uns meses. Eu era noivo de uma garota que trabalhava em telemarketing entre 18h e 24h no Centro do Rio. Por preocupação, eu a buscava todos os dias, ou com o carro do meu pai ou indo de ônibus e voltando de táxi. Não demorei a descobrir que, ali perto, no caminho que eu passava, indo de ônibus ou de carro, tinha uma boate gls chamada O Boêmio. Estávamos nos anos 90. Eu devia ter uns 25 anos. Minha vida sentimental estava um rolo. O noivado estava ruim por ciúmes que ela sentia e eu não dava motivo, e aí mesmo que comecei a ver o que tinha em volta. Uma menina que trabalhava em uma agência de publicidade que prestava serviço à minha empresa estava me dando mole e eu caindo na dela. E, junto com tudo isso, a cada semana eu via aquela aglomeração ao redor da boate me dando vontade de conhecer. E uma pessoa me chamava a atenção. Uma trans bem novinha, corpo natural ainda, loirinha, olhos azuis e pele bronzeada. Ela era alta como eu, quase, e se destacava ali na rua. Cheguei a parar o carro e perguntar quanto era o programa. Ela respondeu algum valor. Meu noivado foi piorando e acabei rompendo. Eu estava meio apaixonado pela menina da agência, mas nada tinha acontecido. Resolvi arriscar a boate. Não fui de carro, paguei e entrei naquilo que era um sobrado. Fora minhas idas a cine pornô, nunca tinha ido em outro ambiente público gay. Eu estava com todos os medos e bloqueios que vocês podem imaginar. Evitava os olhares dos rapazes e só buscava os olhares de trans ou cdzinhas. Mas dei azar, por um lado, pois naquela noite não encheu e havia poucas por lá. E a que eu já gostava, que se chama Paula Perez, ainda estava com um cara. Levei cantadas de vários, mas só olhava a Paula agora. Em uma hora que fui ao banheiro, ela também entrou e, com amigos, disse que eu era um Deus Grego (exagero... Mas naquela idade eu era bonito) e que me daria um beijo se pudesse. Eu só respondi: por que não dá? Aí foi. Nos beijamos ali no banheiro, com plateia dos amigos dela. Só que ela estava com o cara. Daí pra frente a noite foi engraçada. Ela veio pedir ?? pra acender seu cigarro na frente do cara e continuou me provocando. Em um momento, chegamos a ficar lado a lado no balcão do bar e, enquanto ela beijava o companheiro, com uma mão sarrava meu pau. Ainda nos beijamos de novo em outra ida ao banheiro, houve mais sarro, e em algum momento ela me passou seu telefone. Não havia celular. Como ela não ia conseguir se livrar do cara, resolvi sair da boate para casa. Durante semana, liguei pra ela, conversamos, eu perguntei se ela fazia programa (preconceito meu) e ela negou. Aí falei da vez que perguntei quanto era ali perto e ela disse que tinha que fingir que fazia para as outras trans. No fim das contas, não tive coragem de avançar nada com a Paula. O chopp que íamos marcar nunca aconteceu, muito menos motel etc. O tal namorinho que ia começar com a menina da agência também não deu em nada, e em parte ela foi a razão de não ter ido em frente com a Paula. Sigo ela até hoje no Facebook. Ela me marcou pra vida toda, assim como outras pessoas. Como acontece como a maior parte das trans, ela sempre trabalhou com programa e continua bonita. De uma forma particular, ela é um amor não realizado e por ela tenho grande carinho.
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