Egon adentrou a caverna escura, quente e úmida caminhando com passos medidos; ele sabia que estava avançando em território perigoso, mas também sabia que era preciso; uma necessidade premente o trouxera até ali e não havia como recuar …, não agora! “Se viestes até aqui, é porque estás desesperado! O que queres?” perguntou uma voz rouca e gutural vinda das profundezas da caverna …, a voz de Zaos, o jovem Dragão Vermelho.
-Foi Gorth, o ancestral, que me fez vir até ti – respondeu Egon esforçando-se para controlar o medo – Ele disse que tu é o único que pode me auxiliar …
-Aquele Dragão velho e decrépito! – tornou a rosnar a voz ecoando na escuridão – Então, já que chegastes até aqui …, então, aproxima-te! Diga a que veio jovem Egon!
-Sabes o meu nome? – perguntou o rapaz aturdido com o que ouvira.
-Esqueces que nada escapa à sabedoria de um Dragão? Então …, apressa-te! – exigiu a voz que parecia aproximar-se do jovem.
Antes que Egon pudesse verbalizar seu intuito, a figura imponente e ao mesmo tempo assustadora de Zaos, o Dragão Vermelho fez-se presente. Era um imponente animal com escamas avermelhadas, grandes asas recuadas, olhos argutos e penetrantes expelindo vapor quente pelas enormes narinas e fitando o rosto de Egon que sentiu-se paralisado por estar em sua presença.
-Quero seduzir uma mulher …, e preciso de um filtro que … – começou ele a balbuciar as palavras entre respirações arfantes.
-Uma mulher! Ora, rapaz! Não entendo? – interrompeu o animal fungando impaciente – Porque precisas de minha ajuda para isso? É belo a trazes o viço da juventude …, a não ser que …, Hummm …, compreendo, queres seduzir tua mãe …, não é mesmo?
Egon emudeceu; como Gorth havia dito o Dragão Vermelho tinha onisciência de tudo a sua volta; o rapaz não sabia o que dizer mais …, preferiu esperar pela manifestação do sábio animal, que logo retomou a palavra sem preocupar-se com a hesitação de seu interlocutor.
-Vejamos, pois, o teu anseio – começou o animal com tom irônico – Yndra é uma bela mulher! Muito desejável e atraente …, queres um filtro da ilusão para seduzi-la e depois partilhar de sua cama …, posso dar-te isso …, mas, com uma condição!
-Condição? Que condição? – perguntou Egon atordoado com as palavras de Zaos.
-Eu mesmo quero seduzi-la! – respondeu o animal com tom sarcástico – E quero fazê-lo através de ti! Dou-te o filtro e você faz tua parte …, se não obtiveres êxito, será a minha vez! E lembra-te: promessa feita a um Dragão é dívida! O que dizes?
Ainda aturdido com a proposta feita pela fera, Egon não conseguia raciocinar com clareza; era uma proposta tentadora, porém arriscada, especialmente se tratando de feita a um Dragão. Entretanto, ele pensou que, caso não obtivesse sucesso em seu intento, o Dragão também poderia naufragar em sua tentativa, pois estaria oculto dentro dele próprio! “Está bem! Eu aceito a proposta!”, respondeu ele em tom exasperado. Zaos pareceu sorrir ironicamente enquanto fazia surgir diante do rapaz um pequeno frasco cujo conteúdo parecia brilhar. “Tome! Isto deve servir! Agora, vá embora! …, tens a tua chance!”, disse o animal antes de desaparecer novamente na escuridão.
Exultante e ansioso, o rapaz tomou o frasco nas mãos e ingeriu seu conteúdo em um só gole; depois de sentir as entranhas revirarem-se revoltosas e ter vontade de vomitar tudo voltou ao normal. Ele correu de volta para a cidadela fortalecida e não perdeu tempo em procurar por sua mãe. Encontrou Yndra presidindo o Conselho Real e pôs-se a esperar por uma oportunidade. Em dado momento, ela olhou para ele e sorriu; Egon quase engasgou com a própria saliva ao desconfiar que aquele sorriso continha intenções libidinosas.
Como a reunião se arrastava cansativa e modorrenta, o rapaz esquivou-se de ser percebido e saiu do salão, correndo em direção aos aposentos de sua mãe; em seu interior, Egon tirou as roupas e enfiou-se entre as cobertas do leito da mãe pondo-se a esperar por sua presença. E a demora foi tanta que ele acabou caindo no sono …
-Finalmente! Encontro-te a minha espera! – sussurrou uma voz no ouvido de Egon sentindo o toque suave sobre sua pele – Porque demorastes tanto a vir? Não importa, deixa-me saborear este teu mastro rijo e potente!
Egon suspirou profundamente ao sentir a boca da fêmea engolindo seu membro lentamente, envolvendo-o quase que por inteiro; e as sugadas que se seguiram foram gloriosas fazendo o macho gemer e fungar de excitação; envolto pela escuridão da noite, Egon desfrutava do prazer de compartilhar prazer com sua mãe, a única mulher que sempre cobiçou e que agora entregava-se a ele sem temores ou hesitações. No momento em que ele pediu para também ter a oportunidade de sentir o sabor da fêmea, esta serpenteou com sensualidade até que sua gruta estivesse ao alcance da boca sedenta do rapaz que não perdeu tempo em saboreá-la com veemência.
E os gozos da parceira fluíram de uma maneira doce e caudalosa, inundando a boca do jovem macho que regojizava-se pela conquista ansiada de ter o corpo de sua mãe servindo aos seus instintos viris e repletos de voracidade. Ele exultava sentindo o gosto agridoce da fêmea ao mesmo tempo em que experimentava de inebriante sensação de ter seu membro entrando e saindo da boca gulosa que ora sugava e ora lambia sempre com imensa sofreguidão.
“Espera! Não suporto mais isso …, preciso cavalgar esse mastro cuja rigidez incendeia minhas entranhas!”, murmurou a mulher tomando posição para cavalgar o macho; enquanto Egon segurava o membro com uma das mãos, sua parceira desceu lentamente até ver-se por ele preenchida sentindo suas nádegas roçarem os culhões amassando-os antes de iniciar movimentos de sobe e desce. Egon regojizava-se ao sentir as nádegas de sua parceira chocarem-se contra seu ventre tornando a subir para logo depois descer sempre com o mesmo ritmo cadenciado; em dado momento, ela pegou as mãos do rapaz e levou-as até seus seios pedindo que ele os acariciasse; ele não apenas atendeu ao pedido como erguendo o dorso apeteceu sua boca com os mamilos intumescidos que clamavam por ele.
Egon e sua parceira desfrutaram ao máximo aquela noite delirante e repleta de prazer regado por gritos, gemidos e sussurros, até que o jovem viu-se tomado pela força de sua natureza humana e antes mesmo que pudesse avisar, acabou por atingir seu clímax inundando a mulher com uma vertente tórrida e caudalosa que a fez gozar mais uma vez com intensidade indescritível; vencidos pelo esforço indômito, o casal acabou adormecendo ainda na posição em que estavam.
Quando os primeiros raios de sol banharam o interior do aposento, Egon viu-se obrigado a entreabrir os olhos, mesmo que a contragosto procurando expulsar a fina névoa embaçada que o impedia de ver com nitidez; ao olhar para o lado sentiu um arrepio percorrer sua espinha; para certificar-se de que seus olhos não estavam lhe pregando uma peça, ele aproximou-se da jovem que ainda dormia e constatou o inacreditável. “Essa não é Yndra …, essa é Dara, minha irmã!”, concluiu ele em pensamento que tomou de assalto sua mente deixando-o não apenas frustrado como também revoltado.
-Aquele animal dos infernos me enganou! – gritou ele em tom de revolta – Fui usado por ele! Mas, isso não fica assim! Não mesmo!
-Do que você está falando, meu irmãozinho fogoso? – murmurou Dara com tom embargado pela sonolência -Quem te enganou?
Sem perder tempo com explicações, Egon vestiu-se rapidamente saindo dos aposentos e correndo até a caverna do Dragão Vermelho; e assim que entrou começou a vomitar insultos contra a fera, gritando ensandecido e bufando de ódio; porém, uma lufada abrasante seguida de outra congelante puseram fim à sandice do rapaz que viu-se posto de joelhos ora tremendo, ora suando e ora sentindo a pele arder. “Veja lá como fala dentro de meus domínios, mortal idiota! Como ousa vir até aqui para me ofender?”, ecoou a voz rouca e ameaçadora do Dragão.
-Vo-cê …, vo-cê …, me enganou! – gaguejou o rapaz sentindo uma enorme fraqueza tomar conta de seu corpo.
-Eu jamais faria isso! Dragões não são como mortais! – devolveu a fera mostrando-se impaciente – Explique-se ou jamais sairás vivo daqui!
-A poção que me destes …, eu a tomei – balbuciou o rapaz com tom inquieto.
-Você a tomou? Seu idiota! – interrompeu o animal aos gritos, visivelmente irritado – Aquilo era um filtro e poções como aquela servem para se iludir alguém …, e você a tomou? Imbecil!
Egon engoliu em seco …, ele perdera sua chance de conquistar Yndra e agora estava ali, de joelhos sentindo-se um perfeito idiota que não soube aproveitar uma oportunidade. “Eu não sabia! Não sabia!”, mentalizou ele esquecendo-se das habilidades de um dragão.
-Pois deverias saber, Egon! Deverias …, agora tudo se perdeu! – respondeu a fera após ler a mente do rapaz que ainda permanecia de joelhos – Entretanto …, ainda temos um acordo! Agora é a minha vez!
Antes que Egon fosse capaz de argumentar, ele sentiu sua aura deslocar-se para fora de seu corpo, passando a flutuar em pleno ar de onde ele podia ver seu próprio ser em estado de absoluta imobilidade; Zaos então, levou uma das patas até o peito e repuxou duas escamas, expondo uma víscera pulsante; sem hesitar, ele fez um rasgo, grunhindo dolorido e trazendo na ponta da garra uma gota de sangue que ele levou até os lábios do corpo inerte de Egon …, logo a seguir o rapaz entreabriu os olhos para surpresa de sua aura que somente podia observar a estranha magia.
Quando deu por si, a aura de Egon estava aprisionada em uma gaiola dourada. “Tu ficarás enclausurado nesta pequena prisão enquanto faço aquilo que você não foi capaz de fazer! Quando tudo terminar, volto aqui e te liberto!”, disse seu alter ego agora dominado pela essência do Dragão Vermelho; Egon olhou para o lado e viu a forma original da fera acocorada e adormecida, ao mesmo tempo em que seu corpo ocupado pela essência de Zaos voava para fora da caverna.
No momento em que Egon (tomado por Zaos) adentrou ao salão do conselho, Yndra sentiu um arrepio percorrer sua pele pressentindo a presença do filho; ao mirá-lo de onde estava a chefe do conselho foi tomada por uma estranha sensação; era como se o olhar de seu filho a desnudasse deixando-a submissa ao ardor que invadia suas entranhas. Os arrepios acentuaram-se ainda mais, e Yndra experimentou um espasmo assim que descobriu-se úmida entre as pernas.
Sem tirar os olhos de Yndra, Egon avançou pelo salão sem se preocupar com os demais presentes; pôs-se de joelhos perante o assento da mãe mantendo a cabeça baixa. “Minha Senhora, preciso falar-lhe em privado por um momento!”, disse o rapaz com tom confiante que Yndra jamais ouvira com tal veemência a reverberar ao longo de seu corpo. Após um momento para recompor-se, ela levantou a mão sinalizando que o rapaz se aproximasse dela.
-Tenho algo vital para revelar – sussurrou ele no ouvido da mãe – Posso esperar por minha senhora em seus aposentos logo a noite?
As palavras de Egon provocaram uma avalanche de sensações indescritíveis no corpo e também no espírito de Yndra que controlou-se como foi possível ante a percepção da umidade crescente entre suas pernas. Incapaz de algo mais enérgico, ela se limitou a acenar com a cabeça enquanto o rapaz de afastava.
Exibindo um sorriso quase diabólico, Egon, ou melhor, Zaos rumou para os aposentos de Yndra; assim que viu-se em seu interior preparou o clima para receber a conselheira; usou a banheira de mármore cuja estátua em forma de Fauno com cornucópia despejava água em seu interior e banhou-se com esmero; secou-se e foi para a cama, esperando pela chegada de sua presa. Algumas horas depois, Yndra caminhava com dificuldade pelos corredores da cidadela, desesperando-se com a umidade quente que vertia de sua vulva turvando sua consciência e ampliando seu desejo.
Pensava que era preciso ter uma conversa séria com seu filho, muito embora as sensações que ele despertara em suas entranhas além de há muito adormecidas, não se justificavam naquela situação como se a conselheira tivesse um desejo carnal novo e incompreensível pelo próprio filho. Assim que entrou em seus aposentos, Yndra surpreendeu-se com a nudez do filho; estendido sobre a cama ele parecia dormir, embora a rigidez de sua virilidade dissesse o contrário; jamais ela olhara para o corpo de Egon como naquele momento, sentindo a luxúria invadir sua mente, corpo e alma, desejando a ele entregar-se.
-Venha, mamãe …, teu homem apaixonado te espera sempre ansioso – murmurou o rapaz sem abrir os olhos e acariciando seu membro rijo.
Yndra teve um ímpeto inicial de recuar diante do que parecia uma mera provocação jovial, porém aquele corpo nu cheio de vitalidade a deixava imóvel como se tomada por uma hipnose desconhecida; Egon deu um pulo da cama e avançou sobre ela; o primeiro beijo foi roubado a força, mas Yndra não sentia-se em condições de resistir; os beijos sucederam-se cada vez mais profundos e prolongados; poucos momentos depois, Egon já havia desnudado sua mãe segurando suas mamas nas mãos e sugando os mamilos intumescidos ao som dos gemidos de tormentoso arrebatamento.
Egon a conduziu até o leito e mergulhou entre suas pernas degustando a vulva quente e tão molhada que vertia copiosamente sobre a língua do macho que movia-se com tanta destreza que não tardou em arrancar uma sucessão de veementes orgasmos que sacudiam o corpo da fêmea que tremelicava dominada pela insistência libidinosa de seu filho. Abandonada de si própria desde que assumira a chefia do Conselho, Yndra já não sabia mais como aquelas sensações delirantes eram tão deliciosas e inesquecíveis e como um macho hábil era capaz de proporcionar tanto prazer a uma mulher.
Quando finalmente, Egon subiu sobre ela, seus olhares tórridos cruzaram-se provocando uma explosão de desejo que culminou com o membro invadindo a gruta de uma forma contundente, arrancando gritos e gemidos da fêmea cujos lábios trêmulos mal conseguiam proferir uma frase conexa sequer; a medida em que Egon golpeava vigorosamente contra o ventre de sua mãe enfiando e sacando o mastro com movimentos lentos e profundos, Yndra via-se mais uma vez assolada por uma deliciosa onda de prazer que eclodia em mais e mais orgasmos, sempre em uma espiral crescente que parecia não ter fim.
Enquanto o manto da noite tornava-se mais escuro, nos aposentos da conselheira os corpos suados dos amantes brilhavam sob a luz bruxuleante de tochas e velas desenrolando sombras lascivas que ganhavam vida através do casal de mãe e filho em uma cópula vibrante e recheada de prazer. Em dado instante, Egon sacou seu membro da gruta de sua mãe e com movimentos vertiginosos, fê-la ficar de bruços sobre a cama enquanto ele a cobria, esfregando seu membro entre as nádegas roliças, chegando ao pequeno selo que recebia cutucões provocativos.
Antes que Yndra pudesse esboçar uma reação ao gesto do filho, este avançou de cutucões para arremetidas convictas até obter o êxito almejado de invadir o orifício, rasgando sua resistência e laceando-o vertiginosamente; os golpes que se sucederam foram de uma destreza tão assombrosa, que Yndra viu-se, mais uma vez, submetida aos arroubos viris de seu filho cujos movimentos logo resultaram em mais prazer para ambos. E foi nesse ritmo alucinante e insólito que depois de muito assédio anal, Egon atingiu seu clímax, despejando seu sêmen quente e viscoso no interior de sua mãe.
Pouco depois deitados e abraçados, o jovem olhou para a parceira e sorriu; dentro dele a aura de Zaos regojizava-se pensando que, talvez, o melhor lugar para o rapaz seria permanecer na gaiola dourada enquanto durasse o desejo do Dragão Vermelho …, afinal, quando tudo voltasse a ser como era, ele teria sua mãe como sua amante! Um sorriso maquiavélico iluminou o rosto do rapaz, ou melhor, o rosto de Zaos.
Bem arquitetado a trama, gostei