Despertei por completo da noite mal dormida pelo barulho da chave girando e a porta sendo aberta. Durante a noite me mexi bastante, tentando achar uma posição para o corpo, sem conseguir, e o plug do rabo foi expulso de forma involuntária, me trazendo certo alívio, pois não é fácil dormir com algo enfiado no rabo. Assim que ouvi a porta abrindo, senti a dor no pau, preso ao cinto de castidade, pois fora o tesão de estar há dias sem gozar, a vontade de mijar se tornou insuportável: na noite anterior, preso a varanda em pé, a vontade havia desaparecido em função dos golpes de chicote aplicados por Ana e por outra pessoa que não sabia quem, mas a voltou de forma intensa ao despertar e não tive como segurar: simplesmente deixei o mijo sair, mesmo estando amarrado, me molhando todo, me trazendo, ao menos por isto, um imenso alívio, não sabendo que estes dois fatos - a expulsão natural do plug do rabo e o mijo ali teriam, mais tarde, consequências das quais não fazia a mínima ideia. Naquele momento, simplesmente achei natural….
Meu corpo todo estava dolorido, pela incômoda posição de deitar no chão duro e frio e estar com as mãos algemadas nas costas, o que não me dava muita opção de uma posição adequada. Bunda e costas ardiam pelos vergões dos golpes de chicote e pelos arranhões que Márcia fez ao gozar me comendo em pé.
Minha boca babava aberta com a gag dentro dela e pau preso ao cinto de castidade colocado duas semanas atrás por Márcia, minha esposa, e as bolas queimavam de dor pela falta de gozo, e fiquei tentando imaginar o que aconteceria hoje e amanhã, já que o final de semana apenas começava neste sábado cedo.
"Com certeza elas vão me comer" pensava eu, fazendo com que o tesão voltasse, afinal, desde que a esposa resolveu me comer e me fuder como sua putinha, me dividindo com os seus machos, tudo aquilo me agradava e ao mesmo tempo me assustava de certa forma.
Agora, ainda mais, gelando meus pensamentos: o que realmente fariam e queriam comigo, o que significava "ser adestrado" e "quando estiver pronto será devolvido a esposa", como Ana havia falado na noite anterior. E porque Márcia me deixou ali, à mercê de Ana e de quem não sei mais, mas tinha a certeza de que haviam outras pessoas além das duas na chácara.
Durante o tempo que fiquei preso e pendurado na varanda do lado de fora achei que ouvi gemidos e gritos: será mesmo ou foi a mente pregando uma peça....
O barulho da porta se fechando me despertou de meus pensamentos, e pelo som pude observar que não havia sido trancada. Ouvi passos leves se movimentando no ambiente, algum barulho de talheres ou algo de metal e logo senti a pessoa que ali estava se aproximando de meu corpo preso ao chão.
Senti as mãos abrindo minha bunda e parando. As mesmas mãos soltaram as algemas e logo em seguida tirou a gag da boca e por último a venda, mas mantendo a gaiola no pau, ao mesmo tempo em que uma suave voz feminina disse:
-”Abra os olhos devagar, para se acostumar com a claridade”
Era uma voz doce e suave, agradável aos ouvidos, principalmente depois de ter ouvido a rispidez na voz de Ana a noite.
-”Quando se acostumar com a luz, fique em pé, irei aprontar você”
Fui abrindo devagar os olhos, me acostumando aos poucos e, olhando primeiro para o teto, fui conhecendo o ambiente.
Era um quarto com o pé direito duplo, alto, no meio um gradil de ferro fazia a separação. Em vários pontos, pendurados na grade, correntes, roldanas, ganchos e cordas estavam pendurados. Haviam me colocado deitado junto a uma das paredes, e ao virar o rosto pude ter uma visão mais completa do ambiente: era um local grande, possivelmente um antigo depósito da chácara, com piso e paredes forrados de pedra de Pirenópolis, que mantinham a temperatura agradável e davam, ao mesmo, tempo, um ar rústico ao local. O gradil do teto percorria todo o ambiente e pude perceber que não havia janelas.
Na parede em frente a que eu fiquei, duas bancadas de mármore, uma mais alta e outra abaixo, com diversos objetos sobre elas, mas que não pude identificar o que eram.
Na parede acima delas, vários acessórios pendurados: chicotes de vários tipos, cordas, correntes, roupas em cabides cuidadosamente dispostas e objetos que não consegui visualizar, pois minha curiosidade me levou ao meio do ambiente, onde alguns móveis pareciam estar estrategicamente dispostos: no meio do ambiente, duas colunas de ferro, grossas, que iam do piso a grade de ferro a meia altura do teto. As duas colunas eram paralelas, e do alto a baixo em ambas, em intervalos iguais, argolas de ferro fixadas e vários encaixes estavam visíveis; na frente das colunas, uma grande e imponente poltrona, forrada em couro preto, sobre um pequeno tablado em madeira; nos dois braços da poltrona argolas de ferro ligadas em correntes e ao um lado da poltrona um pequeno banco de ferro e de outro um felpudo tapete, da mesma cor dava um ar especial à decoração: seja quem sentasse na poltrona estaria em posição superior ao banco e ao tapete.
Correndo os olhos em direção a parede onde eu ainda estava deitado, dois móveis que nunca havia visto: na parede um grande Xis em ferro, com argolas em várias alturas e a sua frente uma espécie de cavalete, com a parte superior redonda forrada também em couro preto e com argolas e correntes em várias posições.
Curioso e com esforço levantei o corpo e me sentei, sentindo o piso frio e áspero na bunda: a minha frente, no canto das paredes, uma espessa e grossa cortina preta que se erguia do piso ao nível da grade mais acima, fechada impedindo saber o que havia por detrás dela, mas que logo eu iria descobrir da maneira mais dura.
A humilhação…
"-Por favor se levante e venha aqui" - ouvi da mesma voz que me acordou.
Ficando em pé e me virando no sentido da voz, fiquei extasiado com a visão: uma bela morena, alta, seios grandes e um olhar fixo em mim parada com os braços ao lado com corpo; cabelos compridos, pretos, presos em um rabo de cavalo no alto de sua cabeça; uma leve maquiagem dava realce a seus belos olhos também pretos e a boca cuidadosamente emoldura por um batom vermelho vivo e brilhante; uma coleira vermelha ornava o seu pescoço, mas era uma coleira diferente das que eu usei até aquele momento para satisfação sexual da esposa: uma coleira grossa, de couro vermelho e metal, com argolas presas, fazendo com que o rosto da mulher a minha frente ficasse levemente para cima e parte do couro e do metal descia formando um V no início de seu colo e próximo aos seios e na ponta outra argola; seus seios, grandes e belos, empinados para cima pela peça em sua cintura: uma espécie de corset, também em couro vermelho e metal faziam os seios ficarem apontados para a frente; os mamilos de onde pendiam duas argolas grossas de metal, ambas ligadas por uma corrente que descia e estavam presas ao cadeado da peça entre as suas pernas: um cinto de castidade em metal, preso em torno da cintura de forma justa e apertada, com o metal descendo e entrando entre as pernas e onde era visível, na altura da buceta, outra peça com um plug enfiado nela; no metal do cinto preso a cintura finas correntes desciam e estavam presas a bota em couro vermelha na parte de cima de suas coxas, de salto alto, fazendo com que a mulher ficasse ainda mais alta e bela; em seus pulsos e tornozelos, grossas algemas fechadas com cadeados davam um ar de beleza a mulher.
-"Entre, preciso te preparar e não temos todo tempo" me apontando para o canto do ambiente que ainda não havia visto: do lado oposto a grossa cortina, uma parede que ia do chão ao teto e no canto uma porta de ferro preta, baixa, por onde só se podia passar se abaixando e entrando de quatro.
Me encaminhei para onde ela apontava curioso, sem deixar de apreciar o belo conjunto da bela mulher a minha frente, fazendo com que o pau desse sinal de vida.
-"Devo entrar aí?" - perguntei olhando para ela.
-"Entre. E não me dirija a palavra, estou aqui apenas para cuidar da nova aquisição", me respondeu apontando novamente a pequena porta.
Mais curioso fiquei com a sua resposta, mas como não havia o que fazer, falar ou questionar me abaixei em frente a porta aberta e de quatro entrei naquele cômodo. De imediato pude perceber que a pequena sala na verdade era o banheiro, mas bem diferente do habitual: junto à parede, um piso em metal um pouco mais elevado e no meio um buraco, como de antigos banheiros, e um tampão de metal aberto; o piso era de terra batida coberto por cascalho, o que fez arranhar minhas mãos e joelhos quando entrei; procurei o chuveiro e não encontrei, mas no canto oposto ao vaso uma grossa mangueira, destas de lava jato, cuidadosamente enroladas ligada a uma torneira com registro de pressão.
Olhei para cima e vi que as paredes iam até o teto, onde telhas de vidro eram a luz do ambiente. Pensei "se precisar como farei a noite" quando ouvi a voz da bela mulher as minhas costas:
-"Não usará nunca a noite" com um pequeno sorriso e como tivesse escutado meus pensamentos.
Me virei e com os olhos perguntei -"e agora, que faço" quando ela me apontou o buraco.
-"Abra as pernas e fique de cócoras sobre o buraco para fazer as suas necessidades".
No primeiro momento fiquei parado, nunca havia feito as necessidades fisiológicas assim na frente de uma pessoa estranha.
-"Suba" me apontando de novo.
Como a vontade de mijar e cagar eram grandes, segui o indicado: subi no piso de metal e me acocorei em cima do buraco. Logo senti o corpo dela por cima do meu pegando meus braços e prendendo meus pulsos em algemas de ferro presas a parede e que não havia visto; não havia como ficar em pé ou sentar preso assim, apenas ficar de cócoras sobre o buraco.
-"Assim que terminar diga pronto que virei acabar o serviço" - saindo e fechando a porta.
Humilhante a situação em que me encontrava. Recebendo ordens de uma estranha, pior, uma escrava sexual, porque pelas roupas e da forma como se portava não era Domme. E pior, ter alguém para me vigiar na hora de mijar e cagar. No mesmo tempo lembrei de uma das últimas transas que tive com a esposa Márcia antes de sucumbir a seus desejos, onde gozando em cima de mim apertou meu pescoço e dizia
-"Vai virar meu escravo sexual"
-"Quero você putinha minha e de meus machos corno"
Não me aguentei e mesmo diante da situação me aliviei, muito sem graça mas com muita necessidade.
-"pronto" disse baixo sem nada acontecer e mãos já doendo pelo aperto das algemas e da posição.
Ouvi a porta se abrir e fechar e sem que esperasse um forte jato de água me molhou por completo, quase me fazendo perder o equilíbrio e espalmando as mãos na parede. Uma água gelada que quase me deixou sem respiração que durou um bom tempo para mim. Logo ela veio - não sabia nem o nome, e soltando minhas mãos apontou um sabão de barra num buraco da parede.
-"Se ensaboe bem, lave seu rabo e gaiola para ligar a água" o que fiz de imediato, para ver se aquela situação humilhante tinha fim.
-"Os cabelos também"
Logo passei aquela barra de sabão, esfreguei as partes íntimas e pus o sabão de volta quando um novo jato gelado quase me fez cair, me encostando à parede e fechando os olhos.
-"Vire-se" - ficando de costas e sendo lavado pelo jato, que chegava a doer na pele. Totalmente encharcado pela água gelada fiquei parado quando senti ela novamente me algemar à parede e pensei -"será que não acabou".
De cócoras ali de novo encostei a testa na parede acima das mãos e tremia de frio com a água escorrendo pelo meu corpo.
-"Um escravo deve sempre estar limpo, por fora e por dentro para agradar quem for lhe usar".
Aquelas palavras não fizeram muito sentido, até olhar por entre as mãos algemadas na parede e olhar a bandeja. Havia um tubo, como uma pasta de dente grande, de onde saia uma fina mangueira. Vi a mulher vestir luvas ginecologistas, pegar o tubo e meter a ponta da mangueira em meu cu. Foi apertando o tubo e pude sentir meu rabo sendo invadido por uma espécie de creme, um pouco espesso, que parecia que não tinha fim, até sentir a mangueira sendo retirada.
-"Se chama enema" disse ela
-"Serve para manter o escravo limpo por dentro para quando for usado não terem surpresas"
Fiquei calado, parado, até sentir uma leve dor na barriga e algo a mexer dentro de mim. Logo, de forma involuntária, vários esguichos me limparam por dentro, fazendo uma lavagem estomacal e deixando meu cu piscando pela força dos jatos.
-"Pronto?"
Balancei de forma afirmativa a cabeça e logo aquela maldita água gelada me lavava de novo, desta vez ficando o jato na bunda.
A senti novamente em minhas costas, e me pegando pelo queixo, me fez abrir a boca escovando meus dentes e língua.
Neste momento seus mamilos e as argolas neles presos tocaram as minhas costas, me causando um leve arrepio de tesão.
-,"Nem pense, não temos autorização para nos tocarmos".
Derramando uma água da jarra de barro em minha boca, fiz o gargarejo e ela se afastou.
-"Agora está limpo" soltando minhas mãos.
-"Feche a tampa do vaso, traga a bandeja e feche a porta ao sair".
As primeiras regras…
Com a bandeja nas mãos, ainda molhado e humilhado pela situação, fiquei parado olhando a bela mulher junto a porta de entrada à espera das próximas orientações, já que tudo era novo para mim.
-"Venha, faça o seu desjejum, vai precisar de muita energia nos próximos dias".
-"Sente-se ao chão, naquela bandeja está o seu café da manhã que será servido sempre às seis da manhã, exceto aos domingos" começou a falar a bela mulher, apontando em direção a uma bandeja em frente a bancada de mármore menor do outro lado do ambiente, para onde fui.
Me ajoelhei e na bandeja, arrumados, um copo de café e um de leite, um pão com manteiga, algumas bolachas, um iogurte e uma garrafa de água de plástico. Não haviam talheres, nem garfo, nem faca e nem colher.
-"Já conhecemos seus gostos, sabemos que come pouco no desjejum" ouvi enquanto olhava a pequena refeição e já imaginando como sabiam.
-"Terá sempre três refeições ao dia, desjejum às seis, almoço às onze e jantar às seis. Entre as refeições lhe deram permitidas frutas e leite" e passei a ouvi-la de forma atenta.
-"O dia começa sempre às cinco da manhã, esteja sempre acordado quando vierem" - quem virá, fiquei pensando, -"sem horário para terminar, dependerá do que quiserem de ti", prossegue ela a falar e eu curioso em respostas.
-"Não fale com ninguém, a menos que seja ordenado a falar".
-"Não olhe ninguém nos olhos: mulheres fixe os olhos nos pés, homens olhe sempre em direção ao pau".
-"Não queria perguntar, contestar ou questionar nada, está aqui para aprender e ser adestrado, e depende de você que sua estada seja longa ou curta".
-"mas o que vou fazer aqui exatamente, não estou entendendo muitas coisas" soltei sem pensar.
-"Não serei eu que te dará a resposta, de hoje em diante deve se reportar apenas a Max, ele é seu tutor"
-"Max?" - lembrei de imediato que na noite anterior outra pessoa além de Ana havia me chicoteado, teria sido este tal de Max pensei.
-"Max cuida de tudo aqui, da produção a escravaria, e é bastante rígido e sádico" - a frase me deixou ainda mais curioso: escravaria?
-"Max é o preferido, os olhos e ouvidos da Senhora Margot"
-" Senhora Margot?" indaguei
-"Senhora Margot, Dona de tudo e de todos que moram aqui, a quem devemos devoção, respeito e dedicação" - e Ana, até aquele momento eu achava que a sósia de minha esposa era a dona da chácara.
-"Agora cale-se e termine o desjejum, temos pouco tempo e tenho que terminar o seu preparo para a exibição de apresentação"
Tudo aquilo me deixou ainda mais curioso…
-"posso ao menos perguntar o seu nome" indaguei sem muita convicção em ter resposta.
-"Me chame de G" respondeu.
-"G? Diminutivo de seu nome?
-"Não, da ordem de importância aqui dentro. G, a letra do alfabeto"
Contei na cabeça: G é da sétima letra do alfabeto, então há mais escravos e escravas ali. Gelei no pensamento, sem saber o real significado de minha apreensão.
-"Mais uma coisa: a cor das vestes indicam o nível de adestramento: vestes brancas, vermelhas, roxas e pretas, e os inferiores obedecem sempre aos de nível superior para a satisfação sexual quando lhes é permitido uma vez ao mês ou como prêmio".
-"vestirei branco então" comentei de forma aleatória.
-"Do jeito que fala, passará muito tempo sem evoluir para a primeira roupa", retrucou com um olhar de poucos amigos e já demonstrando certa irritação.
-"Os escravos nus são os que estão iniciando, podem ser usados e abusados sexualmente por todos, a qualquer hora, sem ter que pedir permissão a Max" disse com um sorriso no rosto.
-"Levante-se, fique em pé entre as colunas e aguarde" a ouvi dizer como a dar uma ordem.
A exibição de apresentação
Assim o fiz e me pus em pé ao lado das duas barras de ferro no centro do ambiente e pude ver alguns detalhes que passaram fora do olhar quando despertei, o que me deixou de certa forma apreensivo e mais curioso ainda.
Aliás, tudo era novo e estranho para mim, nunca imaginei um ambiente assim, com tantas parafernálias que nunca havia visto e as quais a maioria não sabia para que serviam, mas que com o tempo iria conhecer, e bem…
Duas colunas paralelas uma à outra, em uma distância que dá para deixar uma pessoa de braços abertos. Duas colunas grossas, de ferro, assentadas sobre trilhos fixos ao chão, que permitem que as colunas sejam deslizadas e colocadas em várias posições. As colunas vão do piso ao teto de grade, e nelas existem argolas presas em várias alturas e em cada argola um mosquetão pendurado. Entre as argolas, pequenas reentrâncias no ferro que à primeira vista não tinham utilidade, mas que com o tempo descobri que tudo ali naquele ambiente tem a sua utilidade.
A meia altura, uma grossa barra de ferro indo de uma coluna a outra, e nela quatro argolas: duas nas extremidades e duas no meio com os mosquetões pendurados. No meio dela, acima, uma corrente presa e ligada a uma roldana pendente ao teto de grade.
Minha observação, ou melhor, minha curiosidade, terminou quando “G” se aproximou empurrando um carrinho de metal com vários objetos bem dispostos sobre ele.
-”Mê de seus braços” disse secamente.
Estiquei os braços e em cada pulso as algemas foram colocadas. De couro grosso, cru, eram algemas que iam do pulso a quase metade do braço, que foram apertadas de forma firme tanto por fivelas e por último por velcro, ficando ambas pressionando a pele. Várias argolas dispostas ao longo das algemas de ambos os lados deixando claro que podiam prender o escravo de várias formas.
-”Fique abaixo da barra” - olhei para cima e a barra que estava a meia altura ficou logo acima da minha cabeça.
De forma rápida e sem que eu pudesse esboçar qualquer reação, “G” levantou meus pulsos por uma das argolas e prendeu o mosquetão que pendia da barra, deixando meus braços presos para cima fixos na barra.
Logo após, “G” envolve meus pés e parte da perna com algemas iguais e, abrindo minhas pernas, as prende com mosquetão na segunda argola da coluna. Fiquei em xis e na hora arrepiei: preso assim não havia como me mexer nem reagir, deixando o meu corpo totalmente à disposição de qualquer um.
Olhei para “G” e ela se aproxima de meu rosto com um objeto de metal na mão
-”Abra a boca, não temos muito tempo” - tempo de que pensei enquanto o objeto entrava em minha boca. Uma gag de metal, chamada de gag aranha: ao centro em formato redondo dois aros de metal colocados dentro da boca e nas laterais um sistema de pressão; ao sentir o gosto do metal no céu da boca e na língua, “G” pressionou as laterais fazendo com que minha boca ficasse bem aberta, apertando e prendendo atrás da cabeça com um fecho em velcro.
-”hum, hum” foi o que pude balbuciar, movendo a cabeça e soltando uma pequena baba pela saliva represada.
-”Cale-se e fique quieto, será melhor para você” - “G” se afasta, levando o carrinho para um canto, e quando volta se coloca ao lado das colunas e puxando uma corrente, iguais as de uma persiana, ouço o barulho das correntes e sinto meu corpo sendo puxado para cima através da barra onde os pulsos estavam presos: braços esticados para cima e os pés no chão apenas pelas pontas, deixando meus calcanhares suspensos. Gelei de medo, não sei qual seria a intenção daquilo nem quanto tempo aguentaria, já que não sou nenhum atleta e o corpo de 34 anos já não tinha a mesma resistência da juventude.
A mente ficou em turbulinho: estava ali, preso e esticado em um ambiente novo e cheio de perguntas a fazer, sem poder reagir, com a porcaria da gaiola ainda presa a meu pau e apertando as bolas louco para gozar, em frente a uma mulher que nunca havia visto e esperando alguém chegar - Ana com certeza, sem ter a mínima noção do que iria acontecer.
Perdido nos pensamentos, dúvidas e sentindo já pequena dor no corpo pela posição em que estava preso, vi “G” se ajoelhar ao lado um pouco a frente da poltrona a frente de mim, colocar o plug que havia saído de forma involuntária de meu rabo durante a noite, e de joelhos, retesar o corpo, deixando seus seios ainda mais pontudos, colocar os braços para trás e abaixar a cabeça.
Fiquei a observar “G” naquela posição, como se estivesse venerando e esperando algo, quando ouço a porta, atrás de mim, se abrir e passos de pessoas entrando, e logo a porta se fechando e o barulho da chave a trancando….
Começava neste instante o meu verdadeiro adestramento……
(Continua…)