Foi então que ele descobriu aquela que seria a sua grande cartada final; por meio de amigos influentes, Francisco descobriu que o fazendeiro era viciado em um carteado a dinheiro e que já perdera enormes somas em dinheiro na mesa de jogatina; para que ninguém descobrisse esse seu vício, Oliveira tinha o hábito de deslocar-se para uma cidade próxima onde havia um cassino clandestino funcionando dentro de uma casa de tolerância (mais conhecida por todos como “casa da luz vermelha”), e lá passava alguns dias jogando e algumas vezes trepando com alguma novinha disponível.
Aquilo foi como descobrir ouro para Francisco que regojizou-se com a informação, pois agora ele tinha como quebrar a resistência do fazendeiro, impondo tudo que quisesse; todavia, para que plano que imaginara funcionasse perfeitamente era preciso que ele guardasse um trunfo na manga. Buscou então auxílio de o mesmo amigo que lhe emprestara a casa para o primeiro encontro com Gerlane e lhe pediu algo mais sigiloso; o amigo que não se furtava a uma boa sacanagem e também nutria um certo repúdio pela falsa aura austera do fazendeiro aceitou de pronto.
Em mais uma tarde de encontros furtivos, Francisco levou Gerlane para a alcova oculta e lá não perderam tempo em ficarem nus, trocando beijos e carícias; o comerciante fez Gerlane deitar-se e mais uma vez mergulhou entre suas pernas, deliciando-se com a vagina sempre quente e molhada da parceira, enchendo-a de longas e profundas lambidas e linguadas no clítoris que pulsava arredio, levando a parceira ao nirvana do prazer com sucessões de gozadas cada vez mais delirantes.
“Deixa eu te chupar também, meu amor! Quero esse pauzão na minha boquinha!”, suplicava a jovem mal conseguindo articular as palavras dado o estado de êxtase em que se encontrava. Aquiescendo ao inegável Francisco reposicionou-se até que sua parceira estivesse sobre ele com sua boca ao alcance do mastro rijo que ela não perdeu tempo em abocanhar, lambendo e sugando avidamente ao mesmo tempo em que sentia a boca do macho assolando sua vagina. Era um sexo oral mútuo tão intenso que o clima entre eles tornava-se ainda mais íntimo e insaciável.
Tomado por uma impaciência descontrolada, Gerlane fez questão de cavalgar o parceiro, exigindo ter seu mastro dentro dela; assim que Francisco deitou-se ela veio sobre ele, montando seu garanhão e sentindo a vara preenchê-la lentamente; e ao sentir sua vagina alargada e atolada pelo grosso calibre do membro másculo, a jovem não perdeu mais tempo iniciando frenéticos movimentos de sobe e desce antegozando o prazer que não tardou em varrer seu corpo com orgasmos sucessivos e sempre mais contundentes que ela fazia questão de anunciar com gritos e gemidos com as mãos apoiadas sobre o peito do amante que por sua vez segurava suas mamas apalpando-as ostensivamente.
Quedaram-se nesse encontro carnal até que o macho atingisse seu limite que acabou por explodir em um gozo profuso que inundou as entranhas de Gerlane que ao seu turno comemorou o clímax com mais gritos histéricos quase perdendo os sentidos ante tanto prazer usufruído. Vencida pelo esforço, mesmo ofegante, Gerlane desabou sobre Francisco enchendo-o de beijos e carícias agradecendo pelo enorme prazer que lhe fora proporcionado.
Ainda abraçados, o casal descansou por algum tempo, procurando recobrar parte da energia dissipada com a cópula; em dado momento, Francisco fez com que Gerlane lhe desse as costas e passou então a acariciar suas nádegas roliças provocando arrepios que faziam a fêmea gemer baixinho enquanto ensaiava leves reboladas. Aproveitando-se da situação Francisco vasculhou o vale entre aquelas nádegas rechonchudas até que conseguisse dedar o pequeno orifício situado em seu interior. E a medida em que avançava nas dedadas, ouvia a parceira grunhir simulando uma pífia resistência.
-Você tá querendo fuder meu cuzinho com essa tora grossa? – perguntou Gerlane que já segurava o membro com uma das mãos sentindo-o prenunciar uma nova ereção.
-Quero sim! Quero que seja minha de todos os jeitos! – respondeu o comerciante sussurrando no ouvido da parceira sua intenção.
-Então, tá bom! – respondeu ela já manipulando a ferramenta viril do parceiro – Mas tome cuidado e seja carinhoso com o seu brinquedinho!
Imediatamente Francisco fez com que Gerlane ficasse de bruços e entreabriu as nádegas revelando o precioso protegido entre elas e permitindo que ele pudesse linguar utilizando a ponta da língua como se fosse um pequeno membro que ora lambia, ora pressionava provocando longos arrepios na parceira que contorcia-se dominada pela excitação causada por toda aquela provocação. De súbito, Francisco cessou a carícia correndo para fora do quarto e deixando Gerlane surpresa e também confusa com a reação do amante.
Entretanto, logo ele retornou trazendo algo nas mãos; tornou a separar as nádegas aplicando algo gelatinoso e frio que causou indizíveis arrepios na fêmea que não relutou em deixar-se levar pela ousadia do parceiro. Com o orifício bem untado, Francisco fez o mesmo com seu membro que já se apresentava rijo como rocha mais uma vez; ajudando a parceira a tomar uma posição em decúbito dorsal, ele se preparou para penetrá-la.
Após algumas pinceladas com a glande, Francisco arremeteu com vigor e logo na segunda tentativa logrou êxito em rasgar a resistência inicial, tornando o prepúcio um intruso a varar o pequeno orifício; Gerlane não resistiu e soltou um grito enérgico, sem, no entanto esboçar gesto de recuo o que deixou Francisco ainda mais animado. Segui ele em frente, enfiando seu mastro com pequenas estocadas sempre oferecendo intervalos sutis para que sua parceira pudesse acostumar-se com o inevitável.
Decorrido um certo tempo, finalmente, Francisco experimentou a sensação de ver seu membro introduzido no pequeno selo que revelara sua incrível capacidade de dilatar-se complacente ante o inevitável intruso que agora imperava em seu interior; ele permaneceu imóvel por algum tempo, esperando que sua parceira se acostumasse com a invasão, mas ficou surpreso quando ela gingou o traseiro em um gesto de provocação.
-Vai! Soca! Soca com força, meu homem! …, não me deixe ainda mais ansiosa! – balbuciou Gerlane em tom de súplica, demonstrando seu alto grau de excitação.
Cheio de entusiasmo, Francisco deu início a uma sequência de vigorosas estocadas, desfrutando da inenarrável sensação que fluía entre os corpos engatados, com Gerlane correspondendo ao assédio anal movimentando-se em sentido contrário desferindo verdadeiros contragolpes no corpo do macho cujo choque chacoalhava ambos em um delirante tremelicar mútuo que operava uma perfeita sincronia sensual. Francisco aproveitou para inclinar-se sobre o corpo da parceira até que seus dedos alcançassem o grelo inchado dela que ele não perdeu tempo em dedilhar até que proporcionasse uma intensa sensação de prazer revelada em gozos ininterruptos.
Dominados pela força do sexo anal que desfrutavam ilimitadamente, Francisco e Gerlane deixaram-se levar pelo momento, que somente chegou ao fim quando, inexoravelmente o orgasmo do macho sobreveio, inundando o corpo da fêmea com seu néctar quente e denso que fez Gerlane gritar experimentando um último orgasmo que mais pareceu uma explosão sensitiva desmedida e perfeita. Momentos depois abraçados, ela implorou ao amante que jamais a abandonasse.
-Você para sempre será minha! E somente minha! – respondeu ele em tom afetuoso e cheio de solenidade como selando uma promessa que estava próxima de ser cumprida.
Semanas depois, em uma mesa de carteado, Francisco e Oliveira digladiavam-se em um soturno silêncio ante os olhos curiosos e impacientes de outros jogadores que há muito já haviam abandonado a peleja que agora era briga de cachorro grande. O olhar irônico de Francisco funcionava como uma irritante provocação ao fazendeiro que continha o ímpeto de liquidar aquele abusado com uma bala entre os olhos.
-Ahhh! Nem precisa pagar para ver! – gritou Oliveira com ar de superioridade, atirando as suas cartas sobre a mesa – contra isso não tem como vencer …, ganhei! Sou dono de tudo que você possui seu montinho de estrume! …, quis me peitar, né? Perdeu, trouxa!
-Pois é, perdi! É mesmo uma pena – comentou Francisco ainda com uma expressão de ironia no rosto e um tom de sarcasmo – Mas, olhe …, acho que fica muito ruim para o sogro deixar o genro sem eira nem beira …, onde a sua filha vai morar comigo?
Oliveira saltou para trás jogando a cadeira ao chão e levando a mão à cintura segurando o cabo da pistola. “O que você quer dizer com isso, seu safado?”, perguntou ele rangendo os dentes.
Imediatamente, Francisco aproximou-se do fazendeiro exibindo a pequena câmera de vídeo pedindo que ele assistisse ao conteúdo, onde sua filha entregava-se ao comerciante, concedendo-lhe toda a sua feminilidade. “De qualquer maneira, posso até ficar na pior agora, mas em breve, tudo que é seu também será meu! E quanto a isso não tem volta!”, respondeu Francisco com ar de vencedor sem esconder o prazer de subjugar o fazendeiro arrogante. E daquele dia em diante, Oliveira não viu alternativa senão conformar-se em ter o comerciante abusado como seu genro. Alguns anos depois, Oliveira veio a falecer vítima de uma emboscada de jagunços encomendada por sua mulher que se cansara de ser traída e também de ser maltratada pelo marido. É claro que Francisco providenciou a tocaia!