A hipocrisia dessa gente era tanta que ao andar pelo condomínio, eu era cumprimentado com largos sorrisos até por pessoas que conhecia apenas de vista. Já Leticia, era abordada diretamente por amigas que queriam saber tudo, entretanto, ela procurou resumir dizendo que havia se separado, estava vivendo um momento extremamente feliz e agradecia a todas pela torcida.
Se estivesse no mesmo nível que a maioria daquela gente, certamente, desfrutaria daqueles momentos com intensidade, mas ao invés disso, decidi tirar 10 dias de férias e chamei Leticia, mas antes, tive que ir à casa de meus ex-sogros para me despedir de Andressa, cujas as aulas já haviam retornado e por isso não poderia leva-la. Adriana arrumou um jeito de estar lá bem na hora.
Após me despedir, já estava do lado de fora da casa, Adriana veio atrás, me chamou de braços cruzados, cara de poucos amigos e indagou:
-Você e a Leticia, então?
-Qual o problema?
-Nada, mas só quero saber quando começou, porque eu a conheço há alguns anos, nossas famílias até viajaram juntas e se vocês já eram amantes desde aquela época e agora decidiram assumir com aquela cena, acho muita safadeza, eu e o agora ex dela feito de bobos e vocês rindo provavelmente até durante a viagem das nossas caras.
Na hora minha vontade foi tombar um caminhão de palavrões em cima dela, mas me contive:
-Isso é tão sem cabimento que eu nem deveria responder, mas só para constar, Leticia e eu começamos a nos ver há menos de dois meses e ao que me consta, nesse período, você e eu já estávamos separados há um bom tempinho, por que será que foi mesmo? Ah, lembrei, você ficou seis meses me chifrando com um cara até na nossa cama e um dia acordou e disse “O Alexandre é o amor da minha vida” e saiu batendo a porta. Fique tranquila, o posto de canalha no nosso relacionamento sempre será seu. Eu era fiel! Fiel! Pateticamente fieeeellllllllll! – Gritei tão alto que ela se assustou e várias pessoas na rua olharam. Sem dúvida, ela ainda tinha o poder de mexer com o meu psicológico.
Arranquei com o carro puto da vida, mas procurei esquecer, no dia seguinte, Leticia e eu fomos curtir uns dias no Ceará . Desfrutamos de muitos passeios, não só nas praias, mas por algumas cidades. Houve uma noite em que jantamos em um restaurante típico da região à beira-mar e depois fomos caminhar pela orla. Fizemos uma longa caminhada naquela noite quente. Leticia estava com uma blusinha verde, um shorts preto e um tamanquinho, em um determinado momento, nos sentamos em uma espécie de murinho e ficamos conversando, até que ela se levantou e ficou de costas para mim, prendendo o cabelo. Apesar de estarmos transando alucinadamente, fiquei excitado, com vontade de fodê-la ali mesmo. Levantei-me e a abracei por trás já encoxando-a e beijando-a no pescoço. Sem dizer nada, Leticia começou a rebolar sutilmente em meu pau, enquanto eu já acariciava sutilmente seus seios. Por sorte, o carro que eu havia alugado estava bem próximo ou começaríamos a foder ali mesmo. Corremos até ele e passamos a namorar lá dentro. O tesão foi tanto que tratei de deitar o banco em que ela estava ao máximo e ajudei-a a tirar o shorts e a calcinha. Por sorte, o carro tinha um espaço interno grande, pois quem é alto sabe o quanto é desajeito transar dentro de um veículo mais apertado e no nosso caso, éramos dois altos. Ergui sua blusinha e mamaei seus grandes seios, depois fui até sua boceta. Leticia foi o máximo possível para trás para que eu pudesse me ajeitar melhor entre suas pernas, mesmo assim, fiquei um pouco torto, mas como o desejo imperava, comecei a chupar aquela boceta grande com a mesma maestria de sempre. Logo, seu cheiro e seu gosto invadiram meu nariz e boca. Decidi inverter e me deitar para que ela viesse por cima. Leticia começou a mexer os quadris com vontade, como que numa dança, após um tempo nesses movimentos, ela gemendo e me chamando de boquinha gostosa, eu a segurei pela cintura e tratei de encaixar minha língua na pontinha de seu clitóris e fui mexendo bem devagar. Leticia apenas fechou os olhos e se deixou levar, de vez em quando, estremecia um pouco e soltava um gemido mais forte, eu voltava a encaixar minha língua no clitóris. Continuei bem devagar, até que quando notei que seus gemidos começaram a ficar mais fortes, além dos sinais que seu corpo me dava, acelerei um pouco mais na chupada e antes do seu orgasmo, ela começou a berrar algo estranho que mais parecia um mantra:
-Ah zazazazazazaza oo zazazazazazaaza.. Ah zazazazazazaza oo zazazazazazaaza.- Até que finalmente explodiu em um gozo falando com raiva:
--Aiiiiiii! Caralhooooooooo!! Caralhoooooooooo!! Caralhoooooooooo!!
Depois desabou sobre mim. Apesar do momento quente de sexo, achei hilário os sons que ela emitiu e em outra ocasião comentei imitando-a, e ela me atirou várias almofadas, rindo e dizendo que dava vergonha de ouvir eu falando aquilo.
Dentro do carro, ela ainda meu chupou e aproveitei para dar alisar muito sua bunda e dar umas boas cutucadas em seu cuzinho. Gozei forte em sua boca. Fomos embora e nem nos demos conta se em algum momento alguém passou e nos viu ali.
Quando chegamos ao quarto do hotel, nos pegamos novamente e após uma transa bem demorada, ela gozou enquanto eu a pegava de 4. Partimos para um sexo anal bem intenso, num dado momento, ela pediu que eu ficasse deitado e veio por cima virada de costas para mim. Foi direcionando meu pau para o seu cuzinho e depois foi descendo e subindo bem lentamente, esses movimento suaves foram me levando a loucura, eu olhava meu pau sumindo dentro dela e depois desaparecendo, aquele bumbum grande, fui sentindo que iria gozar e avisei. Ela então acelelou os movimentos com muita força, o que me fez gozar explêndidamente. Depois disso, tomamos um longo banho juntos e dormirmos.
O sexo seguiu sendo intenso nesses dez dias, mas também havia momentos de muito companheirismo. Não sei se já citei, mas antes da separação sempre fui muito centrado e pouco explosivo ou emotivo, mas desde então, emocionalmente as coisas não eram as mesmas. Uma tarde, deu uma fechada no tempo com muita chuva e ficamos no hotel. Os quartos eram muito equipados e tinham diversos tipos de aparelhos para o conforto dos hóspedes, tinha até videogame com vários jogos. Leticia, como creio que também já contei, quebrava estereótipos de tipo “gostosona, mas que é burra e só se preocupa com a beleza”, ela realmente gostava de se cuidar, mas adorava falar de filmes cult, séries e até curtia um videogame, por isso que naquela tarde, ela não se apertou, pegou um controle e começou a jogar demonstrando habilidade. Já eu, há anos não sabia o que era jogar, mas ela me convenceu. Num dado momento, ela estava sentada no chão de costas para mim que estava no sofá, toda animada olhando para a TV, apontando onde o personagem do jogo tinha que entrar. Nessa hora olhei para ela e me veio subitamente a imagem de Mantovani dando-lhe um cascudo a ponto dela desmaiar e simplesmente não aguentei e comecei a chorar. Tampando meu rosto. Letícia, óbvio se assustou, jogou o controle e veio para o sofá:
-O que é que aconteceu, Paulo!
Tentei me recompor rapidamente, e depois além de pedir desculpas pela cena, contei o que tinha me deixado assim e na mesma hora ela ficou com os olhos marejados e me abraçou.
A partir dali, Leticia acreditou que nosso relacionamento tinha entrado em outro patamar e quando regressamos a São Paulo, além dela poder voltar finalmente ao seu apartamento, me chamou para uma conversa, o que estranhei:
-Sabe, Paulo, andei pensando muito...
Nessa hora, pensei “Uma introdução pedindo para darmos um tempo”. Ela seguiu:
-Se formos nos assumir como namorados, acho legal você saber de uma coisa. Como você sabe, há uns dois anos e meio, eu cheguei a largar o Mauro porque ele estava aprontando demais com amantes e ainda, né, me batendo. Foi uma separação rápida, mas acabei conhecendo um médico...
Nessa hora falei “Pronto, agora vai dizer que ainda está ligada ao tal médico”.
-Nós saímos algumas vezes e mesmo depois que voltei com o Mauro, a gente chegou a sair uma três, quatro vezes.
-Sim, mas e aí?
-Foi isso! Tô te contando que eu tive um caso com um médico para não começarmos com mentiras e você achando que eu te escondi algo.
-Mas você ainda vê esse médico?
-Claro que não, né? Isso foi há dois anos. Eu dei um basta porque percebi que o cara só queria sexo, mal conversava ou perguntava realmente com vontade de ouvir como eu estava. Dei um passa fora nele faz tempo.
Confesso que respirei aliviado. Eu já sabia do caso dela, pois ela contou a Adriana, foi até por isso que antes de seduzi-la, eu a pré-julguei achando-a que deveria enfeitar muito a testa do Mantovani. Aproveitei o momento e disse que tinha algo para dizer também e contei de minha transa estranha com Adriana no começo de janeiro. Fiz questão de explicar que não foi algo planejado e que na época, nós (Leticia e eu) tínhamos apenas ficado uma vez, mesmo assim era justo que ela soubesse por mim.
Leticia ficou um pouco sem graça ao tomar conhecimento disso, mas concordou que o que valeria era a partir dali e como certa timidez, o que era raro nela, me perguntou:
-E então? O que acha de começarmos um relacionamento mais formal?
Claro que concordei, apenas disse a ela que para mantermos a química que tínhamos criado, achava melhor cada um morar em seu apartamento. Leticia achou uma ótima ideia para que não houvesse uma saturação e começamos a agir como namorados aos olhos de todos. Fazendo muitos programas juntos, transando muito, conversando muito, mas cada um tendo seu espaço.
Março passou tranquilo em termos de novidades, exceto que a empresa da qual sou sócio oficializou o fim da parceria com a empresa de Mantovani, o que brevemente geraria grandes dessabores fincanceiros para o covarde.
Em abril, houve um fato engraçado e excitante. Elisa, uma prima de Leticia, que deveria ter uns 25 anos, veio passar uns quadro dias em seu apartamento. Claro que a anfitriã aproveitou para levar a prima para diversos locais em São Paulo e nesses dias, a gente ficou sem transar, pois era chato deixar a prima sozinha no apartamento dela e vir para o meu, até porque nossas transas eram demoradas, antes mesmo das preliminares, eu tinha verdadeiro fascínio por ficar apenas admirando por um bom tempo seu corpo nu ou seminu coberto por sensuais lingeries em diversas posições. Nunca entendi por que muitos homens perdem um tempo enorme se excitando vendo fotos de mulheres nuas ou vídeos e quando estão com uma, já querem partir para a penetração quando poderiam admirar e explorar cada centímetro do corpo de uma mulher real que está ali. Foi por tudo isso, que nesses dias, decidimos ficar só nos beijinhos, fui em alguns dos passeios delas.
No final do sábado à tarde, Leticia me ligou querendo que eu fosse lá mais tarde para que juntos com a prima, comêssemos uma pizza e depois assistíssemos a um filme, eu disse que era melhor deixar as duas pondo toda a conversa em dia, já que raramente se viam, mas Leticia disse brincado:
-Mas é melhor com você aqui. Deixar meu namorado solto numa noite de sábado é dar bobeira demais, o senhor pode vir aqui até 20h30- disse rindo.
Fui e após a pizza, começamos assistir ao filme. O sofá dela era bem grande e largo no formato de um L. A prima dela se deitou na parte menor do sofá coberta por um edredom, pois estava um tanto frio. Já Leticia eu ficamos na outra parte, mas afastados um do outro. Aos poucos, Elisa começou a dar umas cochiladas rápidas, provavelmente estava cansada em virtude dos muitos passeios que fizeram durante o dia e agora brigava contra o sono. Leticia percebeu e se aproveitou para deitar comigo no sofá no estilo conchinha e jogou seu edredom sobre nós. Pouco depois, começou a roçar o bumbum em meu pau. No começo, achei que fosse sem malícia, apenas ajeitando no sofá, mas ela estava mesmo disposta a uma travessura que me deixou ressabiado, já que a prima não tinha dormido, apenas seguia dando umas piscadas e tentando ver o filme. Sutilmente, ela deslizou o braço para trás para passar a mão em meu pau ainda por cima da bermuda. Olhei para ela, balançando a cabeça negativamente, mas ela não só não parou como fez que eu acariciasse um de seus seios. Ambos ficavam olhando para Elisa, pois se ela se virasse de repente, pararíamos rapidamente.
Leticia viu que a prima começou a dar uma cochilada mais forte e foi mais ousada, se levantou em silêncio apagou a luz da sala e tirou a calça de moletom, ficando só de calcinha e com uma camiseta, em seguida, quis se deitar de conchinha, mas já que era para fazer uma sacanagem, me sentei de pernas abertas na ponta do sofá e fiz o gesto para ela encostar em mim, dessa maneira, ficamos fingindo estar apenas abraçados vendo o filme, comigo atrás e ela na frente, mas por baixo do edredom, comecei a acariciar sua boceta ainda por cima da calcinha que rapidamente foi focando molhada. De vez em quando, a prima se mexia rapidamente, e levávamos um susto, mas logo ela voltava a piscar e cochilar. Leticia tirou a calcinha por baixo do edredom para que meus dedos a explorassem melhor. Agora, com os dedos médio e indicador, eu fazia giros ritmados, ora no sentido horário, ora no anti-horário, ora descendo e subindo como um “DJ”. A respiração dela foi ficando mais forte e notei que tentava de todas as formas não gemer. Segui com essa perigosa brincadeira, até que ela decidiu era minha vez de ser provocado, fez com que eu abaixasse a bermuda também por baixo do edredom, nos deitamos de conchinha e depois ela começou a esfregar meu pau em sua bunda e boceta, indicando que queria ser penetrada. Achei muito arriscado, mas o tesão falou mais alto e após algumas tentativas, meu pau deslizou para dentro dela, sua boceta estava encharcada. Não havia como me mexer muito, pela falta de espaço e principalmente pelo medo de que Elisa nos visse, oque seria deveras constrangedor. O jeito foi ir mexendo bem devagar, sentindo aquela boceta quente e molhada. Leticia ergueu perna que estava por cima, visando que a penetração fosse mais fácil, assim pude começar a dar leves bombadas. Ficamos um bom tempo assim, às vezes, eu dava um estoca mais forte e profunda, parava e retomava bem devagar, Leticia já nem conseguia olhar mais para a prima estava de olhos fechado, muito vermelha e fazendo cara de que estava muito bom. Após um bom tempo nessa brincadeira arriscada, percebi que ela iria gozar e acelerei não muito, mas um pouco mais e acabamos gozando forte, numa mistura de muito tesão e sofrimento, pois evitar emitir um ruído no meio daquela loucura foi angustiante. Tombei meu rosto sobre o pescoço e rosto dela e ficamos ambos assim por um bom tempo.
Passada a loucura, Leticia me falou que só não dava mais uma naquela hora, pois gritaria tanto que não só a prima acordaria, mas todos que estivessem dormindo no prédio. Foi uma loucura gostosa, mas como citei antes, prefiro as bem demoradas, onde ocorre todo um ritual, mas, de vez em quando, uma travessura sem esperar como essa, vale a pena.
Bebê a bordo
Algumas semanas depois desse fato, fui pegar Andressa na casa dos avós e ela me disse ainda no carro:
-A mamãe falou que vou ganhar um irmãozinho ou uma irmãzinha.
Fiquei muito espantado com aquilo e tentei tirar mais informações com minha filha. Talvez a mãe tivesse dito que ela ganharia um irmão ou irmã, mas no futuro, já que a própria Adriana havia me dito que ela e Alexandre queriam ter um filho. Mas Andressa foi clara:
-O médico falou para a mamãe que ela tem um bebê na barriga...
Manda mais
Cara de leitura bacana estou preso aqui ansioso pelo 11º
Tipo de conto como eu gosto: detalhista, no qual o autor não economiza texto, revelando tb seu prazer em escrever. Digo isso, pq aprecio redigir, e não consigo dizer o q desejo sem detalhar.
Espero ansioso a sequência. Parabéns!!
Q loucura gostosa,adorando seu conto muito bom