Cuckold: Os Limites da Fantasia na vida de um casal (parte 9)

Três dias após a festa frustrada onde rolaria nossa primeira troca de casal, recebo um telefonema de Jonas dizendo que tinha sido procurado por Monteiro e que o mesmo queria meu número para se desculpar pelo mal-entendido. Apesar de não achar necessário, pois não teria mais contato com o coroa babaca, permiti que passasse meu telefone. Ainda naquele dia, ele me ligou e cheio de rebuscamento nas palavras, explicou longamente que tinha tido um ato reprovável ainda que sem querer (até parece), segundo ele, a beleza de minha esposa realmente o impressionara e achou que por isso acabou sendo indelicado comigo, pois não conseguia deixar de olhar e falar com ela. As desculpas foram longas e mesmo eu já tendo as aceito, ele fez questão de marcar um almoço comigo e com ela. Para não passar por descortês, acabei aceitando.

Na semana seguinte, fomos almoçar com Monteiro em um dos restaurantes mais caros de São Paulo. Assim que chegamos, ele veio nos receber, elogiou minha esposa que estava usando um vestido leve branco e apertou forte a minha mão.

Agora na presença de Renata, Monteiro repetiu as desculpas, mas fez questão de “brincar”, dizendo que ela tinha um pouco de culpa, pois estava tão deslumbrante que ele acabou só tendo olhos e ouvidos para ela. Depois disso, começou a conversar de maneira gentil tanto comigo quanto com minha esposa e devo admitir que apesar de notar que o coroa era treinado para falar o que os outros querem ouvir, sua postura foi bem diferente daquela na festa. Entretanto, houve um breve momento em que ele demonstrou sua arrogância típica dos verdadeiros ricos ao implicar com a limpeza de uma taça de vinho, não havia nada, mas talvez para se mostrar poderoso, chamou o gerente e bancando o educado, mas exigente, disse que aquela era uma falha que não se espera em um restaurante tão caro e recebeu as desculpas do gerente e a promessa de que aquilo não se repetiria.

Depois disso, Monteiro perguntou sobre meu escritório, disse que poderia me indicar alguns clientes, também perguntou sobre o dia a dia de Renata e finalmente entrou no assunto que o interessava, o fato de sermos liberais. Com muito jeito, ele quis saber há quanto tempo tínhamos um relacionamento aberto e explicamos que há poucos meses e ainda com poucas experiências, ele fez uma expressão de quem tinha gostado e resolveu falar por que frequentava esses ambientes mesmo sendo livre, já que era viúvo.

-Eu também não tenho tanta experiência assim, pelo menos não com mulheres liberadas pelos maridos. Às vezes, vou a esses eventos, mas sou bem seletivo, não se trata só de sexo, isso tendo dinheiro você consegue aos montes, mas a mulher tem que ter uma coisa a mais, um brilho especial é isso que me fascina, a busca por esse algo a mais para poder viver bons momentos, não só por uma noite, mas de vez em quando, claro, que sem atrapalhar o relacionamento do casal, pois desde que fiquei viúvo, decidi curtir a vida, não penso mais em me casar. Estou com 58 anos, um filho de 29 e uma filha 26 já encaminhados na vida, então é só desfrutar das coisas realmente boas e não nego, sou bem exigente, por isso fiquei duplamente chateado naquela noite, primeiro por ter ofendido o meu agora amigo aqui, o doutor Andersom e segundo, pois talvez teria tido a chance de conhecer melhor uma mulher muito especial (disse olhando para Renata que sorriu constrangida com os galanteios).

Depois disso, ainda conversamos sobre banalidades por um tempo e quando já estávamos para nos despedir, Monteiro disse:

-Puxa! Já ia me esquecendo que comprei uma lembrança para você, Renata. – Ele abriu uma maleta que estava na cadeira ao seu lado e entregou a ela uma caixa. Minha esposa abriu e era um colar de ouro com diamantes, discreto, muito bonito que naquela época custava 4 mil dólares. Para nós, aquilo era muito para gastar com um colar, mas para ele era o mesmo que um café. Minha esposa não conseguiu esconder a surpresa e a alegria, eu também procurei elogiar, mas sabendo qual era a intenção do velho. Monteiro disse, já se levantando:

-Permita-me ajudar a coloca-lo.

Ele então colocou o colar nela e me olhando nos olhos perguntou:

-O que acha, doutor Andersom?

Renata não se cabia em si e para não estragar o momento, fingi que aquilo tudo era algo natural:

-Ficou muito bom.

Depois disso, Monteiro perguntou se poderia pegar meu número de celular e o de Renata, pois ele tinha o do meu escritório, mas não gostaria de atrapalhar meu trabalho, passamos e eu fiquei mais certo de que não demoraria muito para ele propor transar com Renata. O coroa estava louco por ela e tratou de demarcar seu território assim que teve a chance.

Já em casa, Renata estava abismada com o presente, tanto que foi pesquisar o preço e ficou ainda mais espantada ao ver que o colar custava 4 mil dólares.

-Amor, esse cara deve ter muita grana, gastar essa nota só por causa de um pedido de desculpas.

Eu sabia que não era só um pedido de desculpas e tentei com jeito explicar a Renata:

-Amor, claro que um homem rico daria isso e muito mais a você, mas também é claro que não é só um pedido de desculpas, logo ele vai tentar algo.

Sem perder a empolgação, Renata perguntou:

-Mas e se ele nos chamar para sair?

-Não sei, não vamos pensar nisso agora, tudo bem?

Renata deixou o assunto de lado, mas pelo jeito dela, o coroa tinha grandes chances de comer minha esposa. Eu continuava sem ir com a cara dele, mas tratei de deixar em banho maria.

Naquela mesma semana, tive um encontro com Andreia e após darmos a primeira, estávamos abraçados na cama, quando ela disse:

-Eu terminei com o Marcos...

-Por quê? Ele descobriu algo?

-Não, mas é que não tem nada a ver continuar com ele. Fraco na cama e cada vez mais entediante nas conversas.

-Bem, sendo assim foi melhor mesmo.

-E a gente como fica? – Ela me questionou e já senti que vinha bomba.

-Como assim? Estamos saindo e enquanto estiver bom para os dois...

-Sim, mas será que...Não podemos pensar, não agora, mas mais à frente em assumirmos um namoro.

Na hora pensei: “Sabia que vinha bomba”.

-Andreia, você sabe que adoro transar com você, tanto já estamos há uns meses fazendo isso, mas sou comprometido.

Ela já mudou a expressão e o clima azedou.

-Sei sou só a distração, a comidinha da semana.

-Não é isso, você mesma disse que queria que eu fosse seu PA.

-As coisas mudam...

A partir daí começou uma leve discussão e o resumo da história é que terminamos nosso caso, pois ou Andreia estava mesmo gostando de mim ou ao menos queria ter um novo namorado rapidamente e as duas alternativas não me agradavam. Foi uma pena, pois vivemos muitas loucuras com um sexo bem criativo. Mas era hora de seguir em frente.

Dias depois, Bia apareceu no meu Messenger com a brincadeira do “Oi, sumido”. Começamos a conversar, já fazia uns dez dias do nosso encontro, e decidimos marcar outro motel. Foi mais uma transa quente. Dessa vez, no auge do tesão, ela deixou um chupão no meu pescoço, o que me gerou olhares nada simpáticos de Renata.

Como era bom sentir Bia rebolando com força em meu pau, subindo e descendo com força, seu cheiro era demais. Ela estava mais solta ainda e pedia que lhe fodesse de verdade. Entre a primeira e a segunda trepada. Olhando para mim extasiada após dois orgasmos, Bia disse algo que não gostei, mas foi a deixa para entrar no assunto:

-Você é gostoso demais na cama, Andersom! Se teu tio tivesse esse pique nunca teria o chifrado mesmo naquela vidinha de M que levávamos.

-Não fale dele. Tenho muita consideração por meu tio, mas já que você entrou nesse assunto, me explica direito qual era a de vocês. Sempre te achei muito diferente dele, por que se casou com ele?

-Eu vinha de vários relacionamentos ruins, só atraía quem não prestava, a começar do que me engravidou quando eu era adolescente, aí um dia conheci o Rodolfo e ele começou a me paquerar. Por ser um cara legal, fomos ficando e quando vi, aceitei casar com teu tio, mas sabe...Faltava a ele uma coisa: ambição, essa palavra pode ser vista como negativa, mas tem o lado positivo, ele não tinha ambição de correr atrás das coisas, tentar melhorar de vida, achava que bastava ter arroz com feijão no prato e estava tudo bem. Não tínhamos um passeio, viagem então, putz, era só aquela vida de trabalhar e ficar dentro de casa. Com o tempo, o sexo que era bem meia-boca com ele, foi ficando cada vez mais espaçado, duas vezes por mês, aí não deu e comecei a buscar um escape fora. Sou muito ativa sexualmente, tanto que depois daquela vez que ele armou um circo e te colocou no meio, ele acabou aceitando, fingindo não ver meus casos, até que veio o Raul, um coroa rico, educado, na época ainda trepava bem, acabou me chamando para ir morar com ele e foi isso. Fiquei com pena do Rodolfo, mas foi o melhor para nós dois.

-Ele nunca quis ver você com outro?

-Não! Isso não! Ele fingia não saber quando eu ia sair ou chegava em casa e eu não estava, mas, olha, até que se ele fosse liberal, seria bom, quem sabe ficaria mais quente na cama e nossa vida mais feliz.

Encerrado o momento dramas do passado, nos pegamos mais uma vez e novamente tive a sorte de poder comer o cuzinho de Bia, sentei-me na beirada da cama e ela encaixou meu pau nele até ir entrando devagar até se acostumar, depois soquei com muita força por um bom tempo e ela vermelha virava o pescoço para me olhar e pedia que socasse sem dó, explodi em um gozo com direito a urros.

Em casa, notei que Renata estava muito ligada no Whats, achei que pudesse ser por causa de Sergio já tinha um bom tempo que não transavam, ela me disse que estava pensando em parar de sair com ele tão logo arrumasse um mais interessante. Vale destacar que o chupão que Bia me deixou no pescoço fez com que minha mulher ficasse emburrada por uns dias ao ponto de eu até perguntar a ela:

-Se você quiser que paremos, entenderei , por isso eu queria o swing, pois aí sairíamos na mesma noite e depois voltaríamos juntos, podemos tentar outra vez ou parar.

-Não, eu não nego que seja excitante essa vida, mas para mim não é tão fácil arrumar alguém. Esse povo de internet, fala sério, tem muitos que nem sabem escrever uma droga de frase, outros têm muito papo e não são de nada, talvez no mundo do swing a gente ache mais fácil.

Menos de uma semana depois, notei que ela estava rindo demais no Whats e decidi perguntar o que era, Renata me disse que Monteiro tinha entrado em contato com ela e estava rasgando elogios. Minha esposa também o elogiou para mim dizendo que o coroa era vivido, tinha muita cultura, viajado, conhecia muita gente importante etc., e estava doido para sair com ela. Fui sincero e disse que não gostei dele mesmo após o pedido de desculpa.

-Esse cara é um dissimulado, aquele jeito de educado dele é farsa, a verdadeira personalidade foi demonstrada naquela noite que o conhecemos e ele me ignorou.

-Você implicou com o Monteiro de um jeito, heim? No primeiro dia tudo bem, ele agiu mal, mas você não viu como foi no almoço?

-Ele agiu assim porque quer te comer!

-Ué? E qual o problema? Os outros caras que estavam no hotel naquela noite também seriam legais para quem sabe transarem comigo, é tudo um jogo de sedução no fim.

-Vai me dizer que você quer transar com aquele cara que é mais velho que o seu pai?

-Pode ser uma nova experiência...Oras, até hoje nunca transei com um coroão mesmo, ele é charmoso, se veste bem e não está acabado. Tenho amigas minhas que adoram um maduro, dizem que é diferente.

Percebi que Renata já havia sido enrolada pelo coroa nas conversas que tiveram. Eu tinha duas alternativas, chutar o balde e dizer que deveríamos parar com o relacionamento aberto ou deixá-la transar com Monteiro e quem sabe se decepcionar de vez, já que conhecendo o pique dela, tinha certeza que o cara não aguentaria. Mesmo não tendo um bom pressentimento quanto a esse coroa, a verdade é que ate ali, eu havia transado com quem queria sem Renata se meter ou querer saber quem eram, por isso, deixei que ela decidisse:

-Bem, eu tenho transado com quem quero, acho justo você fazer o mesmo, se quiser ter uma transa com o Monteiro, não precisa ficar com rodeios, pode marcar, mas eu quero estar junto e se ele fizer algum deboche, esteja preparada, pois não vou tolerar desaforo

Mesmo tentando disfarçar, notei a alegria de Renata e fiquei puto, pois percebi que ele devia estar há dias a seduzindo pelo Whats. Agora a sorte estava lançada e teria que ver minha doce esposa de 20 e poucos anos nos braços de um homem de quase 60.


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico laelocara

Nome do conto:
Cuckold: Os Limites da Fantasia na vida de um casal (parte 9)

Codigo do conto:
224427

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
11/12/2024

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