CONTOS DO COTIDIANO: PNEU FURADO

Dias depois ainda puto da vida por ter perdido o telefone de Aparecida e torcendo para que ela ligasse (na época tínhamos um telefone fixo em casa), arrumei um emprego como escriturário em uma grande instituição financeira ao mesmo tempo que me preparava para prestar vestibular. Infelizmente ela não ligou o que me fez pensar que perdera o interesse em mim; vida que segue, pensei iniciando meu novo e primeiro trabalho com carteira assinada.

Passados alguns fins de semana, veio uma sexta-feira e eu me aprontei para cair na safadeza; rodei por alguns lugares, porém não encontrei o que procurava …, se bem que eu procurava mesmo pela Aparecida! Lá pelas tantas, depois de encher o rabo de coca cola e bolinho de carne perto de Mairiporã, voltei pela Serra da Cantareira e já na avenida Santa Inês resvalei em um buraco que acabou furando o pneu.

Desci do carro e olhei ao redor: um abandono só com uma péssima iluminação pública; precisava achar um orelhão (!), ligar para casa e pedir ajuda ao meu pai que certamente viria e voltaria vociferando palavrões de todos os tipos; fechei o carro e pus-me a caminhar em busca de uma ajuda. Encontrei um boteco fajuto de portas abertas; em seu interior estavam o dono, um negro de meia idade e um cliente que esforçava-se em ficar de pé para ir embora.

O dono do estabelecimento me disse que pouco mais de quinhentos metros encontraria uma ruela onde havia uma borracharia; agradeci e segui em frente; na tal ruela a iluminação era ainda pior, mas para minha sorte a borracharia tinha sobre a pequena porta de aço uma lâmpada incandescente. Vasculhei o minúsculo interior do local e não encontrei ninguém; estava eu então em um mato sem cachorro! (E sei lá para que serviria um cachorro naquela situação em que me encontrava!).

-Boa noite, o que o senhor quer? – disse uma voz provinda do fundo da borracharia onde abriu-se uma pequena porta. Percebi que era uma mulher.

-Boa noite, minha senhora …, estou procurando pelo borracheiro! – respondi com certa apreensão na voz.

-Ah! Ele foi fazer um socorro e logo tá de volta – respondeu ela com tom amável – O senhor não quer esperar aqui dentro? …, tá mais quentinho e tenho café fresco!

Certo de que meu fim de semana começou mal acabei aceitando o convite; a mulher disse se chamar Benedita e sorriu enquanto me oferecia a caneca de ágata branca cheia de café. Enquanto conversávamos fiquei observando a mulher: negra, uns cinquenta anos, não muito alta, peituda e um pouco acima do peso; tinha um sorriso agradável e uma conversa macia, mas eu percebia seu olhar de fêmea ansiosa.

Quando ela veio com o bule para me oferecer mais café alguns botões do vestido se abriram exibindo os peitões enormes que sacolejavam em seu interior; Benê, como pediu para ser chamada logo percebeu meu olhar glutão naquelas mamas grandes.

-Gostou dos peitões da nega, foi? – perguntou ela com um tom safado enquanto pousava a mão sobre a braguilha da minha calça – E olha! Tá de pau duro, seu safado?

-Hã? Pois é …, me desculpe, dona! – respondi gaguejante sem saber o que fazer.

Benê então se ajoelhou na minha frente e tratou de abrir minha calça expondo o cacete duro como pedra; Ela olhou no meu rosto com uma expressão ansiosa e caiu de boca no pau mamando com vontade; e não é que a mulher mamava com incrível maestria? Eu me quedei dominado pela boca de Benê sem me preocupar com o possível retorno de seu marido; e ela mamou, brincou com as bolas e depois pôs os peitões para fora ensanduichando meu pau e fazendo uma espanhola com direito a lambidas na cabeça em certos momentos.

Eu estava em ponto de bala e louco pra foder aquela vadia, mas na posição em que me encontrava era ela quem comandava o espetáculo. Depois de brincar muito com a rola fazendo espanhola e mamando, Benê ficou de pé e tirou o vestido, ostentando sua nudez descarada; fez com que eu baixasse a calça e deu-me as costas vindo a sentar sobre a rola.

Esfrega daqui, esfrega dali e ela conseguiu fazer sua buceta engolir minha piroca; cuidou de fazer os movimentos para cima e para baixo, alternados com outros para frente e para trás; eu já estava chegando no limite. “Caralho! Ele chegou!”, disse ela em tom desesperado levantando-se e pegando o vestido. “Não fica aí parado, moleque! Veste logo essa calça, senão vai ficar sem pinto!”, alertou ela enquanto se vestia e corria na direção da borracharia.

Quando voltei para a borracharia dei de cara com um negro alto e musculoso com expressão de maus amigos me encarando com olhos injetados. Usando de toda a minha sagacidade e sem gaguejar expliquei meu infortúnio e agradeci por sua mulher ter me oferecido café enquanto esperava. “Trepa aí na boleia e me mostra onde tá teu carro!”, disse ela com sua voz rouca e com tom de pouca amizade indicando o reboque estacionado.

Retornamos ao local e ele tratou logo de rebocar meu carro para sua oficina; algum tempo depois o pneu foi reparado. E quando perguntei o preço do serviço a resposta veio como uma tijolada. “Putz! O senhor me desculpe, mas não tenho tudo isso em dinheiro aqui! …, posso ir até em casa e pegar mais dinheiro?”, perguntei com voz trêmula e sem encarar o sujeito.

-Pode sim, mas o carro fica! – respondeu ele com tom taxativo – Traz o dinheiro e leva o carro!

Inconformado, mas sem escolha meti o pé no caminho até minha casa; levei quase duas horas e meia entre ir e voltar sem dar maiores explicações em casa, apenas ansioso para ter meu aero-willys de volta. Ao chegar na borracharia dei de cara com a porta de aço fechada e pensei que tinha me lascado de vez; percebi um portãozinho de gradil ao lado que dava para um corredor; bati palmas e logo ao fundo vi Benedita a esposa do borracheiro que acenou para que eu entrasse. “Seu carro tá lá no fundo da viela …, aqui tá as chaves!”, disse ela quando lhe entreguei o dinheiro.

-Porque a pressa moleque! – perguntou ela quando fiz menção de ir embora – Já que voltou, termina o que começou! Ele vai demorar pra voltar!

A vadia tirou o vestido e foi até a pia encostando-se nela empinando o traseiro e abrindo as pernas; é claro que não me fiz de rogado tirando calça e cueca a partindo pra cima da esposa adúltera; meti a pica com força sentindo a buceta quente e lambuzada e ouvindo ela gemer como uma cadela; comecei a socar bem fundo e bem rápido fazendo a vadia gozar algumas vezes. Meti na cadela até suar e gozar, enchendo aquela buceta larga de porra. E não que a putona ainda fez questão de limpar meu pau com sua boca, mamando e lambendo!

Acabamos e eu me vesti correndo para o fundo da viela e pegando meu carro; saí dali de ré mesmo e em poucos minutos estava em casa, suado, cansado, mas feliz com a trepada!

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Comentários


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maisaibida Comentou em 15/03/2022

É tão comum ler que o negão fodeu essa casada, fodeu aquela...... é o marido nada ver, portanto, gostei do texto inversão. votadssmo

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cristina23livre Comentou em 11/03/2022

Seus contos são otimos votado

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lucasemarcia Comentou em 11/03/2022

Teus contos são sensacionais! Mais um que deixou a gente cheio de tesão!

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Comentou em 11/03/2022

Que delicia de conto amigo, essa Benedita é bem safada, abusou do rapaz, mas ele se deu bem, além de conseguir arrumar o pneu comeu a mulher do borracheiro, que conto excitante, eu amei demais, ansiosa para ler os próximos, beijinhos

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sincericidio Comentou em 11/03/2022

Amigo, eu me vi neste teu conto. Parece escrito por mim, só que com mais qualidade literária e mais tesão. Adorei, parabéns! Votadíssimo!




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Ficha do conto

Foto Perfil trovão
bemamado

Nome do conto:
CONTOS DO COTIDIANO: PNEU FURADO

Codigo do conto:
197325

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
11/03/2022

Quant.de Votos:
13

Quant.de Fotos:
5