COTIDIANO: OPORTUNIDADES VEM E VÃO

No início do quinto ano, um colega me indicou para um processo seletivo de estágio em uma subsidiária de uma gigante do setor farmacêutico, o que me deixou muito empolgado; e lá se foram algumas semanas de testes e entrevistas, comigo sempre driblando o trabalho para não faltar e nenhum deles. Ao final fui um dos selecionados com possibilidade de efetivação e início imediato. No dia seguinte cheguei na mesa do meu chefe e dei-lhe a real. Maurício (era como ele se chamava), me chamou de lado e pediu que eu reconsiderasse minha decisão porque tinha algo rolando a meu favor.

Infelizmente não recuei até mesmo porque já dera minha palavra no R.H. da farmacêutica e a palavra dada não se volta atrás; dias depois passei na instituição financeira para acertar as contas e fui chamado à sala da diretora; A diretora, Dona Giselda, uma pessoa de fala mansa e olhar esquivo lamentou minha saída da empresa e não perdeu tempo ao arrematar: “Sabe, é uma pena mesmo! Olha aqui essa lista de promoções …, o seu nome é o primeiro!”; imaginei que ela disse isso apenas para me tripudiar, porém fosse qual fosse a intenção, eu optei por ser curto e grosso.

-Pois é, Dona Giselda, fazer o quê, não é mesmo? – respondi com um sorrisinho sacana – Mas desde cedo meu pai me ensinou a dizer “vai se danar” para as oportunidades …

Não esperei por uma resposta até mesmo porque a mulher esbugalhou os olhos e torceu a boca enquanto eu lhe dava as costas. No novo trabalho fiquei responsável de acompanhar a produção de medicamentos encapsulados/prensados, com especial atenção aos analgésicos de uso popular. Eu estava tão empolgado com o aprendizado prático e com as preciosas informações passadas pelos orientadores que nem tinha tempo para pensar em outra coisa.

O interessante de tudo isso foi conhecer a Lena, líder de produção que sempre me dava algumas dicas bem legais acompanhadas de uns sorrisos instigantes; Lena era gordinha (não muito), baixinha com peitões salientes, bunda larga e jeito de safada tudo isso com um rostinho de anjo bem-comportado; devia ter algo em torno de uns trinta e cinco a quarenta anos; era separada e sem filhos. Com o passar do tempo pressenti uma oportunidade surgindo no horizonte que me conduziria a uma boa foda!

Certo dia, num dos intervalos de produção eu estava fumando um cigarro após tomar um café quando ela se aproximou de mim já sorrindo. “Libera um cigarrinho pra mim, por favor …, os meus acabaram!”, pediu ela com tom alegre. Saquei o maço e lhe dei; Lena pegou um e tornou a olhar pra mim perguntando se eu tinha fogo.

-É o que mais tenho! E tá sempre aceso! – respondi enquanto lhe estendia meu Zippo.

-Bom saber, hein? – retrucou ela já com um tom maroto – Quem sabe alguém apaga de vez em quando!

Nossa conversa foi interrompida pelo sinal sonoro de reinício dos trabalhos; ao longo dos dias seguintes, a troca de olhares entre eu e Lena tornou-se mais intensa e cheia de significados indizíveis; passamos a almoçar juntos, embora eu tivesse direito a usar o refeitório da gerência, apenas para desfrutar de sua companhia e espirituosidade. Lena era uma mulher interessante e cheia de insinuações que diziam respeito a sexo e sacanagem; tanto é que um dia ela me mostrou um “catecismo” do Carlos Zéfiro sobre sexo anal. “Seu eu gosto? Adoro!”, respondeu ela quando lhe perguntei tratar-se de sua preferência.
Pelas manhas do destino, um acontecimento inesperado nos aproximou ainda mais. Uma tarde ocorreu uma pane geral no sistema de prensa de medicamentos, com os alarmes soando pra todo lado e uma correria geral; fiquei no meu posto examinando o quadro operacional quando percebi a origem do problema; corri então ao painel principal e desliguei todos os sistemas religando em seguida; demorou um pouco e eu fiquei desesperado imaginando que tinha fodido com tudo.

Todavia, todo o sistema retomou seu pleno funcionamento; todos ficaram aliviados e meu chefe veio com tapinha nas costas; eu estava ofegante e suado incapaz de dizer ou fazer alguma coisa; essa pane atrasou o ritmo da produção impedindo a entrada do próximo turno de trabalho o que me levou a ajudar Lena para finalizar tudo o mais rápido possível. Ao final dessa odisseia meu corpo parecia moído implorando por um banho.

-Se você quiser pode usar um dos chuveiros da área reservada aos operários – sugeriu meu chefe com sorrisos – Isto é se você não tiver frescuras? Consegui uma toalha emprestada e lá fui pro banho.

Ao sair para me secar tomei um baita susto dando de cara com a Lena que me examinava de cima a baixo com um olhar guloso; ela então olhou para os lados e se ajoelhou na minha frente acariciando minha pica que já encontrava-se em franco processo de ereção; a safada não perdeu tempo em metê-la dentro da boca mamando com vontade enquanto bolinava meu saco.

Estava eu em um estado de excitação e pânico ao mesmo tempo; temia ser flagrado e jogar pro alto minha oportunidade de trabalho; Lena mamou por uns minutos e depois tornou a se levantar. “Meu cafofo é aqui perto …, cê tem carro, né? Tô te esperando no estacionamento!”, sussurrou ela ainda manipulando minha rola antes de escafeder-se sorrateiramente. Com o coração aos pulos tentei me recobrar do que acontecera e cuidei logo de me vestir. Peguei minhas coisas e me despedi de todos antes de sair. “Hoje não vai ter aula!”, disse para mim mesmo assim que vi Lena encostada no meu carro.

Rodamos por uns quinze minutos até chegar em um bairro operário com construções antigas mas bem cuidadas. “Tá vendo aquela meia água ali? Vou na frente e você vem depois de uns dez minutos!”, disse ela enquanto descia do carro caminhando na direção do imóvel que indicara. Esperei o tempo indicado e fui em frente; o portão baixo em madeira rangeu quando eu o abri; a porta também não colaborou logo depois que eu girei a maçaneta; o ambiente no interior da casa estava imerso em uma penumbra que dificultava a visão, até Lena acender um abajur junto à cabeceira da cama.

Aliás, essa era a moradia de Lena: um quarto com uma pequena cozinha separada por um balcão baixo e uma porta de metal envidraçada que dava para a área externa; ela estava atarantada arrumando a cama enquanto pedia desculpas pela desordem; em seguida ela se despiu e ficou me encarando; creio que ela esperava algum tipo de julgamento da minha parte, mas minha reação foi um sorriso cheio de intenções. Lena tinha mesmo os peitos grandes e um pouco caídos que não diminuíam sua beleza; o ventre era polpudo seguindo a mesma linha da barriguinha pouco proeminente.

Apreciei a visão por alguns minutos e tratei logo de tirar minha roupa; nos deitamos e ela começou a me beijar enquanto manuseava meu pau com uma punheta suave; caí de boca nos seus mamilos durinhos fazendo-a gemer de tesão. Ficamos nessa pegação até o momento em que desci a mão até sua vulva sentindo-a quente e úmida.
Ao sentir meu toque e algumas dedadas, Lena gemeu ainda mais me puxando para cima dela ansiosa por ser fodida; meti com vigor fazendo a rola encaixar-se dentro de sua vagina que era um pouco larga porém muito quente; começamos a foder devagar e quando acelerei um pouco mais os movimentos pélvicos consegui provocar um primeiro orgasmo que a fez reagir com gemidos e tremeliques. E logo depois desse outros sobrevieram com minha parceira gemendo e tremelicando com um olhar alucinado pelo prazer.

-Aiii! Sim! Sim, pode gozar! – ela respondeu quando avisei-a que meu ápice estava próximo – Mete fundo e goza! Goza bem gostoso! Uhhh!

Mandei bala sem dó até atingir meu ápice gozando e enchendo a buceta dela de porra ao som de seus gritinhos e gemidos. Deitei-me ao seu lado um pouco arfante e suado; descansamos por alguns minutos e ela me ofereceu café que aceitei de primeira; peladinha, Lena foi para a cozinha preparar a bebida. Retornou com duas canecas de ágata verde-oliva oferecendo-me uma delas; bebemos e depois fumamos conversando sobre assuntos diversos. “Meu ex …, aquele filho da puta, me deixou na merda!” desabafou ela quando lhe perguntei sobre o casamento.

Quando dei por mim, Lena já estava com meu pau dentro da boca mamando sofregamente ao mesmo tempo em que me encarava com uma expressão cheia de lascívia; pouco tempo depois ela girou o corpo pedindo que eu lambesse seu cu; atendi ao seu pedido com prazer alternando lambidas com dedadas arrancando mais gritinhos da safada; tudo levava para um segundo round, mas um temporal que desabou sem aviso interrompeu essa possibilidade; desesperada, Lena se levantou e começou a correr pra lá e pra cá tendo nas mãos alguns baldes e panelas.

Não demorou para que percebesse a razão de seu desespero; o telhado goteja por todo canto! Parecia chover mais dentro do que fora; vendo o apuro dela corri para ajudá-la e depois corremos de volta para cama onde ficamos vendo o estrago ser feito pelo temporal que não dava sinais de arrefecimento; Lena colou seu corpo ao meu e ficamos agarradinhos trocando mais beijos e carícias. Pensei que ficaríamos nessa toada por mais algum tempo, mas Lena parecia maquinar novas ideias. Sem aviso ela ficou de pé sobre a cama, abriu as pernas colocando sua buceta bem ao alcance da minha boca.

É claro que eu sabia muito bem o que ela queria e segurei-a pelas nádegas iniciando um banho de língua em sua bucetinha quente e deliciosa; a safada gozou a valer e pedia mais; mal sabia ela que eu não tinha pressa alguma e que poderia fazer aquilo pelo resto da noite. “Ahhh! Não aguento mais! Vem foder meu cu!”, disse ela com tom impaciente já tomando posição para ser enrabada. Dei mais lambidas no buraquinho e também algumas dedadas antes de arremeter com meu bruto que entrou de primeira fazendo a vadia gritar de tesão. Até que seu cu não era tão apertadinho o que permitiu que eu desse início a uma sequência de estocadas provocando mais orgasmos na vadia que não se cansava de gemer e gritar, o que ficou mais tenso quando acabei ejaculando mais uma vez, enchendo seu cu de porra.

Era tarde quando nos despedimos e depois que cessou o temporal. “Valeu, hein? Você tirou meu atraso de um jeito bem gostoso!”, disse ela em tom de elogio. Trocamos mais alguns beijos antes de eu entrar em meu carro e partir. Tivemos, posteriormente, mais alguns encontros, até que Lena foi demitida sob alegação de justa causa; jamais soube o fundamento dessa justa causa; sei apenas que ao procurá-la em sua casa fui informado que ela se mudara sem deixar seu paradeiro. Por alguma razão desconhecida, me senti um pouco culpado, soltei um “foda-se” quando soube que não seria efetivado.

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Comentários


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Comentou em 15/03/2022

Que delicia de conto amigo, essa serie de contos cotidiano são mega excitantes, sempre surpreendendo com relatos que me deixa muita excitada, ansiosa para ler o próximo, estou amando acompanhar seus relatos, você é um excelente escritor amigo, você é demais, beijinhos




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Ficha do conto

Foto Perfil trovão
bemamado

Nome do conto:
COTIDIANO: OPORTUNIDADES VEM E VÃO

Codigo do conto:
197512

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
14/03/2022

Quant.de Votos:
9

Quant.de Fotos:
5